sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Por que implantar a filosofia japonesa dos 5S na sua empresa



O 5S é um programa que visa estabelecer um ambiente de trabalho agradável, organizado e limpo, além de promover nos trabalhadores a conscientização, disciplina e atendimento a padrões. É algo bastante simples, que pode trazer grandes resultados para uma organização no que diz respeito ao envolvimento da força de trabalho e melhoria do ambiente. A produtividade e a qualidade podem ser muito beneficiadas pela implantação do 5S.

O 5S nasceu no Japão pós guerra, quando as fábricas não eram competitivas e muito "sujas" e foi uma das grandes armas utilizadas por aquele país para liderar os mercados internacionais a partir dos anos 70. Hoje, muitas empresas já o adotam como ferramenta de melhoria no ambiente de trabalho e conscientização da força de trabalho. As pessoas passam grande parte de suas vidas em organizações, ter ambientes de trabalho agradáveis pode ser um fator decisivo no sucesso de uma empresa. A metodologia é composta por cinco sensos (5 S), são eles:

Seiri - Senso de Seleção

Manter nos locais de trabalho somente o que for necessário. O que não for útil não precisa estar ocupando espaço no ambiente. Máquinas quebradas, sobras de materiais, móveis sem utilização ou qualquer outra inutilidade devem ser retiradas do ambiente de trabalho. Isso significa um melhor aproveitamento do local de trabalho.

Uma dica, quando for estudar em casa qualquer disciplina, seja com o objetivo que for, experimente deixar próximo a você apenas os livros e materiais que forem necessários aos seus estudos, vai perceber que o seu aproveitamento do tempo será muito maior.

Seiton - Senso de Ordenação

Os materiais devem estar ordenados e deve-se reduzir ao máximo o tempo de procura por eles. Colocar as ferramentas espalhadas pela fábrica vai dificultar a sua recuperação, é preciso definir alguma forma de ordenação, por exemplo, prateleiras para ferramentas do processo A, prateleira para ferramentas do processo B, e por ai vai.

Quanto mais rápido e fácil for encontrar os materiais mais produtiva será a equipe de trabalho.

Seiso - Senso de Limpeza

Um ambiente limpo é mais agradável para a realização de qualquer tipo de trabalho, um ambiente sujo é ruim para os trabalhadores e confere a organização uma imagem de desleixada em todos os sentidos. Pessoas organizadas, educadas e conscientes manterão o ambiente limpo sujando menos.

Já tentou estudar ou trabalhar numa mesa com muito pó e sujeiras? É praticamente impossível! Um bom ambiente é fundamental para a aumentar a produtividade.

Seiketsu - Senso de bem-estar

Elimine todos os fatores que possam promover mal estar no ambiente de trabalho, explore todos aqueles que podem causar bem estar. Em geral, atendendo aos três sensos anteriores você consegue aumentar o sucesso neste.

Shitsuke - Senso de disciplina

Para não deixar o programa morrer esse senso é fundamental, ele é que mantém as coisas em ordem. Esse senso é fundamental para que normas sejam observadas e atendidas. É uma forma de transformar o 5S em um estilo de vida. E os japoneses sabem usar bem essa tal disciplina, hein?! Talvez tenha sido essa característica intrínseca dos japoneses um de seus maiores diferenciais competitivos.

Com informações do Blog Total Qualidade.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Dicas de etiqueta no dia do amigo secreto da empresa




Tirou o chefe no amigo secreto da empresa? Tem medo de comprar um presente e parecer 'puxa-saco'? Sorteou uma pessoa que você não conhece ou de quem não gosta? Essas situações são comuns no final do ano quando as empresas promovem a brincadeira para incentivar a confraternização entre os funcionários.

O G1 conversou com especialistas em imagem e etiqueta corporativa e listou 10 dicas para evitar  gafes e situações constrangedoras na hora da troca de presentes.
“É o momento de brindar os bons e maus momentos que aconteceram durante o ano. As pessoas devem manter o alto astral e aproveitar a brincadeira, lembrando que é um evento corporativo”, destaca Romaly de Carvalho, consultora de carreira, especialista em etiqueta profissional e professora de etiqueta empresarial da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A consultora de imagem e etiqueta Licia Egger lembra que o amigo secreto é um bom momento para estreitar o relacionamento com pessoas com quem temos pouco contato. “Não é só uma festinha, é possível conhecer e conversar com profissionais que podem te ajudar em diversas situações dentro da empresa ou até te indicar para novas oportunidades.”

O valor do presente é um dos fatores que pode determinar a participação dos funcionários. Presentes caros podem afastar os colaboradores e itens muito baratos podem trazer surpresas na hora da troca.

“O valor deve ser estipulado pelo grupo, para que todos possam participar sem pesar no orçamento de ninguém", diz Luciana Ulrich, consultora de imagem pessoal e corporativa e professora de consultoria de imagem do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

Veja ao lado algumas dicas de presentes para o amigo secreto
Licia lembra que, nessa época do ano, as pessoas estão gastando com outros presentes e se preparando para as contas do início do ano e, por isso o valor pode ser simbólico. “Enquanto as pessoas não entenderem isso, o amigo secreto vira apenas uma questão monetária.”
DEZ DICAS PARA NÃO COMETER GAFES NO AMIGO SECRETO DA EMPRESA
1) Não gosto da brincadeira de amigo secreto. O que eu faço?
Segundo as especialistas, os profissionais que não gostam do amigo secreto devem se esforçar para participar. A brincadeira pode ser uma forma de melhorar o relacionamento entre os colaboradores da empresa e a confraternização é bem vista pela chefia.

“Pega mal não participar. É um momento em que podemos nos aproximar de pessoas que conhecemos pouco, além de fazer networking. São essas relações que podem nos ajudar a resolver problemas que podem surgir ao longo do ano”, afirma Romaly de Carvalho, consultora de carreira, especialista em etiqueta profissional e professora de etiqueta empresarial da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Caso o funcionário realmente não possa participar, ele deve declinar e explicar suas razões de forma sucinta. “A pessoa só precisa dizer que não vai participar neste ano por um motivo pessoal ou porque tem outro compromisso no mesmo dia. Não precisa falar mal da brincadeira”, diz a consultora de imagem e etiqueta Licia Egger.

