segunda-feira, 30 de abril de 2012

Saiba como lidar com crises em empresas de pequeno porte



No mercado de hoje é essencial que as empresas cuidem de sua imagem, tanto que muitas empresas estão investindo nas redes sociais a fim de manter e fortalecer sua marca. Porém,  existem situações em que mesmo certos cuidados não podem evitar a deterioração da imagem da instituição. Casos como recalls de fabricantes automotoras que afetam o País inteiro, ou acidentes de avião, com desdobramentos reprisados na mídia diariamente, são exemplos típicos. Mesmo pequenas empresas, no entanto, estão sujeitas a crises e devem se preparar para evitá-las e, em último caso, geri-las. 

"Uma empresa como a Coca-Cola tem 80% de seu valor atrelado à sua marca, o que torna uma crise de imagem algo muito grave. Mas não precisa ter tamanho para ter uma crise, basta ter CNPJ", afirma Patrícia Marins, especialista em gestão de crises e sócia-diretora da In Press Oficina, empresa brasiliense de relações públicas. 

Os problemas mais comuns em pequenas empresas são infecções alimentares ou fechamento do estabelecimento pela vigilância sanitária. "Pequenas empresas de construção têm tido até mesmo casos de óbitos de funcionários. Há também uma rede de padarias em crescimento que teve problemas com o fisco e prejuízos enormes em sua imagem", recorda Patrícia.

Às vezes as crises tem um efeito muito pior, perda de confiança por parte de clientes, fornecedores que com certeza não irão querer ter seu nome atrelado a uma empresa com problemas de imagem. Funcionários podem perder a motivação para trabalhar, entre outras coisas.

A especialista citou algumas dicas de como pequenas empresas podem evitar esses problemas.

1 – Seja bem assessorado
Tenha uma boa equipe, um advogado é fundamental para dar-lhe assessoria jurídica quanto à maior parte dos problemas, porém ele não saberá como lidar com a imprensa e com comunicação na internet. "O problema se resolve na Justiça, mas a imagem permanece arranhada, muitas vezes de forma irreversível", diz Patrícia. A especialista diz que empresas que possuam uma condição financeira favorável devem contratar profissionais para gerenciar crises, dessa forma, antecipando-a.

2 – Mapeie os atores envolvidos
Para planejar as formas de se proceder em casos de crise é preciso, antes de tudo, determinar com quais grupos a empresa deverá se articular. Clientes e imprensa são exemplos óbvios, mas também é preciso levar em consideração o proprietário do imóvel - caso esse seja alugado -, a comunidade do entorno do estabelecimento e os órgãos que regulam a atividade da empresa. "No caso da reincidência de produtos estragados, por exemplo, órgãos federais, e mesmo o Ministério Público, podem se envolver", destaca a especialista.

3 – Previna
Como diz a máxima “Prevenir é o melhor remédio” está correta, sempre previna a fim de evitar problemas futuros, a própria legislação é um bom começo para você saber que normas seguir com antecedência. Caso o problema surja mesmo assim, estar dentro da lei quanto a medidas de segurança ou regras trabalhistas significa sempre um peso a menos na hora de prestar contas. "Mesmo a forma que um funcionário lida com os clientes pode ser motivo para um processo e uma crise", explica Patrícia.

 4 – Planeje o que fazer em caso de crise
"Empresas que já estão preparadas são mais bem-sucedidas em casos de crise", coloca Patrícia. Segundo ela, manter contato com jornalistas e treinar os funcionários são medidas fundamentais. "Tanto o dono como o funcionário que está na ponta do negócio devem conhecer os possíveis problemas que a empresa está sujeita a sofrer e saber o que fazer nesses casos", diz.

5 – Aja imediatamente
"Se ocorre um problema no domingo à noite e o dono do negócio só lidar com ele na terça-feira porque o estabelecimento não funciona às segundas-feiras, muito já foi divulgado e a situação já está fora de controle", exemplifica.

6 – Nunca esconda os fatos
Quanto mais rápido você agir melhor, se você demorar em falar com o público, mais versões e boatos apareceram sobre sua empresa. "Sem um comunicado oficial, cada ator dá uma versão diferente. Temos que comunicar os fatos, mesmo os ruins, e administrar as versões deles", diz Patrícia. 

7 – Não poupe envolvidos
Caso a falha tenha saído de um funcionário, aja sempre co firmeza, mesmo que isso signifique punir duramente ou demitir alguém. . "Não é só uma questão de imagem, mas de risco", completa a especialista.

Com informações do Terra

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Aprenda algumas soluções para evitar a falta de funcionários





Vários empreendedores utilizam à máxima "o bem mais valioso de uma empresa são seus funcionários", e especialistas em recursos humanos afirmam que isso é comprovado quando se percebe a falta que eles fazem. Além das faltas convencionais por doença, parentes próximos, existem as faltas que acontecem por vontade do funcionário. Essas ausências voluntárias são um perigo para a empresa, principalmente as de micro e pequeno porte, que possuem um grupo pequeno de funcionários.

De acordo com Luiz Edmundo Rosa, diretor de educação da Associação Brasileira de Recursos Humanos - Nacional (ABRH), a ausência de um funcionário pode representar um problema quando ultrapassa dez dias por ano. "Não existe abstenção zero. As pessoas tiram férias, licença, ficam doentes, precisam resolver questões pessoais importantes durante o período de trabalho. O que o empresário pode fazer é lidar com aquelas faltas passíveis de gerenciamento", explica Rosa.

Segundo o especialista, essas faltas sem explicações podem ser sintomas de um problema maior, e caso se espalhe por toda a equipe pode gerar um problema ainda maior. “Na maior parte dos casos, é um problema com a liderança, de gestores que sabem apenas dar ordens, não mantêm suas equipes motivadas e não reconhecem esforços", afirma.

Uma das características mais defeituosas de um líder encontra-se o controle exagerado da rotina dos funcionários. "É aquele chefe que pergunta até o motivo de você levantar da cadeira", completa. Designar trabalho sem a efetiva orientação de como fazer também é, segundo ele, outro mau comportamento desses gestores. 

