terça-feira, 31 de julho de 2012

O que um empreendedor iniciante não deve fazer?

O que um empreendedor iniciante não deve fazer?
Respondido por Marcio de Oliveira Santos Filho, especialista em empreendedorismo.

Quando um empreendedor está começando seu negócio é natural que esteja totalmente focado em viabilizá-lo, mas nunca deve esquecer as regras básicas de ética empresarial e transparência na gestão para que o negócio seja criado com pilares sólidos e sustentáveis.

Achar que sua ideia é a melhor do mundo, por exemplo, é uma atitude prepotente e arrogante que pode prejudicá-lo em uma negociação com um investidor, por exemplo. Tenha os pés no chão faz a negociação fluir muito melhor.

Ser prolixo ao explicar sua empresa também não pega nada bem e já mostra sinais claros de falta de foco e objetividade com potenciais cumprimento de metas. Tente mostrar o problema que está querendo solucionar e seja pragmático ao mostrar efetivamente qual a sua proposta de valor, ou seja, tenha muito clara sua vantagem competitiva frente ao que o mercado já pratica.

Na minha visão, o que é pior do que qualquer um dos itens acima é mentir. Essa atitude não só pega muito mal para o empreendedor, pois parte da premissa que você considera-se melhor que o outro e está enganando as pessoas (clientes, fornecedores e investidores). Seja honesto e verdadeiro sempre, admita suas fraquezas e pontos que precisa melhorar e isso jogará muito a seu favor.

Com informações do site Exame.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Como a pesquisa pode fazer a diferença na hora de abrir um negócio

Especialistas afirmam que um planejamento bem elaborado pode ser o diferencial entre o sucesso e o fracasso de um empreendimento.


Você já parou para pensar como surge uma empresa? Primeiramente, alguém pensa em uma ideia ou tem um "estalo" em sua cabeça que pode vir influenciado por "N" fatores. Essa ideia se transforma em uma pergunta que a maioria dos empreendedores costuma fazer para si: "e se eu abrisse um negócio sobre isso?".
Pronto, a pedra fundamental do empreendedorismo é lançada e um mundo de possibilidades é aberto. Claro que - dessa fase de ter a ideia até o negócio efetivamente dar certo - a trajetória que o empreendedor precisa fazer é gigantesca e, pode ter certeza, não é nada fácil.
Nesse início de percurso, uma etapa que pode fazer a diferença para obter sucesso no empreendimento é a pesquisa de mercado. De acordo com o administrador Rodolfo Ohl, country manager Brasil da SurveyMonkey, empresa especializada em questionários on-line, a pesquisa pode diminuir as margens de erro e oferecer mais garantias sobre se o negócio está ou não no caminho certo.
"A importância de realizar pesquisas é para facilitar e embasar as decisões da empresa com dados e não só em conceitos vagos e achismo. A partir do momento que você tem informações e dados sobre o seu cliente, ou seu potencial cliente ou até mesmo internamente da empresa, você toma melhores decisões", afirma Rodolfo.
E por incrível que pareça, a realização de uma pesquisa mercadológica antes do inicio de qualquer negócio é muito pouco discutida entre os empreendedores. De acordo com estatísticas do Sebrae, a maior parte dos empreendimentos quebram no primeiro ano de funcionamento por falta de conhecimento do negócio e não por falta de crédito, como muitos acreditam.
"Tenha em mente que a informação é a bússola do seu empreendimento. Uma ideia na cabeça combinada ao seu espírito empreendedor é um ponto de partida poderoso, só que o negócio pode naufragar se não for bem conduzido ao longo da rota", destaca Regina Paes, sócia-diretora da Visão Pesquisa & Gestão da Informação.

Mas como começar?

Os tradicionais e já conhecidos formulários fazem parte da primeira etapa desta pesquisa. E um meio bastante promissor é aproveitar as plataformas que oferecem esse serviço na internet pela rapidez e preço.
De acordo com Rodolfo Ohl, "o primeiro passo é definir o mercado que será pesquisado no início - público-alvo, concorrente, fornecedor - e os objetivos da pesquisa a ser realizada. Na sequência é preciso identificar o tipo de informação que será precisa para compor sua pesquisa. E na sequência é preciso elaborar as perguntas básicas de acordo com os tipos de informações relevantes". (Veja o box abaixo).
Mas não é só para lançar um produto ou abrir um negócio que é possível utilizar as pesquisas. Os usuários podem gerar diversas opções de questionários, como pesquisa de satisfação de clientes ou funcionários, desempenho de produtos e serviços, planejamento de eventos, avaliação de treinamento, trabalhos científicos e acadêmicos, dentre várias outras possibilidades.

