Para cofundador do Facebook, profissionais bem-sucedidos aprendem com suas falhas
Agora nós sabemos porque o Facebook não demonstra medo de errar, seja com tropeços sobre privacidade ou com novos produtos que falharam, como o Slingshot e o Facebook Home.
Mark Zuckerberg, cofundador e presidente-executivo da empresa, acha que os erros são bons.
Respondendo a questões de usuários do Facebook na quinta (11), durante a segunda edição da sessão "Q&A" ("perguntas e respostas", na sigla em inglês) que faz com o público na sede da companhia em Menlo Park, Califórnia (EUA)pe, Zuckerberg disse que pessoas de sucesso não só aprendem com suas falhas, mas passam a maior parte do tempo errando.
"Se você é bem sucedido, a maioria das coisas que já fez foram erradas. O que importa, no final, é aquilo que você fez direito", disse. Nas poucas vezes em que acertar, acrescentou, "você pode fazer mudanças um tanto quanto importantes no mundo".
'DESLIKE'
O executivo respondeu a diferentes tópicos, como a política de privacidade do site e a nova ferramenta que permite às pessoas vasculhar postagens passadas.
Questionado sobre se a rede social iria, algum dia, criar o botão "dislike", ele disse que o caso está sendo estudado, mas que não deve haver um botão que diga exatamente "não gostei" por causa do potencial que isso teria de magoar as pessoas.
Debatendo sobre o papel do Facebook em assuntos em pauta, como a discriminação racial de policiais (devido aos protestos recentes nos EUA), ele afirmou: "Nós queremos dar voz para todo mundo".
O executivo citou a importância da rede social em abrir espaço para discussões em locais como o Oriente Médio, mas evitou mencionar a censura de alguns posts contra o governo na Turquia ou a disputa com reguladores da internet na China, que insistem em controle pesado sobre conversas on-line.
Sobre o uso do Facebook por crianças, Zuckerberg, que não tem filhos, disse que banir o uso da página pelo público infantil não é uma solução. Mas "eu não permitiria que meu filho abaixo de 13 anos usasse o site", afirmou.
Oficialmente, a companhia proíbe o uso do serviço por menores de 13, em parte por causa de leis de privacidade dos EUA que se aplicam à essa faixa etária, mas muitos pais permitem que seus filhos tenham contas mesmo assim.
Ao final, Zuckerberg admitiu que enfrenta problemas para cumprir a sua resolução de ano novo: escrever uma carta de agradecimento para alguém todos os dias.
Fonte: Folha (Uol)
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