Salários ruins e benefícios pouco atrativos também podem tornar-se um problema. Segundo Luiz um funcionário que ache o salário não condizente com o mercado pode ficar desinteressado e descontente. "E eles não hesitam em mudar de empresa", orienta.

 O que fazer para diminuir as abstenções
Como em muitos problemas a solução é o dialogo, "O empresário tem de conversar com a pessoa que falta e, se o problema apontado for o líder, deve ouvir outras pessoas da equipe para a confirmação da situação e, então, falar com o próprio gestor", aconselha Rosa. O empreendedor deve a partir disso criar um plano de ação para valorizar o funcionário e ter um líder que de fato trabalhe em prol da equipe.

Quando quem tem pouca habilidade com a gestão de pessoas é o próprio dono do negócio, ele deve buscar aperfeiçoamento ou contratar quem saiba lidar melhor com o assunto. "O ideal é que, antes de abrir uma empresa, a pessoa já faça uma autoanálise para ver quais competências não estão bem desenvolvidas. A partir disso, pode procurar cursos e consultorias que lhe ajudem a desenvolver tais habilidades", completa o executivo da ABRH-Nacional.

Com informações do Terra

Novo horário de atendimento


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Sete dicas para abrir um restaurante de sucesso e crescer com ele




Restaurante é uma das ideias mais frequentes entre quem quer abrir o primeiro empreendimento. A aparente simplicidade e a distância com que as crises passam pelo setor de alimentação são fatores que seduzem os empreendedores em busca de um bom projeto. Mas gerenciar esse tipo de negócio não é tão simples assim: três entre cada cinco estabelecimentos abertos não resistem ao primeiro ano de funcionamento. Saiba o que é preciso fazer para abrir uma lanchonete de sucesso e crescer com ela.

1. Planejamento
Por no papel qual o plano de negócios da empresa é o primeiro passo para ter sucesso e passar longe das estatísticas de fracasso.

Analisar os concorrentes, definir o público-alvo, o tipo de serviço oferecido e o quanto de dinheiro será preciso investir são os primeiros movimentos para se estabelecer no mercado. “Planejar coisas básicas como calcular o capital de giro para pagar contas, por exemplo, é essencial”, ensina a professora do curso de Gestão de Empreendimentos Gastronômicos do SENAC, Concetta Marcelina de Prezio. “Muitas vezes o empresário esquece que muitas contas são pagas com cartão de crédito e o dinheiro demora para chegar”.

2. Ponto
Escolher bem o ponto em que o restaurante irá funcionar é fundamental para que o planejamento dar certo. “As pessoas pensam que só porque não tem oferta em uma área, o novo estabelecimento terá publico imediato. Tente entender a região. Se não há demanda, não adianta criar a oferta”, aconselha Concetta.

3. Cardápio 
A comida é o produto principal, e ela precisa ser boa e com preço adequado. “Cardápio honesto, bem feito, com pratos rápidos, sem muito improviso e sem muito requinte, mas que tenham qualidade e limpeza. Essas são qualidades essenciais no serviço de alimentação”, ensina o consultor do Sebrae Reinaldo Messias. Entregar o pedido exatamente como oferecido e no menor tempo é a chave para agradar o cliente.

4. Identidade
Corresponder às expectativas dos clientes pode ser mais difícil do que parece. Crie uma identidade para o negócio e respeite as características propostas. Em uma área comercial, é uma boa estratégia oferecer opções de pratos feitos na hora do almoço e oferecer opções de porções e bebidas no fim do expediente. A dica de Messias é explorar todas as possibilidades de ganho. “Loja fechada não paga aluguel. Aproveite o máximo o tempo que pode permanecer aberto para vender mais”, aconselha.

5. Serviço
“Ambiente, cardápio e serviço formam o tripé que sustenta o estabelecimento de alimentação”, diz Concetta. Além do ambiente adequado para o público escolhido, definidos no plano de negócio, o empresário precisa oferecer um serviço de qualidade e ficar de olho em sua equipe. “Um bom atendimento supera um prato que não saiu muito bom, uma conta errada, uma falha estrutural”, diz a professora.

6. Paciência
Calma e paciência são características imprescindíveis para quem quer se estabelecer no mercado. Concetta diz que demora cerca de um ano para que o negócio se pague e comece a dar lucros. “O primeiro ano é o mais difícil, é quando ainda se busca a estabilidade, o ponto de equilíbrio, nem ganha nem perde, só paga as contas”, avisa. Se o empreendedor confiar na seu plano de negócios e ter paciência, o sucesso é garantido. Caso a empresa não dê os resultados esperados, procure ajuda de especialistas.

7. Crescer
Se o negócio está bem e o lucro aumenta, é hora de pensar se existe a vontade de crescer. A pergunta principal é como. Adquirir o imóvel? Ampliar suas instalações, seus serviços? Messias dá a dica de definir os objetivos de crescimento antes de iniciar o processo. “Procure pegar um terço do lucro e invista no próprio negócio. Aplique outro um terço dos lucros em uma aplicação financeira segura e use a última parte dos lucros para projetos pessoais, se desejar.”

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Aprenda a lucrar no setor de alimentação saudável

Se existe um setor que está lucrando hoje, este é o de alimentação saudável, basta reparar em algumas redes de fast-food que estão colocando saladas em seus cardápios, isso mostra a mudança no mercado de alimentação.

Há algum tempo alguns estabelecimentos estão alterando seus menus e investindo em alimentação saudável pensando em como a preocupação com a saúde está influenciando na escolha do consumidor, além de franquias que investem unicamente neste segmento. Entenda como o setor é promissor e aprenda através de 6 estratégias como aproveitar esse novo mercado.  

1. Saúde é a maior preocupação na hora de comer

Uma pesquisa realizada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) sobre hábitos alimentares feita com 3 mil pessoas de todas as faixas etárias mostrou que a principal preocupação dos entrevistados na hora de comer é a saúde. Praticidade e prazer também compõem a lista de prioridades dos brasileiros à mesa. Entre os fatores que influenciam esse resultado estão o aumento da renda, o crescimento da obesidade, o estilo de vida estressante e sedentário dos moradores das grandes cidades e até mesmo a preocupação em seguir um padrão de beleza que associa magreza à saúde.  

