quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Veja algumas medidas práticas para contratar bons funcionários
Contratar funcionários é uma tarefa difícil tanto na formação da primeira equipe como no momento de renová-la. Os obstáculos aumentam quando a empresa não possui um departamento de recursos humanos, com uma metodologia para selecionar os candidatos. Mas é possível contornar o problema com planejamento, metas claras e o apoio de sites e algumas entidades.
Confira nos tópicos abaixo medidas que demandam baixo investimento, agilizam a busca por pessoal qualificado e facilitam a escolha do colaborador ideal para a vaga.
1. Planejamento
Andrea Huggard-Caine, diretora de Certificação Profissional da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), recomenda que, a cada seis meses, o empresário dedique algumas horas para analisar cargos e salários dos funcionários, assim como desempenho deles e as vagas que estão em aberto.
De posse dessas informações, o empreendedor tem condições de definir tanto o perfil dos postos que precisam ser preenchidos quanto os requisitos dos profissionais que deverão ocupá-los.
2. Perfil da vaga x Perfil do profissional
Antes de iniciar o processo seletivo, defina o que espera do candidato em termos de formação, competências, habilidades, fluência em idiomas, entre outros pré-requisitos. É a partir disso que você poderá filtrar os currículos. “A falta de clareza pode levar a uma contratação equivocada”, afirma Fábio Gerlach, consultor do Sebrae-SP. Além disso, também é preciso saber exatamente o que se espera daquela função. “Deve-se analisar se o perfil do candidato bate com o perfil da vaga. O que não pode acontecer é contratar alguém com competências muito superiores ou inferiores às que a vaga requer”, diz Andrea.
3. Sites de recrutamento
Contratar uma empresa de seleção é dispensável em muitos casos, pois atualmente o mercado disponibiliza diversos sistemas que facilitam o recrutamento. “É possível associar-se a sites que têm enormes bancos de currículos a preços atrativos”, afirma Andrea, citando serviços como o Vagas.com e o Catho.
4. Indicações
A própria equipe pode ser uma fonte de indicações, desde que você compartilhe com seus colaboradores informações sobre a vaga em aberto e o profissional que está procurando. “Isso funciona bem porque quem já conhece o perfil da empresa tende a indicar candidatos se encaixariam melhor nela”, afirma Andrea.
No caso de vagas operacionais, que têm piso salarial definido, pode-se divulgar o valor do salário para que os funcionários façam suas indicações. Quando se tratar de funções administrativas, a faixa salarial oferecida pode ficar em segredo, pois tende a ser negociada diretamente com o candidato.
5. Mídias sociais e entidades de classe
“Por meio das redes sociais, como LinkedIn, é possível acessar um enorme banco de currículos e até publicar as vagas em aberto”, lembra Andrea. Gerlach acrescenta que as entidades de classe também podem ajudar nesse sentido. “Associações comerciais e sindicatos, assim como o Sebrae, oferecem serviços de apoio aos processos de seleção”, diz o consultor.
6. Benefícios da empresa
Após filtrar os currículos, é hora do contato pessoal. “O entrevistador deve deixar claro para o candidato como a empresa funciona, para que ele decida se tem condições de se enquadrar naquele contexto”, afirma Andrea. É também nessa etapa que são apresentadas as vantagens de uma empresa pequena, como a proximidade com a direção e a possibilidade de participar das decisões. Outro chamariz a ser destacado, segundo Gerlach, é a lógica de negócio das PMEs, “que oferecem mais oportunidades de crescimento”.
Com informações da Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios.
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