terça-feira, 30 de setembro de 2014

5 séries que todo administrador deve ver

O Administradores.com elencou algumas produções que trazem lições sobre marketing, liderança e gestão

Vocês já devem estar acostumados com os inúmeros discursos contrários à TV: é desperdício de tempo, instrumento para a procrastinação, desinforma, aliena, blá, blá, blá, blá, blá... Mas engana-se quem pensa que não é possível tirar muitas coisas positivas de lá. Basta saber usar.

Nos últimos anos, as séries se tornaram o grande filão do audiovisual norte-americano e já vêm se tornando tendência no Brasil também. E, a cada nova produção, o segmento se supera, em números e, claro, qualidade. 

Nós acompanhamos algumas e encontramos nelas várias lições que podem ser úteis a administradores. Por isso, resolvemos compartilhar por aqui algumas indicações. 

The Office

A comédia produzida pela emissora americana NBC é uma adaptação da série homônima da BBC. Em formato de falso documentário, a produção retrata o cotidiano dos funcionários de um escritório em Scranton, Pensilvânia, filial da empresa fictícia Dunder Mifflin Paper Company. Estreou em 24 de março de 2005 e encerrou em maio de 2013, após nove temporadas. Vale a pena assistir. Talvez você se identifique em várias situações.


House of Cards

Produzida pelo site Netflix, House of Cards foi aclamada pela crítica, tornando-se um sucesso. Criada por Beau Willimon, narra a trajetória de Frank Underwood (Kevin Spacey), um deputado que resolve sabotar a gestão do presidente eleito dos Estados Unidos após não ser nomeado Secretário de Estado. Possui duas temporadas e oferece ao administrador uma visão bem interessante sobre a relação entre política e liderança.


Mad Men

Na sexta temporada e produzida pela AMC, Mad Men é um série que se tornou essencial para publicitários e também administradores. A história do diretor de criação Don Draper (Jon Hamm) se passa em uma agência de publicidade na Nova York da década de 1960. Além das questões de marketing, a série oferece uma visão sobre liderança, dinâmicas do ambiente interno de uma empresa e a relação entre sócios de uma mesma companhia. Elogiada pelo seu rigor histórico, a série possui um visual impecável e uma narrativa excitante.


O Negócio

O Negócio é uma série brasileira produzida pela HBO Latin America em parceria com a Mixer, criada por Luca Paiva Mello e Rodrigo Castilho. Transmitida pela HBO Brasil, narra a história de três prostitutas que decidem aplicar estratégias de marketing extraídas de livros de Administração para melhorar suas carreiras. Com essas lições, o trio consegue melhorar o produto e conquistar mais clientes. Entre as ações que são aplicadas estão reposicionamento de marca, fidelização e focus group. A série possui duas temporadas e oferece um panorama sobre como gestão e marketing podem alavancar qualquer negócio.



Game of Thrones

Baseada na série de livros escritos por George R. R. Martin, Game of Thrones se passa nos Sete Reinos de Westeros, onde os personagens disputam o controle do Trono de Ferro. Criada por David Benioff e D. B. Weiss para a HBO, a série possui quatro temporadas e se tornou essencial para os administradores que buscam aprender mais sobre estratégia e liderança.



Fonte: Administradores 

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

3 qualidades de pessoas capazes de mudanças transformadoras

Grandes transformações não são fáceis: requerem não só mudar opiniões, mas também emoções


Na história da humanidade, sempre sobrevive quem se adapta, quem sabe mudar. Para grandes transformações, são necessárias pessoas transformadoras, que consigam encarar o pessimismo, o medo e o cansaço. Qual é a fórmula mágica que move uma pessoa capaz de tudo isso?

Em um recente artigo para a Inc., a escritora Ekaterina Walter relata o que aprendeu com Malcolm Gladwell, após assistir a uma palestra sua. De acordo com ele, as pessoas capazes de promover grandes transformações dividem três características em comum:

1 - Coragem

"Coragem de explorar o inexplorado. Coragem de desafiar os pessimistas. Coragem de persistir quando tudo parece estar contra você", escreve Ekaterina. Pessoas corajosas são pessoas abertas e criativas, capazes de considerar todo tipo de solução inovadora, são pessoas independentes e que têm um certo gosto por quebrar padrões considerados normais. Elas também são conscientes de seus próprios pensamentos, dispostas a seguir suas ideias quando sabem que estão corretas.

A combinação de todos esses fatores faz uma pessoa corajosa. "Algumas pessoas são criativas, mas não conscientes, não têm a habilidade de executar uma ideia. Algumas são ótimas na execução, mas falta a mente-aberta. Também não importa ter diversas ideias e disciplina para executá-las, se não possui a resiliência necessária para ignorar todos os que apontam defeitos", conclui ela.

2 - Capacidade de repensar o problema

Mudança requer repensar cada passo dado e isso inclui contratações. "Pessoas que se atêm a soluções conservadores não são aquelas que irão ajudar a continuar a transformação. Você precisa de pessoas com uma nova visão e mentalidade", propõe a escritora. Repense o problema. Talvez, no fim, possa ser usado até como solução.

3 - Senso de urgência

As pessoas inovadoras não só têm coragem para enfrentar as pessoas e sabem repensar os problemas. Elas possuem também um senso apurado de urgência, de fazer as coisas, de fazer nesse exato momento. Mas Ekaterina alerta: senso de urgência não pode ser confundido com fazer tudo às pressas.

Mudanças são difíceis para a maioria pela dificuldade de abrir mão de um legado já construído, não importa quão ultrapassado esteja. A personalidade está conectada à forma antiga de pensar, e ser diferente se torna uma ameaça ao ego. Mas relevância vem com transformação, mesmo que signifique começar tudo do zero.

Fonte: Administradores 

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Um livro que todo líder precisa ler:



Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira ergueram, em pouco mais de quatro décadas, o maior império da história do capitalismo brasileiro e ganharam uma projeção sem precedentes no cenário mundial.

Nos últimos cinco anos eles compraram nada menos que três marcas americanas conhecidas globalmente: Budweiser, Burger King e Heinz. Tudo isso na mais absoluta discrição, esforçando-se para ficar longe dos holofotes.

A fórmula de gestão que desenvolveram, seguida com fervor por seus funcionários, se baseia em meritocracia, simplicidade e busca incessante por redução de custos.

Uma cultura tão eficiente quanto implacável, em que não há espaço para o desempenho medíocre.

Por outro lado, quem traz resultados excepcionais tem a chance de se tornar sócio de suas companhias e fazer fortuna.

Sonho grande é o relato detalhado dos bastidores da trajetória desses empresários desde a fundação do banco Garantia, nos anos 70, até os dias de hoje.

Fonte: Sonho Grande


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Como uma equipe é contagiada pelas emoções de seu líder

Uma vez ouvi o líder de uma pequena organização dizer com bastante pesar: "Quando minha mente está cheia de raiva, as outras pessoas pegam isso como gripe"


Sempre que uma reunião ameaça se transformar em um mal-estar, o presidente da companhia, de repente, lança uma crítica a alguém na mesa que pode recebê-la (geralmente o diretor de marketing, que é o seu melhor amigo). Então ele rapidamente segue em frente, tendo atraído a atenção de todos na sala. Essa tática, invariavelmente, devolve o foco ao grupo. 

Demonstrações de descontentamento do líder são emocionalmente contagiosas. E muitos líderes eficazes percebem que - como elogios - doses bem ajustadas de irritação podem energizar. Agora, uma questão importante: uma mensagem de desagrado bem calibrada é a que leva as pessoas ao seu máximo de desempenho e não promove aquela angústia que corrói a performance.

Nem todos os parceiros emocionais são iguais. Uma dinâmica poderosa que funciona no contágio emocional determina o cérebro de qual pessoa terá mais força para chamar o outro para sua órbita. Os neurônios-espelho são ferramentas de liderança: emoções fluem com força especial da pessoa mais socialmente dominante para a menos.

Uma razão para isso é que pessoas em qualquer grupo, naturalmente, prestam mais atenção e dão mais significado ao que a pessoa mais poderosa do grupo diz e faz. Isso amplia a força de qualquer que seja a mensagem emocional que o líder esteja mandando, transformando suas emoções em contagiosas. Uma vez ouvi o líder de uma pequena organização dizer com bastante pesar: "Quando minha mente está cheia de raiva, as outras pessoas pegam isso como gripe".