2. Idade é fator fundamental para mudança de hábitos

A coordenadora do Centro de Altos Estudos da ESPM, Lívia Barbosa salientou que a idade também é fator determinante, a população com mais de 56 anos muda completamente seus hábitos alimentares devido ao medo de doenças cardiovasculares, diabetes, etc. Por isso, adotam dietas balanceadas com mais frequência. O público mais jovem ainda é resistente a esses hábitos, mas com o tempo isso muda. “As empresas devem considerar que o principal fator de mudança de hábitos alimentares é a idade. Um casal sem filhos vai mais a restaurantes e faz refeições menos saudáveis. Mas quando as crianças chegam, esse perfil muda”, explica Lívia.  

3. Mercado de alimentos saudáveis vai crescer rápido

Além das inúmeras franquias focadas apenas em alimentação saudável, pesquisas da consultoria Euromonitor mostram que em 2014 as vendas de bebidas e alimentos industrializados relacionados com saúde e bem-estar deverão movimentar US$ 21,5 bilhões no Brasil. Esse mercado ganhará mais adeptos no país ao longo dos anos, então a hora de se estabelecer no mercado é essa para evitar concorrência futuramente. “Cada vez mais, as pessoas vão preferir comprar de empresas que se preocupem verdadeiramente em melhorar a vida de seus clientes”, avalia Ricardo Daumas, diretor da área de foodservice da consultoria GS&MD – Gouvêa de Souza.  

4. Informar bem o cliente é fundamental

 “Quem montar agora um negócio no ramo terá de educar os consumidores sobre a importância da alimentação saudável. Só assim o mercado pode crescer mais rápido”, analisa Daumas. É preciso informatizar para vender.  

5. Salada no prato não é sinônimo de refeição saudável

Embora as saladas estejam em alta, não basta criar pratos verdes e colocar no mercado mais um negócio focado nisso. É preciso elaborar um cardápio a partir de conceitos nutricionais, que possibilitem uma alimentação equilibrada. “Além disso, a empresa deve ter consistência, e não apenas se valer da imagem de ‘verde”, define Sergio Bocayuva, presidente do Mundo Verde, rede com 25 anos de atuação no mercado.

 6. Boa imagem e coerência são fundamentais para o sucesso
Segundo Bocayuva apenas discurso não é suficiente. Ao selecionar um franqueado para a sua rede, ele examina a identificação do futuro empresário com o conceito do negócio. “Um candidato fumante, por exemplo, não nos interessa”, diz o empreendedor. Além disso, o público que hoje consome refeições saudáveis fora de casa é formado em sua maioria por consumidores das classes A e B. São pessoas informadas, capazes de perceber as contradições de uma empresa que adere à onda verde por puro modismo.

 “Mas mesmo os consumidores da classe C, que hoje já se interessam por esses produtos, também são criteriosos. E isso só deve se intensificar”, acredita Bocayuva. Além disso, os produtos saudáveis costumam ser mais caros que os demais alimentos, o que aumenta a exigência dos clientes na hora de comprá-los. “A transparência é tudo neste ramo”, conclui.  

Com informações do jornal Estado de São Paulo

terça-feira, 24 de abril de 2012

Como motivar seus funcionários mais competentes



Uma das missões mais importante e mais desafiadora de um gestor é fazer com que seus pares estejam sempre motivados e dispostos a melhorar suas habilidades de maneira constante. Um desafio e tanto se levado em conta que cada funcionário tem seu jeito de ser e de trabalhar. Entre os que são muito competentes, há os motivados e os desmotivados. Da mesma forma, há os que são super animados, mas pouco competentes.

Para cada tipo de colaborador, é preciso um uma maneira diferente de liderar. Abaixo, com ajuda de consultores de gestão, listamos os principais pares formados pela relação competência e motivação e a postura que cada um deles exige de um bom gestor.

Funcionário altamente competente e muito motivado

Características: é pro-ativo. Está sempre em busca de novas tarefas e novos desafios. Antecipa-se aos problemas e traz boas soluções. É eficiente (faz bem) e eficaz (faz o que é certo).

Como lidar: delegue o máximo de decisões e dê-lhe muita autonomia. Negocie com ele a prestação de conta e controle o resultado, mas não a maneira como ele prefere atingir tais objetivos. É importante que ele saiba que você assumiu o risco de deixá-lo tomar algumas decisões porque você confia no potencial dele. Mas que também não descuidou de cobrar resultados sempre que necessário.

Funcionário altamente competente, mas muito desmotivado

Características: é bom. Quando executa uma tarefa, faz bem feito, mas não é pro-ativo. É mais reativo (apenas faz o que lhe mandam). Não busca, por iniciativa própria, novos projetos ou desafios. Há duas causas para a desmotivação: profissional, quando ele não encontra motivação dentro do ambiente de trabalho; e pessoal, quando enfrenta uma fase difícil em sua vida particular, que lhe toma toda a atenção.

Como lidar: se a causa for profissional, busque envolver mais o funcionário nos processos de decisão. Faça-o sentir parte de projetos importantes, valorize sua opinião e mostre a ele que, por causa de sua competência, suas ideias podem ser importantes para o grupo.


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Aprenda os 10 mandamentos do empreendedor

1 – Tenha capital para os dois primeiros anos Ter o próprio negócio não é fácil, principalmente porque no começo é comum não “entrar” muito dinheiro na empresa. Para muitos essa pode ser uma medida conservadora, mas pode ser fundamental para a sobrevivência do seu negócio, Caso contrário, existe o risco de você ter que abandonar um empreendimento promissor no meio do caminho.

2 – Separe o dinheiro da empresa do seu Nunca junte as duas receitas, para não haver confusão e nem os “empréstimos” procure separar e mantenha um pró-labore mensal mínimo para a sobrevivência logo no começo a empresa, dessa forma, você evita dores de cabeça futuras.

 3 – Analise cada detalhe do contrato pessoal Evite desentendimentos com sócios e proteja seu negócio, estabeleça a distribuição de lucros, as condições para contrair empréstimo e até quem serão os herdeiros.

