sexta-feira, 29 de junho de 2012

Preparo em gestão é chave para sucesso em restaurantes

Seja no almoço de domingo, ou organizando um jantar para os amigos, gostar de cozinhar é algo corriqueiro para muitas pessoas. Por ser uma área muito próxima do cotidiano, a culinária é vista por muitos empreendedores de primeira viagem como uma oportunidade de investimento. Mas, além do talento para as panelas, a aposta em um restaurante exige do proprietário uma boa qualidade de gestão - especialmente para lidar com algumas dificuldades típicas desse ramo, como higiene ou controle de estoque de perecíveis. 

Alison Figueiredo, gastrônomo da GR Gestão de Restaurantes, explica que encontra diariamente casos não só de pequenos, como também de grandes negócios, que têm problemas sérios de gestão. Segundo ele, uma má administração faz com que a empresa seja menos lucrativa - ou até inviabiliza o negócio.

 "Quem busca empreender em alimentação, às vezes com um Fundo de Garantia ou o dinheiro da venda de algum imóvel, muitas vezes entra sem nenhum conhecimento na área", diz. Mas ele destaca que, por ter de lidar com estoque, higiene e conservação, o negócio de restaurantes é particularmente exigente. 

Pesquisa de mercado 

Para empreender na cidade de Contagem, em Minas Gerais, as amigas Marielen Dutra de Lima e Elisângela Albves Amorim, clientes da GR, levantaram capital com a venda de alguns imóveis. "Sempre tivemos o sonho de abrir um restaurante. No ano passado, saí do meu trabalho como administradora da área de recursos humanos, a Elisângela me fez o convite e eu aceitei", conta Marielen. 

Antes de determinar o perfil do restaurante, o primeiro passo tomado pela mercado para descobrir qual o tipo de restaurante que a região em que GR, em parceria com as executivas, foi o de a realizar uma pesquisa de pretendiam abrir o negócio precisava. Daí surgiu a ideia de abrir o restaurante Sabor, de self-service, aliado a uma choperia à noite. 

Segundo Alison, é importante atentar para o perfil do consumidor antes de montar o cardápio. "Não adianta ter pratos com insumos e preços muito elevados se não vai ter ninguém com o nível socioeconômico para consumi-los", ensina. 

Além disso, ele orienta que os restaurantes montem cardápios que ofereçam alternativas para os clientes, com pratos mais leves para quem quer cuidar do peso, por exemplo, mas sem sair do foco. Um restaurante dificilmente conseguiria ter tanto pratos de comida italiana quanto chinesa mantendo a qualidade. 

Gestão 

Segundo Alison, antes de abrir o restaurante é importante montar um plano de negócios com a história da empresa, a estrutura que pretende montar, custos do local, equipamento e marketing. Trata-se de um estudo prévio sobre a viabilidade do negócio, que revela se o capital disponível é necessário para montá-lo até o fim. Segundo ele, para conhecer bem o negócio, é importante também que o gestor passe por vários setores, seja como atendente, cozinheiro ou caixa. 

O consultor explica que, antes de fixar os preços pelos produtos, é preciso levantar as fichas técnicas de cada prato. Essa ficha leva em conta tanto os preços dos insumos quanto os operacionais, que serão divididos entre os pratos de acordo com o volume de vendas de cada um. Somando o custo operacional às fichas técnicas de cada produto, é possível determinar quanto cada prato deverá custar, levando-se em conta a expectativa de lucro. 

Instalações 

Segundo Marelen, um dos fatores que tomaram mais tempo antes da abertura do restaurante foi a adaptação do imóvel - que havia sido uma loja de móveis - para o funcionamento do restaurante. 

Alison explica que, na hora de estruturar o local, é importante que todas as áreas estejam planejadas corretamente. A cozinha, por exemplo, precisa ter um tamanho que permita a circulação dos trabalhadores para não contaminar nem as pessoas nem os alimentos. "O ideal é contratar um projetista para fazer o projeto técnico dentro dos padrões da Agência Nacional de Vigilância Sanitária", explica. 

Qualificação 

 Funcionários bem treinados têm a capacidade de vender o produto, evocando seu modo de preparo, aroma e sabor, muito melhor do que qualquer cardápio. Uma equipe bem treinada na cozinha, por outro lado, poupa tempo e gastos com ingredientes.

Para novos integrantes da equipe, é importante ter disponível um manual de boas práticas que os oriente sobre todos os processos que devem ocorrer dentro da empresa, como higienização de alimentos, controle de estoque, apresentação dos funcionários etc. 

lison lembra que o proprietário também deve se preparar. Em cursos de gastronomia, o aluno aprende não só sobre culinária, mas também como montar um plano de negócios, marketing e planejamento de cozinha, entre outras habilidades. Ele ressalta que instituições como o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) possuem cursos e seminários de curta duração para quem está começando no setor. Pensando nisso, Marielen fez um curso de gestão de restaurantes. "Os tópicos que a consultoria nos passou foram reforçados", conta. 

Com informações do Terra.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Confira 5 formas de analisar o fluxo de caixa para melhorar as contas da empresa

O fluxo de caixa é importante para qualquer empresa, pois possibilita visualizar melhor as condições financeiras em que ela se apresenta e, por meio dele, pode-se também projetar investimentos futuros de crescimento do negócio.

Na prática, as entidades precisam dos recursos de caixa para efetuar suas operações, pagar suas obrigações e prover um retorno para seus investidores (sócios).

As informações sobre os fluxos de caixa são úteis para avaliar a capacidade de o negócio gerar recursos e possibilitam o desenvolvimento de métodos mais eficazes de estocagem de mercadorias, bem como o trabalho com os pagamentos a serem feitos aos fornecedores e a flexibilização nas vendas com relação aos prazos que se pode dar ao cliente.

Além disso, informações históricas dos fluxos de caixa são frequentemente usadas como indicador do valor, época e grau de segurança dos fluxos de caixa futuros. Também são úteis para verificar a exatidão das avaliações feitas, no passado, dos fluxos de caixa futuros, assim como para examinar a relação entre a lucratividade e os fluxos de caixa líquidos e o impacto de variações de preços.

Empresas organizadas têm mais facilidade em elaborar seu fluxo de caixa, para maior controle financeiro, e em verificar periodicamente as disponibilidades para futuros investimentos no seu negócio. Para elaborar o fluxo de caixa com maior precisão, tomei como base a cartilha do Sebrae, considerando cinco passos essenciais para usá-lo. Confira:


Previsão de vendas e prazos de recebimento

Deve-se trabalhar com quatro meses para efetuar a previsão de vendas futuras. Nesse caso, projetam-se as vendas tomando-se por base os mesmos meses do ano anterior mais projeção de crescimento conforme a tendência de mercado. Caso trabalhe com projeção de metas de vendas, calcule essa projeção para os próximos quatro meses.

Para efetuar esses cálculos, você também deverá projetar os percentuais de vendas à vista e a prazo, considerando os números de dias que levará para receber. Aqui também é importante fazer a previsão dos recebíveis, ou seja, quanto será à vista e quanto será a prazo, e o seu respectivo prazo de recebimento em: à vista, 30 dias, 40 dias, e assim sucessivamente.


Previsão de compras e prazo de pagamentos


É importante efetuar esta previsão para não resultar em estoque excedente, ficando sempre nas metas de compras previstas para o período. Outro fator relevante é a condição de pagamento aos fornecedores. Atinge-se um ponto de equilíbrio, por exemplo, ao comprar 30% à vista, 20% para pagamento em 60 dias, 40% para 90 dias e 10% para 120 dias.