2) Tirei uma pessoa que mal conheço. O que eu dou de presente?
Se não houver uma lista de presentes e se as dicas são insuficientes para escolher, será preciso perguntar para outras pessoas para descobrir os gostos do amigo secreto.
“Investigue com amigos dela. É uma boa oportunidade para estreitar a nova amizade”, ressalta a consultora em etiqueta e marketing pessoal Ligia Marques.

Licia também indica buscar informações com quem conhece melhor a pessoa sorteada. Presentes simples como porta-retratos, livros e vinhos são boas opções para não cometer erros.

3) Não gosto da pessoa sorteada. Posso trocar?
Luciana Ulrich, consultora de imagem pessoal e corporativa e professora de consultoria de imagem do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), ressalta que todos devem entrar no clima da confraternização. “Não deixe sua insatisfação transparecer e continue na brincadeira, mantendo um bom relacionamento com todos. Exercite sua capacidade de relacionamento pessoal, que sempre será positiva na sua carreira.”

Mas, se o sorteado for um desafeto, a melhor opção é falar com quem está organizando o amigo secreto e tentar trocar para evitar problemas. “A situação pode criar um constrangimento e inviabilizar a confraternização. Quando não gosta, não tem jeito”, reitera Romaly.

4) Tirei o chefe. Que presente eu dou para não parecer 'puxa-saco'?
A primeira regra é não dar um presente que custe mais do que o valor estipulado no início da brincadeira. “O valor não deve ser ultrapassado só por se tratar do chefe”, lembra Ligia. Ela ainda indica que presentes muito pessoais como roupas e perfumes sejam evitados.
“Investigue seus hobbies, gosto e estilo.”

“O cuidado com o presente deve ser o mesmo dispensado para qualquer outro colega de trabalho”, diz Licia.

5) Posso dar um presente que custe mais do que o combinado?
O valor é determinado para facilitar a escolha e evitar diferenças nos presentes. “É melhor seguir o que já foi estipulado para ninguém se sentir constrangido”, afirma Luciana.

Se não for possível comprar algo exatamente no valor estipulado, é melhor optar por um item mais caro do que abaixo do combinado. “Nesse caso, o presente pode passar no máximo R$ 10. Nada de bazar ou ponta de estoque. Temos que gastar um pouquinho”, ressalta Romaly.

6) O que falar na hora de descrever o amigo secreto?
De acordo com as especialistas, os profissionais só devem falar características positivas e evitar detalhes físicos. “A descrição deve enaltecer o respeito e a amizade, o resto não deve ser mencionado”, relata Licia.

Luciana lembra que brincadeiras e trocadilhos também devem ser esquecidos, já que podem criar situações constrangedoras. “Encontre palavras positivas e seja simpático com seu amigo secreto, não fale nada que possa deixar a pessoa sem graça ou magoado”.

7) E se eu não gostar do presente, o que faço?
“Faça cara de paisagem e finja que gostou. Não comente com colegas, apenas com sua família ou amigos fora do ambiente de trabalho, pois roupa suja se lava em casa”, afirma Romaly.

“Agradeça e dependendo do que for tente trocar”, diz Ligia. Para reduzir as chances de o amigo secreto não gostar do presente, as consultoras indicam comprar itens que possam ser trocados.

8) O vale-presente é uma boa opção?
“O vale-presente não é o ideal, pois mostra que a pessoa não se preocupou em escolher um presente com mais carinho. É melhor evitar”, indica Ligia.

Essa opção pode ser utilizada quando não há uma lista de presentes ou quando o profissional não sabe o que dar. “Nesses caso, o vale-presente pode ser uma solução”, aponta Luciana.

9) Quais são as melhores e as piores opções de presente?
Livros, DVD, agenda, porta-retratos e objetos que possam ser utilizados no escritório são os produtos mais indicados pelas consultoras.

Presentes pessoais como roupas, perfumes e lingeries não devem entrar na lista de compras.
“Quem não se preocupa e dá presentes estranhos pode virar motivo de fofoca e de comentários no ambiente de trabalho” afirma Licia.

Ela também lembra que apesar de o livro ser uma boa opção, é preciso tomar cuidado na hora da escolha. “O ‘50 tons de cinza’ não é adequado, por ter cunho erótico. Mesmo sendo uma brincadeira, é preciso manter o profissionalismo.”

10) Não encontrei nenhum presente adequado. Devo perguntar por outra opção ou compro o que achar mais conveniente?
“Pergunte discretamente por outra opção”, indica Luciana. Observar a mesa de trabalho do amigo secreto e conversar com outros colegas também podem ajudar a ter novas ideias.

Romaly lembra que as pessoas que participam do amigo secreto esperam ganhar presentes que realmente vão gostar. “O ideal é tentar atender o desejo do sorteado. Quando não sabemos o que dar temos que pesquisar mais. Temos que dar o que a pessoa quer e não o que achamos legal.”

Com informações do site G1.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Conheça 5 traços do empreendedorismo



Os empreendedores são como flocos de neve, digitais e as listras das zebras: não existem 2 iguais.

Mas, apesar das suas grandes diferenças, grandes empreendedores muitas vezes compartilham certas características que impulsionam o sucesso.

Aqui vão alguns dos traços e comportamentos que os empreendedores compartilham e que os tornam grande líderes sociais, inovadores e de negócios. Deixe suas ideias ajudar você a entender melhor como tornar seus sonhos reais.

#1. Eles estão cercados por aqueles que compartilham de sua paixão

Empreendedores entendem que não podem chegar onde querem sozinhos. Gautam Gupta, executivo chefe do NatureBox, acredita que, você pode superar longas jornadas de trabalho e dias difíceis por conta da unicidade pessoal e dos valores semelhantes compartilhados com as pessoas.

É esse tipo de experiência que vai ajudar a construir o seu negócio.

#2. Eles conhecem a si mesmos

Quando você conhece seus pontos fortes e fracos, você está melhor preparado para construir uma equipe que complementa você e pode ajudá-lo a alcançar seus objetivos.

Para alcançar seu mais alto poder de liderança, você tem que manter-se fiel a si mesmo, em vez de tentar se conformar com outras pessoas.

Se você realmente se comprometer a aprender mais sobre si mesmo e tornar-se o melhor que pode ser, vai descobrir que todos os desafios são as sementes da oportunidade.


