Com milhões de brasileiros cadastrados no Twitter - o país ocupa o segundo lugar em número de perfis -, não dá para ignorar a rede social. Muito menos o Facebook, que possui mais de 40 milhões de brasileiros inscritos
Já não é mais novidade que o poder do consumidor é outro graças às redes
sociais. De fato, à medida que se tornam ainda mais populares, essas redes
aumentam a sua influência sobre a esfera econômica e, especialmente, sobre as
empresas.
Não é a toa que as corporações se vêem quase que obrigadas a fazer parte desse universo online de interação. Há, inclusive, quem afirme ser essa uma questão de sobrevivência para as empresas.
Para traçar um panorama dessa realidade, o Instituto Brasileiro de Inteligência de Mercado (Ibramerc) realizou, em abril de 2012, uma pesquisa com centenas de gerentes e diretores de inteligência de mercado dos segmentos B2C (que tem a emoção como publicidade) e B2B (que tem a razão como publicidade).
Em ambos os casos, o resultado apontou que 84% dos profissionais do segmento B2B e 92% dos profissionais do segmento B2C - justamente o que tem na compra um fator emocional e, por isso mesmo, a necessidade de ter o consumidor mais envolvido com a marca - usam desses meios.
Porém, ainda que os números demonstrem ser cada vez maior a presença das empresas nas redes sociais, esse não é um universo fácil de entrar, interagir e permanecer de forma competente. O que hoje pode parecer simples e bem sucedido, pode se transformar em uma ameaça à própria existência da empresa, a depender da sua relação com o consumidor fora e dentro da internet.
Isso porque, mais do que um canal de interação com o cliente - que como toda estratégia de marketing tem como objetivo aumentar os lucros – as redes sociais são uma poderosa ferramenta que os consumidores têm em suas mãos para fazer valer os seus interesses.
Em tempos de redes sociais, os consumidores querem ainda mais exigir os seus direitos. Há inclusive sites específicos para denunciar abusos, como o reclameaqui.com.br e o fiadapeste.com.br que, com linguagem nordestina.
No entanto, o poder coletivo nas redes sociais não se limita a sites que fazem o papel de intermediação. O próprio consumidor pode propagar em suas redes qualquer que seja sua insatisfação. Ele descobriu que reclamar pelo Twitter, por exemplo, é bem mais eficaz do que ligar para o SAC da empresa. Esse é o medo de muitos empresários, já que a informação na internet se dissemina com muito mais rapidez.
Com milhões de brasileiros cadastrados no Twitter - o país ocupa o segundo lugar em número de perfis -, não dá para ignorar a rede social. Muito menos o Facebook, que possui mais de 40 milhões de brasileiros inscritos. E como aí estão os formadores de opinião, é claro que as empresas não querem propagar uma imagem negativa.
Mas como fazer para que seus clientes se apaixonem por sua marca no universo online? Qualidade é o fundamental. Se a sua empresa não for realmente boa no que se propõe a fazer, as pessoas certamente irão compartilhar suas frustrações. O mesmo vai acontecer quando elas se sentirem felizes, realizadas e até surpreendidas com seu produto ou serviço.
Quanto ao envolvimento na internet, é preciso que haja transparência e interação contínua. Não basta criar uma página ou perfil empresarial e deixá-lo a cargo de um parente ou funcionário sem a qualificação e tempo necessários. A pessoa responsável por essa função não precisa de formação específica, mas as mais adaptadas são aquelas com formação em ciências sociais e humanas, que possuem um perfil bem diferente dos profissionais e TI e, principalmente, dos representantes comerciais. Se a sua empresa não tem alguém que possa se dedicar exclusivamente a essa atividade, o ideal é deixá-la por conta de uma agência especializada.
Com informações do site administradores.com.br
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