Planilha de recebíveis, ou seja, valores a receber de vendas já realizadas

Esta planilha deve ser dividida em recebimentos à vista e recebimentos a prazo, bem como o risco da inadimplência, procurando descobrir qual o índice de atraso para incluir no seu fluxo de caixa, tendo em vista a influência no resultado final. Devem ser incluídos também os descontos feitos em pagamentos, bem como os cheques pré-datados.


Planilha de fornecedores a pagar e pagamentos de despesas correntes


Esta planilha controla os pagamentos a serem feitos aos fornecedores, bem como outros compromissos. Relaciona todos os seus pagamentos, inclusive a folha de pagamento dos empregados, bem como as despesas administrativas (telefone, água, luz etc.)


Disponibilidade financeira imediata, ou seja, saldo de caixa/bancos

Aqui será demonstrado o seu fluxo de caixa real, podendo-se verificar a quantidade de dinheiro que tem no caixa no período, levando-se em conta todos os recebimentos e os pagamentos, bem como as suas aplicações financeiras e a movimentação bancária.

Com informações do UOL.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Organizando móveis, equipamentos e utensílios no restaurante

Quando a organização é bem feita, os serviços de atendimento ficam bem mais ágeis


 A mise en place

Mise en place é uma expressão de origem francesa que significa arrumação, colocar em ordem. É o conjunto de trabalhos, previamente executados, para colocar o local, os objetos, os alimentos e as bebidas em ordem.

Quando bem realizada, ajuda a agilizar os serviços na hora de atender o cliente. Ela deve ser definida de acordo com o tipo e padrão de serviço prestado pelo restaurante.
Antes, porém, é necessário verificar se o restaurante está limpo (piso, paredes, mesas, cadeiras, objetos de decoração, aparadores, cortinas, portas, balcões). Se não estiver, verifique se você está na escala da limpeza. Se estiver, comece a limpar.

Piso

Só deve ser varrido se as mesas não tiverem sido postas, pois a poeira vai sujar os utensílios já polidos. Nunca varra quando os alimentos estiverem expostos.

Mesas e cadeiras

Faça o alinhamento obedecendo ao padrão de arrumação do restaurante. Lembre-se de que é necessário reservar espaço de circulação para clientes, maîtres, garçons e commis. Verifique o estado de conservação e equilíbrio das mesas e cadeiras para prevenir acidentes. Separe as que apresentem defeito e comunique ao supervisor.

Quadros e objetos de decoração

Limpe e posicione os quadros seguindo o padrão da decoração do restaurante.

Cortinas

Faça os ajustes de abertura. Verifique se elas servem para proteger do sol ou apenas como decoração. Olhe também se estão limpas, pois elas costumam acumular poeira.

Iluminação

Teste a iluminação e verifique se alguma lâmpada está queimada para que seja trocada. As luminárias devem estar limpas.

Refrigeração do ambiente

Se houver comando dentro do restaurante, faça o teste de funcionamento. Se for central, fique atento ao horário de ligá-lo e solicite ao responsável que o faça.

Se o restaurante usar ventiladores, eles devem estar limpos e funcionando perfeitamente. Fique atento à direção do vento, para não causar desconforto aos clientes.

Sistema de som ambiente

Verifique o funcionamento, para que não haja ruídos quando o restaurante estiver aberto. As caixas de som devem estar limpas e direcionadas de forma a não incomodar os clientes.

Cardápios

Confira se estão em perfeito estado de conservação e limpeza. Se estiverem riscados, sujos ou amassados, separe e entregue ao supervisor ou maître. Verifique se a quantidade é suficiente para o serviço.

Aparadores

Veja se estão limpos e com os materiais em quantidade suficiente para o funcionamento do restaurante. Geralmente os itens de reposição ficam guardados nos aparadores: talheres, pratos, ménage, guardanapos, cinzeiros, etc.

Ménages

Ménage é um conjunto de utensílios para colocar sal, azeite, pimenta, etc., que vai à mesa durante o serviço. Verifique se estão limpos. Se não estiverem, leve para a área de higiene de utensílios. Os ménages devem ser abastecidos com os itens específicos. Confira o estoque de açúcar, pimenta, sal, azeite, palitos, vinagre, etc. e a data de validade de cada produto.

Abastecimento de bebidas

Confirme o estoque de bebidas e, se necessário, faça a reposição, colocando sob refrigeração as que serão servidas geladas. Veja se todos os abridores de garrafas e saca-rolhas estão em perfeito estado de conservação e higiene. Antes das latas irem para a geladeira, devem estar limpas e livres de papelões e plásticos que as envolvem.

Enxoval

Há vários tipos de enxoval e você deve saber quais seu restaurante usa forro, toalha de mesa, cobre-manchas, jogos americanos, guardanapos, etc.

Separe a roupa suja e encaminhe à lavanderia. Não se esqueça de fazer a lista e entregar ao supervisor. Verifique o estado de conservação da roupa limpa, separando e entregando ao supervisor ou maître as que apresentarem defeitos, como furos, rasgos, manchas, etc.

Guardanapos devem ser dobrados e mantidos em local protegido até o momento do uso. Estar sempre com as mãos limpas ao realizar essa tarefa e evitar a manipulação excessiva.

Carrinhos de sobremesas e bebidas

Organizar os carrinhos seguindo o padrão determinado pelo estabelecimento. Verificar também o funcionamento do carrinho, seu estado de conservação e limpeza. As bebidas podem ser colocadas com antecedência.

Para as sobremesas, o carrinho deve ter, preferencialmente, um sistema que mantenha a temperatura e proteja os alimentos. As sobremesas devem ser colocadas no carrinho próximo ao horário de abertura do restaurante.

Com informações do site Gestão de Restaurantes.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Aplicativo ensina passo a passo para iniciar um negócio

Trilha do Empreendedor está disponível na internet e nos sistemas Android e IOS; futuros empresários esclarecem e testam conhecimentos sobre abertura de empresas em oito passos

Quando um empreendedor iniciante decide abrir um negócio pode não ter muito claro como e por onde começar. É comum pensar logo na legalização da nova empresa e 'queimar' algumas etapas anteriores que são fundamentais para o sucesso da atividade.

Para esclarecer futuros empresários sobre o que levar em consideração, ao se abrir uma nova empresa, o Sebrae/PR desenvolveu o aplicativo Trilha do Empreendedor, disponível para acesso via internet e a partir de aparelhos móveis, tais como smartphones e tablets.

A consultora, Adriana Schiavon Gonçalves, explica que o aplicativo atende à demanda de inúmeras pessoas que procuram a entidade em busca de um roteiro para iniciar um negócio próprio. "O aplicativo permite que o usuário teste conhecimentos de uma forma bastante lúdica. O Trilha do Empreendedor foi desenvolvido a partir de uma metodologia já utilizada na área de educação", comenta.

Após preencher um cadastro rápido, o interessado escolhe as características desejadas para seu personagem virtual: sexo, cor de cabelo, roupa, cor de pele e carro. A primeira resposta a ser fornecida é se a ideia do negócio já está definida. Há três opções de escolha que retornam diferentes orientações. A seguir, o internauta é levado a informar qual é a situação sobre a localização da futura empresa. E o terceiro passo é uma reflexão sobre o montante de dinheiro necessário para instalar e administrar o negócio.

