Quando estão começando, muitos micros empreendedores tem receio de bater de frente com grandes corporações, e na verdade isso é realmente um risco, pois as grandes empresas tem um poder que dificilmente o pequeno empresário terá ao seu dispor.
Por isso, é muito importante que antes de investir no mercado, deve-se avaliar se o mercado está bom para pequenos empreendedores ou se está saturado. Especialistas afirmam que a internet continua uma excelente oportunidade, enquanto que escolas de idiomas e informática já estão saturadas e que não valem o investimento.
"Dentro do público atendido pelas grandes companhias pode haver, por exemplo, uma fatia que não é tão interessante para elas e, por isso, é pouco explorada. Mas é preciso avaliar se outra empresa já não viu isso e começou a investir antes de você", explica Ana Vecchi, sócia da consultoria Vecchi Ancona.
Antes de se arriscar em terra de gigantes, no entanto, o empreendedor precisa entender o mercado no qual pretende entrar e quais necessidades do seu público-alvo não são atendidas, comenta Vecchi. "Se os clientes fazem parte de uma classe social que não é a do empresário, por exemplo, ele tem de entrar no universo deles, saber como se comunicam e do que eles gostam", declara. A especialista ainda alerta que esta analise de mercado deve ser bem criteriosa. "O empresário não pode se ater só ao grande. Ele tem de saber quem são os concorrentes, quais deles são os bons e os ruins e o que eles estão deixando de fazer pelos clientes", completa.
O coordenador do núcleo de empreendedorismo da FAAP ((Fundação Armando Alvares Penteado), Marcos Hashimoto, diz que o empreendedor deve considerar que talvez o investimento não seja rentável, e ficar atento a isso. Se a quantidade de possíveis clientes não for suficiente para gerar lucro, não é viável investir.
Em alguns casos, no entanto, é possível até fazer parcerias com grandes empresas dentro de um mesmo setor para atender nichos menores. De acordo com Hashimoto, a prática é mais comum nos segmentos de tecnologia da informação e telecomunicações. "Há empresas com interesse em outros mercados, mas, às vezes, a estrutura burocrática não permite a elas atuarem nestas áreas", afirma.
Com informações da UOL.
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