sexta-feira, 30 de março de 2012

Dicas para ajudá-lo a separar suas despesas pessoais e as da empresa


Nem todo mundo sabe lidar muito bem com dinheiro, principalmente se você precisa administrar as finanças pessoais e as da empresa ao mesmo tempo. Por isso, não é difícil encontrar empreendedores que afirmam sofrer com problemas de mistura de contas. Para Reinaldo Domingos, presidente do Instituto Dsop de Educação Financeira, "se engana quem pensa que educação financeira tem a ver com planilhas, matemática e cálculos. A base é a mudança comportamental, de hábitos e de consumo", aponta.

Para o especialista é muito importante o empresário saber estabelecer e separar a “pessoa” e a empresa, as duas têm necessidades diferentes. "A linha que separa os gastos pessoais e os da empresa é tênue, mas pode significar a diferença entre o sucesso e o fracasso de um empreendimento", comenta Domingos.

A seguir você encontra quatro dicas que vão ajudá-lo de forma pratica a não ter mais dores de cabeça com esse tipo de problema:

1) Diagnóstico financeiro
A primeira coisa a se fazer é listar e separar todos os seus gatos e os da sua empresa. É só ter tudo na ponta do lápis, uma vez feita essa análise você não precisa fazer isso mensalmente. No diagnóstico entram todos os gastos da empresa: contador, contas de telefone, água e luz, folha de pagamento e assim por diante. O objetivo é que, assim, ele tenha domínio sobre quanto, de fato, custa o seu negócio por mês.

2) Adoção de itens corporativos
Pessoa jurídica geralmente paga menos com Planos de celular, internet e saúde. Quem trabalha em casa pode adotar um número separado exclusivo para a empresa. Essa atitude ajuda a separar as contas. Outra sugestão é o carro, é comum em micro e pequenas empresas que o carro utilizado pela empresa seja o mesmo particular, por isso, o recomendado é que o empreendedor tenha uma estimativa, em percentual, de quanto combustível e estacionamento ele gasta com a empresa e o quanto gasta para seu próprio uso.

3) Estabelecer uma reserva mensal pessoal

É sempre bom manter uma quantia de reserva para possíveis emergências. "Um cabeleireiro ou dentista que tire 20 dias de folga ficará, consequentemente, sem receber por esse período. Sem contar casos de urgência, como uma doença. Por isso a importância de manter uma reserva financeira para despesas pessoais", afirma Domingos.

4) Definir reserva mensal para a empresa
Você deve economizar pelo menos 10% do ganho mensal do caixa da empresa e utilizar este valor como capital de giro ou para reinvestimento na empresa. A ideia é que o dinheiro poupado sirva para modernização e atualização da empresa. "Usar todo o dinheiro ganho no mês é um erro comum, que pode levar ao fracasso empresarial", garante Domingos.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Trabalhar com comida rende lucro de até 20%



A taxa de desemprego ficou em 5,7% em fevereiro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), uma das menores da história. O rendimento médio real do trabalhador ficou em R$ 1,699,70, o que representou avanço de 1,2% sobre janeiro.

Esses fatores estimulam o setor de serviços no Brasil e uma das áreas mais beneficiadas é a de alimentação, pois os brasileiros com mais dinheiro no bolso podem comprar mais refeições fora de casa. O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) estima que já existam 1,5 milhões de bares/restaurantes no país, que geram 4,5  milhões de empregos.

E toda essa força também favorece os pequenos e médios negócios, como marmitarias e buffets. Segundo Karyna Dantas, consultora especialista para alimentação fora do lar do Sebrae-SP,  bem administrada uma empresa como essa pode ter lucratividade variando entre 10% a 20%. “Mas é preciso ter uma gestão bem assertiva e um gestor participativo”, ressalta.

Passos/ Ela orienta que um dos passos iniciais para quem quer entrar no ramo de marmitarias ou buffets, antes de pensar em custos, é a  elaboração do cardápio. O interessante é que o futuro empreendedor analise o que vai ofertar para o seu cliente para depois prever todos os custos de investimentos, abertura e implementação do negócio. Para isso ser feito com segurança, um plano de negócio deve ser elaborado.

