As vendas pela internet vêm
crescendo expressivamente. Segundo pesquisa da empresa de monitoramento de comércio eletrônico e-bit,
de 2008 para 2009, houve aumento de 30% no volume de vendas, alcançando uma
receita bruta de R$ 10,6 bilhões. E o mesmo crescimento é esperado para este
ano.
O número de consumidores que fizeram compras na internet no ano passado
também cresceu - um terço: são agora 17,6 milhões de pessoas. Para 2010, a
expectativa, igualmente otimista, é de que o número chegue a 23 milhões.
Associação
Comercial de São Paulo (ACSP) feita com 500 micro e pequenas empresas paulistas, mostrou que no estado
cerca de 30% das MPEs compram ou vendem pela internet. Em comparação com as
empresas grandes, o número ainda é muito baixo. Das 70% que não realizam
negócios pela internet, 47% declararam que não precisam usar esse canal e 19%
admitiram falta de estrutura e conhecimento para utilizar as ferramentas de
comércio eletrônico. A superintendente de marketing da ACSP, Sandra Turchi,
desconfia das declarações. “Muitos entrevistados dizem que não se interessam
pela internet por total desconhecimento de como usar a ferramenta, mas não
querem admitir na pesquisa”, diz ela.
O velho
medo de ter os dados roubados em alguma transação - como número de cartão de
crédito e endereço da residência, por exemplo - diminuiu muito; os problemas
agora são outros. “O furto do número do cartão se dá de várias maneiras, pode
ocorrer até num posto de gasolina desconhecido. Os maiores desafios da venda
online hoje são o processo logístico
e o atendimento correto ao
cliente”, afirma Sérgio Herz, diretor financeiro e de novas tecnologias
da Livraria Cultura.
De olho
no crescimento do setor e na oportunidade que ele representa para os pequenos
empreendimentos, Pequenas Empresas & Grandes Negócios conversou com
especialistas para trazer aos leitores os dez pontos mais importantes para
atentar ao entrar no varejo virtual.
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