Mais negócios sobrevivendo
Durante muitos anos, a taxa de sobrevivência das pequenas empresas brasileiras era assustadora. Nem 30% dos negócios sobreviviam aos primeiros 2 anos. Segundo o estudo do Sebrae sobre o tema, a média nacional de sobrevivência chegou a 75,6%.
O relatório de sobrevivência mediu empresas criadas em 2007 e que tinham informações atualizadas em 2010 na Receita Federal. A taxa foi melhor do que as de 2005 e 2006. Assim, só duas em cada dez empresas criadas em 2007 não completaram dois anos.
Para Luiz Barretto, presidente do Sebrae, três fatores foram indispensáveis para isso. “O aumento do mercado interno, a melhora nos níveis de escolaridade dos empreendedores e a reforma tributária que criou o Supersimples foram os principais responsáveis”, diz.
Apesar de a sobrevivência ser apenas um dos indicadores de sucesso para pequenas empresas, esta taxa indica que os empresários brasileiros têm superado o período mais crítico dos primeiros dois anos. “São decisivos para a sobrevivência porque ele está começando, não tem expertise, está formando clientela, tem que passar por fases boas e não tão boas”, afirma.
Uma boa gestão é um dos principais motivos de sucesso. “É preciso ter bom planejamento, não errar na capacidade financeira, ter controle de caixa, não misturar as finanças e ser atento aos que os concorrentes estão fazendo”, ensina Barretto. Confira a seguir os 60 negócios que apresentaram taxas de sobrevivência acima da média no relatório.
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Comércio de instrumentos musicais
Com a valorização do dólar, o mercado de instrumentos musicais cresceu 12% no ano passado, chegando a faturar mais de 600 milhões de reais. Este tipo de negócio foi o que apresentou a melhor taxa de sobrevivência, com 89%. No total, 314 deste tipo foram criadas em 2007.
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Fabricação de equipamentos de informática
O uso de computadores no Brasil cresceu consideravelmente nos últimos anos. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2012), 46% das casas brasileiras já têm um computador. Empresas de fabricação de circuitos integrados e aplicação de tecnologias altamente especializadas tiveram sobrevivência de 86%, e pouco mais de 200 negócios abertos.
Comércio de equipamentos para uso industrial
A atividade de comércio atacadista de máquinas e equipamentos para uso industrial teve taxa de sobrevivência de 86%, segundo o relatório. Contam também as vendas de partes e peças e não apenas máquinas inteiras. Só o mercado de importação desses itens movimentou 2,4 bilhões de dólares em 2011.
Fonte: Exame
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