O dia a dia está cada vez mais corrido e as pessoas estão ficando sem tempo para
almoçar em casa. O resultado disso é que “comer fora” é uma realidade para 50% dos
brasileiros. Para as pessoas é muito mais pratico e fácil comer fora, pois gastam menos com compras em
supermercados e evita um deslocamento desnecessário. As empresas, no entanto ainda não aproveitaram o potencial desse mercado.
Esses dados fazem parte da pesquisa do projeto "Truth about street" (ou "A verdade
sobre a rua"), da WMcCann, sobre consumo e comportamento dos latino-americanos.
As formas que se relacionam com o comércio alimentício foram estudadas em 25
cidades de 18 países da América Latina com 12 mil consumidores. No Brasil, foram 4,5
mil pessoas ouvidas.
Segundo a pesquisa os brasileiros não estão investindo nesse setor que cresce mais e
mais a cada dia. 20% dos brasileiros não se lembram de nenhuma empresa relacionada
a bebidas e 26% não se recordam de nenhuma marca de comida associada à saúde.
Mesmo quando lembradas, os índices de reconhecimento são baixos. A Danone com
14%; a Unilever com 4%; a Bimbo com 2,5%, e a Kellogg´s e a Kraft Foods empatadas
com 1,5%. Os 12% restantes são de marcas locais. A Nestlé, citada por 37% dos
entrevistados, aparece como uma exceção.
Ver para enxergar
Essa dificuldade das pessoas em lembrar marcas ou locais onde se alimentaram
reflete a inexistência de exposição de itens ou ações nos pontos de venda. A
invisibilidade é um dos fatores que o consumidor espera do comércio de rua e, por
consequência, o que as marcas poderiam fazer para melhor ser relacionar com ele.
"A rua é um lugar repleto de oportunidades, tanto do ponto de vista do posicionamento
das marcas quanto das cifras movimentadas pelo mercado de alimentação. O grande
problema é que as empresas veem, mas não enxergam e estamos falando de 63 milhões
de pessoas economicamente ativas de duas classes sociais emergentes comendo fora de
casa", avalia Aloísio Pinto, Vice-Presidente de Planejamento da WMcCann e um dos
responsáveis pela pesquisa no país, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Com informações do Mundo Marketing
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