Dados de uma pesquisa realizada pela incubadora Mountain Brasil revela que de 305 startups brasileiras que procuram investidores, cerca de 56% são rejeitadas de imediato e apenas três empresas (menos de 1%) receberam aportes de R$ 500 mil a R$ 1,5 milhão.
Essa é uma realidade de muitas startups que precisam de um investidor para se desenvolverem. A ideia pode ser boa, mas há critérios fundamentais que são levados em conta e, por eles, a empresa pode ser descartada.
O diretor da Mountain do Brasil, Nicolas Gautier, listou alguns problemas mais comuns que impedem uma startup brasileira de conseguir o desejado aporte, confira:
1. Equipe despreparada e inexperiente
A falta de um time preparado é um problema constante. O investidor pode até se interessar pelo modelo de negócio proposto, mas não terá coragem de aplicar o seu dinheiro se sentir que a equipe da startup não lhe passa confiança.
“Para gerenciar uma startup com maestria é necessário pensar como empresa e não como funcionário”, explica Gautier. De acordo com o executivo, 90% dos líderes de startups que ele conheceu em 2012 não tinham experiência na área.
2. Ideia manjada
Não faz sentido investir em startup que oferece um serviço que já existe por uma ou mais empresas. “Fica ainda pior se essas concorrentes já estiverem no mercado há mais tempo. Oferecer um serviço inovador no mercado é o maior diferencial que essas empresas podem ter”, acrescentou o diretor.
3. Potencial de expansão
Startups que apresentam um serviço ao alcance de um grande número de pessoas são mais atraentes para os investidores do que aquelas que trabalham para nichos específicos. “Estes empreendedores devem traçar metas de conquistas de mercado, mostrando que a startup tem potencial de crescer gradativamente”, aponta Nicolas.
4. Retorno sobre o investimento
O investidor de startups é como qualquer outro investidor, deseja ter lucro em determinado momento, de preferência sem ter que esperar muito tempo. Por isso, o plano de negócios da empresa deve apresentar metas, que apontem datas aproximadas para o retorno do investimento.
Com informações de InfoMoney.
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