Tudo isso para ter um planejamento anual, mais longo, ou seja,  diminui a chance de  tomar decisões apressadas ou erradas.  “Isso ajuda principalmente depois do negócio formalizado e constituído, onde deverá ser previsto os períodos de risco, como a sazonalidade de produtos, dos serviços e das demandas”, diz.

Para quem abre um negócio, a informalidade é sempre uma dúvida: pode-se pagar menos impostos, mas o empresário não tem acesso a financiamentos, fica fora das regras legais do país e por isso pode se acomodar e não pensar em crescer.

Uma alternativa para os pequenos se legalizarem é o Empreendedor Individual, programa do Ministério do Desenvolvimento que formaliza os negócios com o pagamento de um valor fixo mensal de R$ 36,10.  É uma boa dica para quem pensa em marmitaria. Isso dá direito a  benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros. Veja mais em www.portaldoempreendedor.gov.br.

Também há instituições que emprestam dinheiro para pequenos empresários cobrando juros baixos. O Banco do Povo Paulista, por exemplo, cobra 0,5% ao mês (veja mais em www.bancodopovo.sp.gov.br). Também existe o programa nacional de microcrédito Crescer, que atende nos bancos públicos Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, com juros de 0,6% ao mês.

Com informações da Abrasel

quarta-feira, 28 de março de 2012

Dez regras básicas para um bom atendimento

A seguir, você verá dicas para donos de restaurantes, mas servem para donos de e-commerce e desenvolvedores de sistema também. O que desejamos em um restaurante não é muito diferente do que esperamos de um serviço online. 


Faça o seguinte, se for num restaurante que você precise “balançar fortemente os braços” para ser atendido, não volte lá nunca mais. função de um bom garçom é ser atento ao menor gesto seu. Ele tem obrigação de saber o quanto é chato ficar com a mão levantada. Para quem acha que é preciso plantar bananeira para chamar um garçom, aqui vão algumas coisas básicas que um restaurante deve seguir:
São pequenos detalhes, fáceis de gerenciar e que podem causar o maior problema se não forem adotados.

1. Pontualidade.

Os restaurantes devem abrir e fechar no horário em que dizem que irão fazê-lo. Acontece muito de restaurante que abre as portas sem estar preparado. Você entra e encontra lá dentro garçons sem uniforme, pessoas arrumando mesas e varrendo o salão. Existem também aqueles restaurantes que fecham antes do combinado porque o salão está vazio, deixando o cliente de última hora, que é tão importante quanto qualquer outro, para fora da casa.
2. Limpeza.
 Um garçom atento não é apenas aquele que atende os clientes com rapidez. Ele não pode deixar uma mesa suja, com papel, palito, água, restos. Ele deve ter atenção para não atrapalhar o cliente que está atendendo, muito menos as mesas ao lado. Spray não funciona, de preferência, deve-se colocar o líquido num pano limpo e depois passar sobre a mesa. Há ainda aquele garçom que abusa do perfume. Estes odores são ofensivos e podem pôr a perder a qualidade da comida. Um garçom deve ser discreto.
3. Mesas e cadeiras.
 As pessoas não estão dispostas a tentar equilibrar um copo de bebida ou fazer malabarismo pra cortar uma carne enquanto a mesa balança. Todo gerente tem a obrigação de sentar em cada cadeira e mesa do restaurante e certificar-se que estão em ordem. E sem pedaços de papelão ou bolachas de chopp embaixo dos pés dos móveis para acabar com o desnível.

4. O garçom é um vendedor.
Quando vamos a uma concessionária comprar um carro temos a impressão que o vendedor é um piloto de fórmula 1. Ele consegue falar com a maior empolgação sobre como são especiais as velas e sistema de embreagem daquele carro. Ele tem obrigação de saber. Uma equipe de garçons deve ser assim. Deve saber exatamente como são preparados os pratos.
A frase “Vou perguntar ao Chef” é lamentável.
Da mesma maneira quando os clientes perguntam “O que é melhor” e o garçom responde “tudo é bom”, significa que ele não come no restaurante. Então, por que o cliente deveria fazê-lo? Os clientes esperam sinceramente por um conselho da equipe que deveria conhecer os pratos e que esta experiência seja passada a eles.