#3. Eles são verdadeiros especialistas

Um empreendedor de sucesso nunca para de aprender e faz com que a maior parte desse conhecimento se transforme em especialização.

Stephen Key, fundador da InventRight LLC, uma empresa que traz ideias para o mercado acredita que, quando você passar anos no mesmo mercado, você aprende a sua história e sabe o que foi feito antes.

Isso te permite avançar e construir uma rede de relacionamentos para apoiá-los em futuros empreendimentos, especialmente quando os tempos são magros. Essas relações são inestimáveis.

#4. Eles agem

Muita gente vai dizer não. Mas você não deve ser um deles. Lewis Howes, criador do LinkedInInfluence, um programa de treinamento de mídia social acredita que a ação pode curar o medo, a hesitação e a dúvida.

Se você não confia em si mesmo, como você pode inspirar a ação em outros.

#5. Eles também falham

Medo do fracasso não pode ser um paralisante para suas ações. Mas o que você acha que pode terminar em erro, pode levar você para a sua próxima grande ideia.

Muitas pessoas tomam o fracasso como um sinal de que é hora de desistir. O grande diferencial das pessoas de sucesso é levantar e iniciar outro plano para ter mais sucesso da próxima vez.

Com informações do site Jornal do Empreendedor.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Fotografar comida é uma arte



Uma foto vale mais que mil palavras. O velho e conhecido ditado é ainda mais verdadeiro na gastronomia onde somos seduzidos pelo visual da comida até mesmo antes de sentir o aroma e o sabor. E isto é fácil de provar: quantas vezes, num restaurante, não ficamos com vontade de experimentar o prato desconhecido que está sendo servido na mesa ao lado, simplesmente porque sua aparência abriu nosso apetite?

“A visão é o primeiro sentido a ser despertado pela comida e a fotografia é o formato que vai, através da mídia, despertar em milhares de pessoas, o mesmo desejo que tivemos com o prato servido ao cliente sentado na mesa ao lado” diz o fotógrafo Gladstone Campos, 31 anos de profissão, e que dedica à fotografia culinária para jornais, revistas e publicações em geral boa parte do portfólio do seu estúdio, o Real Photos.

A opinião é a mesma do fotografo Clicio Barroso Filho, diretor da Associação de Fotógrafos Fototech, que acaba de lançar no mercado o livro “Fotografia Culinária” com trabalhos de diversos afiliados. Clicio também tem ministrado cursos, palestras e workshops em faculdades e cursos de pós graduação, em instituições como o SENAC e Escola Panamericana. “Sem a fotografia, o marketing do segmento teria bastante dificuldade na descrição apenas textual dos pratos e produtos, já que a importância da imagem para despertar desejos é absoluta”, afirma.

O fotógrafo Valentino Fialdini, com 14 anos de atuação no mercado e que recentemente desenvolveu um curso sobre fotografia culinária para a Escola São Paulo, também reforça este papel da fotografia focando outro ponto importante: a longevidade da imagem de alimentos na mídia. “Já trabalhei numa revista com um grande espaço dedicado ao turismo e gastronomia e pude constatar que a gastronomia é a parte da revista que o leitor arquiva, quer dizer vai ter a foto sempre diante dos olhos. Uma super exposição muito benéfica que todo mundo quer para seu produto”.

Mas se por um lado a fotografia culinária tem toda esta força para o marketing por outro lado é longo, difícil e muito concorrido o caminho que vai do click do fotógrafo até a publicação pela mídia. O primeiro passo para tornar esta estrada mais fácil é a qualidade da foto. E para garanti-la é melhor contratar um profissional habilitado do que arriscar com uma foto amadora.



“Com o advento da era digital, muita gente acha que pode fazer as próprias fotos. Mas fotografia exige técnica. Uma coisa é fotografar a família e as atividades familiares outra e garantir um espaço na mídia”, diz Gladstone Campos. “Hoje em dia uma matéria num jornal ou revista não vai ter mais de uma ou duas fotos.

Mas o jornalista será bombardeado por dezenas delas, e terá que fazer uma seleção rigorosa. Vai vencer a foto melhor. E ai, o dinheiro investido num bom profissional pode fazer toda a diferença”.

As tendências da foto culinária

Para Gladstone há alguns aspectos fundamentais para se obter uma boa foto culinária. “Comida é coisa viva e de vida curta. O grande segredo de fotografar um prato é não se esquecer disto” Ele conta que para conseguir o melhor efeito tem, antes, uma longa conversa sobre o prato com o chef para conhecer todos os detalhes. Depois monta o ambiente, arranja um objeto de tamanho parecido com o prato que vai ser fotografado para ajustar a luz. “Assim, quando o prato chega, basta substituir o objeto e fotografar sem que a comida perca sua frescura”, diz. “Combino com antecedência todos os detalhes. A foto mesmo são três clicks e pronto”.

Gladstone explica que a tendência da foto culinária hoje em dia é o foco na comida, direto, não na louça. A foto deve ser tirada num ângulo de 45 graus como se o leitor estivesse sentado à mesa com o prato à sua frente.

Já para Clicio Barroso uma boa foto culinária exige limpeza, iluminação e sofisticação na apresentação dos pratos, “com enquadramentos contemporâneos e composições apetitosas”.

E para Valentino Fialdini a foto culinária ressalta ainda mais os dois aspectos básicos da fotografia: o uso adequado da luz e o enquadramento. “É preciso uma luz clara, gostosa, sensual. O cérebro humano reconhece a luz e gosta dela em abundancia” diz “A luz apropriada - e minha preferência é pela luz do dia - valoriza a foto culinária como ela é feita atualmente; uma foto verdade, pois aquela historia de maquiar a comida já não existe mais”, diz. “Gosto de fotografar a comida que vou comer, sem nenhum disfarce”.

O Mercado da fotografia culinária

Para quem pensa em entrar no mercado, o jeito é se tornar um autodidata. Há muita literatura estrangeira disponível, mas não existe um curso regular de fotografia de gastronomia, apenas cursos de curtíssima duração. “Já treinei mais de uma dúzia de estagiários e eles aprendem como eu aprendi, observando...” diz Gladstone. “Fora isto, um bom equipamento, experiência e muita pesquisa para estar por dentro de tudo que for novo e das tendências que estão na moda”.

