quarta-feira, 2 de maio de 2012

Controle integrado de pragas



Manter as pragas longe do estabelecimento é fundamental para a saúde dos negócios


A presença de pragas nos estabelecimentos de alimentos revela falha nos procedimentos de boas práticas de manipulação comprometendo a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos, podendo transmitir doenças aos clientes e  trabalhadores.

As baratas domésticas são vetoras de microrganismos patogênicos, através do seu corpo e patas, sendo responsáveis por doenças gastrointestinais, conjuntivites, infecções urinárias, toxinfecções alimentares, alergias, verminoses, micoses, protozooses. As formigas também são condutoras mecânicas de agentes patogênicos, como vírus, bactérias e fungos.

Os roedores urbanos estão vinculados à leptospirose, salmonelose, hantavirose, peste, sarna e micoses. As moscas são  fortemente atraídas por restos orgânicos em decomposição, como fezes de animais ou humanas e ao pousar em superfícies domésticas e utensílios veiculam agentes  patogênicos em suas patas, transmitindo várias doenças e distúrbios  gastrointestinais.

As pragas urbanas invadem as cozinhas na busca por alimento, água e abrigo. O  Controle Integrado de Pragas é um sistema que incorpora ações preventivas e corretivas destinadas a  impedir o acesso e a proliferação de vetores e pragas  urbanas, de forma a garantir resultados favoráveis sob o ponto de vista higiênico,  ecológico e econômico. O objetivo é minimizar o uso abusivo e indiscriminado de  praguicidas.

A aplicação de produtos químicos só deve ser realizada quando adotadas todas as medidas de prevenção, só podendo ser utilizados produtos registrados no Ministério da Saúde. Quando a adoção das medidas preventivas não for suficiente para eliminar as pragas e for necessário o uso de produtos químicos, deve-se contratar uma empresa especializada em controle de pragas. Ao contratar uma empresa solicite a Licença de Funcionamento emitida pela Vigilância Sanitária.

Os fatores que reduzem a proliferação de pragas são: 

• Conservar os alimentos em recipientes bem fechados;
• Limpar diariamente o piso, fogão e demais equipamentos;
• Limpar quinzenalmente caixas de gordura, mantendo-as bem fechadas;
• Remover o lixo diariamente, quantas vezes necessário, devidamente tampados
e ensacados. Os sacos de lixo devem ser colocados em lugares altos próximo à
hora da coleta. Lavar periodicamente a lixeira, mantendo-a seca e fechada.
• As áreas internas e externas do estabelecimento devem estar livres de objetos em desuso ou estranhos ao ambiente, entulhos e com a grama aparada;
• Limpar frequentemente os armários, principalmente aqueles com pouco uso;
• Descartar embalagens de papelão ou madeira usadas para transporte de
alimentos;
• Vedar todos os orifícios, aberturas ou frestas nas paredes.
• As portas e as janelas devem estar  ajustadas aos batentes;
• As aberturas externas das áreas de armazenamento e preparo de alimentos
devem ter telas milimetradas e vãos sob as portas protegidos com anteparo de
borracha;
• Os ralos devem ser do tipo abre e fecha para serem fechados quando em desuso;
• Vedar fossas sépticas, assépticas, instalações hidráulicas e rede de esgoto.

Com informações da Revista Mercado Gastronômico

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