4 – Tenha mais de um fornecedor Caso sua empresa dependa de uma matéria prima tenha mais de um fornecedor e o seu principal tenha algum problema ou aumento de preços. 5 – Inclua multa no contrato e locação Especialistas dizem que é muito comum empreendedor ir à falência por ter que devolver o ponto onde tinha estruturado seu negócio. A dica é estabelecer uma multa em caso de devolução antecipada do imóvel.  

6 – Não desconte notas com antecedência Jamais comece a descontar as notas com antecedência “Você entra em um círculo vicioso e seu lucro vai para os juros bancários”afirma o consultor Reinaldo Domingos.  

7 – Mantenha o capital de giro como valor de dez faturamentos Mesmo que o empreendimento não seja tão novo, mantenha capital de giro equivalente a dez vezes o valor do faturamento. “Não se pode demitir funcionários treinados ou deixar de atender a um cliente por falta de capital.” Diz Domingos.

8 – Vincule empréstimo à produtividade Principalmente nos primeiros meses, pois o negócio é mais frágil economicamente, procure se basear em análises de mercado detalhadas antes de decidir se deve ou não buscar recursos externos.

 9 – Reveja despesas e cortes supérfluos Sempre corte despesas desnecessárias, mantenha perto de si uma planilha com os gastos da empresa de preferência nos últimos 3 meses. Tenha um propósito para cada gasto.

10 – Contrate uma boa empresa contábil Os contadores vão analisar em que regime sua empresa se encaixa e quando deverá mudar a forma de tributação. “Você pode até pagar um pouco mais caro, mas o dinheiro investido volta em forma de resultado.” Completa o especialista.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Especialista ensina cinco dicas para quem deseja investir no mercado mundial

O especialista Michael Getchell, sócio da DRH International diz que o mercado brasileiro é muito atrativo devido a sua capacidade de se adaptar rápido a novos cenários.

 Com a atual situação da economia brasileira ficou muito mais fácil para as empresas crescerem. Segundo especialistas, essa pode ser a hora dos empresários que queiram investir no cenário mundial se adequarem ao perfil que esse mercado exige.

As economias dos Estados Unidos e da Europa estão estagnadas e, por isso, a estratégia deles é olhar para fora das fronteiras. “O mercado pode ser aqui, mas o perfil é global”, afirma Michael Getchell, sócio e diretor executivo para a América Latina na DHR International.

“O executivo brasileiro já teve que trabalhar numa época de hiperinflação e por ser criativo, flexível, ter jogo de cintura, ele se adapta a diferentes cenários”, explica. Para ele, hoje, na economia, este tipo de atitude é essencial.

Por isso, Getchell dá algumas recomendações que os empresários brasileiros podem seguir caso queiram ingressar no mercado mundial.

1 – Faça seu dever de casa

Procure se formar e se manter sempre atualizado, invista na carreira desde o estágio. Segundo Getchell, fazer cursos é muito importante e um MBA também é de vital importância.

 “Faz sentido fazer um curso de MBA em faculdades tradicionais clássicas e de calibre como a Harvard, Standford e Insead”, afirma.

2 – Busque experiência profissional no exterior

Procure aprender e vivenciar novas culturas, e se a empresa em que trabalha proporciona a oportunidade de fazer uma job rotation é preciso correr atrás.

3 – Fale inglês

A língua sempre será importante. Para Getchell, não dominar a língua inglesa pode atrapalhar e limitar um projeto ou cargo em negociação. “É business english, são termos e conceitos complexos. As pessoas não têm paciência se você não souber”, explica.

De acordo com ele, o espanhol é outro idioma essencial para os interessados em trabalhar em multinacionais devido ao foco destas empresas no mercado da América Latina.

4 – Pense fora da caixa

Certas empresas procuram profissionais que tenham um plano de carreira bem linear, porém o especialista diz que soluções inovadoras e ter um espírito empreendedor são habilidades importantes.

Getchell explica que, às vezes, é preciso recuar no seu plano de carreira para depois crescer. Enquanto, para outros profissionais, é preciso vivenciar a rotina de um ambiente corporativo.

5 – Recicle-se

“Os profissionais que permanecem, crescem nas empresas e agregam valor, são pessoas que vão sempre perpetuar sua carreira acadêmica também”, resume Getchell.

Segundo Getchell , cursos são de vital importância, pois com eles o profissional nunca fica enferrujado e sempre se recicla, buscando novos conhecimentos e sempre de olho no que acontece no mercado e no mundo.

Com informações da Exame.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

A importância do uniforme no ambiente gastronômico



A utilização de uniformes existe desde a antiguidade, mas desde aquela época até pouco tempo atrás os uniformes tinham a simples função de padronização do indivíduo. Atualmente a utilização de uniformes, principalmente em negócios gastronômicos tem uma função muito mais ampla que abrange desde a segurança e conforto até o fortalecimento da marca do estabelecimento.

Nos restaurantes a utilização de uniformes é essencial, tanto para diferenciar colaboradores de clientes quanto para definir a atividade do indivíduo em cada setor do restaurante.

No setor de produção de alimentos, principalmente no que diz respeito à segurança alimentar, os uniformes das áreas de produção de alimentos possuem a cor branca, simplesmente para que a sujeira seja notada com facilidade e o uniforme substituído constantemente. Esta também é uma das funções do avental, que protege o uniforme principal. O tipo de tecido utilizado para elaboração do uniforme também é fundamental. Nas áreas de produção, onde a alta temperatura ambiente e o risco de incêndio são comuns, os tecidos de algodão são mais recomendados. Os tecidos sintéticos devem ser evitados para a área de produção de alimentos devido à sua alto inflamabilidade.

Quando falamos de uniformes também não devemos nos esquecer dos calçados. É muito comum a utilização nas cozinhas de botas brancas emborrachadas, que por sinal atendem bem. Mas o ideal são botas de couro com ferro nas pontas, visando a proteção dos pés contra acidentes com panelas e facas. O solado das botas devem ser emborrachados, para evitar quedas e também choques elétricos. Assim como as botas, outros acessórios complementam o uniforme na área de produção, como luvas e toucas. O importante é sempre associar a funcionalidade do uniforme com o conforto para quem irá utilizá-lo.