Caso o futuro empreendedor não tenha refletido sobre esse ponto é aconselhado a baixar um modelo de plano de negócios para que possa projetar os custos e entender a necessidade de recursos financeiros. "Muitas vezes, o futuro empreendedor opta por um local para funcionamento do negócio sem avaliar o quanto isso é importante", explica Adriana Gonçalves. O quarto passo analisa o nível de conhecimento do candidato a empresário sobre o mercado e a atividade escolhida. A quinta etapa investiga se o empreendedor já realizou uma pesquisa junto aos possíveis fornecedores, clientes, concorrentes e governo. No sexto passo, é preciso dizer se as informações do futuro empreendimento estão organizadas, analisadas e prontas para serem levadas a uma consultoria de viabilidade. Somente no sétimo passo é que o registro da empresa é abordado.

Por fim, o internauta é questionado sobre como a empresa será administrada. O resultado obtido é encaminhado por e-mail para que o futuro empreendedor examine as orientações calmamente. "O aplicativo Trilha do Empreendedor democratiza informações importantes sobre abertura de negócios, possibilitando que mais pessoas tenham acesso ao conhecimento. Além disso, poupa tempo de candidatos a empresários que comparecem pessoalmente ao Sebrae para obter exatamente essas informações", afirma a consultora.

Adriana Gonçalves destaca que a empresa está atenta à ascensão e à importância dos conteúdos digitais. Ela cita que a Revista Soluções e o Boletim do Empreendedor, duas publicações mantidas pela entidade inicialmente impressas, ganharam versões móbile recentemente. Para se ter uma ideia do sucesso da aposta nas novas plataformas, desde janeiro de 2012, a revista obteve quase 2 mil downloads e o boletim, em média, 1.500.

  "Além dessas opções, também está disponível para os dispositivos móveis os aplicativos Teste do Perfil Empreendedor e Laboratório do Conhecimento", recorda.

O aplicativo Trilha do Empreendedor está disponível na Loja Apple, no Google Play e no site Trilha do Empreendedor.

Com informações do site Empreendedores.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Ter sócio pode valer a pena; saiba o que procurar nele



Apesar de muitos empreendedores reclamarem de experiências malsucedidas com sócios, a sociedade em um negócio próprio geralmente traz mais benefícios do que problemas. Isso se você souber escolher adequadamente os seus sócios.

Mas como escolher o sócio? Não existe uma regra exata para que isso ocorra, mas vale atentar para algumas recomendações:

Perfil complementar

Busque pessoas que complementem o seu perfil. Um dos principais erros em sociedades que não funcionam é o fato de os sócios terem perfis similares e nada complementares. Com o tempo haverá mais conflito que consenso e a sociedade deteriorará inclusive a amizade.

Comprometimento

Não escolha um sócio apenas pelo fato de ser uma pessoa amiga. Negócios precisam de sinergia e comprometimento comum das pessoas envolvidas para que tenham sucesso. Às vezes, o amigo não tão comprometido não exprime o que realmente pensa a respeito da empresa e de seus rumos com o receio de prejudicar a amizade.

Talento

Sociedade em família nem sempre funciona. Perguntas chave que você precisa fazer antes de envolver um familiar no seu negócio: Há complementariedade? Vocês compartilham do mesmo objetivo? Você está envolvendo a pessoa da família por que confia nela ou porque você vê nesta pessoa condições de exercer uma função importante na empresa?

Objetivos em comum

O mais importante de tudo: o seu sócio compartilha do mesmo sonho que você tem para a empresa? Ele está disposto a sacrifícios para conseguir concretizar o sonho? O perfil de risco é similar ao seu? Vocês têm um relacionamento pessoal que permite fazer e ouvir críticas um ao outro?

Competência

Lembre-se que para construir algo grandioso você precisará de pessoas competentes ao seu lado. Sem uma equipe de primeira linha será difícil você ter uma empresa com potencial de crescimento duradouro.

*Esta coluna foi escrita com base no livro “Seja dono do próprio nariz”

Com informações do UOL.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Mostra tua cara

Com a formalização facilitada pelo Empreendedor Individual, milhares de negócios puderam crescer sem medo
Com a formalização como EI, as vendas de Nelsinho cresceram 300% em 2 anos

Para quem vive na informalidade e ao mesmo tempo precisa vender, a decisão entre aparecer e ficar no anonimato é um dilema constante. Desde julho de 2009, quando entrou em vigor a lei que cria a figura jurídica do empreendedor individual (EI), mais de 1,8 milhão de trabalhadores por conta própria decidiram mostrar de vez sua cara. Não só para os órgãos fiscalizadores, mas também para todos os seus clientes em potencial. Dados da Receita Federal apontam que 12,1 mil destes empreendedores formalizados já se tornaram microempresas, uma meta perseguida por 87% dos EIs, segundo recente pesquisa do Sebrae Nacional.

Fabricante de doces artesanais, Sílvia Francisca Teixeira Melo, 32 anos, está na lista de EIs que, após deixar a informalidade, cresceram tanto que tiveram que migrar para a categoria microempresa. E olha que há pouco mais de um ano a hipótese de vender suas compotas de doce de leite nos mercadinhos de Campo Grande nem passava pela cabeça de Sílvia. Pelo contrário: sem alvará sanitário, ela morria de medo de ter a mercadoria apreendida e se limitava a comercializar seus doces diretamente ao consumidor ou nas bancas montadas à beira da BR-163, no distrito de Anhanduí, a 60 quilômetros da capital sul-mato-grossense.

Mesmo nessa situação, há três anos ela decidiu apostar o que não tinha numa fábrica anexa à casa onde mora com o marido André Luiz e as duas filhas. Tomou um empréstimo de R$ 6 mil no banco (“o máximo que eu podia pegar”) e montou a cozinha da sua empresa, a Anhanduí Doces. Como muitos empreendedores Brasil afora, a iniciativa foi uma questão de necessidade. “Emprego por aqui é um pouco difícil, o jeito é trabalhar por conta própria”, explica a empreendedora, que abandonou os estudos antes de completar o que hoje seria o 6º ano do ensino fundamental. Casada aos 15 anos e mãe aos 16, aprendeu a fazer doces com a sogra para ajudar o marido a pagar as contas.

Hoje é o companheiro quem a ajuda na empresa. Por mês, eles produzem cerca de 2,5 mil vidros de doce. Antes da formalização, o volume não chegava a 600 unidades. As coisas começaram a mudar quando, em novembro de 2010, incentivada pelo Sebrae/MS, ela decidiu se tornar uma EI. Com o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) na mão, desenvolveu um rótulo para seus produtos, incluindo até mesmo o código de barras. Era a senha que Sílvia precisava para comercializar seus doces para qualquer empresa que queira comprá-los. “Ainda não consigo vender para grandes redes porque não tenho condições de dar as bonificações que eles pedem, mas acho que estou no caminho certo.”

Sílvia faz parte dos 95% dos EIs que recomendam a formalização para quem está na ilegalidade. “Não é fácil, você tem que trabalhar para pagar imposto, mas não corre mais risco de ter a mercadoria tomada. E nós queremos crescer, não queremos ficar parados”, argumenta. Pesquisa do Sebrae mostra que para 60% dos EIs o principal motivo para a formalização foi a legalização, com acesso a CNPJ, nota fiscal, crédito, etc. “Esse dado nos surpreendeu porque imaginávamos que a maioria estava em busca dos benefícios proporcionados pela Previdência, como aposentadoria, auxílio doença, licença maternidade”, afirma Luiz Barretto, presidente do Sebrae. Esse percentual foi de 37%.