De todo jeito o mercado de fotos para culinária está em expansão. “A fotografia culinária é um dos poucos segmentos da foto publicitária que só cresce; novos pratos e receitas são criados diariamente, rótulos têm que ser atualizados, cardápios é mudados. O fotógrafo da área é um profissional requisitado e necessita de apuro técnico, e gostar de comida, naturalmente” diz Clicio.

Um livro de técnicas e experiências

Para quem está interessado em aprender, uma boa leitura é o livro “Fotografia Culinária” (Editora Desktop) que a Fototech acaba de produzir. Segundo Clicio, o projeto da associação é fazer uma série de livros de fotografia, coletivos, temáticos, mostrando didaticamente tanto a parte técnica quanto a parte conceitual da fotografia profissional, apenas com fotos dos fotógrafos integrantes da Fototech.

“O tema culinária nos pareceu apropriado para essa primeira edição, já que demanda técnica apurada, bom gosto e paciência para ser bem executado”, diz.

O livro traz em dezesseis capítulos um panorama de fotografia contemporânea de culinária, com esquema de iluminação, fichas técnicas e descrições dos procedimentos e curiosidades sobre as fotos realizadas. “É um verdadeiro passo a passo, fala das iluminações, do uso do equipamento adequado, de truques para valorizar os pratos” diz Clicio. “O objetivo principal é que seja um guia de bons procedimentos e dicas preciosas para os que se interessam tanto por fotografia quanto por culinária”.

O livro traz informações precisas como este texto da fotógrafa Lucia Adverse, de Belo Horizonte, sobre uma fotografia de pimentas: “Utilizei somente luz de janela e um rebatedor dourado. Além de dar brilho à pimenta, o rebatedor deu um tom mais quente ao prato. Foi preciso fazer um crop (quadrado) para adequar ao espaço aplicado”.

E continua “Curiosidade: Na finalização do tratamento, foi aplicado no Photoshop o filtro Brush Strokes – Sprayed Strokes com a intenção de similar a fotografia a uma pintura com lápis de cor. O filtro foi tão sutil que somente percebe-se na ampliação de tamanho de 250 X 215 cm. Ao aproximarem-se da imagem, as pessoas ficam em dúvida se é uma foto ou uma pintura, por causa do efeito." Como se vê a foto culinária não pode ser encarada apenas como um hobby.

Por Regina Nevez - Site Sadia Food Service.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Saiba como não perder tempo nas reuniões e deixá-las cada vez mais produtivas.



Definição de metas, divisão de trabalhos ou informar sobre os resultados de uma ação. Essas razões, entre outras várias, podem demandar reuniões. No entanto, nem sempre esses encontros representam soluções para os problemas de uma companhia e sim mais um entrave na realização das tarefas.

Quem nunca achou que a reunião se estendeu por mais tempo do que deveria ou não teve propósito nenhum? As razões para essa insatisfação, de acordo com o consultor em estratégia nos negócios Leonardo Fuerth, em seu livro Técnicas de reunião, podem ser condensadas em quatro aspectos: “falta de preparo, conflito espaço-temporal, reunião mal desenvolvida e comportamentos inadequados”.

Para minimizar problemas como esses, evitando que as reuniões se desvirtuem do seu papel de solucionadoras de questões, tornem-se empecilhos e perda de tempo para gestores e colaboradores, a Administradores vai lhe dar uma ajudinha. Elaboramos, em conjunto com a consultora organizacional Sônia Jordão, dicas tanto para quem conduz o encontro, como para os participantes.

Quem conduz

1- Selecione os participantes do encontro

Convoque ou convide para participar da reunião somente as pessoas que tenham interesse no assunto.

2 - Explique previamente o motivo, explicitando seus desdobramentos

Informe o tema a ser discutido com antecedência para que as pessoas se preparem para a reunião. Além disso, ao iniciar o encontro, esclareça suas razões e verifique se os participantes compreenderam, questionando as causas ou problemas do assunto em pauta.

3 - Acompanhe para que não haja fuga do tema/gerencie o tempo

Procure manter o foco da reunião, garantido que seja rápida e com exposições sucintas, intervindo quando algum participante se prolongar, falar com muita frequência ou sair do tema. 

4  - Incentive a participação de todos

Peça aos demais soluções possíveis e estimule a participação de todos, buscando ter as evidências que comprovem a praticidade de cada proposta, evitando questionar diretamente cada participante. É preciso que cada uma das soluções levantadas tenha um responsável e limite de tempo para que sejam realizadas.

Quem participa

1- Organize-se para a reunião

Chegue no horário marcado e leve para a reunião tudo que sabe a respeito do tema a ser discutido.

2- Participe ativamente da reunião

Externe suas opiniões e soluções, mas seja breve, utilizando um tom de voz moderado. Explique e esclareça suas propostas, além de apoiar sugestões que levem a uma solução coerente. Anote tudo o que for de seu interesse e evite conversas paralelas. Além disso, assuma as responsabilidades inerentes às suas funções.

3- Saiba ouvir

Escute com atenção o que falam outros participantes e não interrompa quando alguém estiver com a palavra. Caso discorde das ideias de outro, não discuta, mas pergunte o motivo pelo qual o colega pensa de maneira diferente. 

4 – Cuidado com o celular

Não tem coisa mais chata em uma reunião do que ser interrompido por um toque de celular. Desligue ou deixe o aparelho no silencioso durante a reunião.

Com informações do site Administradores.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O cliente oculto te ajuda a encontrar os problemas da sua empresa.


Empresários em busca de medir a eficiência de seu empreendimento e descobrir pontos passíveis de melhoria podem utilizar uma ferramenta que permite avaliar seu negócio sob a ótica de um consumidor. O cliente oculto simula um freguês real, porém preparado para testar a qualidade dos produtos e serviços e fornecer informações detalhadas sobre diversos aspectos de uma empresa.
Sem que os funcionários saibam, o cliente oculto visita o estabelecimento e presta atenção a todos os detalhes, como tempo de atendimento, simpatia dos colaboradores, conhecimento da equipe sobre o produto ou serviço oferecido, decoração e até o sabor dos alimentos. Ao final da avaliação, ele sai da loja sem se identificar. Após alguns dias, o empresário recebe um relatório com os resultados do teste.

