quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Alimentação está entre os líderes de oportunidade de negócio





As oportunidades de negócio seguem a tendência de mudança de consumo da população. De acordo com o a pesquisa Cenários 2020, que foi realizada pelo SEBRAE em São Paulo, em todas as classes sociais os gastos com habitação e alimentação lideram o consumo de serviços e comprometem, em média, 36% e 19%, respectivamente, das despesas de consumo das famílias.

“É importante observar que os setores que demonstram maior crescimento de consumo das famílias também são os que têm maior oferta. Assim, quem optou por empreender nestes segmentos precisa estar atento ao mercado pela forte concorrência que vai enfrentar. Neste caso, planejamento e inovação são questões cruciais para a sobrevivência deste negócio”, observa o superintendente do Sebrae, Bruno Caetano.

Considerando o consumo das famílias, no estado de São Paulo, a população tem como principal despesa a habitação, transporte, alimentação e assistência à saúde, com diferentes participações, dependendo da classe de rendimento. O estudo aponta que na medida em que a renda sobe, observa-se uma diversificação no consumo das famílias, com um aumento claro no consumo de serviços.
 Considerando a pesquisa de orçamentos familiares (POF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o peso maior no orçamento das famílias da classe A, com renda média acima de R$ 8 mil, está nos setores de habitação (31%), transporte (25%) e alimentação (15%). As famílias desta classe também consomem, mais que a média, os serviços de saúde (8,6%), Educação (6%) e Recreação e Cultura (2,6%). “Isto ajuda a explicar o grande número de lanchonetes, minimercados liderando o número de micro e pequenas empresas (MPE) do segmento de serviços”, destaca Pedro Gonçalves, consultor do Sebrae.

Nas classes D e E, com renda inferior a R$ 700, os gastos com habitação são bem fortes, ocupando quase a metade do orçamento (45%), seguido pela alimentação (24%), com índice também acima da média. Essas classes de consumo seguem o “Critério Brasil”, da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas (Abep).

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