segunda-feira, 31 de março de 2014

Que tipo de dono você é?


Existem basicamente duas maneiras de aumentar a rentabilidade do restaurante:
  1. Reduzir custos e/ou,
  2. Aumentar as vendas.
Concordo, não há nada de novo nestas afirmações, mas é surpreendente como muitos empresários se concentram muito mais do seu tempo e atenção ao item nº 1, e praticamente ignoram o item n° 2.
Estudos têm demonstrado que existem basicamente dois tipos de gestores: os direcionados aos números e os direcionados ao marketing.
A mente da pessoa direcionada para os números concentra-se, principalmente, na redução de custos e despesas gerais. Embora essa abordagem possa parecer ser a mais adequada para melhorar a rentabilidade no curto prazo, com o tempo isso pode afetar negativamente o fluxo de clientes e reduzir as vendas, fazendo com que o gestor tenha que trabalhar cada vez mais para reduzir, ainda mais, os custos.
Problemas como o custo de guardanapos desperdiçados, os salários de funcionários, as horas extras, os preços cobrados pelos fornecedores, o custo de alimentos, etc., são suas principais preocupações.
Na verdade, é fácil calcular o custo de horas extras, mas é impossível quantificar quantos clientes não voltaram ao restaurante em função da lentidão do atendimento e falta de pessoal.
Por outro lado, os gestores direcionados para o marketing, têm a mente direcionada em como agradar cada vez mais aos clientes e transformá-los em frequentadores habituais. Suas principais preocupações são a consistência da comida, o atendimento ao cliente, o treinamento de funcionários, a qualidade dos alimentos, a limpeza, etc..
Gestores que têm a mente direcionada ao marketing, muitas vezes, têm custos mais elevados do que aqueles que têm o direcionamento da gestão baseado em números, mas no final conseguem ter mais clientes (e vendas). Quando há alguma retração de mercado, é mais fácil para os gestores focados em marketing cortar despesas, ao contrário daqueles focados em números, pois no segundo caso restaurante já está tão “encolhido” que não há mais onde cortar, com o agravante de ter menos clientes e vendas para trabalhar.
Em resumo: é óbvio que você quer encontrar o equilíbrio certo entre uma gestão de marketing e de números. Mas nunca esqueça a parte da equação que realmente impulsiona a rentabilidade e sucesso a longo prazo.
Afinal, o que você prefere: 25 clientes pagando R$ 1,00 a mais para ter um molho especial em seu sanduíche, ou 100 clientes recebendo o mesmo molho gratuitamente?
Que tipo de gestor você é? E como isto está afetando o sucesso do seu restaurante?
Com informações do Blog do Banas.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Equipamentos necessários no seu restaurante


O que considerar na compra de equipamentos de restauração, é claro, depende de o tipo de equipamento que você está procurando. Investir em um forno combinado requer um processo de compra completamente diferente daquele usado para a compra de uma fritadeira. No entanto, esperamos que estas notas possam oferecer um bom aconselhamento geral, que é aplicável à maioria das categorias de equipamentos para esta área.

1. Compre de um fabricante respeitável para ter a certeza do cumprimento de todas as normas aplicáveis, bem como de assistência técnica e disponibilidade de peças de reposição.

2. Certifique-se de comprar o equipamento adequado para o uso que você irá fazer. Não espere que uma batedeira leve possa suportar serviço pesado e constante. Nem invista uma montanha de dinheiro para a compra de equipamentos pesados para uso comercial leve.

3. Certifique-se de que o modelo escolhido irá oferecer a produção que você está procurando. Os fabricantes costumam ter tabelas de produção para seus equipamentos. Mas verifique se a capacidade de produção é de igual para igual. Com itens como grelhas e chapas, por exemplo, a produção de hambúrgueres por hora é para o produto congelado ou fresco? Se a saída é cotada para bifes, o tamanho e grau de cozimento? E para fritadeiras, verificar se as capacidades e saída apresentadas são para fresco, congelado, ou produto frio?

4. Considere as suas necessidades atuais e futuras e sempre compre o tamanho para atender sua atual necessidade, permitindo a expansão futura.

5. Escolha um produto com potência de sobra, em vez de utilizar a potência máxima para alcançar o calor de que você precisa.

6. Qual a melhor opção, gás ou elétrico? Na verdade, ela será ditada pelas circunstâncias, mas, se as opções são similares, você precisa pesar os custos de instalação e de operação em relação ao preço de compra. Produtos elétricos são geralmente mais baratos, mas os custos de energia são, muitas vezes, inferiores com gás. No entanto, produtos a gás necessitam de sistemas de distribuição que podem fazer do elétrico uma opção mais atraente.

7. Sempre fale com um revendedor independente sobre suas necessidades, pois ele vai ser capaz de oferecer aconselhamento imparcial sobre o melhor produto para as suas necessidades.

8. Vá a um showroom de revendedor para que você possa avaliar por si mesmo a qualidade do projeto e construção de diferentes marcas.

9. O equipamento é fácil de limpar? Procure armadilhas de sujeira – não deve haver nenhuma nos equipamentos bem projetados.

Outros pontos a analisar são a facilidade de uso e segurança de operação. O equipamento bem projetado, de um fabricante respeitável, irá atender às normas de segurança mais rigorosas como, por exemplo, limitar as temperaturas que as superfícies e os botões de controle podem alcançar. Verifique se os controles estão bem colocados e se as portas e corredores funcionam suavemente e sem engripar.
Pense bem antes de optar pelo equipamento mais barato que você encontrar. Um produto mais em conta, de uma marca desconhecida, pode ter sido fabricado de maneira inadequada sem seguir padrões de qualidade e segurança. Você precisa considerar o custo da vida útil do equipamento, o que significa o preço de compra, custo de operação, custo de manutenção, expectativa de vida e estabelecer uma relação de custo-benefício. A aparente economia feita através da compra de um item mais barato pode desaparecer rapidamente já na primeira manutenção técnica. As peças podem ser caras – e levar semanas para serem entregues – se não houver estoque no fornecedor. Lembre-se que a cada hora de equipamento parado, você estará perdendo dinheiro.
Também é importante pensar no futuro ao investir em novos equipamentos. Mais uma vez, não basta olhar somente para o preço. Pense nas novas possibilidades de serviço que você pode oferecer com um equipamento mais sofisticado e completo. Além disso, ele poderá se pagar rapidamente com a significativa economia de matéria-prima, energia e custos trabalhistas.
Verifique se o preço cotado inclui todos os acessórios essenciais e opções. Por exemplo, alguns fabricantes cobram um valor adicional para fornecer produtos sobre rodas.
Considere a compra de dois equipamentos menores, em vez de uma unidade de grande porte, pois isto vai lhe oferecer maior flexibilidade e reduzirá o impacto de eventuais avarias. Por exemplo, no caso de fritadeiras, considere também a compra de uma menor, que você pode reservar para uso especializado (insumos altamente aromatizados ou produtos vegetarianos). Isso vai prolongar o período de tempo entre as mudanças de óleo da sua fritadeira pesada.
Você também deve olhar para o back-up de serviços disponíveis, tais como rede de assistência técnica e treinamento no local.
Confira detalhes da garantia. Ela inclui peças e mão de obra?