Nos salões dos restaurantes a utilização dos uniformes por parte dos garçons e atendentes tem o papel de diferenciá-los do restante do público, desta forma o cliente não sente dificuldade em identificar um garçom no ambiente.

Os tipos de tecido a serem utilizados pelos garçons no salão já adotam outras funcionalidades, permitindo uma maior variedade de tecidos e cores. Os tecidos sintéticos são úteis principalmente por não amassarem com facilidade, além de permitirem uma grande variedade de cores, em contrapartida aquecem bastante. Tecidos em tricoline, brim e sarja proporcionam bastante conforto e visual mais sofisticado.

A personalização de uniformes é a grande tendência atual. Restaurantes estão investindo em uniformes personalizados para seus colaboradores, trazendo o fortalecimento da marca, a harmonização com o ambiente e com o conceito do restaurante.

Com informações de GR Gestão de Restaurantes.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Mercado de alimentação é destaque em 2012


Cada vez mais pessoas estão comendo fora de casa. Segundo pesquisas recentes, o brasileiro está gastando 30% de sua renda mensal com alimentação e os empreendedores estão investindo nisso, redes de franquia são as que mais lucram com esse setor que cresce cada vez mais.


A boa fase da economia brasileira permite ao brasileiro essa mudança de hábito. O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) estima que já existam 1,5 milhões de bares e restaurantes no país, que geram 4,5 milhões de empregos, algo que faz ainda mais a roda da economia girar.


“A velocidade da vida moderna, a dificuldade no trânsito nas grandes cidades, a oportunidade de novos como o sistema de franquia trás para se abrirem negócios de alimentação, que hoje é um atrativo muito grande. Existe uma demanda muito grande e esse ciclo vai se movimentando. É uma tendência com certeza e vai continuar”, afirma o consultor Pedro Ancora.

A especialista em alimentação fora de casa Karyna Dantas afirma que uma empresa bem administrada pode chegar a ter um lucro de 10% a 20%. “Mas é preciso ter uma gestão bem assertiva e um gestor participativo”, ressalta.


Com informações do site Gestão de Restaurantes

terça-feira, 17 de abril de 2012

Quais habilidades um gestor de sucesso precisa ter?


Comandar uma grande empresa requer habilidades para lidar com inúmeros desafios, que vão desde saber gerir equipes e mantê-las motivadas até traçar rotas de crescimento competitivas, mesmo com alguma alteração de regra do mercado.

Ainda assim, saber dar nó em pingo d´água não é o suficiente para ser um bom líder. Algumas habilidades são essenciais para executivos que conduzem cargos estratégicos das grandes companhias e querem fazer delas as melhores dentro de seus ramos de atividades. A seguir estão cinco delas apontadas por Fabio Marra, diretor de recrutamento executivo da Mariaca.

Adaptabilidade

Uma hora, ele trabalha numa empresa petroquímica nacional. Em outra, numa farmacêutica inglesa. Mais para frente em uma varejista familiar. Não importa onde, o bom líder sabe se adaptar às regras de qualquer companhia que saiba o que faz, para quem e onde quer chegar. Não importa se terá de se reportar a seis conselheiros de administração ou ao fundador de uma empresa tradicional, ele sabe exatamente o que em de ser feito.
“As maneiras como os negócios são conduzidos nesses vários universos são muito diferentes, mas para ele é fácil se adaptar às várias formas de reportar os resultados, já que o mais importante é trazê-los", afirma Marra.

Resiliência

Sabe quando um executivo é colocado sob muita, muita pressão e, depois de entregar os resultados, passado o momento mais turbulento, ele se revolta por ter passado por aquilo? Pois então, resiliência é justamente o oposto disso. O executivo resiliente sabe que a pressão faz parte do jogo. E tem plena convicção de que assumiu o cargo na condição de jogar e jogar muito bem, diga-se de passagem.
Para ele, picos de trabalho não significa estresse acumulado, falta de respeito pelo seu trabalho ou excesso de carga. Picos de trabalho são apenas picos de trabalho... e eles passam. E são sem importância diante do desafio de comandar uma empresa.

Interatividade

É claro que líderes de cargos estratégicos precisam se cercar de pessoas confiáveis e competentes no que fazem. Mas seu maior diferencial é saber manter essas pessoas ao seu lado e fazer com que eles se inspirem no chefe que tem. O contrário a isso pode ser desastroso. “Você pode ter as melhores pessoas possíveis na sua equipe. Mas se não souber conduzi-las, não terá como extrair o potencial delas ao seu lado”, afirma o headhunter.
O bom líder não cobra apenas resultados, ele também trabalha para alcança-los juntos a sua equipe. E por isso comemora cada pequeno avanço com eles. A proximidade com a equipe faz com que o líder também tenha uma visão melhor de quem trabalha com ele. “Há ótimos profissionais que não sabem fazer marketing pessoal”, diz Marra. “Só com uma avaliação mais minuciosa o gestor saberá do talento que cada colaborador tem”.

Polivalência

Da mesma maneira que o bom líder sabe se adaptar aos vários tipos de empresas, ele também consegue ter uma boa desenvoltura em vários departamentos. Os melhores gestores são aqueles que já passaram por áreas tão distintas quanto logística e marketing e souberam extrair o melhor de cada experiência. “A estratégia de uma companhia é feita em várias frentes e um líder que já tenha passado por várias áreas tem uma visão global de onde quer chegar e como“, afirma o headhunter.

Ponderação

Demitir pessoas, reduzir custos, inovar serviços... decisões que mudam todo o rumo de companhia, e algumas vezes até o destino de pessoas fazem parte do cotidiano de gestores de grandes companhias. Ponderar as melhores alternativas para ele, a companhia e demais envolvidos é uma habilidade essencial para que o executivo tenha sucesso nisso. “Ele precisa avaliar quão benéfico será o impacto das mudanças para os resultados”, diz Marra.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ganhador da promoção!

Cientistas criam papel impermeável, magnético e antibacteriano



A revista Forbes divulgou essa semana uma interessante experiência de pesquisadores do Istituto Italiano di Tecnologia (IIT), sediado em Gênova, na Itália. Eles criaram uma maneira de dar propriedades extras para o papel, incluindo magnetismo, impermeabilização, fluorescência, e até mesmo a capacidade de combater bactérias. E o melhor: não precisaria mudar nada na forma como o papel é fabricado.