5. Equipe.

Garçons, auxiliares e gerentes desatentos podem enterrar uma experiência que poderia ser espetacular. Muitos restaurantes trabalham com “praças”, onde cada garçom é responsável por um determinado número de mesas.
Isto é uma maneira prática de coordenar o atendimento, mas não quer dizer que se o cliente de uma praça chamar o garçom de outra praça ele não deve atendê-lo. Isto é mais comum do que se pensa – garçons que não se preocupam com o atendimento do restaurante ficam presos às suas seis mesas.
6. Restaurante é lugar de trabalho.
O que nos incomoda muito é o amadorismo do setor. Não é de se assustar quando vemos o dono de um bar ou restaurante aos berros com algum funcionário na frente de todos. Isso é constrangedor paro funcionário e paro cliente, que não está pagando pela baixaria. É comum também ouvir queixas do garçom sobre o patrão, sobre a empresa. Lembre-se: um cliente não vai ao restaurante para fazer terapia. Faça um teste e pergunte a eles se gostam de trabalhar ali. Esteja disposto, pois eles vão lhe contar todos os seus problemas.
7. Reposição.
Quando vamos comer numa churrascaria, não ficamos levantando a mão para pedir carne. A reposição é automática, algumas tão rápidas que parecem querer nos apressar. Quando o restaurante oferece a possibilidade de repor o produto, deve-se estar certo de que esta reposição chegará até a mesa continuamente. É obrigação de todos fazê-la. A proximidade da equipe sempre funciona. É desgastante ter que solicitar reposição toda hora.

8. Site.

Está na moda ter site. O dono do restaurante paga uma mixaria para o sobrinho que desenvolve uma logomarca e cria seu site. O conteúdo nunca é atualizado. O cliente entra, vê os pratos, vê os preços e na hora de pedir o prato, ele não existe ou o preço dobrou. Ter um site não é pagar para o sobrinho. É atualizá-lo sempre.

9. Telefone.
O cliente não tem que esperar no telefone por informações básicas. Qualquer responsável por atender o telefone deve saber na ponta da língua essas informações. Não oferecer as informações básicas sobre sua casa é mandar o cliente para o concorrente
10. Conta.
Você oferece uma comida primorosa, o serviço é espetacular, e aí, tudo vai por água abaixo. Porque a conta demora tanto a ser fechada? É lógico que não se deve apressar os clientes, mas, ao mesmo tempo, o serviço não está completo até o momento em que o cliente deixa o restaurante. Muitas casas parecem imaginar que, uma vez servido o prato principal, sua obrigação acabou. Nada pode estar mais longe da realidade do que isto.

Com informações do site idf.com.br

terça-feira, 27 de março de 2012

Aprenda a trabalhar no setor de franquias


A Associação Brasileira de Franquias (ABF) revelou que o segmento de franchising cresceu 16,9% no ano de 2011 e estima que o ritmo se mantenha neste ano. De acordo com a consultora jurídica de varejo e franchising, Melitha Novoa Prado, isso ocorreu pela euforia da economia aquecida e melhora do poder aquisitivo do brasileiro.

A consultora também atribui o crescimento do setor ao surgimento das chamadas microfranquias – marcas destinadas a pequenos investidores, que custam até R$ 50 mil – e até mesmo pela proximidade da Copa do Mundo, já que o setor que mais se destacou em crescimento no número de unidades franqueadas foi o de Hotelaria e Turismo.

No entanto, ao avaliar o sistema de franchising e sua evolução e também o momento pelo qual ele passa, Melitha faz um alerta: "É preciso ter cuidado com o fato de que mesmo com o capital disponível e todo entusiasmo para adentrar ao mercado, alguns franqueadores e franqueados são vítimas de uma visão deturpada dos negócios, que objetiva ao faturamento a qualquer custo, sem conhecimento e assistência necessários sob o prejuízo de sofrer grandes revezes".

Melitha afirma que o franqueado precisa se unir a uma marca que tenha testado o negócio e aprendido com ele; já tenha passado pelo período de experiência com o mercado e o cliente para adquirir know-how; tenha condições de oferecer produtos, serviços e suporte à rede e, acima de tudo, tenha perfil para ser franqueadora. "Quem investe no franchising, seja franqueador ou franqueado, precisa saber que os relacionamentos são muito importantes", destaca. Segundo ela, o franchising é um organismo vivo que requer cuidados e muita responsabilidade. "O franqueador tem que ser muito transparente com o investidor com relação às informações que tangem ao negócio, possibilitando a escolha consciente e acertada por parte dele, dirimindo assim falsas expectativas", aconselha.