Na verdade, esse é um resumo dos detalhes a serem analisados antes da compra de qualquer equipamento. O mesmo detalhamento vale para refrigeradores, freezers, fogões, batedeiras, processadores, etc.

Com informações do Blog do Banas

quinta-feira, 27 de março de 2014

Trabalhar com a família é uma boa opção?

Administrar um negócio em família é extremamente complicado. E, uma das saídas para ter sucesso num negócio familiar é dar um valor extraordinário ao diálogo e em fazer desse um hábito frequente.

Como fazer funcionar?

Qual é a receita secreta para trabalhar tão estreitamente com a família, especialmente aqueles de quem você está mais perto, mas que têm diferentes personalidades e experiências? Como você pode fazer o seu negócio ter sucesso e manter sua família intacta?

Há apenas uma maneira de fazer um negócio de família funcionar com sucesso: a comunicação.

Haverá explosões, acredite, mas mesmo nesses momentos, a consciência de que nos amamos uns aos outros mais do que amamos ao próprio negócio é o que vai permitir seguir em frente. Se você é capaz de fazer apenas duas coisas, faça essas:

Reconheça que a relação com os membros da família é mais importante do que o lucro do restaurante.
Lembre-se que “colocar os problemas na prateleira” e, de um momento para o outro, deixá-los explodir é a maneira errada de administrar o relacionamento. Fale sobre o que não lhe agrada, o mais rápido possível e entenda que a comunicação é vital para o sucesso.
Os dois pontos que acabei de citar são os mais importantes, e eu não me canso de enfatizá-los. No entanto, existem mais três coisas que você precisa prestar muita atenção quando se trabalha em família.

Cuidado com o ego – O ego é muito difícil de ser administrado e é o motivo de inúmeros confrontos familiares. Contenha-se. Respeite os outros membros da equipe/família.
Seja flexível, mesmo quando isso for realmente difícil de fazer - Problemas enormes podem acontecer quando os mais velhos não conseguem absorver as mudanças feitas pelas novas gerações. Ceder espaço para novas ideias é extremamente importante para qualquer negócio e pode fazer com que se torne uma vantagem competitiva realmente relevante. Da mesma maneira, a experiência dos mais velhos é uma enorme bagagem de gestão e que deve ser respeitada e analisada com atenção.

Reserve um tempo para manter o relacionamento familiar fora do ambiente de trabalho - Uma coisa que não pode ser esquecida é que, apesar de parceiros no trabalho, vocês também são parte de uma família e, como tal, devem manter o relacionamento pessoal fora do negócio. É muito fácil ter a tendência para sempre falar de negócios, e 99 por cento do tempo vocês acabam falando os problemas do dia a dia. Aí, começam a não quer falar uns com os outros, porque o contexto do relacionamento é sempre negativo.

Encontre algo para fazer junto com os demais, e que não tenha nenhum relacionamento com a atividade profissional. Por exemplo, vá a um jogo de futebol com seu pai/mãe/irmão/filho. Vá pescar, escalar montanhas, ou encontre qualquer outra distração onde não se fale sobre negócios. Manter a relação familiar além da empresa é extremamente importante para a família e para os seus negócios.

Com informações do Blog do Banas

quarta-feira, 26 de março de 2014

Como recompensar bons colaboradores


Estas são algumas sugestões de recompensa para quando alguém faz um trabalho excepcionalmente bom em alguma coisa.

1. Faça-o imediatamente. O atraso mata a “borbulha” da recompensa.
Recompensa imediata, logo no momento que você recebe a boa notícia, é muito mais poderosa do que qualquer coisa que vem depois. Reagir rapidamente nestas situações, é tão crítico para a empresa como atender a um cliente. Não espere. Não anote num papel para analisar na próxima revisão salarial. Faça-o agora. A cada dia que passa, o impacto é diluído.
Um bônus rápido tem mais impacto do que um futuro aumento salarial. Um certificado de presente de R$ 100,00, dado no momento pode ter mais impacto do que um aumento salarial de R$ 25,00 por mês. Já vi isso muitas vezes. O segundo melhor é dar os R$ 25,00 de aumento mensal anunciado e fazê-lo imediatamente.

2. Faça-o publicamente. O reconhecimento é mais importante do que o dinheiro.
Bons profissionais querem elogios e reconhecimento dos superiores. Se você é o chefe, procure sempre maneiras de elogiar alguém com seriedade e reconhecimento – não o blá-blá-blá que ninguém respeita, mas o reconhecimento sério por um bom trabalho e bons resultados – em reuniões, no e-mail, até mesmo na parede.
Dê esse prêmio numa reunião em que os colegas estejam presentes. Envie, ao mesmo tempo, um e-mail para o grupo, para que a pessoa que você quer recompensar receba o benefício adicional de um “documento” para guardar e usar em algum momento futuro. Você tem receio de que essa atitude torne as coisas mais fáceis para que encontrem um novo emprego? Bobagem. Porque que isso os manterá mais felizes no seu emprego atual, com você. E sua vitória de longo prazo é que as pessoas percebam que é melhor trabalhar com você do que em outro lugar.
O reconhecimento concreto específico de bons resultados é mais poderoso, prático e viável do que jogar, como alguns chefes fazem, com “títulos” e cargos. Os cargos afetam todo mundo e você não pode mudá-los constantemente.

3. Bons funcionários querem mais responsabilidade.
Este terceiro ponto é o meu favorito porque tem um duplo golpe incluso. Se você recompensar o sucesso, com mais confiança e responsabilidade, você melhora a toda equipe ao mesmo tempo. As pessoas que não querem fazer mais, não podem ser motivadas por uma maior responsabilidade, mas, também, por definição, essas não são as pessoas que você gostaria de recompensar nesse momento. Mas isto vai mexer com seu (delas) brio e os resultados virão.
Portanto, se o elogio vem através de mais responsabilidade ou de um novo projeto, e é instantâneo, este é o reconhecimento público. Você só maximizou o impacto da recompensa por um bom trabalho.