Esse potencial emocional foi testado quando 56 líderes de equipes de trabalho simulado foram manipulados para estarem de bom ou mau humor, sendo avaliado o impacto emocional que conduziram nos grupos. Os membros da equipe com líderes otimistas relataram que eles coordenaram melhor seus trabalhos, fazendo mais com menos esforço. Por outro lado, as equipes com chefes mau humorados ficaram sem sincronia, tornando-se ineficientes. Para piorar, em pânico, seus esforços para agradar o líder levaram a más decisões e estratégias mal escolhidas.

Enquanto o desagrado milimetricamente formulado de um chefe pode ser um incentivo eficaz, inflamar as equipes é uma tática de liderança auto-destrutiva. Quando os líderes habitualmente utilizam demonstrações de mau humor para motivar, mais trabalho parece ser feito - mas não será, necessariamente, um trabalho melhor. Além de que o mau humor incansável corrói o clima emocional, sabotando a capacidade do cérebro de funcionar no seu melhor.

Nesse sentido, a liderança se resume a uma série de trocas sociais em que o líder pode dirigir as emoções da outra pessoa para um estado melhor ou pior. Em trocas de alta qualidade, os membros da equipe sentem a atenção e empatia do líder, apoio e positividade. Nas interações de baixa qualidade, ele se sente isolado e ameaçado.

Outro forte motivo para que os líderes sejam conscientes do que dizem para os funcionários: pessoas se recordam de interações negativas com um chefe com mais intensidade, com mais detalhes e mais frequentemente do que das positivas. A facilidade com que a desmotivação pode ser transmitida por um chefe torna ainda mais imperativo para ele agir de forma a tornar edificantes as emoções deixadas para trás.

A insensibilidade de um chefe não só aumenta o risco de perder boas pessoas, mas bombardeia a eficiência cognitiva. Um líder socialmente inteligente ajuda as pessoas a conterem e recuperarem-se de seu sofrimento emocional. 

Para saber mais sobre os superlativos da comunicação no local de trabalho e resolução de conflitos, inscreva-se no curso American Management Association: Liderando com Inteligência Emocional (no local ou on-line durante todo o verão).

Texto publicado originalmente no canal do autor no LinkedIn e cedido gentilmente ao Administradores.com.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Tudo para você ser um empreendedor de sucesso

Planejamento e motivação são essenciais para quem quer ser empreendedor

Com a economia aquecida, o empreendedorismo disparou e cada vez mais pessoas buscam um negócio próprio. Além de planejamento e pesquisa, é importante ter uma boa ideia e muita motivação para chegar ao sucesso. Confira nas fotos ao lado uma série de reportagens para te inspirar a começar seu próprio negócio.



Conselhos de grandes empresários para os empreendedores

Escolha bem seu sócio
A dica para quem estiver pensando em começar seu próprio negócio é saber identificar seus próprios pontos fortes e pontos fracos e se juntar a pessoas que te complementam.

Não se iluda com o glamour
Não se iluda com a poética do negócio. Ele é charmoso e glamuroso, mas exige muito esforço

Seja teimoso
Seja teimoso. É bom se acostumar porque você vai receber não como resposta o tempo todo. O Buscapé morreu umas cinco vezes e a gente foi teimoso para não acreditar que ele estava morto



Livros para melhorar a gestão do seu negócio

Leitura em dia
O empreendedor deve estar sempre atualizado quando às novas práticas de gestão, às novas leis e regulamentações, aos acontecimentos políticos e às opções de crédito e investimento disponíveis.


“Princípios de Administração Financeira”
Este livro é quase uma obra prima das finanças empresariais. Na obra, são apresentados conceitos importantes para quem está fazendo um planejamento financeiro. “É a grande bíblia das finanças. Usado por muitas universidades em cursos de administração de empresas, é um livro completo, mas para muitos, um pouco complexo. É um livro para ser estudado, para se fazer os exercícios, não para leitura. Trata-se de uma excelente fonte de consulta


Como montar um negócio na web antes dos 25 anos

A nova geração de empreendedores enxerga a internet como um terreno bastante fértil para começar um negócio. E não é para menos. Hoje, existem mais de 645 milhões de sites ativos no mundo, segundo dados da Netcraft. No Brasil, o número de pessoas com acesso à rede chegou a 82,4 milhões no primeiro trimestre de 2012, segundo pesquisa do Ibope, ou seja, 43% dos brasileiros estão conectados.

Quando o assunto é redes sociais, o país também não deixa a desejar. Segundo o site de pesquisas Social Bakers, são 46 milhões de brasileiros curtindo, compartilhando e comentando no Facebook, o que coloca o Brasil como o segundo país com mais usuários da rede social.

Os negócios na web costumam exigir pouco capital inicial, a possibilidade de ser escalável e muito trabalho.



7 gadgets essenciais para empreendedores


Timer
Às vezes, reuniões de trabalho costumam render mais do que o planejado. Por isso, Rodrigo Vitulli, fundador da Recomind.net, conta que o timer em formato de maçã ajuda no seu dia a dia. “Quando começamos reuniões de qualquer tipo, acionamos a ‘maçã do tempo’. Ele nos ajuda a otimizar nossas reuniões”, explica.


Scanner de mão
Emerson Calegaretti, CEO do RestauranteWeb do Brasil, escolheu o scanner de mão como item indispensável na sua rotina de trabalho. Como a empresa trabalha com delivery de comida, ele explica que o aparelhinho é essencial. “Usamos para escanear o cardápio do restaurante e disponibilizar no portal”, explica Calegaretti.



Lições que os empreendedores não aprendem na escola

Ser um líder melhor todo dia

Dificuldades, obstáculos e resistências ajudam no desenvolvimento profissional e a sermos mais fortes. Liderar é uma arte em relacionamento.

Arriscar-se
É na empresa que você aprende a fazer as pessoas comprarem um sonho que é inicialmente do empreendedor, e a tomar decisões sem ter todas as informações ou capital em mãos, o que para muitos seria loucura.

Cultivar bons relacionamentos
Uma corporação nada mais é do que uma relação entre pessoas e os seres humanos agem na maior parte do tempo baseados no instinto.

Fonte: Exame

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Acerte na reforma: 4 dicas para montar um quiosque no shopping

O ideal é que as pessoas não se sintam incomodadas com o movimento do shopping

Um ponto comercial dentro de um shopping pode ser um lugar ideal para as pessoas se reunirem para um café bem tirado. Para montar uma cafeteria, uma opção de modelo de negócio é o quiosque. Entretanto, se a disposição das mesas não for feita de maneira correta, o fluxo de pessoas do shopping center pode atrapalhar quem quer tomar um café calmamente. E, sem um ambiente agradável, de nada adianta ter no cardápio opções de bebidas feitas do melhor grão.


Suplicy Cafés Especiais: arquiteto responsável pelo projeto dos quiosques em shopping centers dá dicas sobre este modelo de negócio.


Analise o espaço disponível para as mesas. O ideal é que elas possam ser dispostas de maneira que os clientes consigam conversar sem serem interrompidos pelo fluxo de pessoas do shopping.


Reserve um local no balcão para uma estufa para expor os produtos. Ao lado do caixa, o cliente pode escolher enquanto paga, o que facilita a retirada do pedido.


 As mesas devem ser dispostas de maneira que as pessoas se sintam acolhidas. Com a utilização das divisórias, a circulação de outras pessoas do shopping fica limitada.


O balcão interno tem que ser organizado de forma que os funcionários consigam realizar tarefas diferentes ao mesmo tempo. Enquanto um tira café, a geladeira também pode ser utilizada.

Fonte: Exame

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

7 regras do Vale do Silício que nossas startups podem copiar

Especialistas falam sobre que tipo de comportamento e atuação os empreendedores de lá costumam ter que os brasileiros poderiam copiar



Investidores, empreendedores e boas ideias. O Vale do Silício, nos Estados Unidos, ficou conhecido por reunir em um mesmo local as condições ideias para que startups e inovadores pudessem se desenvolver. Com características muito particulares, não é simples reproduzir em outros cantos do mundo o mesmo ambiente. Mas, com apoio, é possível estabelecer ambientes favoráveis para o desenvolvimento de novos negócios.