O processo se baseia na obtenção de moléculas individuais (monômetros) em papéis ou outros materiais (que não sejam tecidos) para depois se conectarem com nanopartículas específicas que formam um polímero e que depois são dispersas em uma solução.

O efeito físico sobre o papel depende das nanopartículas utilizadas: se adicionar óxido de ferro, a solução de polímero irá se tornar magnética; já as nanopartículas de prata farão com que as fibras tornem-se antibióticas.

Para o Dr. Roberto Cingolani, que lidera a equipe, o papel com propriedades antibacterianas poderá ser usado na área de saúde e indústria alimentar, e o magnético e fluorescente em documentos oficiais e dinheiro. Já o papel impermeável poderá proteger documentos importantes.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Jovem dá 8 dicas de como ter um negócio bilionário


Ele tem 30 anos, usa cabelo espetado, viajou para dez países no último ano e na maior parte do tempo dormiu na casa de estranhos. Para Brian Chesky, criador do site Airbnb, que segundo o jornal Financial Times tem valor de mercado de US$ 1,3 bilhão, o turismo faz parte do trabalho.

Criador de uma plataforma online que propõe o compartilhamento de espaços, na qual os usuários podem alugar casas, quartos, sofás, ele faz parte do seleto grupo que inclui também Mark Zuckerberg, criador do Facebook: dos jovens empreendedores de sucesso.

Em passagem pelo Brasil para a inauguração do primeiro escritório da empresa no País e na América Latina, Chesky deu algumas dicas de como transformar uma ideia em algo super vantajoso e em curto prazo de tempo. Morador de São Francisco, ele pensou no conceito da empresa em outubro de 2007, quando precisou de dinheiro e resolveu, junto ao amigo e co-fundador do site Joe Gebbia, alugar o próprio apartamento.

O "boca a boca" foi tão grande que em 2010 ele resolveu testar a própria ideia, dessa vez como hóspede, e ficou durante dez meses morando em casas de desconhecidos, vivendo três ou quatro dias em cada lugar.

Quatro anos depois, 5 milhões de pessoas já fizeram reservas pelo site e há cerca de 100 mil imóveis cadastrados. Em 2011, só os viajantes brasileiros reservaram 52 mil vagas na plataforma enquanto anfitriões do País ganharam R$ 2,5 milhões.

Confira aqui dicas de quem construiu uma empresa bilionária em quatro anos:

Pense em coisas simples

Não gaste seu tempo com ideias miraculosas ou muito trabalhosas. Vasculhe o seu cotidiano e pense em algo que você queria ter - e não tem - e pense no motivo disso. As boas ideias geralmente saem de fatos simples, cotidianos. "Quando criamos o site, as pessoas perguntavam como ninguém ainda não tinha pensado nisso. A ideia é simples, ajuda muita gente, só faltava colocar em prática", diz.

Procure o melhor sócio

Trabalhe com quem você admira e que tem muito para te oferecer. Grandes parcerias levam a grandes resultados. "Procure uma pessoa que você considera melhor que você e que te ajude para ser seu sócio. Isso é fundamental."

Procure pessoas com os mesmos valores

Um profissional excelente pode ter se candidatado para a sua empresa, mas certifique-se de que ele tem a cultura da empresa, que ele entende - e concorda - com as filosofias e valores que você quer passar. "Só contrato um profissional que entende os valores da companhia", diz.

Contrate sempre alguém melhor

Independente do motivo que levou um profissional a sair da sua empresa, o próximo deve ser ainda melhor que ele. Dessa maneira, a empresa estará sempre com funcionários empenhados e bem qualificados. Segundo Chesky, é importante trazer pessoas com mais experiência, que possam agregar valor para o produto ou serviço oferecido.

Aprenda com seus erros

Segundo o fundador da Airbnb, é preciso sempre reavaliar os atos e ver o que fez certo e o que fez de errado. Humildade nos negócios é fundamental. "Temos que sempre perguntar o que estamos fazendo e repensar ações. Já cometemos alguns erros e poderíamos ter mais dinheiro, mas aprendemos com ele", diz.

Crie um bom ambiente de trabalho

Para Chesky, é importante deixar o funcionário motivado sempre, não é preciso impor regras, se você contratou uma pessoa qualificada, ela saberá o que fazer. "Não ensine como ele deve fazer o trabalho, mas explique porque ele deve fazer", comenta.

Valorize o que é local

Crie um empreendimento que seja sustentável e que valorize a comunidade local, que gere empregos na região. "Essa é uma tendência atualmente, fazer um empreendimento em escala global, que pense no produtor local", diz. Segundo ele, o seu site, que está disponível em cerca de 19 mil cidades do mundo e em 192 países, traz lucros para o restaurante, a farmácia, e o mercado local, já que o visitante vai aproveitar para conhecer a região em que estará hospedado.

Comece o quanto antes

Teve uma ideia interessante? Não pense demais, coloque o conceito em prática. "Antes que outra pessoa tenha a mesma ideia que você e saia na frente", pontua.

Com informações do Terra

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Trabalhar com comida rende lucro de até 20%


Bom nível de emprego e aumento da renda no Brasil estimulam o desenvolvimento do setor de alimentação

A taxa de desemprego ficou em 5,7% em fevereiro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), uma das menores da história. O rendimento médio real do trabalhador ficou em R$ 1,699,70, o que representou avanço de 1,2% sobre janeiro.

Esses fatores estimulam o setor de serviços no Brasil e uma das áreas mais beneficiadas é a de alimentação, pois os brasileiros com mais dinheiro no bolso podem comprar mais refeições fora de casa. O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) estima que já existam 1,5 milhões de bares/restaurantes no país, que geram 4,5 milhões de empregos.

E toda essa força também favorece os pequenos e médios negócios, como marmitarias e buffets. Segundo Karyna Dantas, consultora especialista para alimentação fora do lar do Sebrae-SP, bem administrada uma empresa como essa pode ter lucratividade variando entre 10% a 20%. “Mas é preciso ter uma gestão bem assertiva e um gestor participativo”, ressalta.

