quinta-feira, 12 de abril de 2012
Trabalhar com comida rende lucro de até 20%
Bom nível de emprego e aumento da renda no Brasil estimulam o desenvolvimento do setor de alimentação
A taxa de desemprego ficou em 5,7% em fevereiro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), uma das menores da história. O rendimento médio real do trabalhador ficou em R$ 1,699,70, o que representou avanço de 1,2% sobre janeiro.
Esses fatores estimulam o setor de serviços no Brasil e uma das áreas mais beneficiadas é a de alimentação, pois os brasileiros com mais dinheiro no bolso podem comprar mais refeições fora de casa. O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) estima que já existam 1,5 milhões de bares/restaurantes no país, que geram 4,5 milhões de empregos.
E toda essa força também favorece os pequenos e médios negócios, como marmitarias e buffets. Segundo Karyna Dantas, consultora especialista para alimentação fora do lar do Sebrae-SP, bem administrada uma empresa como essa pode ter lucratividade variando entre 10% a 20%. “Mas é preciso ter uma gestão bem assertiva e um gestor participativo”, ressalta.
Passos
Ela orienta que um dos passos iniciais para quem quer entrar no ramo de marmitarias ou buffets, antes de pensar em custos, é a elaboração do cardápio. O interessante é que o futuro empreendedor analise o que vai ofertar para o seu cliente para depois prever todos os custos de investimentos, abertura e implementação do negócio. Para isso ser feito com segurança, um plano de negócio deve ser elaborado.
Tudo isso para ter um planejamento anual, mais longo, ou seja, diminui a chance de tomar decisões apressadas ou erradas. “Isso ajuda principalmente depois do negócio formalizado e constituído, onde deverá ser previsto os períodos de risco, como a sazonalidade de produtos, dos serviços e das demandas”, diz.
Formalização
Para quem abre um negócio, a informalidade é sempre uma dúvida: pode-se pagar menos impostos, mas o empresário não tem acesso a financiamentos, fica fora das regras legais do país e por isso pode se acomodar e não pensar em crescer.
Uma alternativa para os pequenos se legalizarem é o Empreendedor Individual, programa do Ministério do Desenvolvimento que formaliza os negócios com o pagamento de um valor fixo mensal de R$ 36,10. É uma boa dica para quem pensa em marmitaria. Isso dá direito a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros.
Veja mais em www.portaldoempreendedor.gov.br.
Com informações do Diário de São Paulo
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