“O objetivo é detectar falhas para que os serviços sejam aprimorados, possibilitando ao empresário melhorar o seu negócio”, explica Andréa Mendes, diretora técnica da Idealis Pesquisa & Comunicação, instituto de pesquisa de mercado que oferece o serviço. Segundo ela, como os funcionários não sabem que estão sendo avaliados, eles dispensam ao cliente oculto o mesmo tratamento que a qualquer outro cliente. É nessas situações que se descobre os pontos positivos e negativos de cada estabelecimento.

“Certos detalhes fogem do conhecimento do empresário, já que muitas vezes ele não está presente na empresa em tempo integral, acompanhando todas as etapas da produção e da venda. O retorno do cliente oculto possibilita uma outra visão do negócio que irá garantir ao empresário a noção exata de como seu serviço é visto pelo público”, completa Mendes.

Treinado para avaliar

O cliente oculto pode ser qualquer pessoa, já que ele é selecionado a partir do perfil da empresa e suas necessidades. Para isso, geralmente as empresas de pesquisa mantêm um banco de dados com interessados em executar o serviço. Independente de sua profissão, eles recebem um treinamento para aprender sobre o local a ser analisado e um questionário (elaborado junto ao contratante) para ser preenchido após a visita.

Discrição e capacidade de observação são essenciais em um cliente oculto, já que ele chega e vai embora sem demonstrar o objetivo de sua visita. “Para maximizar os resultados da pesquisa, enviar mais de um consumidor oculto é uma boa solução porque cada pessoa possui percepções diferentes sobre o mesmo item. O que os empresários precisam entender é que a avaliação de seu negócio precisa ser constante e focar em melhorias que garantam a satisfação do seu cliente”, reforça a diretora da Idealis Pesquisa & Mercado.
Com informações do site Administradores.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Saiba como melhorar a apresentação dos pratos no seu restaurante



Criar a apresentação de um prato tem muito a ver com uma obra de arte. Usam-se cores e texturas diferenciadas, é necessária uma boa composição espacial e precisa-se de molduras adequadas que, no caso, são representadas pelos pratos dos mais diferentes formatos. Também existem tendências e periodicamente muda tudo, como na moda.

Segundo o professor Marcelo Neri, coordenador do curso de Gastronomia da Universidade Anhembi Morumbi atualmente está em voga, nos melhores restaurantes do mundo, o minimalismo, inspirado na cozinha japonesa e desenvolvido por chefs como Ferran Adriá e Alex Atala e a montagem empilhada, com os ingredientes uns sobre os outros no centro do prato.

E não dá muito para fugir dessas tendências. O jeito é ser criativo o suficiente para personalizá-las. E isto tudo sem perder de vista a simplicidade para que possam ser reproduzidas pela equipe, tantas vezes quanto necessário, nos mínimos detalhes. 

As regras de jogo

O professor Marcelo Neri destaca quatro regras básicas que devem ser observadas na apresentação e montagem de pratos: Equilíbrio (seleção dos alimentos, cor, métodos de cocção, forma, texturas, sabores e temperos); Unidade (apresentação do prato, harmonia quanto ao sabor e a aparência); Ponto focal (para onde o olho vai se dirigir automaticamente, o que depende diretamente da forma de colocação dos ingredientes e de sua relação entre os diversos componentes do prato) e Fluxo (resultado do manejo adequado dos itens anteriores).

“É importante também construir um repertório de exemplos, através de visitas a restaurantes, leitura de livros e revistas e acompanhamento de programas de TV para estar por dentro das tendências nessa área”, afirma o professor.

Ficar atento ao que acontece no mercado é também o conselho do consultor José Antonio Meirelles, informalmente conhecido no mercado como Zeca, especialista em gastronomia molecular e que além de cursos e do assessoramento a restaurantes, mantém um site, o Saber do Sabor que traz informações sobre as novas tendências na gastronomia.

“Um bom começo é pegar a lista anual dos 50 melhores restaurantes do mundo e ver o que eles estão fazendo” diz. A versão 2010 do The World’s 50 Best Restaurant Awards da revista inglesa Restaurant Magazine, em que o D.O. M do chef brasileiro Alex Atala ocupa o 18º. Lugar pode ser consultada no site. “Para mim, dentro da lista deste ano merecem destaque no quesito apresentação os restaurantes Alinea, de Chicago (7º. colocado) e o Eleven Madison Avenue, de Nova York (50º. Lugar)”, comenta.

“A apresentação do prato tem que ser uma coisa bonita” diz Zeca “e é tão importante que acredito, por exemplo, que foi a sofisticação na apresentação a responsável por muito do prestigio que a gastronomia molecular alcançou.”

Para Zeca, a apresentação dos pratos altos, com os alimentos empilhados, apesar de ainda estar muito em voga, tem seus dias contados, “a nova tendência é a comida espalhada pelo prato, como uma pintura, assim como faz o Alex Atala e muitos outros chefs reconhecidos mundialmente,” afirma. “A apresentação é muito importante porque quando vamos a um restaurante queremos ser surpreendidos pela comida, e não pela conta”.

Os estilos dos chefs

O chef José Barattino, do restaurante Emiliano, dedica-se com afinco à apresentação dos seus pratos. Além do prazer pessoal, ele está à frente do restaurante de um hotel que costuma ter como hospedes pessoas acostumadas a freqüentar as mesas mais afamadas de todo o mundo e que estão mais que acostumadas com apresentações muito bem cuidadas. “Quando crio um prato novo, testo a melhor montagem quatro, cinco e até seis vezes” diz. “E faço estes testes em conjunto com a equipe, todos devem opinar”.

No seu processo de criação Barattino primeiro imagina o prato levando em conta os ingredientes e a adequação dos sabores. “O prato vai tomando forma e a apresentação surge como conseqüência. Depois é só aprimorar com a participação dos meus cozinheiros e com a preocupação de que a apresentação não sacrifique o sabor”.

Barattino, um chef ainda jovem, diz que persegue a idéia de vir a ter um estilo próprio para a apresentação de sua gastronomia, “mas enquanto isto procuro estar atento às tendências, me preocupando sempre em obter uma montagem moderna, mais natural,” diz. “Também procuro manter a decoração dentro do prato, deixando as bordas livres, o prato tem seus limites” completa ele que, como a grande maioria dos chefs, prefere a louça lisa, de preferência branca.