Passos

Ela orienta que um dos passos iniciais para quem quer entrar no ramo de marmitarias ou buffets, antes de pensar em custos, é a elaboração do cardápio. O interessante é que o futuro empreendedor analise o que vai ofertar para o seu cliente para depois prever todos os custos de investimentos, abertura e implementação do negócio. Para isso ser feito com segurança, um plano de negócio deve ser elaborado.

Tudo isso para ter um planejamento anual, mais longo, ou seja, diminui a chance de tomar decisões apressadas ou erradas. “Isso ajuda principalmente depois do negócio formalizado e constituído, onde deverá ser previsto os períodos de risco, como a sazonalidade de produtos, dos serviços e das demandas”, diz.

Formalização

Para quem abre um negócio, a informalidade é sempre uma dúvida: pode-se pagar menos impostos, mas o empresário não tem acesso a financiamentos, fica fora das regras legais do país e por isso pode se acomodar e não pensar em crescer.

Uma alternativa para os pequenos se legalizarem é o Empreendedor Individual, programa do Ministério do Desenvolvimento que formaliza os negócios com o pagamento de um valor fixo mensal de R$ 36,10. É uma boa dica para quem pensa em marmitaria. Isso dá direito a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros.

Veja mais em www.portaldoempreendedor.gov.br.

Com informações do Diário de São Paulo

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Saiba como decorar seu Restaurante

Essas dicas vão tornar seu Restaurante mais atrativo.


1 – Altura das mesas
Fique de olho na altura das mesas. Se você quer que o cliente fique em seu estabelecimento por muito tempo invista em mesas de até 75 cm de altura. S o estilo for fast-food, o ideal são mesas altas com 78 a 80 cm.

2 – Luz
Se o seu restaurante abre durante o dia aproveite a luz que o sol lhe proporciona. Se a decoração é extravagante ou de cores muito escuras, cuidado com a iluminação.

3 – Espaço
Procure colocar as mesas com certa distância uma da outra e aproveite bem os espaços, evite espaços pequenos e apertados, isso irrita o cliente, privilegie alguns espaços.

4 – Cozinha
Não deixe que a cozinha tenha contato direto com o salão, pois ele ficará impregnado com o cheiro de comida e tenderá a incomodar os fregueses. Crie um pequeno espaço para passar os pratos, entre a cozinha e as mesas.

5 – Sala de espera
Caso você tenha espaço disponível, crie uma sala de espera agradável para a clientela e utilize a mesma decoração usada no restaurante.

6 – Exagero
Nada de cartazes, quadros e lustres em excesso, cuidado com a poluição visual. Um ambiente amplo e claro inspira limpeza.

7 – Cortinas
Evite-as, além do calor que elas podem gerar, muitas pessoas gostam de olhar para fora enquanto comem ou conversam.

8 – Cores

Prefira cores neutras nas paredes para não surpreender a clientela com cores exageradas.

9 - Espaço
Procure deixar um espaço razoável para o trânsito de pessoas e funcionários. Afaste as cadeiras das mesas, como se estivessem ocupadas, e a partir daí verifique o espaço que deve sobrar para locomoção.

10 – Som

Cuidado com músicas ambiente. O próprio barulho do ambiente pode se misturar com o som de músicas e tornar o ambiente desagradável e irritante.

Com informações do site Gestão de Restaurantes.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Dicas para uma gestão financeira eficiente



Segundo dados de agosto de 2010 extraídos da pesquisa de Mortalidade das Empresas elaborada pelo Sebrae-SP, cerca de 27% das empresas paulistas fecham em seu 1o ano de atividade. Entre as principais causas dessas falências, de acordo com o estudo, estão a gestão ineficiente do negócio e a falta de planejamento.

Dessa forma, para que um empreendimento alinhe seus objetivos e mantenha-se sempre competitivo no mercado, é necessário que ele tenha real controle sobre seus recursos financeiros. A seguir, apresentamos algumas dicas para que a sua empresa consiga implantar uma gestão financeira eficiente e continue a crescer.

1) Lembre-se de conferir (conciliar) o extrato bancário da empresa, para que não ocorram despesas financeiras desnecessárias ou indevidas;

2) Visualize a movimentação financeira da sua empresa pelo menos uma vez por mês, para saber a real necessidade de serviços bancários, e economizar. Sempre que não se conhece essa demanda, acaba-se por criar despesas financeiras dispensáveis;

3) É importante comparar também, entre os diversos bancos do mercado, os pacotes de serviços voltados à pessoa jurídica. Conhecendo os produtos desses agentes, você passa a ter base para negociar valores mais atrativos para o seu negócio ou até mesmo o poder, se necessário, de optar pela troca do parceiro financeiro;

4) Não esqueça de protocolar todos os pedidos ou acordos firmados junto ao gerente do seu banco, a fim de evitar divergências num período posterior;

5) Ao antecipar o pagamento de parcelas de um financiamento bancário, seja parcial ou total, exija a redução proporcional dos juros e demais acréscimos, conforme previsto no §2 do artigo 52 do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Esse direito é garantido, pois as instituições financeiras enquadram-se no conceito de fornecedor de serviços previsto no artigo 3º do CDC, enquanto que os serviços bancários, creditícios e financeiros, quando fornecidos ao mercado de consumo, mediante remuneração, enquadram-se no conceito de serviço descrito no § 2 do artigo 3º do CDC.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Aumente a lucratividade da sua empresa

O começo de uma empresa nunca é fácil, e só após alguns anos é que o empreendedor começa a ver os lucros. Segundos especialistas, é nesse momento onde muitos empresários erram e se acomodam. É nessa época que ele deve avaliar melhor sua empresa. O fundamental é estudar e buscar formas de aumentar a lucratividade e deixá-lo ainda mais estável.

"No mundo de hoje, um empreendedor não pode se acomodar e ficar pequeno, senão perde para o concorrente na negociação com o fornecedor e não terá como pagar bons profissionais. O empresário deve ter clareza que tem de aumentar sua receita, sempre", explica Luiz Antonio Secco, de uma empresa especializada em varejo.