Camila Farani, diretora da Gávea Angels e co-fundadora da Lab 22, tem investimento em startups no Brasil e no Vale e acredita que isso ajuda a entender como melhorar o mercado nacional. “Isso acaba dando uma riqueza muito grande e a gente consegue entender onde está o berço desse sistema, consegue fazer um cruzamento com nossos empreendedores”, indica. 

Para Cassio Spina, investidor-anjo e fundador da Anjos do Brasil, a união de agentes importantes possibilitam tanta inovação e empreendedorismo. “O Vale do Silício é um ambiente hoje muito consolidado. Tem todos os agentes importantes muito conectados e bem desenvolvidos: o ambiente universitário de pesquisa, empresas de tecnologia de ponta que ajudam o potencial empreendedor a ter experiência profissional e o ambiente de investimento”, explica. 

Veja quais regras vigoram no Vale do Silício que poderiam ser seguidas também no Brasil para ter um ambiente melhor para startups.

1. Entenda o empreendedorismo

Uma cultura empreendedora não nasce da noite para o dia, mas pode ir sendo desenvolvida aos poucos. “O americano estuda empreendedorismo nas bases, é um movimento de início. Isso gera alguma deficiência e atraso aos nossos empreendedores”, explica Camila. 

Buscar capacitação, pesquisar e mapear o mercado são formas de se manter em contato com o empreendedorismo. 

2. Busque oportunidades

O empreendedor do Vale está o tempo inteiro fazendo mapeamentos, entendendo onde pode melhorar e onde estão as grandes oportunidades. Esse é um fluxo contínuo, segundo Camila. “Eles estão sempre tentando entender onde eles teriam uma vantagem competitiva. Aqui, somos muito mais estimulados em copiar, adaptar, e não entender qual a vantagem competitiva. Diferenciação é tudo no negócio”, diz a investidora. 

3. Valide sua ideia

Uma ideia não vale nada se não se provar útil e vantajosa para o seu público. “O que a gente vê lá é que o empreendedor tem um trabalho prévio antes de levar o projeto para o investidor ou para o mercado. É um trabalho de preparação do seu projeto”, indica Spina.

Esse processo não é apenas de planejamento, mas também de validação de suas hipóteses. “Eles têm muita validação perante o público potencial, vão atrás, conversam com muitos que atuam nesse mercado ou com clientes potenciais pata ter uma visão muito claro do que o mercado quer”, indica.

4. Não fuja de metas claras

Não é preciso ter metas para os próximos cinco anos, mas pelo menos um ano de objetivos bem definidos pode ser útil. “Pela cultura que ele vive, pela organização, o empreendedor tem metas muito claras. No mercado brasileiro, ele se perde nas metas. Quando está atribulado com vários outros assuntos e funções ele acaba se perdendo da parte estratégica”, diz Camila. 

Focar naquilo que realmente é prioridade é essencial. Se não conseguir se dividir entre operação e estratégia, vale a pena ter alguém para equilibrar esta equação. 

5. Tenha mentores

Prática muito comum lá fora, poucos brasileiros buscam mentores para suas startups. “Uma coisa muito comum quando vai começar, além de definir os cofundadores, é buscar mentores para o negócio que sejam complementares ao seu próprio conhecimento”, indica Spina. Vale procurar um ex-chefe, um colega ou mesmo um executivo mais experiente que esteja disposto a participar do projeto. 

6. Seja dinâmico

Estar pronto para reagir em situações adversas depende de flexibilidade. “Em um mercado dinâmico, como o de tecnologia, seu negócio pode parecer sustentável hoje e ser obsoleto no outro dia. Os empresários do Vale se tornam flexíveis”, diz Camila. Para isso, ela explica que é preciso aceitar o ‘não’, interagir com as pessoas e criar um ambiente de trabalho onde as ideias vão ser sempre bem vindas.

7. Aprenda a conviver com o fracasso

Nos Estados Unidos, o fracasso em um projeto pode ser visto com bons olhos, como um sinal de experiência e aprendizado. No Brasil, os empreendedores ainda não convivem bem com isso. “O erro não te define, ele vai te refinar. O medo do fracasso não pode te impedir de tentar algo novo. Se as coisas não funcionarem, adapta, recarrega e tenta novamente”, define Camila. 

Fonte: Exame


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

As 10 franquias mais baratas do mercado para você investir

Há negócios com investimento inicial a partir de R$ 11,7 mil em diversas áreas


Quem que opta por abrir por uma franquia tem grandes vantagens: não é necessário criar uma marca, pois ela já existe. Tampouco é preciso padronizar o ponto de venda, os produtos e serviços oferecidos e o atendimento – tudo fica especificado em um manual. Basta seguir o que está escrito.

Mas essa conveniência não é de graça. Para contar com as vantagens do sistema, os franqueados precisam pagar uma taxa de franquia ao assinar o contrato e, todo mês, arcar com royalties. Mas não há razão para pânico. Hoje, há redes com valores de investimento bastante convidativos, mesmo com as taxas.

Abaixo, você pode conferir informações sobre as franquias mais baratas do Brasil. As informações são do Guia de Franquias 2014/2015, elaborado por Pequenas Empresas & Grandes Negócios em parceria com o Serasa Experian. Confira:

10ª) Dr. Jardim
A Dr. Jardim é a décima rede mais barata do país, segundo o Guia. O franqueado da rede presta serviços de manutenção de jardins, piscinas e gramados esportivos, além de poder trabalhar na implantação de projetos paisagísticos. O investimento inicial mínimo em uma franquia da Dr. Jardim é de R$ 30 mil. Saiba mais sobre os custos de implantação da rede aqui.

9ª) Net Branding
Fundada em 2012, a Net Branding é voltada a empreendedores que querem ajudar empreendedores. A rede trabalha na capacitação de micro e pequenos empresários, por meio de treinamentos corporativos, recursos audiovisuais e apostilas. Não é necessário ter um ponto de venda, então o franqueado pode trabalhar em casa. O investimento total na implantação do negócio é de a partir de R$ 29,5 mil. Mais informações podem ser encontradas neste link.

8ª) College Personal English
Formado em inglês com certificados das universidades de Cambridge e Michigan, João Araújo trabalhou como professor do idioma em diversos colégios. Em 1995, ele montou sua própria escola de ensino da língua inglesa, em Uberlândia (MG). Como notou uma saturação do mercado direcionado a crianças e adolescentes, Araújo focou no ensino de universitários. Apesar das aulas presenciais, o principal meio de atuação da College Personal English é a possibilidade de fazer cursos online. O investimento inicial mínimo em uma unidade é de R$ 27 mil. Todos os custos de implantação estão na página da College no nosso canal de franquias.

7ª) Objetiva Soluções
Após ser demitido da empresa em que trabalhou por sete anos, Arilson Prando Santiago decidiu empreender. Ele verificara uma necessidade crescente das empresas varejistas: a de automatização dos processos. Em 2001, Santiago fundou em Linhares (ES) a Objetiva Soluções, empresa especializada na venda de software de automação comercial. Com a adesão ao sistema de franchising, que permite a atuação home-based, os franqueados da Objetiva vendem diretamente a profissionais da área de administração, TI e outras empresas que distribuem esse tipo de sistema, possibilitando a oportunidade de aumentar seu mix de produtos. Uma operação da Objetiva custa pelo menos R$ 25 mil. Veja mais informações aqui.

6ª) SeuEvento.Net
Rafael Grizzo atuava como consultor quando precisou ajudar um cliente a organizar um grande evento. Como teve grande dificuldade para encontrar uma boa empresa no ramo, uniu seu conhecimento em marketing direto a essa necessidade de mercado para criar, em 2007, a SeuEvento.Net. A empresa tem um guia online de fornecedores que funciona como um shopping virtual. A proposta é que qualquer pessoa organize festas em poucos minutos, com controle total de gastos. Os franqueados administram portais com fornecedores de uma região específica. Para se tornar um franqueado, é preciso gastar R$ 23,5 mil. Todos os custos de implantação estão aqui.

5ª) Estagilize
Aristides Ianelli Junior queria facilitar a entrada de estudantes no mercado de trabalho. Apesar de existirem muitas agências de emprego, ele notou a carência de facilitadores especializados na contratação de estagiários – algo que demanda um entendimento da legislação que regula a prática. Em 2002, ele fundou em São José do Rio Preto (SP) a Ideal Estágios, uma agência de integração entre empresas, escolas e estagiários. No ano passado, o nome da empresa mudou para Estagilize. Uma operação desta franquia custa no mínimo R$ 12,5 mil reais. Saiba mais sobre a Estagilize neste link. 