As dicas da consultora para quem está ou quer entrar em uma rede de franquia vão desde a busca de conhecimento e informações importantes para o negócio até o cultivo de um relacionamento saudável e frequente entre as duas partes. Outro requisito essencial é contratar uma assistência profissional para a formatação do negócio.

É sempre bom lembrar, segundo Melitha, que o franchising é um sistema que rende frutos a médio e longo prazo. "Já conheci franqueados que queriam desistir do negócio em apenas dois meses, por não apresentar o faturamento desejado", relata. Para ela, o período de retorno de capital de uma franquia é de, no mínimo, de seis a sete meses e é preciso ter paciência. Melitha aponta a falta de pesquisa, incluindo viabilidade do negócio como causa principal de frustrações dentro do franchising. "O interessado em ser um franqueado deve pesquisar muito, buscar informação e, sobretudo, se identificar com a natureza do negócio, isto é, se for para o ramo de alimentação, deve ter talentos afins", adverte.

Para o franqueador, as dicas recaem sobre a divulgação das informações e na gestão de pessoal. "Os processos de seleção devem ser minuciosos e muito claros, apresentando proposta, foco e os números do negócio de maneira transparente. Isso faz com que, no futuro, o franqueado não se decepcione com o negócio". Igualmente importante para o franqueador é participar de cursos, palestras e se engajar em uma órgão de classe, como a Associação Brasileira de Franchising (ABF). "Vale lembrar que o relacionamento entre franqueador e franqueador é sinérgico, por isso, o franqueador sempre vai receber o que ele está dando, é um sistema de reciprocidade", finaliza a consultora.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Especializações e MBA ajudam a empreender melhor, dizem especialistas


Vários empreendedores de pequenas e microempresas orgulham-se de ter aprendido a administrar na “escola da vida”. Porém estudos recentes mostram que os novos empreendedores que obtém sucesso nos negócios estão cada vez mais interessados em se especializar nas suas respectivas áreas.

Além do curso de administração, visto como porta de entrada para a gestão eficiente de um negócio, já é possível encontrar especializações específicas voltadas ao empreendedorismo.

"Isso é prova de que a cultura empreendedora ganhou corpo no País. Há 20 anos, quando me formei em administração, esta nem sequer era um tema da grade curricular", afirma Adir Ribeiro, professor e presidente-fundador da Praxis Education - consultoria especializada em educação corporativa.

Algumas instituições de ensino superior já possuem centros de empreendedorismo especializados e com um público cada vez maior. Há desde cursos modulados com menor duração à pós-graduação clássica - especialização, mestrado e doutorado - e Master in Business Administration (MBA).

Para o professor, empresários que desejam ter sucesso hoje já sabem que administrar não é fácil. "Aquela coisa romântica de que ter a própria empresa é a saída para todos os problemas não existe mais. A maioria já sabe o quanto é difícil virar patrão", afirma.

Adir Ribeiro comenta que o empreendedor de hoje que procura se especializar em sua área tem sua capacidade de analise critica aumentada. "Com uma visão mais madura do que é uma empresa, de fato ele consegue compreender a teoria sabendo aquilo que pode, e deve ser aplicado ao seu negócio e aquilo que não se encaixa", explica.

 Na opinião do professor, estudantes recém formados que queiram ingressar em uma pós-graduação em empreendedorismo ser a devida experiência de administrar pode não aproveitar o curso como o esperado. "Nesse caso, a falta bagagem e vivência da realidade podem gerar grande ansiedade no aluno", aponta.

Outra grande vantagem em investir na sua educação é o network que tende a ser extenso. Seja com professores - que geralmente atuam no mercado corporativo - ou com os colegas, vale a pena trocar experiências e sair um pouco da rotina da empresa. Isso além, claro, de estar em contato com requisitos básicos como aprender a gerir melhor o negócio e a pensar de maneira estratégica.