Menos burocracia

Sílvia cresceu tanto após formalizar-se como EI que migrou para a categoria microempresa

A formalização como empreendedor individual pode ser feita pela internet, sem cobrança de taxas e envio de documentos. O interessado só precisa acessar o site www.portaldoempreendedor.com.br e preencher um cadastro com dados pessoais e de sua atividade. Mas antes de fazer a inscrição, é necessário consultar a prefeitura para saber se a atividade em questão pode ser exercida na cidade. O CNPJ e o número de inscrição na Junta Comercial são obtidos logo após o preenchimento do cadastro. Quem preferir, pode procurar os escritórios de contabilidade para fazer a formalização, também de forma gratuita. No Portal do Empreendedor há uma lista de contatos dessas empresas.

Após a formalização, o empreendedor individual terá que pagar todos os meses R$ 28,25 (no caso de comércio ou indústria) ou R$ 33,25 (se a atividade for prestação de serviços). Esses valores serão destinados à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS, dando direito ao EI a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença e aposentadoria. Essas quantias são atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo. Para pagar essa contribuição, o empreendedor deve emitir, via internet, o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) e pagá-lo nos bancos ou casas lotéricas até o dia 20 de cada mês. O carnê também está disponível no Portal do Empreendedor.

Até 1º de maio deste ano, a carga tributária do EI era de R$ 60. O valor caiu pela metade quando a presidenta Dilma Rousseff editou uma medida provisória reduzindo a contribuição previdenciária mensal de 11% para 5% do salário mínimo. Segundo dados do Comitê Gestor do Simples Nacional, essa redução de INSS deve gerar uma renúncia fiscal de R$ 1 bilhão até 2013. Mas, para Barretto, a medida foi um dos grandes estímulos que aceleraram as formalizações por todo o Brasil, fazendo com que a meta de 1,5 milhão de EIs para o ano de 2011 fosse batida quatro meses antes do prazo. Hoje a média de formalizações é de 100 mil por mês. São Paulo detém o maior número, com mais de 400 mil EIs (veja mapa).


Outra razão apontada por Barretto para o aumento das formalizações é a ampliação do teto de enquadramento, de R$ 36 mil para R$ 60 mil por ano, o que equivale a uma receita bruta de R$ 5 mil mensais. Encaminhado ao Congresso Nacional pela Presidência da República, a proposta foi aprovada pelo Senado Federal no dia 5 de outubro e passa a vigorar em janeiro de 2012. “Será uma oportunidade para aumentar ainda mais o número de formalizações. Nossa expectativa é chegar a 4 milhões de EIs até 2014”, afirma Barretto. Com base na Pesquisa Nacional por Amostra a Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE – PNAD 2009), estima-se que o público a ser beneficiado pelo programa é de cerca de 13 milhões.

Para a gerente da unidade de atendimento do Sebrae/MS, Leandra Costa, o teto baixo era mesmo um estímulo à informalidade. “Muita gente tinha medo de se formalizar porque logo superaria os R$ 36 mil e teria que passar a recolher tributos como microempresa”, atesta. Entre os já formalizados, Leandra diz que muitos tinham medo de crescer e ter que migrar para a nova categoria. Estatísticas mostram que mesmo com contribuição irrisória, a inadimplência é alta entre os EIs. O índice chega a 56%, segundo Bruno Quick, gerente de Políticas Públicas do Sebrae Nacional. Para ele, a explicação é o alto nível de desinformação. “É preciso rever as estratégias para esclarecer melhor as obrigações do empreendedor individual.”

Novas frentes

Para que o EI continue crescendo em número de formalizações, o maior desafio do Sebrae é chegar a novos públicos. Pesquisas mostram que 47% dos EIs têm ensino médio ou técnico completo, 8% têm superior completo, outros 8% têm superior incompleto e 1% são pós-graduados. “Isso significa que os empreendedores individuais que se formalizaram primeiro são aqueles que têm maior nível de escolaridade e maior acesso à informação”, afirma Luiz Barretto. “Por isso, estamos atuando nos 120 Territórios da Cidadania, que reúnem localidades com baixo índice de desenvolvimento. A proposta é identificar pessoas com potencial empreendedor, avaliar quais atividades têm mais chance em cada localidade e orientar a criação de novos negócios.”

O gerente de Políticas Públicas do Sebrae de São Paulo, Júlio Durante, concorda que a falta de informação ainda é o principal fator que impede a formalização de empreendedores individuais. Para ele, o receio de enfrentar a burocracia e a elevada carga tributária ronda quem ainda prefere trabalhar na ilegalidade. Por outro lado, Durante destaca que a possibilidade de ter acesso aos benefícios da Previdência Social, associada à segurança de comprar e vender mercadorias sem medo da fiscalização, é um grande estímulo à inscrição no programa. “É uma segurança jurídica que traz a possibilidade de novos clientes, tornando a vida do empreendedor mais adequada aos seus sonhos”, afirma o consultor.
 
Mais oportunidades

Formalizado há dois anos, o pipoqueiro Antônio Nelson Gonçalves, mais conhecido como Nelsinho Pipoka, faz planos para levar sua empresa a eventos corporativos da cidade do Rio de Janeiro. Natural do Ceará, ele chegou ao Rio aos 17 anos decidido a estudar teatro. Três anos depois, um tio que estava voltando para a terra natal da família lhe entregou seu carrinho de pipoca – apesar de não colocar fé na vocação empreendedora do sobrinho. O início foi mesmo muito difícil. “Comprei produtos de qualidade inferior, perdi clientes e cheguei a pedir dinheiro emprestado para comprar mercadoria nova”, lembra o pipoqueiro.

Hoje Nelsinho é reconhecido como um vendedor criativo. Em 2009, ele lançou o serviço de disque-pipoca. “Tive a ideia depois de ouvir muitos clientes falarem que no dia anterior não puderam sair do escritório para comprar pipoca”, conta. Para divulgar a novidade, fez panfletos e sorteio de brindes. A demanda aumentou, e como muitos escritórios pediam grandes quantidades de sacos de pipoca ele decidiu vender o produto também em baldes. Com clientes corporativos, os pedidos por nota fiscal começaram a aumentar. A formalização resolveu este problema e Nelsinho estima que nesses dois anos as vendas cresceram em mais de 300%. O tio já viu sua história em jornais e hoje tem certeza que deixou seu negócio em boas mãos.

A formalização também impulsionou os negócios da artesã Letícia Brito, 36 anos, moradora de Campo Grande. Ela faz artigos em tecido para decoração de festas infantis, especialmente bonecas e bichinhos. “Eu faço artesanato desde meus 14 anos, mas abri a empresa (Lê Brito) em janeiro, me formalizei em março como empreendedora individual e em agosto já passei a microempresária”, resume Letícia. Para dar conta de tanta encomenda, ela conta com quatro funcionárias e duas terceirizadas. A artesã já atende encomendas de outros estados e confessa que não imaginava tanto sucesso. “Como ainda é muito recente, não dá para eu me manter com o que ganho, até porque reinvisto o lucro, mas estou caminhando para isso.”

