quinta-feira, 28 de junho de 2012

Confira 5 formas de analisar o fluxo de caixa para melhorar as contas da empresa

O fluxo de caixa é importante para qualquer empresa, pois possibilita visualizar melhor as condições financeiras em que ela se apresenta e, por meio dele, pode-se também projetar investimentos futuros de crescimento do negócio.

Na prática, as entidades precisam dos recursos de caixa para efetuar suas operações, pagar suas obrigações e prover um retorno para seus investidores (sócios).

As informações sobre os fluxos de caixa são úteis para avaliar a capacidade de o negócio gerar recursos e possibilitam o desenvolvimento de métodos mais eficazes de estocagem de mercadorias, bem como o trabalho com os pagamentos a serem feitos aos fornecedores e a flexibilização nas vendas com relação aos prazos que se pode dar ao cliente.

Além disso, informações históricas dos fluxos de caixa são frequentemente usadas como indicador do valor, época e grau de segurança dos fluxos de caixa futuros. Também são úteis para verificar a exatidão das avaliações feitas, no passado, dos fluxos de caixa futuros, assim como para examinar a relação entre a lucratividade e os fluxos de caixa líquidos e o impacto de variações de preços.

Empresas organizadas têm mais facilidade em elaborar seu fluxo de caixa, para maior controle financeiro, e em verificar periodicamente as disponibilidades para futuros investimentos no seu negócio. Para elaborar o fluxo de caixa com maior precisão, tomei como base a cartilha do Sebrae, considerando cinco passos essenciais para usá-lo. Confira:


Previsão de vendas e prazos de recebimento

Deve-se trabalhar com quatro meses para efetuar a previsão de vendas futuras. Nesse caso, projetam-se as vendas tomando-se por base os mesmos meses do ano anterior mais projeção de crescimento conforme a tendência de mercado. Caso trabalhe com projeção de metas de vendas, calcule essa projeção para os próximos quatro meses.

Para efetuar esses cálculos, você também deverá projetar os percentuais de vendas à vista e a prazo, considerando os números de dias que levará para receber. Aqui também é importante fazer a previsão dos recebíveis, ou seja, quanto será à vista e quanto será a prazo, e o seu respectivo prazo de recebimento em: à vista, 30 dias, 40 dias, e assim sucessivamente.


Previsão de compras e prazo de pagamentos


É importante efetuar esta previsão para não resultar em estoque excedente, ficando sempre nas metas de compras previstas para o período. Outro fator relevante é a condição de pagamento aos fornecedores. Atinge-se um ponto de equilíbrio, por exemplo, ao comprar 30% à vista, 20% para pagamento em 60 dias, 40% para 90 dias e 10% para 120 dias.


Planilha de recebíveis, ou seja, valores a receber de vendas já realizadas

Esta planilha deve ser dividida em recebimentos à vista e recebimentos a prazo, bem como o risco da inadimplência, procurando descobrir qual o índice de atraso para incluir no seu fluxo de caixa, tendo em vista a influência no resultado final. Devem ser incluídos também os descontos feitos em pagamentos, bem como os cheques pré-datados.


Planilha de fornecedores a pagar e pagamentos de despesas correntes


Esta planilha controla os pagamentos a serem feitos aos fornecedores, bem como outros compromissos. Relaciona todos os seus pagamentos, inclusive a folha de pagamento dos empregados, bem como as despesas administrativas (telefone, água, luz etc.)


Disponibilidade financeira imediata, ou seja, saldo de caixa/bancos

Aqui será demonstrado o seu fluxo de caixa real, podendo-se verificar a quantidade de dinheiro que tem no caixa no período, levando-se em conta todos os recebimentos e os pagamentos, bem como as suas aplicações financeiras e a movimentação bancária.

Com informações do UOL.

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