O chef Arthur Sauer, do Roux Bistrô, gosta da decoração de pratos num estilo mais tradicional, que, aliás, casa bem com comida de bistrô. Mas não abre mão de uma boa apresentação.
Sauer conta que em seus pratos gosta de usar, na decoração, “elementos simples como salsinha picada, ciboullete, e ainda um molho mais grosso espalhado pelas laterais, além de chocolate em pó e açúcar de confeiteiro nas sobremesas”. Para ele, a apresentação vem logo após a qualidade dos ingredientes na confecção de um bom prato. “E não considero perda de tempo dedicar-me a isto. Eu faço três, quatro tentativas, tantas quantas forem necessárias para que a apresentação alcance uma boa estética”.

A chef Ana Luiza Trajano, do Brasil a Gosto, leva sua preocupação a extremos, o que até há pouco tempo era raro em se tratando de comida brasileira. Quando abriu seu restaurante, resultado de longas pesquisas pelo Brasil a fora em busca de nossas raízes culinárias, ela desenvolveu toda uma linha de design de utensílios que reinterpretam recipientes brasileiros, criando peças artesanais próprias que, aliás, estão à venda no restaurante.

“Eu sentia que a cozinha brasileira não era valorizada porque não havia uma preocupação com a sua apresentação”, conta Ana Luiza, “Todo mundo gostava da comida brasileira em casa, com a família, mas se chegava alguém de fora se partia logo para um risoto ou algum outro prato neste estilo. Assim resolvi investir a fundo numa apresentação diferenciada, mas sempre com a preocupação de manter a cara do Brasil,” diz. 

“Não sigo tendências, gosto de esparramar a comida no prato, o que acho que combina mais com as peças de estilo brasileiro do restaurante. A comida enformada não ia combinar”.

E a apresentação dos pratos do Brasil a Gosto se tornou um dos motivos de sucesso do restaurante. “Um dos preferidos é o prato da bóia. As pessoas gostam quando o prato chega à mesa amarradinho como se fosse o prato de um bóia fria”, conta. “

Passo-a-passo para a montagem de pratos

Fonte: www.saberdosabor.com.br

1- Faça uma estimativa da quantidade de alimento por pessoa, uma boa indicação é de 115 Gr a 170 Gr de proteína (preparada), 55 Gr a 110 Gr de amido (massas, arroz, etc.), 55 a 110 Gr de vegetais, 30 a 50 Gr de molho.

2- Leve em conta estas quantidades de alimentos para definir o tamanho do prato. Pratos grandes são sempre mais apropriados para montagens.

3- Para pratos quadrados use a “regra dos terços”, o diagrama básico usado nas escolas de fotografia. Os olhos do espectador se dirigem diretamente aos pontos de intersecção das diagonais (pontos focais). Colocando os alimentos nestes pontos, como se faz com as imagens em uma fotografia, consegue-se um bom equilíbrio.

4- Para pratos redondos a formatação mais usual é a que lembra um alvo, com a proteína bem no centro, uma segunda faixa com o acompanhamento e a terceira com o molho.

5- Outra sugestão também clássica e bem simples pra pratos redondos é a de relógio com o amido em 10 horas, vegetais 06horas e a proteína em 02 horas.

6- Crie também um ponto focal em sua montagem. Além disso, um conceito de contrastes geométricos resultará em uma boa apresentação.

7- Crie uma montagem multidimensional adicionando alguma altura à preparação.

8- Outra idéia para montagem dos pratos é o conceito de desconstrução, em vez de colocartodos os elementos próximos uns dos outros, coloca-se os ingredientes em colunas separadas, cada uma atuando com seus próprios sabores, porém completando-se em um plano geral, que é o efeito usado pelos vanguardistas espanhóis com o uso de espumas, ares e gelatinas.

9- É imprescindível que se deixe livre o que se chama de “espaço morto”, que é a área da borda do prato que deve ser mantida limpa.

10- O alimento tem a visualização realçada se o cliente não tiver a atenção desviada pela cor do prato. O ideal são pratos brancos. Pratos pretos são a única exceção.

Com informações do site Sadia Food Services

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Atitudes falam mais do que palavras no ambiente profissional



Atitude é a palavra do momento. Cobramos atitude dos filhos, dos políticos, dos ministros do Supremo Tribunal Federal e até dos jogadores de futebol. Nas empresas isso também é exigido. Quase toda conversa de avaliação de desempenho feita hoje no mercado faz uma distinção entre resultado e atitude.

Enquanto o primeiro em geral atinge níveis satisfatórios, no segundo item normalmente há espaço para a melhoria.  O que é atitude? Vamos começar pela definição. Vou usar uma tradicional: atitude trata da predisposição ou da tendência de responder positivamente ou negativamente a certa ideia, objeto, pessoa ou situação.

A atitude influencia a escolha de qual resposta você vai ter diante de um desafio, incentivo ou recompensa. Por essa definição você já percebe que assume posições o tempo todo. Essas posturas falam por você e também demonstram quem você realmente é.

Muitas vezes, dizemos a um amigo que ele precisa mudar de atitude com relação a seu emprego, a sua vida conjugal, ou mesmo a sua saúde física. Fazemos isso quando somos capazes de identificar o que as atitudes dessa pessoa estão dizendo sobre ela e queremos ajudá-la a avançar.

O que influencia a atitude? São quatro componentes: o emocional, o racional, o impulso para a ação e a avaliação sistemática. Cada postura assumida na vida contém um desses componentes. Uma atitude equilibrada significa que todos os quatro componentes foram balanceados na decisão.

Quando a pessoa se deixa levar apenas por um deles, pode adotar a atitude errada. Nenhum dos componentes pode zerar. Existem atitudes que são predominantemente emocionais, mas consideram o lado racional, controlam o impulso para a ação e fazem uma avaliação sistemática.

Posicionar-se assim exige muito treino, com a disciplina de não reagir abruptamente, de ouvir antes de falar, de pensar antes de  agir. A esse esforço damos o nome de amadurecimento.  Quando o trabalho o convoca a tomar uma atitude, as  pessoas em volta esperam que você mostre quem você é, que sua resposta defina claramente seus princípios e valores.