Com informações do Terra

sexta-feira, 23 de março de 2012

Um novo uso para tablets: Segunda monitor


Uma aplicação interessante para os tablets é o uso deles como segundo monitor, com a conexão realizada através da conexão wireless. Embora o tablet seja muito mais caro do que um monitor, esta nova utilidade pode ajudar a justificar o custo para muitos, já que o tablet assume mais uma função que de outra forma precisaria ser executada por um dispositivo separado. Bastaria conseguir algum tipo de base e manter o tablet conectado ao próprio PC através da porta USB para que as baterias não se esgotem.

No caso do iPad, iPhone e aparelhos com o Android é possível fazer isso através do Air Display, que foi recentemente atualizado para suportar a maior resolução da tela do iPad 3.

Ele custa US$ 10, mas permite conectar aparelhos com o iOS ou Android tanto a hosts Windows quanto com o MacOS. O desempenho é muito bom considerando que a conexão é realizado via Wi-Fi e é possível inclusive usar mais de um aparelho simultaneamente (usando um telefone como uma minúscula terceira tela, por exemplo. Uma vantagem interessante é que ele permite usar a tela touch para manipular o desktop e aplicativos da segunda tela, criando novas possibilidades de uso.

Seria interessante que surgissem mais opções de softwares similares e que eles passassem a ser incluídos por default nos aparelhos, levando essa possibilidade a mais usuários.

O AirDisplay não possui versão para Linux, infelizmente, mas isso não impede que usemos um aparelho com o Android em conjunto com ele. De qualquer forma, ela pode ser usada para manter alguns aplicativos de monitoramento, um terminal ou mesmo uma janela de chat, para que você possa mantê-la sempre em vista sem precisar mantê-la na janela principal.


quinta-feira, 22 de março de 2012

Pedir comida pela Internet vira um novo nicho de mercado


A encomenda de comida pela Internet ganha cada vez mais adeptos no Brasil e o segmento atrai as empresas especializadas em fast-food. Ao perceber a demanda, e ver inclusive que o ticket médio do pedido feito pelo delivery na Internet chega a ser 20% superior ao feito pelo telefone, a iFood, empresa paulistana criada em maio do ano passado, já comemora resultados expressivos, pois trabalha com grandes redes alimentícias: Bob's, Pizza Hut, KFC, The Fifties, entre outras.

O serviço da plataforma consiste em, ao entrar no site, o cliente informar a sua localização e ver, em destaque, as ofertas dos comércios da sua região. A empresa mapeia os estabelecimentos já cadastrados no site por geoposicionamento e o usuário só precisa digitar o seu CEP para ter acesso a tudo o que está à sua disposição. Na outra ponta, no estabelecimento físico, um funcionário vai monitorar as transações on-line e, ao identificar o pedido, a cozinha começará a preparar a encomenda. O diferencial é que, após o pedido ser confirmado em tempo real, todo o processo da entrega pode ser acompanhado via web, explica Eduardo Baer, diretor de marketing da iFood.

Segundo o executivo, o site é responsável apenas pela intermediação e o estabelecimento deve ter os seus próprios funcionários para realizar as entregas. Com a demanda em alta, e empresas grandes já utilizando a plataforma, a perspectiva da iFood é fechar o primeiro ano de funcionamento com mais de mil restaurantes com a plataforma em operação, entre São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Santos e também Jundiaí.

Para a iFood, ainda existe muito espaço para crescer neste setor no País. O objetivo da companhia é expandir para outros estados e chegar a mais de 5 mil restaurantes e redes de alimentação cadastrados até 2015. Ainda para este ano, a meta é chegar aos 60 mil pedidos mensais. A empresa fechou o primeiro bimestre de 2012 com faturamento de R$ 1,5 milhão e espera crescer 30% ao mês até o final do ano. Atualmente são atendidos 20 mil pedidos/mês pelo site, que já é responsável por 30% de todas as entregas da Pizza Hut, 25% do Bob's e 20% do KFC.

Para os restaurantes os diferenciais são a análise das campanhas de marketing, o monitoramento da opinião dos usuários, lojas que mais vendem e o tempo médio de entrega. A iFood fica com 10% do valor transacionado pela plataforma. "Apostamos em oferecer comodidade e variedade para os nossos clientes", diz Baer. Ainda este ano o serviço passará a ser oferecido em Fortaleza, Recife, Campinas e Guarulhos. "É um mercado que já se consolidou no exterior e aqui ainda está começando", como completa o executivo.

