O pesquisador e professor Christian Wetzel, do Instituto Politécnico de Rensselaer, em Nova York, desenvolveu, junto com sua equipe, um novo processo para a produção de LED verde de maior intensidade, que pode impulsionar o mercado para monitores e telas.
O professor de Física do instituto pretende, assessorado por seus auxiliares, botar fim à "lacuna verde existente na tecnologia de LEDs duplicando ou triplicando o poder de emissão dos LEDs verdes, em três anos", informa a página do Instituto Politécnico de Rensselaer.
"Todo monitor de computador e televisão produz suas imagens utilizando o vermelho, o azul e o verde. Atualmente, já temos LEDS vermelhos e azuis poderosos e de baixo custo. Assim que desenvolvermos um LED verde similar, isto nos levará a uma nova geração de aparatos de iluminação e displays de alta performance e maior eficiência de energia", afirma o professor Wetzel, com entusiasmo, segundo o site TG Daily.
A equipe gravou um padrão em escala nanométrica, na camada entre a base de safira e a camada de nitreto de gálio (GaN), dando ao LED uma coloração verde diferenciada. O resultado, afirmam os cientistas, é um aumento significativo na luminosidade e intensidade da cor.
Os resultados do estudo foram publicados na semana passada na revista Applied Physics Letters, e foram destaque na edição de ontem do Jornal Virtual de Nanociência e Tecnologia, publicado pelo Instituto Americano de Física e pela Sociedade Americana de Física, conforme relatado no site da ONG Eureka Alert.
"O interesse nesse tipo de iluminação em estado sólido é grande por conta de suas muitas vantagens", enfatiza o site do Instituto Rensselaer. "Os LEDs são energeticamente eficientes, produzindo mais energia por watt, e duram muito mais tempo do que as lâmpadas de luz incandescente. Você coloca (um LED) no lugar e, nos próximos 10 a 20 anos, não precisa mais se preocupar", diz Wetzel.
Com informações do Geek.
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