Por isso sua atitude vale mais do que seu discurso. Como escreveu o escritor americano Ralph Waldo Emerson: "Suas atitudes falam tão alto que eu não consigo ouvir o que você diz". Pratique o hábito de tomar a atitude correta.

Luiz Carlos Cabrera escreve sobre carreira. É professor da EAESP-FGV, diretor da AMROP Panelli e Motta Cabrera e membro do Advisory Board da AMROP International

Com informações do site Exame.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Seja inovador e criativo na carreira


Vivemos na era da tecnologia, da informação rápida e da inovação, e com a carreira não é diferente. Hoje o profissional deve estar atento ao ambiente, à velocidade, e nas mudanças que ocorrem do mercado. No entanto, inovar não é algo que acontece da noite para o dia, depende de vários fatores, de processos, de conhecimento.

A inovação é resultado do cruzamento do conhecimento adquirido e a prática do mesmo. Portanto, inovar está intimamente ligado no “pensar fora da caixa”, pois a pessoa inovadora busca conhecer assuntos de diversas áreas, de diversos segmentos e estar “antenado” as novas tendências.

As empresas buscam profissionais criativos e inovadores. Pessoas desse tipo geralmente são proativas, colaboram com a equipe, são positivas e sempre focam em formas de se resolver uma questão e não com o grau de dificuldade que ela apresenta, assim buscam soluções para contribuir com os processos de trabalho e com os resultados.

A boa notícia é que a criatividade pode ser trabalhada e adquirida. Para ajudá-los, trouxemos algumas dicas fáceis de ser cultivadas e desenvolvidas. Confira:

Sonhe: projete ideias que futuramente poderão se tornar úteis na realidade. Crie o hábito de visualizar, projetar seus sonhos e ideais. A partir de então, passe a lutar por eles. Deseja uma promoção na carreira? Então dê o primeiro passo e sonhe com ela!

Sinta: Seja sensível aos acontecimentos em sua volta. Esteja atento aos mínimos detalhes e procure tomar as atitudes corretas. Passe a ouvir mais e a filtrar melhor as informações. Com isso você aumenta a sua percepção de identificar falhas, podendo resolver os problemas ainda no começo, evitando prejuízos futuros.

Arrisque e faça acontecer: Não basta apenas sonhar e sentir se você não tomar as atitudes necessárias. Acredite em si mesmo e tenha a convicção que você pode e é capaz. É com atitudes ousadas alcançamos resultados extraordinários.

Transforme: Para ser inovador é necessário ser diferente, ou seja, fugir do óbvio. Para isso, é fundamental ser líder de si mesmo, buscar o autoconhecimento e ter disciplina. Defina metas e persista, assim você será um agente de transformação dentro e fora da organização.

Ouse “pensar fora da caixa” e experimente o quão motivador é ser uma pessoa inovadora!

Com informações do IBC.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Atitudes essenciais para um atendimento de qualidade



A função de um bom garçom é ser atento ao menor gesto seu. Ele tem obrigação de saber o quanto é chato ficar com a mão levantada. Para quem acha que é preciso plantar bananeira para chamar um garçom, aqui vão algumas coisas básicas que um restaurante deve seguir:
São pequenos detalhes, fáceis de gerenciar e que podem causar o maior problema se não forem adotados.

1. Pontualidade. Os restaurantes devem abrir e fechar no horário em que dizem que irão fazê-lo. Acontece muito de restaurante que abre as portas sem estar preparado. Você entra e encontra lá dentro garçons sem uniforme, pessoas arrumando mesas e varrendo o salão. Existem também aqueles restaurantes que fecham antes do combinado porque o salão está vazio, deixando o cliente de última hora, que é tão importante quanto qualquer outro, para fora da casa.

2. Limpeza. Um garçom atento não é apenas aquele que atende os clientes com rapidez. Ele não pode deixar uma mesa suja, com papel, palito, água, restos. Ele deve ter atenção para não atrapalhar o cliente que está atendendo, muito menos as mesas ao lado. Spray não funciona, de preferência, deve-se colocar o líquido num pano limpo e depois passar sobre a mesa. Há ainda aquele garçom que abusa do perfume. Estes odores são ofensivos e podem pôr a perder a qualidade da comida. Um garçom deve ser discreto.

3. Mesas e cadeiras. As pessoas não estão dispostas a tentar equilibrar um copo de bebida ou fazer malabarismo pra cortar uma carne enquanto a mesa balança. Todo gerente tem a obrigação de sentar em cada cadeira e mesa do restaurante e certificar-se que estão em ordem. E sem pedaços de papelão ou bolachas de chopp embaixo dos pés dos móveis para acabar com o desnível.

4. O garçom é um vendedor. Quando vamos a uma concessionária comprar um carro temos a impressão que o vendedor é um piloto de fórmula 1. Ele consegue falar com a maior empolgação sobre como são especiais as velas e sistema de embreagem daquele carro. Ele tem obrigação de saber. Uma equipe de garçons deve ser assim. Deve saber exatamente como são preparados os pratos.
A frase ?Vou perguntar ao Chef? é lamentável.
Da mesma maneira quando os clientes perguntam “O que é melhor?” e o garçom responde “tudo é bom”, significa que ele não come no restaurante. Então, por que o cliente deveria fazê-lo?
Os clientes esperam sinceramente por um conselho da equipe que deveria conhecer os pratos e que esta experiência seja passada a eles.

5. Equipe. Garçons, auxiliares e gerentes desatentos podem enterrar uma experiência que poderia ser espetacular. Muitos restaurantes trabalham com “praças”, onde cada garçom é responsável por um determinado número de mesas.
Isto é uma maneira prática de coordenar o atendimento, mas não quer dizer que se o cliente de uma praça chamar o garçom de outra praça ele não deve atendê-lo. Isto é mais comum do que se pensa – garçons que não se preocupam com o atendimento do restaurante ficam presos às suas seis mesas.