Assim como Letícia, muitas mulheres encontraram no programa Empreendedor Individual a chance de tornar atividades realizadas em casa em bons negócios. De acordo com pesquisa do Sebrae, 46% dos empreendedores individuais formalizados são mulheres. O índice surpreende, já que entre os donos de microempresas a participação feminina não chega a 30%. Para Bruno Quick, este dado mostra o que ele chama de “lado humano” da formalização do EI. “Hoje as mulheres podem trabalhar como empreendedoras individuais em casa, tendo direito a licença maternidade e amparo previdenciário, conciliando com a criação dos filhos”, destacou o consultor durante o painel “A revolução silenciosa dos empreendedores individuais”, realizado no mês passado..

A necessidade de ficar em casa para cuidar da mãe doente levou Francisca Cecília Dias, 54 anos, a desistir de sua carreira de auditora de seguros e partir para o trabalho de vendedora de roupas. Desde 2005, ela tem uma loja de roupas instalada no primeiro andar de sua casa, em Jaçanã, distrito da zona norte de São Paulo. A formalização ocorreu em julho de 2010. Francisca destaca dois pontos positivos: a garantia de ter uma aposentadoria pelo INSS e a possibilidade de poder trabalhar com uma máquina de cartão de crédito. “Assim eu consigo parcelar e as clientes acabam comprando mais”, afirma a vendedora. Ela só reclama das taxas cobradas pelas operadoras das máquinas. “Poderiam ser menores para nós, senão como vamos crescer?”

Para aumentar as vendas, Francisca também aposta na loja virtual www.feiraodojeans.com.br, que lançou em novembro. A vendedora também não poupa tempo em cursos do Sebrae. “Eu era completamente leiga e hoje já consegui até abrir uma loja na internet”, orgulha-se. “Semana que vem começo mais um curso e por último quero fazer aulas de marketing”, planeja a vendedora, ávida por aprender a fazer seu negócio crescer. Para o consultor Júlio Durante, a busca de Francisca por capacitação deveria servir de exemplo para todos os empreendedores individuais. “Formalizar é extremamente simples. O desafio é sobreviver”, diz o consultor. A colega Leandra Costa concorda e acrescenta: “O empreendedor individual tem que começar a se preocupar em entender de compras e contas, e não mais se a sua mercadoria vai ser apreendida”.

Estímulos

100 mil, em média, se formalizam a cada mês

60% afirmam que o motivo principal pelo qual se formalizaram foi ter acesso ao CNPJ, nota fiscal, crédito, etc., enquanto 37% queriam ter os benefícios da Previdência Social

95% dizem recomendar a formalização para quem está na ilegalidade

87% pretendem se transformar em microempresas

12,1 mil EIs já se tornaram microempresas

Como ser um EI
Quer ser um empreendedor individual? Então veja se você preenche os requisitos:
* EI é uma pessoa que trabalha por conta própria e tem um faturamento bruto de, no máximo, R$ 60 mil por ano (teto válido a partir de
janeiro de 2012);

*Nem todas as atividades são contempladas pelo programa. A lista com cerca de 500 ocupações está disponível no www.portaldoempreendedor.com.br;

* EI não pode ter participação em outra empresa, seja como titular ou sócio;

* A lei permite a contratação de apenas um funcionário.

Com informações do site Empreendedor.com.br



quarta-feira, 20 de junho de 2012

O mobiliário é um importante elemento nos bares e restaurantes


O mobiliário é um importante elemento nos bares e restaurantes, e suas características devem ser coerentes com a identidade visual do estabelecimento e com o público de interesse. Abaixo seguem algumas sugestões de estilos de mobiliários e suas vantagens e desvantagens.

Cores e materiais

Elas influenciam na percepção que os clientes têm sobre o ambiente. As cores da mobília devem ser coerentes com o restante da ambientação. É a integração entre forma, cor e material que proporciona aos ambientes características próprias, sejam elas despojadas, jovens, austeras, tradicionais, contemporâneas, entre outras. Por exemplo, em ambientes que priorizam o público feminino, como casa de chá, normalmente usa-se linhas orgânicas, e materiais quentes, como a madeira e cadeiras estofadas. 

Em relação às cores, é importante um estudo das características do público de interesse, pois mesmo definido que os usuários são mulheres, elas podem ser jovens, de meia idade, extrovertidas, tradicionais, e essas especificidades interferem na criação da identidade visual. O tempo de permanência no restaurante ou bar também influencia no estofado. É necessário atentar-se para evitar materiais frios, como alumínio, em cadeiras do qual as pessoas permanecerão sentadas por muito tempo. 

 
Refeitório: Mesas fixadas no piso, cadeiras resistentes e sem braços, permitindo que pessoas de diferentes pesos utilizem o mobiliário.



Lanchonete: Público jovem. Ambientação com cores vibrantes, mesas altas deixam o espaço despojado, e o pouco espaço entre elas proporciona interação entre os clientes. 

Bases das mesas e cadeiras:

As bases das mesas devem facilitar o encaixe das cadeiras. No mercado, encontramos cadeiras com bases bonitas e contemporâneas, porém, algumas apresentam instabilidade caso as pessoas assentem-se muito perto da borda.
As cadeiras com quatro pés são mais estáveis e transmitem a sensação de segurança, além de serem essenciais para o cliente idoso. Aquelas com braços são recomendadas em restaurantes com refeições demoradas. É interessante evitar os modelos mais estreitos, e caso opte por esses, colocar no salão opções de assentos mais amplos, para serem usados por pessoas obesas. 

Medidas dos mobiliários e espaços entre mesas e cadeiras:

O empresário deve analisar o cardápio e o perfil dos seus clientes para escolher o melhor tamanho para o mobiliário. Para uma refeição confortável, uma pessoa precisa de uma mesa com aproximadamente 60 cm de largura e 35 cm de profundidade, considerando ainda uma faixa livre de 20 cm para apoio de travessas, acompanhamentos, entre outros, resultando em uma profundidade ideal de 80/85 cm.
As medidas variam de acordo com o cardápio e serviço. O mais importante é verificar, antes de comprar o mobiliário, o espaço que as refeições ocuparão na mesa. Um restaurante fast-food utiliza espaços menores, em comparação aos que oferecem refeições sofisticadas, pois estes necessitam de superfícies maiores, para disposição dos utensílios e taças. 

Com informações do site Gestão de Restaurantes

terça-feira, 19 de junho de 2012

Executivos brasileiros são os que mais esperam crescimento da empresa

Os executivos de Recursos Humanos brasileiros estão otimistas em relação ao crescimento das empresas em que atuam para o próximo ano, bem como possuem perspectivas positivas de crescimento da economia do Brasil.

Ao menos, é o que aponta levantamento realizado pela Robert Half, com 1876 profissionais da área de Recursos Humanos, em 16 países.

De acordo com o estudo, no Brasil, 96% dos entrevistados estão ao menos um pouco confiante no crescimento de suas organizações, sendo que 70% se dizem muito confiantes.

Economia

Quando se trata da economia do país, os brasileiros também são os mais confiantes entre os pesquisados. Porém, este otimismo aparece com menor intensidade do que o apresentado no crescimento da empresa.

Segundo o estudo, 45% dos profissionais da área de Recursos Humanos no Brasil estão muito confiantes no crescimento da economia e 46% um pouco confiante.

Com informações do site Administradores.com

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Coworking é opção para empresário que deseja dividir ideias

Mais do que uma solução para economizar gastos, o coworking é uma maneira de trabalhar de forma integrada com outros empreendedores e estreitar redes de relacionamento. A onda dos "escritórios compartilhados" nasceu nos Estados Unidos e chegou ao Brasil há alguns anos. Funciona assim: as empresas e profissionais autônomos dividem o mesmo espaço físico e pagam pelo tempo de uso. Não existem regras fixas - cada um pode ficar o tempo que julgar necessário - e o ambiente de trabalho é naturalmente mais descontraído.