Luiz Antonio listou algumas dicas que você empreendedor pode usar para aumentar o lucro de sua empresa.

1 - Foque naquilo que realmente importa
"Existem algumas frases aparentemente óbvias, mas que não deixam de ser verdadeiras. 'Foque nas coisas mais importantes', por exemplo. 'Aumentar as vendas e reduzir gastos evitáveis é outra", destaca Secco. Segundo ele o tempo que o empresário investe para enxugar valores poderia ser usado na criação de ideias para vendas.

2 – Construa uma base de clientes
"Ninguém tem dinheiro para propaganda ou marketing quando é pequeno. Então, é preciso apostar na construção boca-a-boca", sugere Secco. Caso o investimento em anúncios ainda esteja fora de suas possibilidades seria interessante que o empresário concentre-se no visual da loja, procure deixá-lo mais atrativo. Outra ideia é fazer promoções de fidelização para solidificar sua marca e manter uma base de clientes. "Faça uma lista de clientes que podem parcelar o pagamento, ou ter 20% de desconto. Faça o comprador se sentir especial", aconselha.

3 – Mude o ponto do seu negócio
"Essa é outra área em que entra o lado pessoal. Muitas empresas ficam num ponto caro porque se acostumaram com ele", diz Secco. É fundamental que o empresário tenha em mente os prós e os contras de um determinado local, caso seu negócio seja um restaurante , deve-se sempre calcular que se por um lado a mudança reduz o preço do aluguel, por outro exige um esforço para manter a base de clientes, ou mesmo criar uma nova.

4 - Congele gastos
Quando um negócio está crescendo sem aumentar os gastos, consegue otimizar seus custos. Investindo o mesmo dinheiro, obtém uma receita maior - o que é por si só uma forma de aumentar os lucros. "Se a empresa cresce 20% ao ano e não aumenta os custos, ela está aumentando os lucros com a diminuição do custo relativo das vendas", explica Secco.

5 - Reveja os contratos com seus fornecedores
Uma outra dica seria renegociar os preços com seus fornecedores, mas é bom manter em mente que você precisar oferecer melhores condições pra eles, muitas vezes aumentar as compras. Uma ideia para não aumentar os gastos é unificar aquelas que eram feitas com mais de uma fonte no fornecedor que oferecer a melhor oferta. Uma outra alternativa é comprar de fora. "Comprar da China virou opção em muitos setores. Muitos produtos estrangeiros têm um bom preço, principalmente por causa do real valorizado", exemplifica Secco.
Com informações do Terra.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Praticidade é a chave para restaurante prosperar


A cozinheira de mão cheia, Janaína Roberta Martins, 33 anos, não ficou apenas na sua cozinha preparando pratos para sua família. Junto com dois amigos decidiu abrir o restaurante X da Comida. Ao perceberem que as pessoas buscam praticidade, os sócios investiram apenas na marmitex. O ramo cresce devido a rotina corrida e estressante da sociedade. “Atendemos principalmente trabalhadores. Todo mundo busca o que é prático até mesmo na hora de se alimentar”, diz um dos sócios da marmitaria, Daniel Rubin da Silva, 28.

Há 24 anos na área alimentícia, Marcos Roberto Domingues, 42, proprietário de um restaurante, descreve o perfil da clientela. “Hoje as pessoas falam ao celular e almoçam ao mesmo tempo. Quem mais consome marmitex é aquele trabalhador que fica o tempo todo na rua”, destaca. A comida é outro fator que faz o setor crescer. “Aos fins de semana a demanda é residencial. No dia da folga, ninguém quer cozinhar”, afirmam Daniel e Marcos.

Lucro
Os proprietários de “marmitaria” tem um ganho real entre 15% e 35%. O restante da porcentagem é gasto com aluguel do salão, pagamento de funcionários, compras de alimentos e contas de energia, água e gás. Eles alegam que o preço da carne é o que mais pesa na hora de definir o valor da marmitex. Para obter bom lucro no seu negócio, Marcos dá uma dica: “Compro e deixo estocado. Sou eu quem fico no caixa e faço orçamento de valores, assim vejo o que entra e sai do restaurante”, revela.

Rotina
O horário de pedidos para marmitex é feito das 11 às 13 horas. Os restaurantes desta linha funcionam de segunda-feira a sábado.
Os restaurantes servem arroz, feijão, uma mistura (sendo três opções) e uma guarnição. “Uma nutricionista montou o cardápio de marmitex. Não é só matar a fome, tem de estar bem alimentado”, reforça Marcos.

Daniel diz que as misturas prediletas do sorocabano são filé de frango, bife acebolado ou linguiça. Os valores variam em cada estabelecimento, mas está entre R$ 8 mini (cerca de 700 gramas), R$ 9 normal (850 gr) e R$ 15 grande (1,2 kg).

Marmitex é mais vantajosa - Em Sorocaba, existem cerca de 350 restaurante, sendo que 90% vendem marmitex. O self-service perdeu a vantagem por ser mais caro, de acordo com o tesoureiro do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes de Sorocaba, Oswaldo Arvate. “A maioria dos estabelecimentos vende o quilo da comida por R$ 24,90. A marmitex grande, que vem cerca de um quilo, sai por 8,50. Quase três vezes o valor”, destaca.

Seria esse o sucesso do ramo de marmitex? Oswaldo garante que não é tão lucrativo, porém as pessoas se arriscam produzindo em casa. “Quem trabalha na cozinha onde se prepara o alimento para a família não conta com o registro sanitário”, lembra. “Infelizmente a fiscalização é falha. Apesar que reconheço que é difícil advinhar onde estão essas pessoas”, diz o tesoureiro.

O PAS (Programa Alimento Seguro), oferecido pelo Sebrae, ensina o empresário a manusear com alimentos de forma segura, livres de contaminação, valorizando a qualidade, higiene do ambiente, qualidade da água, resfriamento, estocagem e sobras. Após o curso, o empresário já sabe como levar seu negócio para frente. Porém, é preciso também procurar a Prefeitura para fazer as inscrições obrigatórias, além de agendas as vistórias em seu estabelecimento.

Quem não atende as normas da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) pode ter seu comércio fechado e lacrado.

Com informações da Abrasel