quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Steve Jobs deixa comando da Apple


Jobs, durante evento de apresentação do sistema
operacional OS X Lion (Foto: Paul Sakuma/AP)


Tim Cook, atual vice-presidente operacional, assumirá cargo de CEO.
Jobs já havia tirado licença médica em 2009 e no início de 2011.


O presidente da Apple, Steve Jobs, anunciou oficialmente nesta quarta-feira (24) que está deixando o comando da empresa. O cargo de CEO será ocupado por Tim Cook, vice-presidente operacional e que comandou a empresa durante os períodos de licença médica de Jobs.

A saída foi anunciada por carta, assinada pelo próprio Jobs.

Jobs, 56 anos, fundador da empresa e que voltou para comandar a Apple em 1997 após ter deixado a companhia em 1985, se submeteu a uma cirurgia para retirada de tumor maligno no pâncreas em agosto de 2004. No primeiro semestre de 2009 e em janeiro de 2011, o empresário tirou licenças médicas para cuidar da saúde. Em ambas as ocasiões, Cook ficou no comando da empresa criadora do iPhone e do iPad.

"A extraordinária visão e liderança de Steve salvou a Apple e a guiou para sua posição de empresa de tecnologia mais inovadora e valiosa do mundo", disse Art Levinson, membro do conselho, em um comunicado.

Com Jobs, a Apple deixou de ser uma empresa perto da falência em 1997 para se tornar, no dia 9 de agosto de 2011, a maior companhia de capital aberto do mundo. "O conselho tem total confiança de que Tim é a pessoa certa para ser nosso próximo CEO", acrescentou Levinson.

Jobs ajudou a fundar a Apple em 1976 e participou do lançamento de produtos como o Apple II e o Macintosh, que ajudaram a redefinir o conceito de computador pessoal. Após uma série de decisões precipitadas que o levaram a perder o comando da empresa, Jobs deixou a companhia em 1985.

No período em que esteve afastado, ele comprou a pouco lucrativa divisão de animação da Lucasarts e a transformou em uma nova companhia, batizada de Pixar. A empresa foi a responsável por sucessos do cinema como "Toy Story" e "Carros".

Em 1997, a Apple, em crise, comprou a empresa de computação criada por Jobs, a NeXT, e trouxe o fundador de volta. Desde então, construiu-se o mito de que Jobs era o salvador da Apple, uma empresa que é vista quase como uma religião por seus fãs-consumidores.

Com informações do G1

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