Com informações do Blog do Banas

segunda-feira, 24 de março de 2014

Como aumentar as vendas de vinho no restaurante

Temos todos acompanhado o crescimento de vendas de vinho em taça. No entanto, os clientes estão exigindo uma maior variedade de oferta, e estão dispostos a pagar por isso. Assim, como é possível, ao mesmo tempo, atender às expectativas dos consumidores e tirar o máximo lucro de cada garrafa?
Num primeiro momento, vamos cuidar da qualidade do produto. Como mantê-la, quando se sabe que o vinho – em sua grande maioria – atinge o “máximo” pouco tempo depois que a garrafa é aberta e se mantém com este padrão por pouco tempo? E como você pode garantir a qualidade para os clientes, depois que a primeira taça é servida? As duas soluções mais indicadas porexperts são: 1) que o líquido fique protegido da oxidação através da injeção de um gás inerte ou, 2) como segunda opção, utilizar um sistema de vácuo para fechar a garrafa. Sem dúvida, a primeira é a mais indicada, e também a mais onerosa, pois exige a compra de equipamentos sofisticados. Não sou nenhum especialista, apenas apreciador, e considero que a segunda possibilidade pode atender à maior parte dos restaurantes, por ser uma solução barata – desde que o consumo seja feito em poucas horas. Uma ou outra, minha ponderação é que se deve utilizar sistemas de preservação – quaisquer que sejam – para garantir a qualidade do vinho e atender às expectativas dos clientes.
Mantida a qualidade, surge a dúvida de como aumentar as vendas e melhorar a rentabilidade dos vinhos em taça. Recolhi algumas ideias, que relaciono a seguir:
Sirva vinhos “especiais do dia” – Faça acordos com pequenas vinícolas para que mostrem sua produção. É uma maneira de prestigiar os pequenos produtores e mostrar aos seus clientes toda a variedade disponível no mercado.
Melhore as descrições dos vinhos – Descrições mais completas e atraentes irão aumentar significativamente as vendas. Alguns restaurantes, nos Estados Unidos, têm sua carta em tablets, com reprodução dos rótulos e ilustrações/descrições das regiões produtoras. Quanto mais as pessoas souberem sobre um vinho, maior a segurança que terão ao fazer o pedido. Hoje, você compratablets mais simples por R$ 250,00. Pode valer o investimento.
Utilize o “elemento surpresa” – Traga novos rótulos e produtores para seu restaurante. Saia do óbvio. Isso vai ajudar a educar os clientes e gerar interesse, através de vinhos de pequenos produtores e safras especiais. Além do fato de poder, também, servir bons vinhos a preços mais em conta.
Ofereça provas – Crie um sistema pelo qual os clientes possam provar os vinhos que harmonizam com os pratos que estão solicitando. Com certeza, isto fará aumentar as vendas dos rótulos menos conhecidos ou de preço mais elevado. A amostragem é uma ótima maneira de remover os obstáculos para a compra.
Harmonize os pratos do cardápio com os vinhos – O cardápio do seu restaurante pode, e deve, oferecer uma harmonização de vinhos (um ou dois) com cada prato do cardápio. Isto vai simplificar a vida do cliente, além de oferecer mais segurança na escolha da bebida mais adequada a cada prato. O serviço em taça facilita ainda mais essa possibilidade, pois o casal pode solicitar vinhos completamente diferentes para cada um deles.
Como eu disse anteriormente, não sou nenhum expert, mas acredito que estas sugestões poderão alavancar suas vendas de vinho em taça – e também em garrafa.
Com informações do Blog do Banas 

sexta-feira, 21 de março de 2014

Crie um ambiente de trabalho agradável


Você tem um cardápio incrível, uma reputação irretocável, então, como fazer para ter uma equipe igualmente surpreendente? Relacionei aqui cinco maneiras de criar um ambiente de trabalho realmente agradável em seu restaurante.
  • Contrate uma equipe vencedora. Você precisa de colaboradores comprometidos, dedicados, e que tenham uma atitude que fortaleça o espírito de equipe. Você vai descobrir isso durante a entrevista de contratação, por meio de algumas perguntas-chave. Do tipo “Descreva uma experiência agradável em equipe?” Ou “Que aspectos de uma equipe que você acha mais desafiadores?” Fazer perguntas fundamentais é vital na contratação de grandes profissionais.
  • Construa um clima de confiança com os colaboradores.Quando eles sentirem que é depositada confiança no seu (deles) trabalho, estarão mais propensos a assumir novas tarefas. Permita que tomem decisões, e você vai ver novos talentos despertarem.
  • Crie um ambiente de crescimento. E isso pode ser feito através de novas tarefas ou promoções. Permita que os colaboradores possam enxergar para além de suas funções atuais. Isto fará com que se tornem cada vez mais comprometidos com o restaurante.
  • Comportamento surpreendente? Retribua! Quem não gosta de elogios? Frases simples como: “Bom trabalho!”, “Uau, você é show!” fazem com que os colaboradores sintam mais orgulho do seu trabalho e você irá vê-los se esforçar para ouvir mais cumprimentos. É bom ser elogiado!
  • Por último, divirtam-se! Quem quer trabalhar num lugar que odeia? Divirta-se com sua equipe de uma forma com que eles percebam que mesmo o trabalho duro pode ser agradável. Pelo menos uma vez ao ano, promova um encontro de final de semana com os colaboradores e seus cônjuges num local agradável, e diferente do dia a dia. Encontre maneiras de mostrar seu apreço por eles e crie uma atmosfera divertida.
Lembre-se de uma equipe dedicada mantém o moral elevado da empresa, gera eficiência e aumento da receita. Colaboradores que amam o local onde trabalham são os melhores embaixadores do seu negócio.
 Com informações do Blog do Banas

