sexta-feira, 23 de setembro de 2011
iPad deve liderar mercado de tablets pelo menos até 2014, diz Gartner
O iPad deve seguir na liderança do mercado de tablets pelo menos até 2014, segundo previsões publicadas nesta quinta-feira (22) pela empresa de consultoria e análise Gartner. De acordo com o estudo, a indústria de tablets deve ter forte crescimento nos próximos anos, e deve fechar 2011 com 63,6 milhões de unidades vendidas. O número significa crescimento de 261,4% na comparação com 2010, quando foram vendidos 17,6 milhões de aparelhos.
Para 2015, a projeção é que sejam vendidos 326,3 milhões de unidades. A liderança, segundo a Gartner, deve permanecer com a Apple, que pode chegar a 148,6 milhões de iPads vendidos no ano. Somados, os modelos com sistema Android, do Google, ocuparão a segunda posição, segundo a Gartner, com 116,4 milhões de unidades. Modelos com sistema operacional Windows serão responsáveis por 34,4 milhões de unidades.
De acordo com a projeção, o modelo da Apple será responsável por 73,4% do mercado de tablets em 2011. Samsung, Motorola, Acer e outras fabricantes de modelos com sistema operacional Android devem, no total, vender 11 milhões de unidades no ano, ou 17,3% do total. É um avanço em relação aos 14,3% registrados em 2010, mas é 28% menor que a última projeção da Gartner. O número só não foi menor por conta do crescimento das vendas de modelos genéricos na Ásia e a expectativa para a chegada do modelo fabricado pela Amazon.
Em 2010, em seu ano de lançamento, o iPad foi responsável por 83% das vendas. "A Apple deve seguir detendo mais de 50% do mercado até 2014", afirma a vice-presidente de pesquisas da Gartner, Carolina Milanesi.
"A empresa teve a visão de criar este novo mercado e, ao fazer isso, conseguiu se planejar para suprir a demanda em termos de suprimentos de memória e tela sensível ao toque. Isso permitiu que a empresa colocasse um produto com um preço competitivo", afirma Caroilina.
"Já o Android tem sido prejudicado por uma incapacidade de conseguir modelos com preço competitivo, pela dificuldade da interface de usuário e pelo número limitado de aplicativos", segundo Carolina.
Com informações do G1
(Foto: Divulgação)
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