No Brasil planejar a sucessão não está entre as prioridades das empresas familiares. Somente se nota essa importância quando os empreendimentos crescem e exigem organização . Assim aconteceu com o empresário João Dias, que abriu um negócio no ramo de distribuição de aços e metais. A empresa cresceu e com ela, os problemas. Então houve a necessidade de regulamentar o empreendimento.
De acordo com especialistas, fazer o planejamento da sucessão familiar é o que dá segurança ao mercado quando se trata de continuidade da empresa. “O administrador precisa olhar pelo menos 30 anos pra frente e planejar, pensando na formação dos sucessores. Hoje o máximo de planejamento que se faz é de cinco anos” diz o consultor Wagner Teixeira.
O planejamento deve ser objetivo, identificar o perfil dos funcionários da gerência e ter também um programa de treinamento para os sucessores. Deve também ter um contrato que estabeleça os papéis da hierarquia empresarial, contendo a regras bem definidas.
Para ter sucesso no futuro o ideal é que o planejamento seja feito no nascimento da empresa. Recomenda-se que os empreendedores identifiquem os funcionários que tenham forte atuação para ajudar no planejamento. “O plano de sucessão não é algo frequente nas empresas por uma questão de cultura. Estamos atrasados nisso” afirma Heloisa Bedicks, superintendente do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).
Com informações do IG
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