quinta-feira, 20 de março de 2014

Conheça seus concorrentes

Com que frequência você faz uma refeição completa em qualquer de seus concorrentes? Uma vez ao mês, ao semestre, ao ano, ou… nunca?
Lamento, mas se ainda não o fez, você está perdendo tempo, e dinheiro. A concorrência é uma das melhores escolas que pode haver, em tempo real, ao vivo, funcionando, sem truques, sem teoria, apenas na prática.
Você vai ao concorrente – como cliente – para aprender, tanto o que pode aplicar no seu próprio estabelecimento, quanto o que deve ser evitado.
Seu restaurante (a empresa) deve reservar um valor mensal para ser gasto nas “visitas” aos concorrentes – e mesmo aqueles que não o são (mais caros, mais baratos, padarias, restaurantes, bares, lanchonetes, etc.), pois muitas ideias novas podem vir destes outros estabelecimentos.
E, para efeito contábil, ao valor que vai aplicar nessa atividade, dê a isso o nome de INVESTIMENTO. Mesmo porque você não vai aos outros estabelecimentos para se divertir. Pelo contrário, vai até lá para saber como eles funcionam, quais são seus pratos mais importantes, como é o serviço, como são os preços, a cozinha, etc..
Enfim, você vai para colher informações. E colocá-las a serviço do seu próprio negócio.
No entanto, para que essa “atividade” não se torne apenas uma diversão, você tem que se preparar.
Crie uma planilha, e divida suas avaliações por setores, e use um sistema de notas. Exemplo:
  • Recepção – Nota (1) (2) (3) (4) (5)
    Porque? ­(deixe espaço para fazer suas observações)
Faça a mesma coisa com cada uma das áreas do restaurante: salão, cardápio, serviço, banheiros, cozinha (se a visitação for permitida, ou esteja visível), e tudo o mais que considerar importante.
O espaço reservado para as observações é importante, pois será possível comparar com o seu próprio restaurante. Exemplo: “eles têm uma pessoa apenas para retirar os pratos, independente do garçom” ou “a recepção é meio confusa e não sabem como direcionar os clientes para as mesas, cada um entra e vai direto para a mesa”“o bufê ficou com falta de arroz, o leitão estava frio,” etc..
Anote tudo o que considerar relevante. Repito: anote TUDO.
Importante: para cada área do restaurante você tem que fazer sua avaliação pessoal.
E, se a verba permitir, leve sua esposa/marido e/ou seu(s) filho(s), pois isso irá ampliar seu poder de julgamento, com outras opiniões e também perceber como eles recebem as famílias.
Analise o cardápio, a comida, o serviço, e tudo o que faz parte do funcionamento de um restaurante, bar, padaria ou lanchonete.
Lembre-se: você foi fazer uma pesquisa (trabalhar), e não se divertir. Faça isso direito. Se tiver receio de ser reconhecido, mande outra pessoa – muito bem instruída – para fazer o trabalho.
Você vai ver que há muita coisa que já faz da maneira correta, e que os outros fazem errado. Assim como muitas coisas que você poderia fazer melhor.
Aprender é sempre importante. Principalmente com a concorrência. E não se limite aos estabelecimentos que têm maior movimento do que o seu. Visite também aqueles que não vão tão bem. Ali, você vai aprender o que NÃO fazer.
Leve as informações para casa e as estude. Afinal, estas são as melhores aulas que você vai ter – na prática.
Mesmo porque, como diz o ditado: “Na prática, a teoria é outra”.

Com informações do Blog do Banas

terça-feira, 18 de março de 2014

Criança também é cliente

Em grande parte dos restaurantes, os clientes são famílias com crianças menores de 12 anos – principalmente aos finais de semana. Ainda assim, muitas vezes, elas não são tratadas como tal e caem na vala comum dos adultos.
E porque você deveria prestar atenção a este segmento de mercado? Ora, porque, de acordo com números coletados no mercado, sete em cada dez consumidores dizem levar em conta a maneira como o restaurante trata a criança. E, mais ainda, as famílias com crianças menores de 12 anos representam uma fatia significativa dos gastos em alimentação fora do lar.
Conheço exemplos de restaurantes que aumentaram em quase 30% sua receita reformulando completamente o atendimento às famílias. E isso, não só pelo consumo das crianças, é lógico, mas pelo retorno continuado ao mesmo local, justamente pelo diferencial de atendimento. Quando as crianças passam a ser consideradas como clientes infantis – e não como adultos – a tendência é de que o estabelecimento consiga aumentar seu faturamento e, consequentemente, os lucros.
Além de tudo, há que se considerar que as crianças são o futuro da indústria de restauração. As experiências positivas que elas têm em seu estabelecimento agora vão marcar suas memórias, e seu restaurante será um “porto seguro” quando eles tiverem seus próprios filhos.
Relacionei abaixo algumas ideias que pesquisei e que irão ajudá-lo a melhorar o seu marketing familiar:
  • Crie uma “noite família” – Separe uma noite da semana, como a segunda-feira, com a promoção “crianças comem de graça”. Essas promoções são, geralmente, bem sucedidas em restaurantes à la carte e podem impulsionar as vendas do jantar.
  • Direcione o marketing para as mães – Toda mãe quer que seus filhos sejam tratados de maneira especial. Assim você vai “ganhá-las” pela forma como fizer seus filhos se sentirem.
  • Crie cupons promocionais - Embora muitos restaurantes já tenham estratégias de cupons para incentivar visitas repetidas, é possível criar algo específico para famílias. Crie cupons que permitam que os clientes agreguem, gratuitamente, itens de baixo valor para a combinação de refeições.
  • Crie um cardápio infantil – e quando eu digo cardápio infantil não estou falando de meia porção, mas de um leque de opções específico para crianças. E aí sua criatividade tem que vir à tona: alimentos palatáveis para as crianças (para convencer o público infantil) e que sejam, também, nutritivos e saudáveis (para convencer as mães e os pais).
  • Destaque-se da multidão - Ofereça uma apresentação memorável que vai incentivar as crianças a pedir aos seus pais para voltar ao seu restaurante regularmente. A apresentação é uma obrigação quando vamos servir o público infantil, e o marketing/material promocional deve refletir isso. Tenha em mente que a variedade é essencial.
  • Envolva as crianças por meio de atividade interativas – Ofereça uma boa variedade de jogos e outros conteúdos interessantes montados em jogos americanos/toalhas de papel ou blocos para que a criança brinque no restaurante e também leve para casa. Se possível, crie uma continuidade que fará com que a criança queira voltar ao seu restaurante, porque ali tem “aquele jogo legal que eu levei para casa”.
  • Considere o entretenimento digital – Grande parte das crianças já usa os tablets ou smartphones dos pais. E os jogos digitais fazem parte do dia-a-dia de todos eles – essa tendência é inevitável. Hoje, você pode comprar estes equipamentos e jogos digitais por valores muito razoáveis. Baixe alguns jogos e ofereça os tablets para que as crianças possam se distrair. O investimento se pagará em pouquíssimo tempo.
  • Separe algumas mesas para as crianças e/ou um canto do salão e crie um ambiente específico para elas. Isso vai envolvê-las numa experiência que vai ocupar a maior parte do tempo em que estiverem em seu restaurante. Além de permitir o congraçamento com outras crianças e criar um ambiente verdadeiramente familiar.
Ao compreender as crianças como clientes rentáveis ​​e influentes, você tem um grande potencial para o crescimento do estabelecimento. Basta colocar em prática as ideias acima, e/ou outras que você mesmo vai criar.
Com informações do Blog do Banas