4ª) Webzero
A empresa foi criada em 2004, na cidade de Ourinhos (SP), para atender a empresas que queriam usar a internet como vitrine para seus negócios. Com a proposta de desenvolver sites e lojas virtuais para empresas do interior paulista, o empreendimento fundado por Jean Carlos cresceu, e o empreendedor decidiu franquear sua iniciativa. Nesse modelo de franquia virtual, a franqueadora gerencia a parte jurídica, o desenvolvimento dos sites, as lojas virtuais, os sistemas e os demais produtos, enquanto os franqueados ficam responsáveis por prospectar e atender aos clientes em sua área de atuação. O investimento inicial em uma franquia é de R$ 18,8 mil. Veja neste link os custos detalhados de implantação.

3ª) Franquia Portal da Cidade
A Franquia Portal da Cidade nasceu de uma ideia simples: disponibilizar, para o maior número de cidades possível, um espaço virtual para a divulgação de conteúdo 100% regional. Os franqueados da rede se tornam os responsáveis por um portal em sua região. O investimento mínimo é de R$ 16,3 mil.

2ª) Eventt
Fundada em 2010, a Eventt é voltada para a publicidade, em telas de TV, em estabelecimentos comerciais. O sistema de franquias foi instituído em 2013, e as unidades franqueadas se responsabilizam pelas instalações dos monitores que transmitem as propagandas. Todas as campanhas veiculadas nos monitores são criadas pela franqueadora. O investimento em uma operação é de pelo menos R$ 15,2 mil. Mais custos de implantação estão neste link.

1ª) Test Trainer
A rede mais barata do Guia de Franquias é voltada para personal trainers que querem se associar a uma marca consolidada. O investimento na franquia, segundo o Guia, é de R$ 11,7 mil.

Fonte: Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios 

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

7 dicas para ser um verdadeiro líder no empreendedorismo

Saiba como ser um gestor que cativa a equipe em todos os tipos de projetos


Na superfície, a diferença entre um passo e um tropeção parece ser óbvia. Porém, no mundo dos negócios, aquele que planeja calmamente o caminho para chegar a um cargo de chefia nem sempre é fácil de distinguir daquele que, de surpresa, recebe o cargo.

A verdade é que, independente de você dar um passo de caso pensado ou tropeçar no cadarço do tênis, você pode acabar no mesmo lugar. Em outras palavras, muitas pessoas que têm um foco em chegar ao topo demoram o mesmo tempo para chegar lá que aquelas que recebem a oportunidade de serem líderes.

Ainda assim, saber a diferença entre uma liderança bem pensada e aquela que acontece por acidente é fundamental, não apenas para a sua capacidade de crescer e se desenvolver como líder, mas para conquistar um sucesso intencional e não milagroso. Aqui estão sete características que separam o líder verdadeiro do líder por acaso:

1. A liderança verdadeira é liderar a si mesmo

Dar ordens é tão fácil quanto entregar cartões de visita. No entanto, um líder prudente também sabe liderar a si mesmo, não apenas para dar o exemplo às outras pessoas, mas para ser uma peça importante da máquina da empresa. É importante os líderes terem a habilidade de focar e motivar a si mesmos da maneira como motivam os outros.

2. Não seja um rei

Uma liderança bem pensada provavelmente significa que você tem uma força de trabalho talentosa na empresa. Isso é fantástico. Mas seja cuidadoso para não transformar sua sala em um trono. Líderes por acaso frequentemente estabelecem um sistema de orientação restritivo demais. Oriente os funcionários, mas não crie mais parâmetros do o necessário. É importante influenciar as pessoas com as quais você trabalha. Não veja a sua empresa como um reinado.

3. Esteja aberto para novas maneiras de fazer o trabalho

Uma boa aposta para uma operação bem sucedida é repetir o que deu certo outras vezes. É difícil argumentar contra isso, mas um líder desavisado irá se esforçar além do necessário para não mudar o que já funcionou uma vez. Por outro lado, uma liderança atenta reconhece o sucesso, mas também reconhece que sempre há maneiras de fazer melhor.

4. Estabeleça um senso verdadeiro de compromisso

Devo admitir que é um assunto delicado para mim. Já vi muitos slogans de empresas cujo significado é tão valioso quanto o papel no qual estão impressos. Quer se “comprometer com um serviço de qualidade superior”? Isso dará mais poder a você, mas um verdadeiro líder sabe que não são só palavras. Ele coloca recheio nessa receita: estabelece como avaliar a excelência, desenvolve um plano convincente para alcançá-la e define um cronograma possível e real para isso.

5. Termine o trabalho

Muitos líderes de empresas falam dos trabalhos realizados, mas quantos realmente terminam o que dizem que vão iniciar? Um líder relaxado e que nunca termina nada perde a confiança dos clientes. Essa falta de conclusão é repassada para os seus funcionários também. Em vez disso, defina objetivos e estabeleça medidas práticas e justificáveis para terminar o que você começou. A capacidade de concluir as tarefas é fundamental. Nada é útil a não ser que seja concluído.

6. Mostre uma valorização verdadeira

Líderes relaxados precisam de braços fortes como os do Popeye, de tantos tapinhas nas costas que eles dão. Isso não é errado, mas um bom desempenho precisa de uma resposta mais significativa. Líderes que enxergam o futuro fazem elogios, mas com recompensas reais: promoções, aumentos de salário, bônus e outros sinais visíveis de valorização. Isso motiva a sua equipe, não apenas para trabalhar com entusiasmo, mas para ficar na empresa por mais tempo do que ficaria caso a situação fosse outra.

7. Saiba que habilidades de liderança também vêm com o aprendizado

Muitos executivos acham que as habilidades de liderança vêm de uma maravilhosa revelação ou outro momento de iluminação. É claro que ótimas ideias podem surgir na mente de qualquer um de nós, mas ser um bom líder também significa ter que estudar. Leia livros sobre liderança efetiva, participe de seminários e peça ideias de colegas para saber o que funciona nas empresas deles. Pode ser um estudo longo, mas ele trará recompensas que irão se multiplicar quanto mais conhecimento você tiver.

Fonte: Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Dica de leitura: conheça o livro "Pai Rico, Pai Pobre" de Robert T. Kiyosaki e Sharon Lechter


O objetivo desta obra é partilhar percepções quanto à maneira como uma maior inteligência financeira pode ser empregada para resolver muitos dos problemas comuns da vida. 

Sem treinamento financeiro, frequentemente se recorre a fórmulas padronizadas para levar a vida, como trabalhar com afinco, poupar, fazer empréstimos e pagar impostos demais.


Segundo os autores, cada indivíduo tem o poder de determinar o destino do dinheiro que chega às mãos. A escolha é de cada um. 

A cada dia, a cada nota, decide-se ser rico, pobre ou classe média. Para o autor, dividir este conhecimento com os filhos é a melhor maneira de prepará-los para o mundo que os aguarda

Fonte: Livraria Saraiva

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Os 10 poderes dos seres humanos superantes

Para os líderes, educadores e pedagogos, além de pais e amigos, prestar atenção nesses aspectos permitiria educar seres humanos para o inevitável reino das incertezas



Desenvolvo uma tese de doutorado, na área de Ciências da Educação, sobre a Pedagogia da Superação. Na pesquisa, estudei casos reais de superação, e analisei casos de grande frustração. Estou indo desde parentes das vítimas da tragédia da Boate Kiss, em Santa Maria, até personalidades que constituíram fundações relevantes, pós riqueza pessoal conquistada.



Identifiquei 10 características as quais denomino de 10 poderes que nos permite analisar e avaliar seres humanos com a potência instalada da superação, comparados a outros que não as possuem. Para os líderes, educadores e pedagogos, além de pais e amigos, prestar atenção nesses aspectos permitiria educar seres humanos para o inevitável reino das incertezas e a óbvia necessidade em vida da arte de superar, sob distintas e diversas circunstâncias. Aqui vão elas:



1 – Limiar de dor. Pessoas superantes não sofrem tanto com as dores da vida, e têm maior resistência e resiliência. Suportam mais.



2 – Atraem ajuda e amor. Superantes desenvolvem o talento da sedução, se tornam seres mais amáveis e amados do que a média. Conquistam ajuda.



3 – Cultivam habilidades, desenvolvem o saber fazer, revelam um dom. Esse poder será essencial no processo superante.