Um negócio feito na pesquisa

Quem seguiu o script da pesquisa para fomentar todas as suas etapas de criação foi a startup Easy Taxi, primeira plataforma da América Latina desenvolvida para chamada de um táxi pelo próprio passageiro por meio do celular ou internet.
A Easy Taxi utilizou a ferramenta de pesquisas para aplicar a metodologia Lean Startup, que orienta o modelo de negócios a buscar respostas através da validação de hipóteses. O principal motivo dessa busca é o movimento chamado Pivô, em que você vai "pivotando" seu modelo de negócios até encontrar o mais rentável e escalável possível.
Nesse processo, chegou-se a plataforma que facilita o acesso do passageiro ao taxista com apenas alguns cliques e na média de dez minutos. "Esse é um mercado promissor e com muita oportunidade de crescimento, já que no Rio de Janeiro existem mais de 36 mil taxistas, dos quais 75% são autônomos, sem vínculo com nenhuma cooperativa", comenta Tallis Gomes, CEO da Easy Taxi.
A perspectiva do executivo é que o projeto ganhe ainda mais proporções em dois anos. "Isso será um diferencial nos eventos esportivos que acontecerão no Rio de Janeiro nos próximos anos, como a Copa do Mundo de 2014, quando teremos um grande número de turistas no País", acrescenta.

Etapas


Cinco etapas para fazer uma pesquisa satisfatória
1ª – Decisão Identificar qual a decisão você pretender tomar.
2ª – Dados e informaçõesQuais dados e informações seriam importantes para tomar essa decisão bem fomentada.
3ª - QuestionárioElaborar as perguntas pertinentes para a pesquisa. Existem modelos já prontos disponíveis por empresas de questionários.
4ª - Coleta das respostasEscolher os meios que distribuirá os formulários. E-mail, pessoalmente, através de um link no site, rede social etc.
5º - Análise A partir dos relatórios, analisar os resultados e fazer os cruzamento das informações.


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Empresa deve identificar quando e a quem dar aumento, ressalta especialista

Consultor traz ainda algumas dicas para que profissionais mudem suas atitudes no dia a dia de trabalho.
Depois de ouvir mais de 11.500 mil representantes de empresas privadas em 40 países, a pesquisa International Business Report (IBR) 2012, da Grant Thornton, divulgou dados que apontam que 88% dos empresários brasileiros pretendem aumentar o salário de seus funcionários nos próximos 12 meses. Mas será que você, empresário, sabe o que fazer para dar o aumento a quem realmente merece? Essa é a melhor maneira de incentivar e obter um melhor desempenho de seus subordinados?

O especialista em gestão comportamental aplicada aos negócios, Luiz Fernando Garcia, afirma que mostrar reconhecimento de um trabalho é uma das melhores maneiras de potencializar a performance de seus empregados. "Ao entender sua própria mente, o empresário passa a mudar suas atitudes e, consequentemente, aprende a lidar melhor com sua equipe. Em vez de apenas cobrar resultados, passa a incentivar conquistas e consegue distinguir os funcionários que realmente merecem aumento", explica.

A pesquisa aponta, entretanto, que 63% dos donos de empresas pretendem melhorar o rendimento de seus subordinados em linha com a inflação, enquanto apenas os outros 25% querem tomar tal medida acima da taxa. "Embora a situação econômica brasileira tenha melhorado muito nos últimos anos, ainda há o problema da falta de mão de obra qualificada. Isso faz com que os profissionais diferenciados do mercado busquem, merecidamente, melhores condições. O bom chefe deve controlar sua impulsividade para analisar os que realmente merecem ganhar mais. Ao serem incentivados, esses funcionários tendem a não se acomodar e colaborar ainda mais para os bons resultados da empresa", defende Garcia.

O que fazer para ser um profissional diferenciado

O especialista em gestão comportamental aplicada aos negócios também traz algumas dicas para que profissionais mudem suas atitudes no dia a dia de trabalho. Para Garcia, a proatividade e a busca por bons relacionamentos são características frequentemente presentes nos tais "funcionários diferenciados". "Essas pessoas, quase sempre, se metem em situações por conta própria, sem que recebam pedido ou ordem", afirma. "Hoje vivemos na era da interpessoalidade, e não mais da intrapessoalidade. Ou seja, as empresas estão, cada vez mais, atrás de quem pense em conjunto, com a capacidade de se relacionar bem em grupo. Quem tem capacidade de gerar vínculos acaba se tornando um agente catalisador de mudanças para todo o negócio", complementa.