segunda-feira, 17 de março de 2014

É preciso gastar para ganhar


Isto pode parecer, à primeira vista, contraditório para o controle de custos, mas não é. Na verdade, remete para o que foi mencionado anteriormente sobre a falácia de se adotar uma estratégia de contenção de custos em detrimento da qualidade dos alimentos e serviços. Para oferecer alimentos de qualidade, você deve usar ingredientes de qualidade e, não surpreendentemente, eles custam mais caro do que ingredientes de qualidade inferior.
Da mesma forma, se você quiser atrair os melhores funcionários para preparar e servir os alimentos, é preciso pagar melhores salários do que a concorrência. Se você quer que eles mantenham seu padrão de serviço, terá que treiná-los para entendam e sejam capazes de executar essas regras. Não cometa o erro de pensar que eles irão desenvolver estes padrões por conta própria. E é preciso fazer com que fiquem em sua empresa por anos, porque eles representam um investimento que foi feito pelo estabelecimento na sua formação. Isso significa que é necessário pagar salários condizentes e manter um ambiente de trabalho que demonstre a eles que você valoriza o seu esforço e contribuição para o negócio.
Além disso, você também tem que gastar dinheiro para fornecer equipamentos e utensílios mais modernos e de qualidade para que eles possam ser mais produtivos. E é preciso manter seu salão, cozinha e estacionamento limpos e seguros para os clientes e funcionários.
Tudo isto custa dinheiro. Se você não está disposto a compensar os seus colaboradores de uma forma que demonstre o quanto você os valoriza, investir o dinheiro necessário para treiná-los, ou ainda cuidar para que eles tenham à disposição os equipamentos e recursos necessários para permitir que façam seu trabalho de forma eficiente, você vai não ser capaz de sustentar sua vantagem competitiva no mercado.
O livro de negócios mais vendido dos anos 1980, À Procura da Excelência, de Peters e Waterman, os autores relatam que custo e eficiência, a longo prazo, partem da ênfase na qualidade, serviço ao cliente, inovação, participação e uma filosofia centrada no cliente. As empresas que prestam atenção aos seus clientes e funcionários, não apenas atingem, mas também superam suas metas financeiras. Volume esconde um sem-número de pecados no controle de custos, e atenção à qualidade gera maior volume de vendas.
Programas de controle de custos geram custos, independentemente de serem eles eletrônicos, mecânicos ou manuais. Eles também incluem um componente de tempo durante o qual a administração deve reunir, organizar e analisar os relatórios e programações. A informática tem diminuído o tempo que se leva para registrar e organizar os dados de gestão necessários para o controle de custos. Com o desenvolvimento de programas de software para controle de custos, a gerência hoje pode utilizar mais tempo analisando dados em vez de compilar informações para os relatórios.
Lembre-se: os padrões de qualidade e o investimento em controle de custos trabalham de mãos dadas.

Com informações do Blog do Banas

sexta-feira, 14 de março de 2014

Como manter a higiene no banheiro do seu restaurante


Isto é o básico. O mínimo que você deve fazer por seus clientes – se quer que eles voltem ao seu restaurante regularmente.

Mas existem outros implementos que estão começando a fazer a diferença neste sentido.

Torneiras automáticas – que liberam apenas a quantidade de água necessária para a limpeza das mãos. São ecológicas e, melhor ainda, econômicas.

Banheiro masculino – sabemos todos que ninguém (ou algumas poucas pessoas) aperta aquele botão que libera água para limpeza do local. Existem aparelhos com sensores de presença que fazem este trabalho. Faça as contas: quanto custa uma pessoa limpando seu banheiro o tempo todo, mais a água que é desperdiçada. Este dispositivo, com certeza, vai economizar muito dinheiro: em pessoal e em água jogada pelo ralo.

Troca-fraldas – todos (ou quase todos) temos crianças pequenas na família. E você sabe como é difícil trocar a fralda de uma criança num local que não tem infraestrutura para isso. E, no final das contas, a solução é extremamente simples. Faça um fraldário: bancada de pedra, pia e um cesto de lixo. Exclusivo para mamães (ou papais) cuidarem de seus rebentos.

Toalhas – as toalhas de tecido são sofisticadas, concordo. Mas você tem condição de trocá-las cada vez que entra um cliente no banheiro? Elas não são higiênicas. Evite. Existem toalhas descartáveis extremamente elegantes e que vão realçar o nível do restaurante.

Sabonete – use o sabonete líquido. Não importa como seja sua embalagem, mas ele é muito mais higiênico do que o sabonete em pedra.

Finalmente, treine sua equipe de salão (garçons, gerência, etc.) a fazer revisões periódicas nos banheiros. Caso algo não esteja de acordo com os padrões da casa, eles devem chamar alguém da equipe de limpeza IMEDIATAMENTE.

Lembre-se sempre: os banheiros do restaurante são sua porta de entrada.

E, só para não dizer que não é verdade: meu pai nunca errou nos resultados de sua inspeção!

Com inmformações do Blog do Banas

quinta-feira, 13 de março de 2014

Salão X Cozinha


Principalmente nos restaurantes à la carte, existe uma sutil, mas real, tensão que pode se desenvolver entre a equipe de salão e a da cozinha.

O pessoal da cozinha imagina que a equipe de salão ganha muito mais (através das gorjetas), sem as longas horas e condições de trabalho difíceis que têm de suportar.

Às vezes, essa situação pode até transbordar para discussões acaloradas, que resultam numa mentalidade de “nós” versus “eles” que afeta negativamente o moral, o volume de negócios e até mesmo o relacionamento com o cliente.

Existem alguns passos que a gestão pode tomar para melhorar o relacionamento entre a equipe de frente e a retaguarda do restaurante.

Mostre à equipe de salão o quanto seu trabalho, e também a receita potencial, são dependentes da cooperação e de um bom relacionamento com o pessoal da cozinha.
Se você costuma premiar a produtividade, inclua a equipe de retaguarda também. Cada equipe tem que receber um prêmio – tanto salão quanto cozinha/preparação. Seja qual for o prêmio. Ainda é uma das melhores maneiras de levantar o moral da equipe.
Recompense seus melhores colaboradores da cozinha com algumas horas extras a cada semana. Quando as pessoas têm a oportunidade de ganhar mais dinheiro, elas se esquecem de comparar seus ganhos com a equipe de salão.
Tente criar um sistema de divisão das gorjetas que seja equânime. Que todos ganhem. Afinal, a equipe de salão depende diretamente da qualidade e produtividade do pessoal da cozinha. E eles têm que entender isso.
Não deixe que uma situação potencialmente explosiva saia do seu controle no restaurante. Faça o que for necessário para promover a valorização, cooperação e respeito entre seus colaboradores.

Todos vão se beneficiar.