Ricardo Migliani, sócio da Link2U Coworking, escritório coletivo localizado na Avenida Paulista, em São Paulo, explica que o espaço é compartilhado por pessoas que possuem os mesmos valores. "Não fazemos nenhum tipo de seleção, mas os coworkers têm perfis e comportamentos semelhantes. Eles estão interessados, primordialmente, em trocar informações", explica.

O coworking não permite isolamento, o que faz com que as empresas tenham de, necessariamente, interagir entre si. "Com certeza, isso fortalece a criação de parcerias", diz Ricardo. 

Levando-se em consideração a localização e os serviços oferecidos - internet de alto desempenho, recepcionista, limpeza e sala de reunião com TV -, fechar um pacote na Link2U pode sair até 50% mais barato do que utilizar um escritório próprio, segundo Ricardo. Atualmente, cerca de 55 pessoas, entre empreendedores e profissionais autônomos, dividem o local. A hora avulsa custa R$ 12 e dá direto a conexão sem fio, mesa e cadeira. O telefone é pago à parte e o local fica aberto 24 horas.

Casa da Cultura Digital 

Mesmo sem definir o local como exclusivamente de coworking, André Deak, um dos idealizadores da Casa da Cultura Digital (CCD), de São Paulo, afirma que a intenção de compartilhamento de espaço e ideias está presente. "Eu diria que somos um local de produção criativa e colaborativa", explica.

Existem entre 25 e 30 empresas usando as dependências da CCD, o que dá uma média de 100 pessoas circulando diariamente pelo local. O espaço é composto por quatro casas que formam uma pequena vila na Barra Funda, zona oeste da capital. Nem todas as salas são compartilhadas - é possível utilizar ambientes exclusivos. Segundo André, parte dos projetos que acontece no local é fruto de parcerias internas.

Ao contrário da Link2U, onde o empreendedor paga por hora, na CCD os gastos são divididos mensalmente respeitando o tempo e o espaço que cada empresa ocupou. "Não necessariamente sai mais barato do que um escritório tradicional. Os ganhos aqui são muito mais no sentido de troca de experiências e de trabalho", esclarece André. 

 O perfil dos empreendedores que estão na CCD é de profissionais que dividem a ideia de compartilhamento de conhecimento. Há, por exemplo, empresas de produção de software livre e licenciamentos copy left (no qual, o autor abre mão do pagamento dos direitos autorais). "Não fazemos uma seleção, mas fica claro que quem possui um perfil mais burocrático acaba não se enquadrando ao 'sistema anárquico' praticado", afirma. 

 Com informações do Terra.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Quer ser bem-sucedido na carreira? Veja 7 dicas do que não fazer


Segundo especialista, quem quer alcançar o sucesso deve evitar atitudes e comportamentos inadequados

Atualização constante, habilidades comportamentais, inglês fluente. Todos esses itens fazem parte da lista básica de quem quer ter sucesso na vida profissional. Entretanto, segui-los à risca pode não ser o suficiente, se a pessoa não evitar atitudes e comportamentos inadequados.

De acordo com o especialista em estratégias empresariais e professor da Universidade Mackenzie e FGV-RJ, Marcos Morita, agir e não pensar, por exemplo, é uma das sete dicas do que não fazer para ser bem-sucedido na carreira.

Na opinião dele, não parar de tempos em tempos para avaliar as próprias atitudes e comportamentos pode ser um erro fatal. “Pare de vez em quando e converse com seu superior, colegas e subordinados de maneira aberta, solicitando que pontuem sobre suas atitudes e comportamentos”, diz.

Dicas
Abaixo, as outras seis atitudes que devem passar bem longe de quem quer alcançar o topo:

“Cuida do seu, que eu cuido do meu! ” Certamente, você já deve ter escutado frases como: “isto não é de minha responsabilidade”, ou “não sou pago para isso”. Entretanto, segundo Morita, ainda que haja colegas que, realmente, abusam da boa vontade alheia, antes de responder, o ideal é ver se realmente a questão não é de sua alçada e se não há mesmo como colaborar.

“É melhor não fazer, vai que eu erre!” O medo de errar também é muito prejudicial à carreira. Para o especialista, dentro de padrões aceitáveis, o erro demonstra a proatividade do colaborador. "Prefiro os que erram por fazer, as que não fazem por medo de errar", diz.
 
 
"Tchau. Já deu o meu horário." Quem quer ser bem-sucedido na carreira precisa ser flexível. Em outras palavras, a pessoa não precisa ficar até mais tarde todos os dias, mas deve se mostrar disponível ao perceber que a equipe está em apuros.

“O problema é esse, como você vai resolver?” Problemas devem ser resolvidos, entretanto, profissionais que sempre levam problemas à chefia imediata, sem propor soluções, acabam ficando com uma imagem negativa. Ou seja, se vai levar a farinha, entregue ao menos a receita.

“Tive uma ideia, mas acho melhor ficar na minha.” Engana-se quem pensa que somente aqueles que possuem altas posições podem fazer a diferença. Na opinião de Morita, os profissionais devem ter ideias, sugerir, implementar e divulgar. “Grandes sacadas surgem na linha de frente, a qual convive e vive os problemas dos clientes no dia a dia”.

“Desculpe-me, não sou político.” Muita gente torce o nariz para essa estratégia, mas o fato, explica o especialista, é que alianças e coligações devem fazer parte do dia a dia, independentemente do nível hierárquico do profissional ou função. “Em situações de estresse e alta demanda, é o bom relacionamento que muitas vezes fará com que seu pedido seja atendido com prioridade por outro colega de trabalho”.

Com informações do site Administradores.com

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Treinamento da equipe: sua empresa está fazendo isso corretamente?

"Se você não tem as pessoas contratadas da maneira correta, não adianta trazer uma grande personalidade para fazer milagres", afirma especialista.

 Treinar a equipe, sem dúvida, é um dos mais importantes meios de mantê-la atualizada e capacitá-la para o exercício eficaz e eficiente do trabalho. Muitas organizações, entretanto, acabam se perdendo na forma de fazer isso. E aí a busca por uma solução pode acabar se tornando um problema.

Para o consultor e palestrante Claudio Diogo, especialista em vendas, "não adianta você plantar uma semente em terreno que não é fértil. Se você não tem as pessoas contratadas da maneira correta, não adianta trazer uma grande personalidade para fazer milagres". Por isso, ele destaca que o primeiro passo para que um treinamento dê resultados é, antes de tudo, saber contratar corretamente a equipe. 

"Elas investem corretamente a partir do momento em que treinam as pessoas certas no momento certo. Ou seja, eu considero que se elas contrataram de maneira correta elas já deram um passo muito importante em termos de treinamento", complementa.

 Em entrevista ao Administradores.com, o especialista detalha esse e aborda outros assuntos sobre os famosos treinamentos. Confira. 

Treinamentos: as empresas estão fazendo isso corretamente? 

Elas investem corretamente a partir do momento em que treinam as pessoas certas no momento certo. Ou seja, eu considero que se elas contrataram de maneira correta elas já deram um passo muito importante em termos de treinamento. Os problemas são as empresas que só investem em treinamento e não na contratação. Elas só têm o resultado esperado em uma pequena parcela a partir do momento que contratam corretamente e investem certo. 

