Nos últimos tempos, temos observado um movimento interessante de vinda de franquias internacionais ao Brasil. Boa parte das redes opta por desbravar este novo mercado com um parceiro que conheça bem as características de nosso país, escolhendo um máster-franqueado.
Algumas redes também utilizam esta mesma denominação quando dividem o país por regiões, utilizando franqueados desenvolvedores de área como um braço da franqueadora para buscar novos franqueados bem como fornecer o suporte necessário às unidades.
Ser um máster franqueado, via de regra, não é tarefa fácil. Requer alto nível de comprometimento com a marca, visão profunda do mercado, alto senso de oportunidade, e acima de tudo, engajamento com os resultados da rede.
Um erro primário é priorizar somente a velocidade da expansão, sem o cuidado necessário com o perfil e a capacidade financeira e de gestão dos franqueados que ingressam na rede. Estes “deslizes” certamente comprometerão a sustentabilidade no médio prazo. Foco somente no curto prazo, nestes casos, pode ser fatal.
Outro ponto fundamental é relacionamento. Máster-franqueados precisam estar apoiados por uma equipe que preze pelo bom relacionamento com a rede, sempre disposta a apoiar e solucionar conflitos, pois questões mal resolvidas podem se alastrar pela rede e se transformar numa bola de neve.
Lyana Bittencourt é sócia e diretora de Marketing e Desenvolvimento do Grupo Bittencourt.
Fonte: Exame
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