Especialistas em mídia apontam que esse tipo de publicidade alcança as pessoas de maneira altamente impactante, desde a transmissão para audiência em massa a partir da primeira tela (TV) até uma uma interação mais personalizada que ocorre na segunda tela.
Qual foi a última vez que você assistiu a um programa de TV do começo ao fim? Apesar de ser um comportamento cada dia mais raro, isso não é difícil de acontecer. Mas tenho certeza que você dividiu sua atenção com o conteúdo exibido na tela de um smartphone, tablet, laptop ou qualquer outro aparelho com acesso à internet. Entre 63% a 80% das pessoas interagem com outro dispositivo enquanto assistem à televisão. E os anunciantes já se demonstram dispostos a embarcarem nessa tendência. No entanto, ainda há uma série de desafios para explorar todo o potencial que a publicidade para tela dupla (dual screening) tem a oferecer.
Os especialistas em mídia apontam que esse tipo de publicidade alcança as pessoas de maneira altamente impactante, desde a transmissão para audiência em massa a partir da primeira tela (TV) até uma uma interação mais personalizada que ocorre na segunda tela. Emissoras, marcas e anunciantes buscam soluções para engajar a audiência com conteúdos relevantes e inovadores.
Mas o que realmente significa \'dual screening\'? Em um primeiro momento, a definição seria uma tela secundária capaz de duplicar o conteúdo exibido em uma tela primária, ou seja a TV, certo? Não é bem assim. As possibilidades se reduzem muito se pensarmos apenas em replicar o conteúdo da primeira tela ou esperar que o telespectador busque conteúdo relacionado a uma marca ou anúncio.
A força do vídeo in-stream
O aumento das taxas de cliques para anúncios com vídeo mostram que esse tipo de publicidade atravessa um bom momento. De acordo com um estudo da MediaMind (http://bit.ly/NmPpc4), os internautas são 200 vezes mais propensos a clicarem em um anúncio com vídeo in-stream que em um banner standard.
Ao mesmo tempo em que um anúncio apresenta novidades tecnológicas e possibilidades inéditas de interação, ainda há um abismo entre os anúncios clicáveis e o tempo em que o conteúdo da segunda tela deve ser exibido. Se o fator de inovação se desgastar, as marcas e os anunciantes devem descobrir novas maneiras de engajar as audiências a ativarem conteúdos "clique aqui" ainda mais desafiadores.
Entendendo os consumidores
Acredito que o telespectador não deva ter a responsabilidade de ativar o conteúdo da segunda tela. A riqueza tanto em um vídeo como no conteúdo da segunda tela extrapola o clique. Para tornar a experiência do usuário realmente engajadora o usuário não deve, por exemplo, apenas fazer uma busca no na Internet para encontrar o conteúdo relacionado a um determinado produto.
Ao invés disso, o conteúdo da publicidade para telas secundárias deve ser uma extensão natural e um reflexo da pessoa conectada a um tablet ou smartphone. Podemos pensar em um cara assistindo a um jogo de futebol na tela grande de um bar. O smartphone, nesse caso, é a segunda tela. Mais tarde, ele volta para casa e assiste a um programa de entrevistas, enquanto checa a classificação do seu time no tablet. O próximo passo é alcançar essa pessoa – e outras pessoas – de acordo com seus hábitos de consumo.
Repensando a TV
Conectar o consumidor à sua segunda tela, oferecer conteúdo em tempo real e engajar os consumidores com sua marca. Tudo isso é mágica? Claro que não. Oferecer conteúdo e sincronizá-lo em duas telas em tempo real já é uma realidade. Mas quão longe podemos ir? Os programas de TV podem trazer alguns pontos posicionados estrategicamente na narrativa. Eles são criados para encorajar audiência a complementar a ação a partir de uma segunda tela.
Imagine, portanto, um anúncio de um refrigerante exibido durante o intervalo de um programa no horário nobre. O telespectador posiciona o smartphone na frente da imagem do produto para ser direcionado a um site com promoções, cupons ou links com os endereços dos pontos de venda mais próximos. Agora pense em um spot de TV 3D. Uma mão sai da tela, oferece uma garrafa da bebida e a tela do seu celular se transforma em um copo que vai se enchendo aos poucos... As possibilidades são infinitas basta sabermos qual é maneira mais eficiente para nos conectarmos com o telespectador e oferecermos uma experiência altamente engajadora.
Com informações do Administradores.com.
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