segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Confira 5 dicas para sua empresa ter vida longa


O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) publicou em setembro um censo de empresas e entidades públicas e privadas do País abertas no Brasil. A conclusão foi de que 15,41% dos negócios acabam ainda no primeiro ano de vida. Para efeito de comparação, na década de 1970 esse número era quase o dobro, 29,15%.

Além de se basear em informações das empresas, o censo usou dados de Receita Federal, secretarias estaduais da Fazenda, secretarias municipais de Finanças, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Juntas Comerciais, Portal da Transparência e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para o consultor e diretor do Grupo Candinho Assessoria Contábil, Glauco Pinheiro da Cruz, dois fatores foram essenciais para a baixa da mortalidade de empresas. Em primeiro lugar, está o maior poder aquisitivo da população. "O aumento de renda da população trouxe acesso ao consumo de produtos e serviços que determinadas classes não tinham", afirma.

Em seguida, o consultor enumera a preparação do empresário. "As pessoas estão mais preparadas para abrir uma empresa. Hoje, o fácil acesso às informações permite que o empreendedor pesquise antes mesmo de abrir um negócio", avalia Glauco.

No entanto, a vida média de uma empresa no Brasil é de 8,7 anos - um resultado considerado muito baixo pelo consultor. "Hoje, as exigências para abrir empresas podem até ter aumentado em alguns ramos por conta da burocracia. Por isso, quem leva o negocio adiante é quem está mais preparado e mais ciente", diz.

Confira cinco dicas de Glauco para aumentar a longevidade de sua empresa.

1. Não confundir a pessoa física com pessoa jurídica

Segundo o consultor, as entidades são distintas e a confusão entre elas pode prejudicar muito. "O novo empresário não deve achar que pode pôr no bolso o dinheiro que acabou de entrar no caixa", diz.

2. Não desejar a "grama" do vizinho

"Não se pode querer o mesmo que o vizinho empreendedor", explica. É preciso aceitar o fato de que existem "empresas" e "empresas" e que elas não apresentam as mesmas condições, nem têm os mesmos resultados.

3. Trabalhar!

"Às vezes, o empresário acha que apenas por ser dono pode parar de trabalhar no negócio. Mas não é assim. Ele tem de estar presente", afirma o consultor.

4. Inovar

O novo sempre chama mais atenção. Por isso, Glauco recomenda praticar a inovação toda vez que houver uma oportunidade. "É preciso inovar a forma de trabalho, independentemente do ramo. Atualizar-se sempre."

5. Planejamento

Um planejamento correto faz toda a diferença. "Não dimensionar os custos pode levar a não ter recursos adequados até que a empresa se sustente sozinha", analisa Glauco. "O planejamento na parte tributária é o mais importante, por ser a parte mais complexa.

Com informações do Portal Terra.

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