Com informações do Blog do Banas

quarta-feira, 12 de março de 2014

Como preparar os alimentos de forma segura


A preparação dos alimentos é um passo crucial no restaurante. Para cumprir esta etapa de forma segura, você deve evitar a contaminação cruzada, fazer o controle de tempo e de temperatura no cozimento e sempre praticar higiene pessoal.
EVITE A CONTAMINAÇÃO CRUZADA
A contaminação cruzada é a transferência de micro-organismos a partir de um alimento ou superfície para outra.
Para evitar a contaminação cruzada:
Lave as mãos adequadamente antes de trabalhar com alimentos e sempre que for manipular diferentes tipos de alimentos, especialmente itens potencialmente perigosos, como carne crua, aves ou frutos do mar.
Use diferentes tábuas de corte e utensílios para cada operação e mantenha as matérias-primas e os produtos já preparados em separado.
Limpe e desinfete todas as superfícies de trabalho e equipamentos após cada utilização, especialmente depois de trabalhar com alimentos perigosos, como frango cru.
Prepare alimentos que serão consumidos crus e alimentos destinados à cocção em diferentes momentos do dia. Por exemplo, você pode preparar saladas de manhã, limpar e higienizar utensílios e superfícies de trabalho, e, em seguida, desossar frango no período da tarde.
CONTROLE DE TEMPO E TEMPERATURA
Os microorganismos causadores de doenças crescem e se multiplicam em temperaturas entre 5°C e 65°C. Esse intervalo é conhecido como zona de perigo. Minimize o tempo em que o alimento permanece nesta zona.
A melhor maneira de evitar abusos na relação tempo-temperatura é estabelecer e monitorar os procedimentos de controle que os funcionários devem seguir.
Algumas sugestões incluem:
  • Manter o produto fora do refrigerador apenas o tempo necessários para sua preparação – o menor espaço de tempo possível.
  •  Preparar pequenos lotes de alimento de cada vez.
  • Refrigerar os alimentos se a preparação for interrompida.
  • Refrigerar ou cozinhar os alimentos, assim que preparação for completada.


Com informações do Blog do Banas

terça-feira, 11 de março de 2014

O lado positivo das reclamações para o seu restaurante


Ninguém gosta de reclamações. Elas, às vezes, parecem uma afronta pessoal – ou, pelo menos alguns de nós assim entendemos. Elas quebram a rotina diária e podem deixá-lo deprimido por dias.
Mas, por que as reclamações são importantes?
Com base numa pesquisa realizada nos Estados Unidos pela NRA (Associação Nacional dos Restaurantes), 14% das pessoas deixam de frequentar um restaurante porque suas reclamações não são atendidas. O número é muito alto em termos de clientes perdidos devido à falta de habilidade e compreensão quando se trata de lidar com esse assunto.
Se os clientes reclamam com você quando as coisas não estão bem, é muito mais fácil resolver o problema para ele, e muito menos custoso do que você pode imaginar. Faça o cálculo: aquele cliente insatisfeito vai comentar com mais 10 pessoas o problema. Uma em cada cinco vai contar para mais 10. Parando por aí (poderíamos aumentar a conta sem muita dificuldade), se você fizer os cálculos, o restaurante pode perder 20 clientes que iriam gastar pelo menos R$ 50,00 cada uma: você “jogou pela janela” R$ 1.000,00 em faturamento. De uma só vez, com um só cliente!
Se você entender o significado desses números, pode ver a receita potencial se esvaindo pelo ralo, por causa de uma reclamação não atendida com a devida atenção.
O lado positivo das reclamações:
Nós tendemos classificar uma reclamação como uma má notícia. Embora ninguém goste de recebê-las, há muito a ganhar com elas. E esses são alguns dos aspectos positivos:
Clientes exigentes forçam-no a ser cada vez melhor. É fácil ser complacente e baixar o nível. O cliente exigente faz com que você esteja sempre alerta, “avisando-o” quando você se acomoda e se desvia do padrão de qualidade. Eles estão sempre certos (ao menos sob a perspectiva deles) e não costumam deixar passar nenhum deslize.
Sem dúvida, os clientes exigentes podem deixá-lo louco, às vezes. Mas agradá-los é a única razão de seu restaurante existir e eles estão em melhor posição para dizer como querem ser atendidos. Eles sempre vão ver coisas que você nunca vai notar. Ao invés de rechaçar os clientes exigentes, eu sugiro que você converse com eles e “contrate-os” como clientes ocultos (muito em moda atualmente). Eles terão desconto em suas refeições e farão relatórios de cada visita, anotando cada item do atendimento, da comida e do ambiente.
Toda reclamação é uma nova abordagem de como melhorar o padrão do seu restaurante. Cada problema é uma espécie de “presente” para você. As pessoas saem para comer fora com a expectativa de ter momentos agradáveis e prazerosos. Eles querem algo realmente diferenciado. Desde que você está no negócio de restauração para atender aos desejos dos clientes, seus comentários e sugestões são uma pesquisa valiosa sobre como fazer o seu trabalho melhor. Aí está o pote de ouro. Mesmo que uma queixa pareça ser totalmente fora de propósito, ainda há um fundo de verdade em algum lugar. Se você puder descobrir, com certeza vai lucrar com isso.
Os clientes estarão mais propensos a reclamar se acharem que você ouve e se importa. Se não quiser ouvi-los, ninguém vai se incomodar em falar. Quanto mais você estiver interessado na verdadeira experiência dos seus clientes e mais receptivo a sugestões, maiores as chances de ter o feedback. Algumas serão boas notícias, outras vão ser más notícias, mas todas são informações que irão ajudá-lo a melhorar o padrão do seu restaurante. Devemos reconhecer que este tipo de abertura vai gerar uma certa vulnerabilidade – que muitas pessoas podem achar desconfortável – mas se você tiver um problema e não identificá-lo rapidamente, pode estar certo de que vai custar muito dinheiro. Pode até custar a saúde do seu restaurante!
A solução de reclamações de forma satisfatória aumenta a lealdade do cliente. Estatísticas mostram que, se alguém tem uma queixa atendida, ele será mais fiel do que se nunca tiver feito uma reclamação. Não estou sugerindo que cometa erros só para poder corrigi-los. No dia-a-dia de um restaurante, centenas deles irão acontecer sem nenhum esforço especial. Talvez isto aconteça porque administrar bem uma queixa é como fazer uma declaração pessoal de comprometimento com a satisfação dos clientes.
A maioria dos clientes que reclamam se importam com você. Se não se importassem, não perderiam tempo em fazer uma reclamação. Eles simplesmente nunca iriam voltar ao seu restaurante. A maioria das queixas, especialmente as escritas, são gritos de socorro que, na verdade, estão dizendo coisas como: “Diga que não é assim, Fulano!” ou “Meus sentimentos foram feridos por um velho amigo” ou “Você provavelmente não sabia disso, mas …”
Regras gerais para tratamento de reclamações
Eu acho que todo gerente deveria ter um quadro com a seguinte mensagem colocada dentro do seu próprio escritório e no vestiário dos funcionários:
• Deixe seus descontentamentos para fora, antes que se transformem em irritação;
• Deixe sua irritação para fora, antes que se torne uma reclamação;
• Deixe sua reclamação para fora, antes que se torne um problema;
• Deixe seu problema para fora, antes que se transforme numa crise.
Reclamações, ao contrário de um bom vinho, não melhoram com o tempo. Um pequeno inconveniente pode se tornar uma crise de grandes proporções (pelo menos para o cliente), se for relegada a um segundo plano.
O erro mais comum na administração das reclamações é ficar na defensiva e procurar oferecer uma explicação. Ela nunca ajuda e quase sempre torna as coisas piores. Lidar bem com uma queixa, não é determinar quem está certo e quem está errado. É “recuperar” um cliente decepcionado e manter o seu negócio.
Estatisticamente, sete em cada dez clientes que reclama vai voltar ao seu estabelecimento se você resolver a questão a seu favor. Minha sugestão é que não há maneira de resolver uma reclamação que não seja em favor do cliente.
Outro dado interessante é que, se você resolver uma queixa na hora, 95% dos clientes voltarão ao seu restaurante.
Objetivos quando tratar de reclamações
É bom lembrar que você só tem dois objetivos ao administrar uma reclamação: seu primeiro objetivo é acalmar o cliente para que ele não fale mal de você para os outros. Praticamente toda a sua perda vem das pessoas que um cliente insatisfeito influenciou negativamente. Por exemplo, dos R$ 1.000,00 que você deixa de faturar quando perde um cliente por insatisfação, somente R$ 50,00 virão dele. O restante virá de pessoas com as quais ele comentou sua desventura.
Seu segundo objetivo é fazer com que o cliente que reclamou volte como um propagandista do restaurante, se possível. Se você não conseguir recuperá-lo, pelo menos você precisa ter certeza de que não vai sair por aí falando mal de você e do restaurante. Estes são os seus dois únicos objetivos – não se confunda pensando que há um vencedor e um perdedor.
Ao administrar reclamações só é ganha-ganha ou perde-perde. Se você pode resolver o problema com sucesso, o cliente vai voltar e ambos vão ganhar. Se o problema não for bem resolvido, o cliente nunca vai voltar e você vai perder.
Com informações do Blog do Banas