4 – Amam. Possuem e estimulam a competência de saber e de gostar de amar, situações, causas, pessoas e o entorno onde vivem.



5 – Sintropia. Uma força da natureza que combate a entropia, a destruição. Isso fica revelado na pessoa com a vontade da inovação e da criatividade. Falo do patchworking da Martha, uma generosa mulher que participou do drama das vítimas do césio em Goiânia.



6 – Sentidos e significados resignificados a partir do desafio a ser superado. Aspectos mais elevados e evolutivos no por que viver.



7 – Capacidade de estabilização. Conforme cresce, supera passo a passo, consegue administrar e manter disciplina estabilizante.



8 – Neotonia, virtude de manter sua infância, sua criança interior viva. Esse poder alimenta a esperança, o jogo, a ludicidade, o aprender a aprender.



9 – Foco, potência humana de concentrar suas forças em alvos escolhidos e priorizados por valores ascensionais: o prestar atenção nas batatas.



10 – Por fim e ao longo de todo processo da superação, assumir o papel de protagonista, e fugir da vítima e da vitimização.



Para educar, atender e cuidar de seres humanos, em momentos superantes, ou em situações mesmo mais amenas, como coaching, por exemplo, cabe ao líder avaliar dentro desses 10 poderes, quais são fortemente revelados pela pessoa, quais fragilizados e outros ausentes. Atuar sobre o fortalecimento dos poderes já instalados nos seres humanos e melhorar os seus “mínimos” permitirá que todo suporte, estrutura, treinamento e apoio seja mais bem sucedido.



Nos casos de fracassos da superação, onde acompanhei inclusive um caso de suicídio, aos poucos foram sendo eliminados, no caso estudado todos os 10 poderes, um a um, até o infeliz desenlace.



Analise a si mesmo, e preste atenção nas pessoas ao seu redor. Você irá constatar esses 10 poderes como presentes ou ausentes. A boa notícia está em acreditar que todos trazem dentro de si a capacidade, o poder e a potência para desenvolver e aprender os alicerces da superação. Este diagnóstico serve para pessoas, equipes e organizações empresariais com ou sem fins lucrativos.

Fonte: Administradores 

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Diga-me como são suas reuniões e eu direi em que empresa você trabalha

Quem já não participou de uma reunião para discutir o que já havia sido discutido na reunião anterior, ou para constatar que nada foi feito a respeito das decisões tomadas?


Nem sempre o óbvio é devidamente entendido e praticado. O fato é que não pode haver sinergia numa empresa se não houver sinergia em suas reuniões. Reuniões produtivas são essenciais para que se tenha alto desempenho organizacional, gerencial e de equipes, sejam elas permanentes ou de projetos. Se constituem numa ferramenta indispensável para a efetividade do trabalho coletivo e podem ter as mais diversas finalidades, tais como: planejamento estratégico, tomada de decisão, solução de problemas, negociação, comunicação/informação, feedback e avaliação, resolução de conflitos e treinamento. Pesquisas mostram que executivos/gerentes gastam 40%, ou mais, do seu tempo em reuniões. Nos Estados Unidos, por exemplo, são realizadas mais de dois milhões de reuniões por dia.

Portanto, não resta a menor dúvida de que, não apenas as reuniões têm importância incontestável, como também não há quem não tenha muita prática e experiência com elas, pois todos nós já participamos de centenas, ou até milhares, de reuniões. E é justamente nisto que se encontra o grande paradoxo, pois apesar da importância, da prática e da experiência, o que se constata é que, em geral, a efetividade das reuniões é bastante baixa, sendo que, estudos sobre administração do tempo mostram que estão entre as maiores causas de desperdício.

Quem já não participou de uma reunião para discutir o que já havia sido discutido na reunião anterior, ou para constatar que nada foi feito a respeito das decisões tomadas? Ou de reuniões em que se ficam horas e horas em discussões que não levam a lugar nenhum, e cujo produto final foi apenas o de marcar a próxima reunião? O fato é que, apesar de todos estes pontos, as pessoas continuam a se reunir sem parar para pensar e identificar o que seria necessário para que se obtivessem reuniões verdadeiramente efetivas. Continuam a fazê-las quase que automaticamente, como se fossem um castigo, um peso, que tem que carregar. Uma tragédia inevitável.

Portanto, a seguinte questão se coloca: É possível fazer reuniões produtivas, ou isto é uma impossibilidade, em que teremos que concordar com os mais céticos que costumam dizer que um camelo é o resultado do trabalho de uma equipe que pretendia fazer um cavalo para competir em corridas. Ou então, endossar os que dizem que quando não se quiser chegar a lugar nenhum, basta convocar uma reunião. A minha resposta é: Podemos fazer reuniões altamente produtivas, desde que saibamos como fazê-las. Escrevo isto baseado na minha experiência de consultor e em função de resultados efetivamente alcançados. Mas para tanto, três coisas devem ser consideradas:

Reuniões altamente produtivas exigem muita competência, isto porque, se trata de algo extremamente complexo, em que estão envolvidos não apenas os aspectos relativos ao objetivo da reunião, mas sobretudo, os da dinâmica comportamental, como comunicação e administração de conflitos.

Fazer somente um curso sobre reuniões não basta - e este é um erro bastante comum, pois é preciso que se mudem comportamentos. Para que se mudem comportamentos é necessário que se saiba como fazê-lo e que se invista neste sentido. Em geral, as pessoas não aprendem a fazer boas reuniões porque, em vez de entendimento, dedicação e aprendizagem, querem algo bem “facilzinho”, como macetes e dicas. E neste caso, macetes e dicas servem para muito pouco. A grande questão, é que a mudança comportamental passa obrigatoriamente por três fases.

Primeiro vem a consciência da necessidade, que é o momento em que uma pessoa fica internamente convencida e com um forte desejo de mudar. Em que tem plena consciência dos ganhos que terá com reuniões produtivas e dos prejuízos que está tendo e continuará a ter, não apenas em termos profissionais, mas também com desgastes emocionais e estresse. Sem consciência da necessidade não há mudança, pois por mais importante que sejam as reuniões, para a vida profissional e pessoal de alguém, não haverá a força da automotivação.

A segunda fase da mudança comportamental consiste na identificação dos conhecimentos, habilidades e estados mentais necessários para que se tenham reuniões produtivas e da implementação dos procedimentos e práticas necessárias para se adquirir domínio destes aspectos. É nesta fase que aparece a tão conhecida resistência à mudança, em que as pessoas acabam encontrando uma serie de autojustificativas, racionalizações e autocomplascência para continuarem com os comportamentos ineficazes. É sempre preciso ter em mente que a persistência, neste caso, tem um alto retorno.

Finalmente, a terceira fase, que é a da segunda natureza, em que os conhecimentos, habilidades e estados mentais são completamente assimilados e passam a fazer parte do repertório comportamental da pessoa. É neste momento que fazer reuniões produtivas passa a ser uma coisa natural, em que os desvios são prontamente identificados e corrigidos.

Quem não se propuser a passar por estas três fases pode desistir da idéia de ter reuniões produtivas e pode continuar se lamentado pelo tempo perdido com suas reuniões.

Que se deve conhecer, dominar e seguir os 6 pontos fundamentais para que se tenham reuniões produtivas, que são os seguintes: seguir o processo administrativo, saber separar processo de conteúdo, definir e seguir as etapas do processo de realização da tarefa, dar atenção aos aspectos comportamentais e de relacionamento, definir papéis a serem seguidos e difundir e implantar uma cultura organizacional em que reuniões produtivas sejam consideradas um valor.

Vamos a cada um destes pontos fundamentais:

1 - Toda reunião tem que ser conduzida de acordo com as 3 etapas do processo administrativo, isto quer dizer, preparar/planejar, executar/fazer e controlar/avaliar.

A primeira pergunta da preparação deve ser: esta reunião é de fato necessária, ou seria melhor mandar um email, conversar por telefone, ou mesmo pessoalmente com alguém? Sempre tenha presente que uma reunião é uma alternativa para se chegar a determinado resultado. Só faça uma reunião se ela for, de fato, a melhor alternativa. Caso contrário, não perca o seu tempo nem o dos outros.

