quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Franquias no setor de alimentos podem render até R$ 100 mil ao mês



Segundo pesquisas, o setor alimentício é o que mais cresce no país, e que de todas as empresas franqueadas pelo menos 500 marcas pertencem a esse setor. Só entre 2010 e 2011, o crescimento de unidades foi de 15,4%, de 12.015 para 13.866, de acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF). Diante desses números, o segmento se torna atrativo para os interessados em investir em franquias.
"O segmento de alimentação é o maior segmento no franchising. É um dos que mais cresce e detém o maior número de oportunidades", afirma Filomena Garcia, sócia-diretora da Franchise Store. E segundo especialistas, esse cenário só tende a melhorar nos próximos anos, devido a dois fatores. O primeiro é que muitas operações são focadas no fast food e com sistema mais simples de operação. "Isso é uma vantagem para quem quer investir e não tem muita experiência em operação de loja", diz. 

O segundo fator se deve ao aumento no número de shoppings centers no país. "Cerca de 80% das marcas de uma praça de alimentação são franqueadas. É o primeiro espaço que se ocupa quando o shopping é lançado", diz. Filomena aponta que os três nichos que merecem ser explorados são comida japonesa, alimentação saudável e doces (que inclui cafeterias "Essa mudança de hábitos e cultura faz com que novas oportunidades se estabeleçam no mercado", completa.

Mas é preciso cuidado antes de investir no segmento. Filomena aponta pelo menos dois pontos de atenção. "Não é só porque você está trabalhando em um negócio de fast food, que não é um restaurante com mesa e cadeiras, que você não vai precisar colocar a mão na massa. O dono do negócio deve estar preparado para a operação, se um funcionário faltar, por exemplo. Ilusão é achar que está acompanhando uma franquia de alimentação e que nunca vai cheirar a comida", alerta.

O segundo ponto que merece atenção é o risco, todo negócio tem seu risco, achar que todo mundo precisa comer e sua franquia dará certo é um erro grave. "Todo negócio tem um risco. Só a marca não garante sucesso para ninguém", completa Filomena.

Com informações do Estadão.

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