segunda-feira, 10 de março de 2014

Como controlar os custos


Existe, em administração, uma frase que diz: “Um programa de controle de custos é uma jornada, não um destino.” De fato, descrevê-lo como um programa não o define adequadamente, porque o termo implica algo que é apenas temporário. No entanto, controles de custos não são temporários ou resposta a tempos difíceis.

Na verdade, o que precisa ser controlado é a atitude de todos os funcionários sobre os controles de custos. E essa lição deve ser incutida em todos: na pessoa que lava as louças e os copos, no garçom que reabastece a manteiga e limpa as mesas, no funcionário da cozinha que descasca as cebolas e o alho, no bartender que serve as bebidas, no caixa que recebe o pagamento dos clientes.

Se uma operação pratica o controle de custos em todas as suas atividades, os custos de operação serão menores do que os da concorrência. Os lucros estarão acima da média, mesmo que você cobre os mesmos preços que os outros restaurante da mesma rua. Na verdade, seria possível até cobrar preços mais baixos do que a concorrência e ainda lucrar tanto quanto ou ainda mais. Imagine a vantagem competitiva se os seus preços forem mais baixos e a qualidade da sua comida e serviço for igual ou melhor do que a de seus concorrentes.

O controle de custos precisa estar enraizado na cultura de seu estabelecimento. E, quando esta filosofia torna-se enraizada, dizemos que ela está “institucionalizada”. É fundamental que sua equipe tenha como meta obter o maior valor pelo menor custo em todas as operações do seu estabelecimento. Alguns gerentes e proprietários escondem fatos e números de seus empregados com medo de que, se eles souberem que o estabelecimento está perdendo dinheiro, começarão a procurar outro emprego ou, inversamente, se souberem que o negócio é lucrativo, irão solicitar novos aumentos salariais.

Seus funcionários deveriam conhecer os custos envolvidos na operação. E você ficaria espantado com a maneira equivocada como eles entendem o lucro. Muito frequentemente, acreditam que o lucro em um item de cardápio é muito maior do que a realidade. Mostre como o desempenho de cada um afeta a rentabilidade global do restaurante. Use exemplos de como os resíduos, o excesso de horas extras, os erros de porcionamento, o roubo, e a “quebra” afetam a rentabilidade global.

Uma vez que controles de custos tornem-se “padrão” em seu negócio, a equipe vai se identificar com os interesses do restaurante e adotar uma abordagem mais consciente em relação ao desperdício e à ineficiência. Controle de qualidade é da responsabilidade de todos, empregados , gerência e proprietário. Padrões de serviço e de custos devem ser auto-monitorados, pois a administração não pode fiscalizar cada transação e relação funcionário-cliente que acontecer. A internalização da mentalidade de custo e qualidade não é realizada impondo-se regras de cima para baixo. O bom senso será desenvolvido apenas pela capacitação dos funcionários e confiança de que eles irão atender aos seus interesses em bem servir o cliente

Com informações do Blog do Banas

sexta-feira, 7 de março de 2014

Cliente insatisfeito, como agir?



Clientes contrariados são o pesadelo de qualquer empresa! Profissionais de marketing costumam avaliar que um consumidor feliz vai indicar sua empresa a alguns familiares e amigos próximos, porém um cidadão aborrecido certamente fará críticas contra a marca a inúmeros parentes, colegas de trabalho e conhecidos em geral, sem contar as reclamações públicas nas redes sociais e outras ferramentas da Internet. Pior impossível, certo?! Por este motivo a melhor forma de lidar com clientes insatisfeitos é resolvendo os problemas deles sempre!

Quando o consumidor realiza uma queixa formal é porque espera por uma solução, preferencialmente de forma rápida. E para o ramo do e-commerce essa pressão será ainda maior! O cliente terá em mente o conceito de que uma empresa virtual, que lida diariamente com tecnologia, tem por obrigação oferecer respostas com a mesma agilidade e comodidade com que disponibiliza os serviços de vendas. Assim, a rapidez é fator crucial para que sua estratégia de relacionamento com o consumidor e solução de reclamações seja bem recebida!

Tenha um canal de comunicação eficaz
O primeiro passo para um atendimento eficiente é a criação de um canal de comunicação online. Essa medida é essencial porque dá ao consumidor a oportunidade de receber atenção personalizada de forma rápida e sem custos. Pense bem: se o cliente puder acessar um chat e resolver seu problema de forma imediata, não terá nem mesmo tempo de migrar para as redes sociais e postar críticas públicas. Por outro lado, se precisar esperar por uma resposta de e-mail ou recorrer a outro meio de comunicação (como o telefone, por exemplo) as chances de ele ficar ainda mais zangado aumentam consideravelmente!

Treine sua equipe
Saiba que de nada adiantará a contratação de um canal de comunicação de qualidade, se sua equipe não estiver bem treinada. Clientes insatisfeitos exigem tratamento diferenciado! Eles precisam sentir que o funcionário está sendo atencioso, que realmente compreende o problema e vai se empenhar para resolvê-lo. O colaborador também deve demonstrar amplo conhecimento sobre o assunto para não deixar o comprador ainda mais irritado!