Afinal, para que serve um treinamento? Basta levar um especialista para falar sobre algum tema relevante ao dia a dia dos profissionais? 

Não adianta nada. Não adianta você plantar uma semente em terreno que não é fértil. Se você não tem as pessoas contratadas da maneira correta, não adianta trazer uma grande personalidade para fazer milagres. Para um treinamento ser produtivo, ele precisa ser feito para as pessoas certas, da forma certa e sob medida para atender as reais necessidades de cada um. Treinamentos genéricos quase não funcionam. Se as pessoas mensurassem treinamentos não fariam treinamentos genéricos. Para um treinamento funcionar, primeiro deve-se avaliar as habilidades, os pontos fracos dos integrantes da equipe e que você consegue desenvolver com treinamento. Depois, quando você consegue dividir isso, que é muito básico, você dá um passo brutal e passa a atender as verdadeiras necessidades de cada um dos integrantes dos treinamentos. No fim das contas, o que interessa é que treinamentos genéricos não sensibilizam pessoas, enquanto que treinamentos feitos sob medida conseguem isso, o que faz toda a diferença. 

Como é, normalmente, a receptividade dos funcionários aos treinamentos? Às vezes, a abordagem não agrada e acaba não dando resultados… 

 Quando um treinamento diz respeito a um grande interesse de qualquer ser humano, esse treinamento passa a causar um grande interesse. Para quem adora pesca, você fala de pesca e causa um grande interesse. Ou seja, você precisa descobrir o que causa um grande interesse em seus vendedores. Assim, antes de contratar um treinamento, conheça sua equipe e entenda o que ela gosta e o que ela precisa. Quais são as ferramentas de que ela precisa? Como pode produzir mais? O que precisa para produzir mais?

Quais são suas dicas para as empresas que buscam treinamentos? 

 1 – Saiba pra onde você vai. Tenha um planejamento e crie uma causa. 

2 – Contrate pessoas que possam se sensibilizar pela sua causa. 

3 – Ensine essas pessoas a conquistar essa causa. A vontade delas de seguir sua causa será visceral. 

4 – Conduza essas pessoas a buscar essa causa. Ou seja, regue as plantas. Preparou o terreno, plantou a semente, fez com que ela crescesse e em seguida fez a manutenção? Grandes chances de conseguir obter a produtividade total das pessoas envolvidas.

Com informações do site Gestão de Restaurantes.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

10 tendências para negócios gastronômicos

Pesquisa da National Restaurant Association revela que restaurantes de frutos do mar e carnes de origem local encabeçam a lista das tendências deste ano
Nutrição infantil e abastecimento de restaurantes com produtos locais serão as tendências deste ano nos menus de restaurantes, segundo o levantamento da National Restaurant Association. Cerca de 1.800 chefs, membros da American Culinary Federation (ACF), participaram da pesquisa. 

Os chefs classificaram 223 itens como alimentos, bebidas, gastronomia e temas culinários em categorias como "tendência aquecida", "notícias de ontem" ou "eterno favorito" em cardápios de restaurantes em 2012. A pesquisa foi realizada entre outubro e novembro do ano passado e teve como base a opinião de chefs norte-americanos. 

Além disso, foram feitas perguntas sobre tendências tecnológicas: 26% dos chefs apontaram aplicativos de smartphones como a tendência mais quente de 2012, e outros 25% dos entrevistados disseram que tablets usados como menus e listas de vinhos vieram para ficar. 

Para 16% dos chefs, a mídia social será tendência este ano. Confira 10 tendências deste ano no mercado gastronômico:

1. Usar carnes e frutos do mar de origem local 

2. Comprar produtos cultivados localmente 

3. Oferecer refeições saudáveis para crianças 

4. Utilizar ingredientes regionais

5. Ter a sustentabilidade como um tema culinário

6. Ter nutrição infantil como um tema culinário

7. Especializar-se em alimentos sem glúten e hipoalergênicos

8. Produzir vinho e cerveja localmente

9. Comprar frutos do mar sustentáveis

10. Oferecer pratos integrais para crianças

Fonte: Exame 

Com informações do Site Gestão de Restaurantes.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Claro e Vivo vencem os dois principais lotes da quarta geração da telefonia celular

As operadoras Claro e Vivo levaram os dois principais lotes de faixas de frequência para oferta da quarta geração (4G) da telefonia celular, em 2,5 giga-hertz (GHz). O primeiro lote foi vencido pela Claro, que ofereceu R$ 844,5 milhões, ágio de 34% sobre o preço mínimo estabelecido no edital (R$ 630,19 milhões). O lote seguinte foi vencido pela Vivo, com lance de R$1,05 bilhões e ágio de 66%.

Com a quarta geração da telefonia móvel, será possível transmitir dados com velocidades até dez vezes maiores que as suportadas atualmente pela tecnologia 3G (terceira geração). Como não houve interesse na aquisição da faixa de 450 Mhz, destinada à oferta de serviços de telefonia móvel para as áreas rurais, as vencedoras da faixa de 2,5 GHz se veem agora na obrigação de prestar esse serviço.

No caso da Claro, serão atendidos com banda larga rural Amazonas, Amapá, Acre, Bahia, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e a região metropolitana de São Paulo. À Vivo caberá oferecer a banda larga rural em Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, no Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, na Paraíba e parte do interior do estado de São Paulo.

O principal objetivo do leilão, segundo a Anatel, é atender à demanda crescente no país por serviços mais rápidos de telecomunicações e oferecer infraestrutura necessária aos eventos internacionais que o país vai sediar, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Por isso, as empresas que ganharem o leilão vão ter que implementar a 4G nas cidades-sede da Copa das Confederações até 30 de abril de 2013 e, nas sedes e subsedes da Copa do Mundo, até 31 de dezembro de 2013.

Antes de o leilão ter início, servidores da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aproveitaram a oportunidade para reivindicar “autonomia administrativa e financeira” para a agência. Segundo os manifestantes as atividades de fiscalização da Anatel têm sido prejudicadas pelo contigenciamento de recursos orçamentários. Os servidores também criticam a revogação do horário flexível, prática adotada desde 2009 pelo então diretor Ronaldo Sardenberg, mas que não teve apoio do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Agência Brasil


Com informações do site O Povo.

Claro adquire primeiro lote do leilão da tecnologia 4G

A Claro adquiriu nesta terça-feira (12), no leilão da tecnologia 4G, a concessão para operar o lote W do sistema. O lance vencedor foi de R$ 844,52 milhões e derrubou as propostas das operadoras Oi e Vivo.

A primeira a deixar as rodadas de lances foi a Vivo. Na sequência, Claro e Oi chegaram a disputar por três ofertas seguidas, até a desistência desta última.

Agora, a Claro, companhia do magnata mexicano Carlos Slim, será responsável pelo gerenciamento do modelo de internet nas áreas rurais da região Norte, no interior de São Paulo (todos os DDDs do estado, menos 11 e 12) e nos estados da Bahia e Maranhão.

"A Claro já vem preparando sua rede para o 4G com investimentos constantes em infraestrutura. Até o final de 2012 a empresa terá investido R$ 3,5 bilhões. Com este novo lote adquirido hoje, podemos expandir a velocidades dos nossos serviços e o cliente poderá navegar tecnicamente a uma velocidade de até 150 Mbps, cerca de 15 vezes a velocidade oferecida hoje", disse a empresa em nota.