Outras questões que devem ser consideradas na preparação:

Para que fazer uma reunião? Quais são os seus objetivos e expectativas? Que tipo de reunião quer fazer (planejamento, solução de problemas, tomada de decisão, etc.)? Quem deve ser convocado? Como deve ser arrumada a sala? Como e com que antecedência os participantes deverão ser convocadas para que possam estar devidamente preparados? Quais devem ser os itens da agenda para que a reunião alcance a todos os objetivos da sua convocação? Como serão implementadas as decisões tomadas?

Uma boa parte do sucesso de uma reunião está na qualidade da sua preparação. Sem uma boa preparação, não espere por milagres. Espere por reuniões mal conduzidas e ineficazes.

A execução da reunião deve ter como base o código de conduta. Este código estabelece uma série de regras, entre as quais podemos incluir as seguintes: todos devem participar e são responsáveis pelo resultado da reunião; o clima deve ser amigável; criticar as idéias e não as pessoas; toda pergunta deve ser feita; prestar atenção em quem está falando.

Não deve haver muitas regras. Somente devem ser consideradas aquelas que são indispensáveis para o sucesso da reunião.

Finalmente, após a reunião deve haver o controle/avaliação com dois objetivos: primeiro para efetuar uma breve avaliação do que foi a reunião. Segundo, para acompanhar e implementar as resoluções efetivadas. Deve-se, inclusive, enviar aos participantes, uma breve ata da reunião, o que com, o auxílio da intranet, se tornou bastante fácil.

2 - Saber separar processo de conteúdo.

Tenha presente que qualquer atividade sempre tem, pelo menos, duas dimensões, que são conteúdo e processo. O conteúdo é o tópico ou assunto que está sendo abordado na reunião. Os assuntos podem ser os mais variados, tais como aumento de vendas, redução de custos ou falta de motivação. O processo é a maneira como estes assuntos são abordados, é a seqüência, são as etapas a serem seguidas. Normalmente as pessoas só se preocupam com o assunto (conteúdo) e não dão importância ao processo. E este é um erro que pode ter conseqüências extremamente negativas para a reunião.

De qualquer forma, nesta questão de processo e conteúdo, parece existir alguma coisa bastante interessante que, em certo sentido, se assemelha a um fenômeno que é constatado no estudo da luz. Esta pode se manifestar sob a forma de partícula e sob a forma de onda e, o que se verifica, é que não se pode observar os dois fenômenos ao mesmo tempo. Assim, quem estuda a luz deve escolher se quer tratar do aspecto onda ou do aspecto partícula. Em reunião há algo parecido. É muito difícil que quem procure ver o conteúdo também veja o processo e vice-versa. Assim, pode ser necessário que hajam pessoas diferentes cuidando destes dois aspectos. E quanto mais complexa for a reunião mais haverá necessidade desta diferenciação.

3 - Definir e seguir as etapas do processo de realização da tarefa

Quer as pessoas queiram, ou não, gostem ou não, não existe nenhuma atividade que não seja feita através de um processo. O fato de não se estar consciente disto é outra historia que, como consequência, ocasiona a adoção de processos com etapas mal definidas e incompletas. Vejamos como exemplo, o processo de tomada de decisão e solução de problemas. Este processo deve ter as seguintes etapas: 1- definição do problema, 2 – diagnóstico da situação, 3 – formulação de alternativas, 4 – escolha da solução e 5 – implantação da decisão. Quando as pessoas não estão conscientes do processo, acabam pulando etapas ou passam superficialmente por elas, freqüentemente se prendendo em aspectos periféricos e de somenos importância.

Assim, é muito comum as pessoas procurarem encontrar a solução de um problema, sem antes terem feito bem o diagnóstico. Ou, por não conhecerem bem tudo o que é necessário fazer na etapa da escolha da solução, não se dar conta dos efeitos secundários da solução escolhida, e acabam gerando problemas maiores do que aquele que queriam resolver. Definindo-se o processo, os participantes da reunião sempre podem avaliar se estão no caminho certo.

4- Dar atenção aos aspectos comportamentais e de relacionamento

Aqui está um dos maiores obstáculos à existência de reuniões produtivas. Existem três tipos de comportamentos numa reunião, que são os de tarefa, manutenção e os voltados para o eu. Os comportamentos de tarefa são aqueles que se referem ao conteúdo e aos processos a serem seguidos. Os de manutenção se referem aos relacionamentos entre os participantes, ao clima que deve existir. Visa obter a contribuição de todos e integração. Os comportamentos voltados para o eu são comportamentos destrutivos. São as agendas ocultas, que ao se manifestarem fazem com que os participantes da reunião percam o foco, caiam em conflitos de personalidade e tentativas de dominação dos demais. São as conversas paralelas, as manipulações e invejas. É aquele: “se não puder ser eu, então não será mais ninguém”.

Estes comportamentos voltados para o eu, muitas vezes, se manifestam de forma sutil, dificilmente perceptíveis. As vezes, sob a forma de colaboração há um movimento para derrubar o outro. De qualquer forma, é preciso estar atento a dois tipos de pessoas, os cobras e os egos inflados. Os cobras conseguem envenenar qualquer situação. Os egos inflados ocupam todo o espaço da sala e não deixam nem os demais respirarem. 
Saber identificar e tratar com estes três tipos de comportamentos, tarefa, manutenção e voltados para o eu, é essencial. Sem isto, não há esperança de reuniões produtivas

5 – Definir os papéis a serem exercidos durante a reunião

Existem 4 papéis a serem exercidos durante uma reunião que são o de líder, facilitador, registrador e membros do grupo. O líder é o principal responsável ou interessado no assunto ou conteúdo a ser tratado na reunião. Pode ser um gerente ou um coordenador de projeto, por exemplo. Pode ter ou não autoridade formal sobre os demais participantes. O facilitar é o responsável pelos processos e pelos aspectos comportamentais e de relacionamento. O registrador é responsável por anotar e fazer a ata da reunião. Os outros, que não exercem nenhum destes papéis, são os membros do grupo.

Estes papéis ou funções, podem ser exercidos com exclusividade ou combinados. Quando alguém exerce o papel de facilitador ou de registrador, com exclusividade, não pode participar das discussões sobre o assunto objeto da reunião. Tem que se ater exclusivamente ao exercício do seu papel. Entretanto, um facilitador ou registrador, quando exerce o papel de forma combinada ou mesclada, pode participar da discussão dos assuntos da reunião, assumindo, portanto, outros papéis como o de líder ou de membro do grupo.

Assim, uma das questões mais importantes é saber se o objeto da reunião demanda que estes papéis sejam exercidos de forma exclusiva ou podem ser exercidos de forma combinada. Isto porque, é praticamente impossível que alguém exerça bem mais de um papel, pois há uma tendência a se privilegiar um deles, em detrimento do outro.

Portanto, quanto mais complexo e importante for o objeto da reunião, mais haverá necessidade desta diferenciação e do exercício exclusivo de cada um dos papéis. O mais importante de tudo isto é que a experiência mostra que uma pessoa que não for altamente treinada, dificilmente vai exercer bem o papel de facilitador, entre outras coisas, porque existem fenômenos comportamentais que se manifestam de forma bastante sutil e quem não for extremamente capacitado e atento não vai poder percebê-los e observá-los e, consequentemente, ter um desempenho eficaz.

6 - Difundir e implantar uma cultura organizacional em que reuniões produtivas sejam consideradas um valor.

Todo ser humano está sujeito às influências do conjunto de forças do meio ambiente em que se encontra inserido. Se você estiver numa organização em que não se valorize reuniões eficazes e produtivas, o trabalho para obtê-las será muito maior e os resultados muito menores. Assim, há necessidade de se trabalhar no sentido de se mudar a cultura da organização. Valorizar, por exemplo, que as reuniões sejam sempre bem preparadas. Que comecem e terminem na hora agendada. Que se tenha sempre em conta o princípio da economia, ou seja, obter o máximo com o mínimo, e consequentemente, maximizar a relação benefício/custo. Este princípio se opõe ao que é adotado, com muita freqüência em reuniões, que é o do esforço e desperdício máximo, com o mínimo de resultados.

Em suma, que todos sejam estimulados a fazerem reuniões dentro da máxima eficácia. Mas para que isto aconteça, é preciso competência, esforço e determinação. Mas creia que as recompensas virão sob a forma de uma empresa mais ágil, flexível e competitiva, em que as pessoas costumam dizer: ”Aqui as reuniões funcionam e valem o tempo que se gasta com elas”.