Todos os membros de sua equipe precisam ser treinados para que, durante as conversas, mantenham-se calmos e usem expressões gentis como “por favor” e “muito obrigado”. Ter rapidez na digitação e não cometer erros de português também são características essenciais para um bom atendente. Por fim, quando identificada a falha, o funcionário deve ser orientado a desculpar-se em nome da empresa e tranquilizar a pessoa de que o erro será solucionado da melhor forma possível.

Resolva o problema de forma rápida
Já vimos no começo desse texto que rapidez é essencial na hora de lidar com clientes insatisfeitos. O ideal é que o cliente consiga uma solução já no primeiro contato! Mas a pergunta que você deve estar se fazendo nesse momento é: “afinal como garantir toda essa agilidade?” O segredo é a padronização de procedimentos! Levante quais são as queixas mais comuns no seu e-commerce e estabeleça respostas pré-estabelecidas para cada uma delas. Dessa forma, o atendente saberá como agir e terá autonomia para ajudar o consumidor o quanto antes.

Para que consiga resultados ainda mais satisfatórios, você pode traçar metas para motivar os funcionários. Reúna a equipe e apresente missões do tipo: “50% das reclamações serão resolvidas no primeiro atendimento e nenhum consumidor ficará sem solução em um período máximo em 20 dias”. Para as metas intermediárias, trabalhe com prazos específicos para cada tipo de situação. Depois monitore os números e persiga desempenhos cada vez melhores!

E atenção para essa dica: ofereça ao consumidor mais de uma alternativa para solução do mesmo problema. Se der a ele a possibilidade de escolha, as chances de sua empresa conseguir um acordo logo de cara aumentam significativamente!

Crie uma política de trocas de mercadorias
Tenha em mente que um consumidor só ficará insatisfeito e formalizará uma queixa se não encontrar soluções prévias para os problemas que vier a enfrentar. Então se o cliente receber uma mercadoria errada ou simplesmente não gostar da cor do produto (que achou diferente da fotografia publicada no site), só vai reclamar se não tiver outra alternativa de procedimento! Portanto você pode evitar situações negativas simplesmente criando uma política de trocas e um bom sistema de logística reversa.

Crie um conjunto de normas bastante claras! Lembre-se que entre as questões mais importantes estão as especificações de prazos para que o cliente entre em contato e solicite a realização das trocas! Também não se esqueça de informar sobre a possível cobrança de taxa de frete e se há regras diferentes para os produtos promocionais. E tenha certeza de que o consumidor vai ter acesso a esse material! Deixe a página bastante visível em seu site e forneça o link a seus clientes a cada nova compra (pode ser por meio de informes em e-mails ou de pop-ups apresentados no próprio momento da venda).

Aprenda com os erros e evite as reclamações!
Para terminar, a dica é: use os erros a seu favor e evite as reclamações. A melhor forma de se trabalhar com os problemas é de forma preventiva! Assim você poupa recursos, garante consumidores satisfeitos e evita desgastes do nome da marca! Para implementar um programa de redução de queixas você deve identificar quais são as mais frequentes e trabalhar para que sejam eliminadas de vez!

Por exemplo, se o maior número de reclamações é quanto a avarias nas mercadorias entregues, estude as possibilidades de alterações nos tipos de embalagens utilizadas ou de contratação de uma nova transportadora! Se logo em seguida aparecem as queixas referentes a dificuldades de trocas, revise sua política de reversão de produtos e crie novas facilidades para os consumidores!

E tenha sempre em mente que se uma determinada reclamação estiver se repetindo com frequência, há algo errado. O segredo é encarar cada erro como uma oportunidade de acerto e cuidar para que ele não se repita!

Com informações do Blog I.Set

quinta-feira, 6 de março de 2014

A importância da sua equipe para o restaurante


Na verdade, e em grande parte, a equipe “é” o seu restaurante. A qualidade da interação dos funcionários com seus clientes é uma das muitas áreas que podem “fazer” ou “quebrar” seu negócio.
Seus funcionários não só têm muito a ver com o sucesso do restaurante, mas com a sua qualidade de vida também. Lidar com pessoas pode ir do sofrimento ao êxtase – e é a fonte de suas maiores frustrações ou suas realizações mais gratificantes.
O problema é que, também, não sabemos, intuitivamente, o que motiva as pessoas e, como resultado, nos envolvemos em todos os tipos de abordagens contraproducentes e desmotivadoras na gestão e no trato com as pessoas.
Há alguns anos atrás, era muito fácil conseguir mão de obra – normalmente, não qualificada – e estas pessoas se tornavam uma fonte inesgotável de trabalho descartável. Se um funcionário não dava certo, você tinha outros candidatos ansiosos pelo emprego.
Mas, esses tempos se foram, e hoje, a realidade é que você precisa mais dos bons funcionários – mesmo sem qualificação – do que eles precisam de você. E aí vai um conselho: cuide bem da sua equipe. Ela é o sucesso do seu restaurante.
Com informações do Blog do Banas

quarta-feira, 5 de março de 2014

Tecnologia transforma celulares comuns, à prova d’água



Água e dispositivos eletrônicos não costumam se dar muito bem. Mas uma tecnologia exibida na feira MWC 2014 (Barcelona, Espanha) promete resolver o problema, utilizando uma nanocamada (nanocoating) impermeabilizante. Com essa tecnologia invisível, a P2i garante transformar qualquer telefone celular em um aparelho à prova d'água.

A companhia diz que, no segundo semestre, a novidade poderá ser encontrada no mercado – a proteção é vendida diretamente aos fabricantes, mas não aos consumidores.

A tecnologia da P2i atualmente disponível torna os aparelhos resistentes ao contato com a água (caso de chuva, por exemplo), mas eles ainda não podem ser submersos. De acordo com a empresa, o próximo nível de impermeabilização permitirá mergulhar os aparelhos e deixá-los completamente embaixo d'água.
Isso porque um polímero especial adere à superfície de objetos sem alterar sua aparência externa. "A nanocamada aplicada é cerca de mil vezes mais fina que um fio de cabelo", explica Natasha Hoskins, gerente de marketing da empresa.

Dentro de uma máquina vaporizadora do polímero, do um tamanho de uma geladeira, Natasha colocou um pedaço de lenço de papel para demonstração. Depois de dois minutos, ele sai com a camada do material impermeabilizante aplicada. Quando tentamos mergulhá-lo na água, o lenço não absorveu o líquido, que acumulou-se em gotas na sua superfície do papel.
Essa camada finíssima, garante a representante, pode ser aplicada tanto na parte externa do celular como em componentes internos -- a placa mãe, por exemplo. Este é, inclusive, o elemento mais sensível aos danos causados por líquidos, porque facilmente oxida e deixa de funcionar.


Com informações do site Uol