Um diferencial para o cliente na hora de fazer o pedido buscando pela iFood são os aplicativos customizados para plataforma mobile (iPhone e Android), que agilizam ainda mais a encomenda, garante a empresa. "Nossos concorrentes ainda estão engatinhando neste assunto", declara Baer.
Para que a logística funcione, existe um forte esquema de parceria com os estabelecimentos afiliados. Algumas marcas chegam a dar exclusividade para a empresa, que procura divulgar seus serviços em redes sociais e diversos tipos de ação promocional. Quem faz um pedido pelo telefone, por exemplo, ao receber a comida ganha um voucher com desconto para, da próxima vez, pedir pela Internet.

Concorrência - O serviço não é exclusivo, e a iFood tem dois grandes concorrentes neste mercado: RestauranteWeb e PedidosJá, empresa esta que começou a funcionar há três anos no Uruguai, com 40 restaurantes. Hoje está em seis países da América Latina. No Brasil eles atuam em São Paulo e já atendem aos pedidos on-line de redes como Burguer King e General Prime Burger. Eles chegam a receber 1600 pedidos por dia e afirmam ter crescido dez vezes no ano passado. "A nossa última novidade é que lançamos o serviço na Colômbia, então estamos com muito trabalho e grande expectativa", afirma Álvaro Garcia, diretor de marketing da PedidosJá.

Alma do negócio - Se a propaganda é a alma do negócio, o boca-a-boca também é uma aposta do serviço, que observa clientes deslumbrados com a variedade de gêneros alimentícios que podem ter sem saírem das próprias casas. As pessoas já cadastradas no iFood também recebem, semanalmente, um e-mail com indicações das melhores ofertas do site. "Os restaurantes passaram a enxergar na Internet uma nova opção para abordar e fidelizar o cliente", argumenta o diretor de marketing da iFood. Já pelo lado do consumidor, é possível comparar preços e conhecer todo o cardápio antes de escolher o que consumir. "O deliveryon-line já é mais do que uma tendência, é uma realidade. Em alguns casos o crescimento vem sendo exponencial, inclusive superando o meio tradicional, por telefone", observa Eduardo Baer.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Quer ser um bom empreendedor? Confira 7 dicas que vão ajudá-lo.

Um número cada vez maior de pessoas estão tornando-se empreendedoras. Em 2010, foram constituídas 1.370.464 empresas, o que revela um crescimento de 101% em relação a 2009, segundo dados do Departamento Nacional de Registros do Comércio (DNRC) da Secretaria de Comércio e Serviços (SCS) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Porém, mesmo com esse crescimento nem todos os administradores sabem o que é necessário para se tornarem bons empreendedores. Por exemplo, não adianta nada você possuir vontade de trabalhar e fazer sua empresa crescer sem que se saiba usar a criatividade, ou disciplina na execução de tarefas sem um bom diálogo com os funcionários. 

Para o empresário Rogimar Rios, "um bom empreendedor precisa ter iniciativa para criar um novo modelo de negócio, já que o empreendedorismo é uma característica do administrador que tem com objetivo o sucesso". 

O empresário ainda dá boas dicas para quem quer tornar-se um bom admnistrador. Confira:

1 - Saiba lidar com personalidades desafiadoras – Escute com o coração e com os olhos, não somente com os ouvidos.

2 - Tenha determinação e disciplina – Sempre anote suas idéias e faça seu planejamento diário com hora e local em que tudo deverá acontecer.

3 – Seja inteligente, saiba usar o pensamento a seu favor – Seus pensamentos determinam sua frequência e seus sentimentos dizem em que freqüência você está, se você está se sentindo mal tende a pensar coisas ruins e isso pode prejudicar suas metas, por isso mantenha seus pensamentos sempre positivos e procure trabalhar mais quando você está se sentindo bem.

4 – Tenha meta e siga um método - Quando um empreendedor tem os dois, ele rompe barreiras e expectativas.

5 - Tenha fé, mas não deixe de agir para modificar a realidade. Vá do pensamento à ação.

6 – Um Empreendedor de sucesso deve encontrar, avaliar e desenvolver a oportunidade de criar algo novo.

7 - Tire proveito do fracasso – Seja inteligente e aprenda a utilizar um experiência sem sucesso em aprendizado.


Com informações do site admnistradores.com.br