terça-feira, 8 de novembro de 2011

Comércio Eletrônico - Fim de ano deverá movimentar R$ 20 bi

Até o final de 2011, 200 milhões de brasileiros farão compras pela internet. Variedade de produtos contribue para o crescimento

Dados da Empresa de Inteligência e Comércio Eletrônico (E-bit) apontam que o comércio eletrônico deve faturar R$ 20 bilhões neste ano contra R$ 14,8 bilhões em 2010, que registrou um crescimento de 35% nas vendas de Natal comparado a igual período de 2009.

Os produtos que lideraram as vendas, no primeiro semestre de 2011, foram: eletrodomésticos, produtos de informática, saúde, beleza e medicamentos.
Observando esta oportunidade de mercado, empresários já enxergam no comércio eletrônico um caminho crescente de vendas.

Possibilidades de negócios na rede motivam executivos de vários segmentos, a exemplo da grife Dona Onça, atuante no segmento de bolsas femininas e que recentemente veio a utilizar a ferramenta virtual.

Segundo o gerente da marca, Gilberto Nascimento Filho, o crescente faturamento do mercado de e-commerce no Brasil se deve, principalmente, à mudança de comportamento do consumidor moderno, que vê na internet mais vantagens como: praticidade, variedade de produtos, comparação de preços e opinião de outros consumidores.

FATORES DE CRESCIMENTO

Na avaliação do gerente, outros fatores importantes são o crescimento do número de usuários de internet, principalmente da classe C e o próprio amadurecimento do segmento. “Comprar pela internet vem se tornando algo cada vez mais comum para as pessoas, que acabam relatando a sua experiência para amigos e familiares convencendo-os de que é seguro, rápido e fácil”, salienta Gilberto.

Além das vantagens, “o aumento da violência, a dificuldade de locomoção nas cidades e a falta de tempo estão fazendo com que as pessoas saiam menos para comprar e se divertir”, analisa Filho. Para ele, os consumidores estão trazendo inclusive a diversão e os amigos para dentro de casa.

Com isso, o cidadão passa a consumir mais na sua residência. “A internet virou a melhor alternativa, pois é possível comprar a qualquer hora e em qualquer lugar que tenha acesso à rede”, declara.

TENDÊNCIA DE MERCADO

Na avaliação do presidente e CEO da Onda Mobile Communication, Vincenzo Di Giorgio, no primeiro semestre deste ano, mais de quatro milhões de brasileiros concluíram com êxito uma transação online pela primeira vez.

A maioria desses novos compradores é de classe média baixa. As previsões indicam - segundo o executivo - que, até o fim de 2011, 20% da população brasileira, ou seja, cerca de 40 milhões dos 200 milhões de brasileiros, deverão ter concluído uma transação online pelo menos uma vez.

“As principais razões desse crescimento exponencial estão relacionadas à consolidação das operações online de grandes varejistas, o crescimento de sites de compra online e investimento em publicidade online”, explica Di Giorgio.

PRODUTOS MAIS VENDIDOS

Em relação à telefonia e celulares, a categoria ocupa o quarto lugar no ranking de compra online de produtos mais adquiridos, logo depois de produtos de saúde, beleza e medicamentos, eletrodomésticos e informática, segundo levantamento do E-bit sobre o último mês de outubro. Segundo Vincenzo, os celulares estão tendo a maior deflação. “Os preços dos celulares em outubro deste ano diminuíram quase 3%”, informa.

Com informações do Jornal O Estado.

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