Fonte: Administradores 


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Os hábitos do empreendedor eficaz

Analogia entre as ideias de Ítalo Calvino para o século XXI e o mundo dos negócios. Leveza, rapidez e exatidão são alguns dos hábitos do empreendedor eficaz.


No livro Seis Propostas para o próximo milênio de Ítalo Calvino ele procura demonstrar quais valores literários mereciam ser preservados no curso do próximo milênio.

A reflexão merece uma analogia com o trabalho nas empresas. Conheça os seis valores:

1 – Leveza
As constantes demissões no Brasil tornaram as estruturas das empresas mais enxutas, mais leves. O profissional que continuou empregado só teve sua carga de trabalho aumentada. A disputa por uma vaga chegou a nove candidatos. Além disso aumentou o grau de exigência das empresas. O perfil exigido por uma indústria em recente anúncio classificado, pode ser assim resumido: 2o. grau completo, experiência anterior e curso técnico.

O resultado geral é a desqualificação e exclusão da grande maioria dos trabalhadores brasileiros para enfrentar esta nova realidade. Por outro lado é uma grande oportunidade para quem pensa em ter seu próprio negócio.

2 – Rapidez
O avanço da tecnologia possibilita que os acontecimentos em uma distante cidade do Leste Europeu sejam conhecidos quase ao mesmo tempo em várias partes do mundo.

Os computadores estão interligando Ocidente e Oriente em segundos, com transações comerciais jamais imaginadas.

Com mudanças tão rápidas e constantes haverá necessidade de treinamento e reciclagem constantes, pois produtos, mercados e consumidores também estarão em constante mudança. Esta flexibilidade é característica das pequenas e médias empresas.

3 – Exatidão
A variedade de empresas e produtos no mercado fará com que as empresas sejam mais precisas no atendimento às reais necessidades e expectativas dos seus clientes. Estruturas menores tendem a personalizar os serviços e deixar os clientes mais satisfeitos.

4 – Visibilidade
O estímulo da concorrência com uma variedade de ofertas e preços mais baixos deverá fazer com que os profissionais de marketing e vendas sejam mais ouvidos dentro das empresas.

A comunicação com o cliente passou a ser fundamental para desenvolver novas técnicas e formas de vendas, garantindo assim a manutenção dos clientes e a conquista de novos clientes, antes que a concorrência, agora globalizada, o faça.

Por isso, o empreendedor do futuro tem que ter visão global, mas, porém, todavia,contudo, aplicação mais do que nunca local.

5 – Multiplicidade
Após décadas de turbulências e planos econômicos, o empreendedor brasileiro já tem capacidade de desenvolver análises macro e microeconômicas de fazer inveja aos ex-ministros da economia. Pois nada melhor que o dia-a-dia da economia brasileira para tornar “vendedores de rua” em especialistas em formação de preços.

O futuro indica a busca cada vez mais intensa da satisfação do cliente e, embora se chamem cada vez mais os especialistas, são os generalistas que estarão se utilizando dos amplos conceitos da administração moderna, para fazer o empreendimento crescer e ter lucro.

6 – Consistência
Infelizmente, aos 62 anos Italo Calvino faleceu e não desenvolveu este tema. Ficou para a imaginação dos leitores a conclusão do artigo a partir das informações anteriores.

Fonte: Sebrae 

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

4 conselhos de quem chegou a um dos postos mais altos do Cirque du Soleil

Imaginem o que é cuidar de uma organização com mais de 5.000 empregados, em sua maioria artistas de 50 nacionalidades diferentes, num ambiente onde são faladas mais de 25 línguas


Cirque du Soleil. Certamente, muitos já ouviram falar, mas poucos sabem a mega estrutura que essa gigante empresa canadense do entretenimento possui. Imaginem o que é gerir uma organização com mais de 5.000 empregados, em sua maioria artistas de 50 nacionalidades diferentes, num ambiente onde são faladas mais de 25 línguas.

Para compreender mais sobre esse mega empreendimento, participei da aula inaugural da Faculdade de Direito da Universidade de Montreal, que para a palestra de abertura do ano acadêmico trouxe um de seus ex-alunos de atuação expressiva, o vice-presidente e responsável pelo departamento jurídico e contratual do Cirque du Soleil, René Khayat.

Aquela que deveria ser uma palestra para estudantes de Direito foi na realidade uma fala com dicas acadêmicas e sobretudo com conselhos de vida. Mais de 500 jovens ouviam atentamente às suas experiências.

O que René gostaria de ter sabido antes de iniciar seus estudos? Este foi o tema que norteou seus 20 minutos de fala.

Ame o que você faz

Parece clichê, mas é um ponto comum entre todas as pessoas bem sucedidas e sobretudo felizes. René fez faculdade de Psicologia e se deu conta de que esse não era seu caminho, então seguiu sua intuição e optou por cursar Direito. Porém, suas primeiras experiências profissionais como advogado também não o deixavam feliz, de modo que mudou de empresa várias vezes. Até que encontrou o Cirque du Soleil, onde uniu o conhecimento técnico do Direito à cultura, campo pelo qual é apaixonado.

“É necessário refletir sobre o que se ama”, ou seja, um bom exercício de autoconhecimento é indispensável para saber qual profissão trilhar e o critério é o amor, e não o dinheiro, o status etc.

É necessário trabalhar forte para atingir os resultados que queremos

O resultado que te satisfaz é proporcional à energia positiva investida. Se o trabalho for forçado, não estamos na boa direção. A energia negativa, que é o investimento na direção que não é nossa, nos deixa vazios, afirma René. É necessário buscar uma carreira que estimule a ir longe.

Não precisamos ter uma memória incrível para decorar tudo

Como nunca teve uma memória excelente, René relatou as crises que tinha durante a faculdade, pois não conseguia decorar os códigos de leis e tantos outros conteúdos. “Até livros de como ter uma boa memória eu comprava”. Mas a crise passou quando se deu conta de que era necessário entender, e não decorar. “Se você compreender, irá se lembrar”. Isso vale para as leis e também para outras áreas do conhecimento.

Importância da redação

70% do trabalho de René é redigir contratos para o Cirque du Soleil. E o que é escrever contratos? É prever os resultados futuros, é refletir sobre todas as consequências para a empresa em que você trabalha. Isso também é crucial para o administrador.

Não subestime a importância da área jurídica de uma empresa

Sem uma correta formalização jurídica, o risco empresarial aumenta. A intuição do empreendedor deve andar de mãos dadas com a expertise jurídica, pois como conclui o decano da Faculdade de Direito da Universidade de Montreal, Guy Lefebvre, “René permite que sonhos se realizem”.

Ah! E como notícia quente, “Avatar” é o tema do espetáculo do Cirque du Soleil de 2015, em uma coprodução com James Cameron.

Fonte: Administradores 



quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Inspiração para empresários: Conheça a história de Steve Jobs


O livro, baseado em mais de quarenta entrevistas com Jobs ao longo de dois anos - e entrevistas com mais de cem familiares, amigos, colegas, adversários e concorrentes -, narra a vida atribulada do empresário extremamente inventivo e de personalidade forte e polêmica, cuja paixão pela perfeição e cuja energia indomável revolucionaram seis grandes indústrias: a computação pessoal, o cinema de animação, a música, a telefonia celular, a computação em tablet e a edição digital. 

Numa época em que as sociedades de todo o mundo tentam construir uma economia da era digital, Jobs se destaca como o símbolo máximo da criatividade e da imaginação aplicada à prática. 

Embora tenha cooperado com esta obra, Jobs não pediu nenhum tipo de controle sobre o conteúdo, nem mesmo o direito de lê-lo antes de ser publicado. Não estabeleceu nenhum limite. Pelo contrário, incentivou seus conhecidos a falarem com franqueza. 

"Fiz muitas coisas que não acho louváveis, como ter engravidado minha namorada aos 23 anos de idade e a maneira como encaminhei a questão", disse ele. "Mas não tenho nenhum segredo a esconder." 

Jobs fala com franqueza, e às vezes com brutalidade, sobre os companheiros de trabalho e os concorrentes. Do mesmo modo, seus amigos, inimigos e colegas apresentam um painel com as paixões, os demônios, o perfeccionismo, os desejos, o talento artístico, as manias e a obsessão controladora que formaram sua atitude empresarial e os produtos inovadores que criou. 