6. Restaurante é lugar de trabalho. O que nos incomoda muito é o amadorismo do setor. Não é de se assustar quando vemos o dono de um bar ou restaurante aos berros com algum funcionário na frente de todos. Isso é constrangedor paro funcionário e paro cliente, que não está pagando pela baixaria. É comum também ouvir queixas do garçom sobre o patrão, sobre a empresa. Lembre-se: um cliente não vai ao restaurante para fazer terapia. Faça um teste e pergunte a eles se gostam de trabalhar ali. Esteja disposto, pois eles vão lhe contar todos os seus problemas.

7. Reposição. Quando vamos comer numa churrascaria, não ficamos levantando a mão para pedir carne. A reposição é automática, algumas tão rápidas que parecem querer nos apressar. Quando o restaurante oferece a possibilidade de repor o produto, deve-se estar certo de que esta reposição chegará até a mesa continuamente. É obrigação de todos fazê-la. A proximidade da equipe sempre funciona. É desgastante ter que solicitar reposição toda hora.

8. Site. Está na moda ter site. O dono do restaurante paga uma mixaria para o sobrinho que desenvolve uma logomarca e cria seu site. O conteúdo nunca é atualizado. O cliente entra, vê os pratos, vê os preços e na hora de pedir o prato, ele não existe ou o preço dobrou. Ter um site não é pagar para o sobrinho. É atualizá-lo sempre.

9. Telefone. O cliente não tem que esperar no telefone por informações básicas. Qualquer responsável por atender o telefone deve saber na ponta da língua essas informações. Não oferecer as informações básicas sobre sua casa é mandar o cliente para o concorrente

10. Conta. Você oferece uma comida primorosa, o serviço é espetacular, e aí, tudo vai por água abaixo. Porque a conta demora tanto a ser fechada? É lógico que não se deve apressar os clientes, mas, ao mesmo tempo, o serviço não está completo até o momento em que o cliente deixa o restaurante. Muitas casas parecem imaginar que, uma vez servido o prato principal, sua obrigação acabou. Nada pode estar mais longe da realidade do que isto.

Com informações do site WebInsider

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Veja algumas dicas para melhorar o relacionamento interpessoal no trabalho



Quando o assunto é sucesso, postura profissional e boa relação com os colegas no ambiente de trabalho são aspectos fundamentais. Como a maioria das pessoas passa mais tempo na empresa do que em casa, com os amigos e a família, ter um bom relacionamento com todos aqueles que nos cercam é essencial para a nossa vida. De acordo com a psicóloga e consultora de treinamento e desenvolvimento, Meiry Kamia, atitudes simples como cumprimentar os colegas, trabalhar com bom humor e ter iniciativa - podem transformar positivamente o ambiente e tornar o dia a dia muito mais produtivo.

Confira sete dicas da especialista que podem ajudar na sua carreira:

1. CUMPRIMENTE AS PESSOAS: quem não gosta de ser recebido com um sorriso e um sonoro “bom dia”? Muitas pessoas, por chegarem cansadas, com sono, não percebem que não cumprimentam os colegas. Olhar nos olhos significa reconhecer as pessoas como seres humanos. Cumprimentá-las é um sinal de respeito, pois mostra que você as reconhece como seus semelhantes e mantém o caminho aberto para o contato. Não cumprimentar significa ignorar a presença do colega, e isso fecha qualquer tentativa de contato.

2.TRABALHE COM BOM HUMOR: o sorriso traz leveza para qualquer ambiente de trabalho. É muito bom trabalhar com pessoas bem humoradas porque estão sempre sorrindo e são mais otimistas. O sorriso é um cartão de visitas que mostra que você está disposto e aberto ao contato humano. Uma cara fechada denuncia uma pessoa que não quer interagir, ou que está nervoso com alguma coisa, e isso, naturalmente, afasta as pessoas. Muitas vezes, o dia a dia do trabalho e as preocupações fazem com que as pessoas se esqueçam de sorrir, e as pessoas não percebem que elas mesmas acabam “contaminando” o ambiente com seu mau humor e preocupações.

3.ACEITE AS DIFERENÇAS: o grande problema dos relacionamentos reside nas diferenças. É difícil aceitar pessoas que pensam e se comportam diferentes de nós. Procure aceitar que as pessoas são diferentes porque possuem histórias de vida, valores e culturas diferentes e por isso podem enxergar o mundo de um jeito diferente do seu. Aprenda a se colocar no lugar dos outros e compreender seus pontos de vistas. Compreender o outro significa não julgá-lo, e aceita-lo mesmo quando ele não concorda com o seu ponto de vista.

4.OFEREÇA AJUDA: tenha iniciativa. Se você perceber que um colega seu está com dificuldade e você pode ajuda-lo, não pense duas vezes! Ofereça ajuda! Aja com os outros da mesma forma como você gostaria que as pessoas agissem com você. É muito bom poder construir um ambiente de trabalho em que as pessoas colaboram umas com as outras. Então, comece por você!

5.FIQUE LONGE DAS FOFOCAS: a fofoca muitas vezes contamina o ambiente de trabalho. Não faça parte de conversas que fazem comentários maldosos com relação a colegas de trabalho. Caso alguma informação chegue até você, pare e pense: “se você passar essa informação adiante as consequências serão positivas ou negativas?”, “isso melhorará ou piorará o ambiente de trabalho?”. Se a informação não for ajudar então não passe adiante. Deixe que a informação morra com você.

6.TENHA UMA POSTURA MADURA: evite melindres, ou ficar na posição de vítima. Caso o seu departamento ou você mesmo tiver que enfrentar algum problema, faça-o de forma madura, sem chiliques, sem chororôs, sem buscar outros culpados. Baseie-se na realidade e foque na resolução dos problemas. É muito ruim trabalhar com pessoas emocionalmente imaturas.

7.SAIBA RECEBER E DAR FEEDBACKS: para construir um bom relacionamento é preciso fazer ajustes, por isso saber dar e receber feedbacks é fundamental. Para alguns, receber feedbacks é mais difícil porque somos resistentes à críticas, por isso ele se torna um grande desafio. Reconhecer com humildade que é preciso melhorar em alguns aspectos é muito importante e fundamental para construir relacionamentos baseados na confiança. Saber dar feedbacks também é uma habilidade difícil pois poucos sabem como fazê-lo de forma assertiva e objetiva, de forma a promover o crescimento das pessoas. Mas a confiança advinda do hábito do feedback é base forte para bons relacionamentos e parcerias de trabalho.

Com informações do site Isto É Dinheiro.