Com informações do site Administradores.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Como se dar bem em uma dinâmica de grupo

Hoje, grande parte das empresas incluem em seu processo de seleção de estagiários as chamadas dinâmicas de grupo. 

Essa ferramenta de identificação de possíveis talentos ajuda os gestores a perceberem o perfil dos candidatos, que são submetidos a uma situação estratégica, permitindo aos consultores analisar as reações e os comportamentos do indivíduo em relação ao grupo. Como em todo processo de seleção, você será observado e analisado. Não sinta-se incomodado com isso e não deixe que essa situação interfira na sua atuação. Por isso, seguem algumas dicas para que você aumente suas chances de se dar bem em dinâmicas de grupo. São elas: 

 Boa apresentação pessoal - A primeira impressão conta muito. Por isso, vista-se adequadamente e de acordo com o segmento da empresa. Mas um item não pode ser deixado de lado: o conforto. No caso das mulheres, para quem não é acostumada a usar salto alto, por exemplo, a melhor opção é colocar um sapato baixo. Asseio e cuidados pessoais do tipo barba, cabelos e maquiagem bem cuidados somam pontos à primeira vista, perfumes, se usados, devem ser discretos. Não é educado fumar durante uma entrevista. Procure estar informado sobre as notícias do dia num jornal diário da sua cidade, é bastante comum elas fazerem parte da sua entrevista; 

 Iniciativa - Tenha sempre boas iniciativas e deixe isso transparecer durante os processos seletivos. Mas lembre-se, caso não seja esse o seu perfil, não force uma situação, pois você pode não se sair muito bem. De qualquer forma, nunca desista antes que o coordenador da atividade a encerre; 

Criatividade - Frente às atividades propostas mostre-se criativo, mas não exagere para não fugir da idéia sugerida inicialmente. Criatividade é um dos pontos analisados em muitas dinâmicas e, por isso, caso tenha uma grande idéia faça com que ela se destaque; .

 Bom relacionamento com o grupo – É muito importante saber trabalhar em equipe e o candidato que possui esse perfil se diferencia dos outros. As empresas mais do que nunca contratam pessoas que saibam construir e manter bons relacionamentos. Caso você tenha perfil de liderança, assuma-o dentro do grupo, mas antes de tomar qualquer atitude observe e escute a todos do grupo. Lembre-se que o mais importante é ajudar a equipe a atingir a meta, independente da posição que ocupar nele; e 

Conhecimento – Mantenha-se sempre atualizado sobre os acontecimentos mundiais, isso irá te ajudar. Para isso, recomendo leitura de veículos diários, sejam eles impressos ou on-line. A leitura regular de revistas especializadas do segmento em que pretende atuar representa um diferencial importante na hora de ficar antenado.. 

 Alguns dos erros mais comuns em dinâmicas de grupo, como entrar mudo e sair calado, falar mal da antiga empresa e do último chefe ou manter conversas paralelas, podem ser evitados. Mas o principal e, mais grave, erro é fingir ser uma pessoa que você não é. Por que, caso seja contratado, a sua verdadeira personalidade será revelada e você sofrerá as consequências. Por isso, seja, acima de tudo, autêntico. Dessa forma irá sempre se sair bem e, ainda que a contratação não venha naquele momento, saiba que as pessoas poderão se lembrar de você em outras oportunidades. 

Com informações do site Carreira.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Está difícil não perder a compostura? Veja como domar emoções no trabalho

Segundo especialista, uma reação emocional precisa de cerca de 45 a 60 segundos para seguir o seu curso e pessoa voltar ao normal 


Excesso de atividades, pressão, estresse, críticas... A mistura de todos esses fatores anda fazendo com que muitos profissionais percam a compostura, o que pode ser extremamente prejudicial no ambiente de trabalho. 

 De acordo com o sócio da Alliance Coaching, Pablo Aversa, a perda de controle acontece porque as pessoas costumam reagir prontamente quando são acometidas por um “maremoto de emoções”, entretanto, diz ele, uma reação emocional precisa de cerca de 45 a 60 segundos para seguir o seu curso e o profissional voltar ao normal.

“Acredite ou não, as emoções podem paralisá-lo e deixá-lo sem palavras, impedindo que você lute (argumente ou responda) ou corra (encerre calmamente a interação e parta). Desenvolver a habilidade de combater essas reações, para ficar calmo sob pressão, é essencial na selva corporativa que está aí”, ressalta Aversa. 

Dicas

Assim, pensando em maneiras de lidar melhor com as emoções no trabalho, evitando perder a calma com os colegas ou até mesmo com o chefe, o especialista elaborou cinco dicas, a seguir: 

 1 – Identifique os “pontos de ignição”. Segundo Aversa, a maioria das pessoas que perdem a compostura no trabalho, possui de três a cinco pontos de ignição repetitivos. Em outras palavras, fica emocionalmente abalada quando acontece determinadas situações. Para evitar o problema, observar quando e por que você perdeu a compostura e treinar diariamente a melhor reação mental e física até alcançar a maneira mais adequada de lidar com a situação pode ajudar. “Crítica? Perda de controle ? Certo tipo de pessoa? Um inimigo? Surpresas? Cônjuge? Crianças? Dinheiro? Autoridade? Você tem raiva de si mesmo porque não sabe dizer “não”? Tente agrupar 90% dos eventos em de três a cinco categorias. Em seguida, pergunte a si mesmo por que cada um deles é um problema. É o seu ego? Humilhação? Ser pego de “calças curtas”? Os outros vão descobrir? Isso dobra a quantidade de trabalho? (…) Crie um programa no qual, a cada mês, você procura diminuir em 10% o número de vezes em que perde a compostura”, diz Aversa.

 2 – Ficou nervoso? Conte até 10. Como dito anteriormente, uma reação emocional leva de 45 a 60 segundos, portanto crie táticas para adiar as suas reações. Dessa forma, percebendo que ficou estritamente incomodado com alguma situação, tente o seguinte: pegar um lápis na pasta, tomar um cafezinho, fazer uma pergunta e ouvir a resposta, fazer anotações, imaginar uma situação tranquila, levantar e ir ao banheiro.

 3 – Aumente o controle. De acordo com Aversa, as pessoas dizem e fazem coisas inconvenientes quando perdem a compostura. Portanto, é preciso aumentar o controle dos impulsos, evitando a primeira reação à situação. “Pesquisas apontam que, geralmente, a segunda ou terceira coisa que você pensa é a melhor alternativa (…) Durante esse intervalo, 50% dos seus problemas de compostura terão desaparecido”. 

 4 – Não leve para o lado pessoal. Ainda que você tenha tido um desentendimento com algum colega no trabalho, punir as pessoas, ficar hostil, cheio de sarcasmo ou mesmo com vontade de se vingar não é o ideal, visto que “o tiro pode sair pela culatra”. Nestes casos, observa o especialista, o melhor é devolver o argumento e perguntar o que fariam no seu lugar. “Quando o outro lado tomar uma posição rígida, não a rejeite. Pergunte o porque^, quais são princípios por trás da oferta, como saber o que é justo, qual é a teoria formulada. Pense no que aconteceria se a posição deles fosse aceita. Deixe o outro lado desabafar as frustrações deles, mas não reaja”. 

5 – Lide de maneira construtiva com as críticas. Muitas perdas de compostura começam com uma crítica, seja intencional ou não. Portanto, quem quer ser bem-sucedido no trabalho deve aprender a lidar de maneira construtiva com as críticas.

Com informações do site Administradores.