Jobs é capaz de levar à fúria e ao desespero quem está perto dele. Mas a personalidade e os produtos, assim como um hardware e um software da Apple, estão unidos num mesmo sistema integrado. 

Sua história é ao mesmo tempo uma lição e uma advertência, e ilustra a capacidade de inovação e de liderança, o caráter e os valores de um homem que ajudou a construir o futuro.

Fonte: Saraiva

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Sucesso profissional: sorte ou dedicação?

Dedicar-se ainda é o fator fundamental para o desenvolvimento pessoal e profissional


Uma pesquisa recente da revista Forbes entrevistou 50 bilionários para tentar descobrir qual a receita do sucesso. O resultado surpreendeu. O principal ingrediente nada mais é que o trabalho duro. Essa foi a resposta de quase 60% dos entrevistados, os quais afirmaram trabalhar, em média, 60 horas por semana.

A pesquisa contraria o novo conceito de alguns dos homens mais ricos do mundo: a redução da jornada de trabalho. Para Carlos Slim, o segundo no ranking dos maiores bilionários do planeta, trabalhar três vezes por semana seria o ideal.

Slim acredita que as pessoas precisam de mais tempo para divertir-se e que a diminuição da carga horária ajudaria na melhora do desempenho e da criatividade. Para Larry Page, CEO da Google, os colaboradores deveriam trabalhar 20 horas por semana, quatro horas por dia. Page afirma que menos trabalho é sinônimo de qualidade de vida.

Acredito em todos eles. Todos estão certos. E acrescento que tudo isso depende da situação, da área de trabalho e, principalmente, do objetivo de cada profissional. Toda vez que falamos sobre crescimento profissional, penso na analogia das quatro rodas de um carro.

Por que um carro tem quatro rodas? Porque devido a sua estrutura, se tivesse menos, não teria a estabilidade necessária para funcionar adequadamente. Agora pense em você empurrando um automóvel quebrado, tentando fazê-lo “pegar no tranco”. Se tentar pela diagonal, ele não andará muitos metros. Já se empurrar com toda a força pela parte traseira, o que é mais eficiente, a probabilidade de andar e “voltar a pegar” é maior.

As rodas equivalem a quatro princípios que considero importantes para o desenvolvimento profissional: objetivo, organização, motivação e autoestima. Ou seja, não creio que excesso de trabalho, puro e simples, possa levar alguém a algum lugar. Acredito no trabalho desde que haja um direcionamento.

Sem objetivos claros não chegamos a lugar algum. Portanto, é imprescindível planejar. Para saber aonde quer chegar, precisa ter consciência de quais são os passos necessários. Para se tornar médico, é preciso passar no vestibular, fazer a faculdade, a residência e se especializar. Não dá para começar pela especialização.

Planejar cada passo é a maneira certa para concretizar nosso objetivo, por isso é importante atuar organizadamente. Cada coisa em seu tempo, em seu lugar e em sua ordem natural. É preciso parar para pensar “onde estou agora? qual o próximo passo?”. Sair por aí fazendo coisas aleatórias, atirando para todos os lados sem definição e organização, não leva ninguém a lugar algum.

Para agirmos com organização em prol dos nossos objetivos, é necessário motivação. Não existe sorte, não existe azar. O que existe é a disposição para fazer algo a fim de alcançar os resultados. A pessoa motivada enxerga oportunidades onde outros podem ver somente fracassos. A ação faz surgir a motivação.

Agir com confiança, com a certeza de que tudo será revertido para o seu crescimento e sucesso, e valorizar cada passo e cada ação. Isso é autoestima. Valorize suas falhas, seus valores, suas conquistas. Valorize o que você é.

Dedicar-se, na minha visão, ainda é o fator fundamental para o desenvolvimento pessoal e profissional. No entanto, é você que deve olhar para sua situação atual e decidir se dedicar-se significa trabalhar por mais de 60 horas ou três vezes por semana. Não busque sorte onde não há dedicação.

Fonte: Administradores

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Como conseguir dinheiro: as 20 maiores dúvidas dos empreendedores

Descubra de que formas você pode financiar o crescimento da sua empresa: investidores, linhas de fomento e crédito bancário


Muitas vezes, a falta de recursos pode limitar o crescimento de um negócio. Em algum momento poderá ser a hora de o empreendedor acessar capital para alavancar sua empresa e alcançar seu sonho grande. Pensando nisso, selecionamos para você empreendedor 20 conteúdos, produzidos por grandes especialistas, que mostram caminhos para buscar financiamento.

A Endeavor entende que o momento de buscar recursos externos carrega muitos outros desafios tanto para a empresa, quando para o próprio empreendedor. Por isso, pare, respire fundo, saiba mais sobre os caminhos que existem e como você pode percorrê-los através desses conteúdos especialmente selecionados. Afinal, nenhum empreendedor de alto impacto chegou lá sem muito esforço e aprendizado. Quanto maior o sonho, maior a disposição para enfrentar os obstáculos.

1. Quando buscar recursos externos? Acessar recursos externos também é uma questão de timing, saiba quando é o momento certo de procurar bancos ou investidores externos para sua empresa.

2. Onde buscar recursos financeiros para alavancar o meu negócio? Quais são as principais fontes de recursos e qual é a mais apropriada para a minha empresa?

3. Como decidir quanto dinheiro preciso captar? Nem sempre vale a crença do “quanto mais dinheiro melhor”. Veja como fazer uma captação de investimento mais eficiente.

4. Qual o melhor tipo de investimento para minha empresa? Já está certo que precisa de investidor? Avalie qual fonte de capital de risco é a mais adequada para o momento da sua empresa.

5. O que esperar do investidor e o que ele espera de você? Francisco Jardim desmistifica a relação entre empreendedor e investidor.

6. Como encontrar e chamar a atenção de bons investidores? Você deve dedicar mais tempo procurando um investidor do que nas negociações em si.

7. Como preparar a empresa para receber investidores? Antes de receber algum investimento, esteja atento a alguns pontos que podem ser cruciais para o sucesso da negociação.

8. Como passar pelo processo de investimento sem perder o foco? O fundador da Bebê Store dá dicas para ajudar você a equilibrar os papéis na hora de acessar capital com investidores.

9. Como preparar um bom pitch para investidores? Conheça as funções do pitch e os itens essenciais para apresentar sua empresa para investidores.

10. Como se relacionar com o investidor após receber o aporte de capital? Construir uma parceria baseada na confiança irá ajudá-lo a alcançar o seu verdadeiro potencial.

11. Como calcular o valor da sua empresa? Como saber se o valor que um investidor oferece pela minha empresa é o que ela vale? Entenda como funciona o processo de valuation.

12. Os Aspectos Econômicos do Term Sheet. O Preço: Durante a negociação com um venture capital, o preço do investimento é o que todos querem saber.

13. Quais são as principais agências e linhas de fomento? Elas não são fáceis de acessar, nem vão bater à sua porta, mas as linhas de fomento governamental podem ser a melhor opção de acesso a capital para sua empresa.

14. Como saber se minha empresa está adequada para receber capital de fomento? Como aumentar minhas chances de obter esses recursos? Valério Dornelles, conta sua experiência com linhas de fomento do governo

15.Dinheiro não deve ser um problema: Uma certeza que todo empreendedor deve ter é que em algum momento da vida sua empresa precisará de crédito.

16. O que é crédito? Como usá-lo de maneira sustentável? Qual a diferença entre crédito e outras formas de aporte de capital? Saiba como usar o empréstimo a seu favor.

17. Quais os principais passos para acessar um banco (dívida)? Você busca expandir seus negócios usando crédito em bancos? Aqui estão 5 passos que podem te ajudar a planejar e organizar esse processo.

18. Qual é o processo de análise de crédito? O que os bancos analisam na minha empresa? O que acontece no processo de análise de crédito. Marcelo Malanga, do Santander, explica como as análises dos bancos são feitas e a relação disso com a mortalidade de novas empresas. Marcelo explica que é comum uma empresa falir e reabrir com outro nome.

19. O que é e como chegar na estrutura ótima de capital? Entenda quanto você pode tomar de dívida com bancos para ajudar a empresa a crescer, mas sem comprometer a operação.

20. Estrutura de capital: quais os erros mais comuns dos empreendedores? Na hora de buscar financiamento para expandir seu negócio o empreendedor precisa tomar alguns cuidados para não comprometer seu caixa. Conheça os erros mais comuns e descubra como evitá-los.

Fonte: Administradores