terça-feira, 26 de agosto de 2014

Novo site conecta empreendedores e investidores

Meta do Broota é captar R$ 4 milhões para dez projetos em seu primeiro ano de vida


Criado em junho deste ano por Frederico Rizzo, o Broota se propõe a conectar empreendedores e investidores. No site da plataforma, que conta atualmente com 15 startups em seu portfólio e uma base com cerca de 300 investidores, o dono de um negócio em busca de recursos financeiros e mentoria cadastra o perfil de sua startup, explica o modelo de negócio, seus diferenciais competitivos e o motivo pelo qual precisa do investimento. 

Na outra ponta, a pessoa interessada em investir em uma startup precisa ter mais de R$ 300 mil em ativos financeiros, descrever na plataforma sua experiência profissional e informar quais os mercados e cidades que gostaria de encontrar boas oportunidades de investimento. O Broota, por sua vez, utiliza como instrumento o Título de Dívida Conversível, que coloca o investidor como credor de uma dívida em um primeiro momento, mas lhe dá a opção de convertê-la em participação da empresa investida.

“Dívida conversível é o veículo mais utilizado por investidores-anjos, aceleradoras e fundos de capital semente para investir em negócios embrionários. Como muitos desses projetos tendem a não dar certo, o investidor só vira realmente sócio daqueles negócios que realmente tiverem demonstrado excepcional performance, evitando assim toda a burocracia e o risco de uma sociedade prematura”, explica Rizzo.

A ideia de criar o Broota surgiu a partir de uma necessidade pessoal de Rizzo. “O Broota nasceu de um problema real que eu, como empreendedor, vivi muitas vezes, que era como engajar e manter um relacionamento próximo com as pessoas que poderiam me ajudar nos meus projetos e empreendimentos”, afirma o criador da plataforma. “Percebi que na internet não havia um espaço para que empreendedores pudessem contar com a ajuda de pessoas para executar e investir em seus projetos.”

O desenvolvimento do Broota começou em janeiro de 2012 e foi intensificado após a conclusão de um MBA que Rizzo cursou nos Estados Unidos. “Adiantei o curso em seis meses e voltei ao Brasil para conversar com advogados e investidores no final de dezembro de 2013”, conta.

Fonte: Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios

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