Luiz Fernando Garcia também afirma que apresentar soluções de problemas é um fator primordial nos profissionais indispensáveis. "Quem tem uma personalidade empreendedora, dessas que conduzem a própria empresa ou mesmo lideram grandes corporações, conseguem enxergam 30 anos à frente, enquanto bons diretores têm uma visão de dez anos e bons gerentes, de três anos", comenta.

Com informações do Administradores.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Saiba a importância de missão, valores e visão para uma PME

Da mesma forma que para viver em sociedade precisamos de valores estabelecidos, tais como honestidade e ética, com uma empresa não é diferente. Ela deve se pautar em valores coerentes com as necessidades de clientes, funcionários e fornecedores, e que levem em conta o bem da sociedade como um todo. "A definição de missão, valores e visão como pilares de sustentação são importantes para que haja uma maior liderança e qualidade no produto ou serviço prestada", aponta João Paulo Paes de Barros Boyadjian, gestor de talentos da consultoria HR Ecellence Group. Segundo ele, a importância desses preceitos é igual tanto para grandes quanto para pequenas empresas.

João Paulo explica que o conjunto de crenças e princípios que dão sustentação a uma empresa é chamado de identidade organizacional. A missão representa o que a empresa faz e para quem. O enunciado deve ser formado por uma declaração curta do propósito e das responsabilidades da empresa. Os valores são princípios que regem o comportamento e a atitude dos colaboradores. Isso deve estar alinhado com a missão, e levar em conta também a visão corporativa. Já a visão deve transmitir a aspiração, ou seja, aonde a empresa quer chegar, e a inspiração para aqueles que vão participar dessa construção.

Para João Paulo, esses princípios devem servir de apoio e consulta sempre que alguém da empresa estiver em dúvida sobre o que fazer, ou sobre como fazer algo.

Incorporando os conceitos no dia a dia de uma PME

Segundo o professor da Escola Superior de Marketing e Propaganda de São Paulo (ESPM-SP) José Eduardo Balian, essa é uma questão que deve começar a ser definida desde a formação societária. Ele acredita que os sócios precisam ter os mesmos valores e objetivos. "Não adianta o empreendedor certinho, cheio de princípios, se associar a um que não vê problema em fazer coisas erradas. Os valores devem sempre estar alinhados", diz.

Marcos Assi, professor da Trevisan Escola de Negócios, de São Paulo, diz que missão, valor e visão precisam ser estabelecidos no começo da empresa, mas devem ser aprimorados com as mudanças e evoluções do negócio. Segundo ele, se o empreendedor deixa de estabelecer seus princípios por se considerar pequeno, corre o risco de continuar assim. "Quando os pequenos entendem que são eles que prestam serviço para os grandes, eles crescem e deixam de ser pequenos", analisa.

Como fazer

Embora haja consultorias especializadas em auxiliar empresas na tarefa de construir ou rever sua identidade organizacional, o próprio empreendedor, com ajuda de sua equipe, pode definir esses princípios. "Dá para o empresário fazer isso sem a necessidade de grandes investimentos", conta José. "Existe muito material sobre o assunto e os donos das pequenas empresas podem contar com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)." Para que os objetivos e metas da empresa fiquem claros, é essencial que haja divulgação dentro da organização. Marcos explica que dividir os conceitos com a equipe cria um diferencial. "O contato próximo e a transparência nas relações deve sempre existir, inclusive para mostrar aos funcionários que, se a empresa não vai bem, todos vão mal", diz.

  Com informações do Terra.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Ideias que podem fazer o seu negócio brilhar

Integrada ao projeto de arquitetura, a iluminação correta proporciona bem estar e conforto, além de criar o ambiente ideal para o seu restaurante 

Quando o assunto é alimentação, uma imagem pode valer mais que mil sabores. Não basta somente oferecer comida saborosa, é preciso produzir pratos de encher os olhos e ter um ambiente aconchegante, com visual atrativo. Primeira impressão da arquitetura, a iluminação pode ser um bom e eficiente instrumento para isso, possibilitando criar climas, valorizar detalhes e desenhar ambiências em bares e restaurantes. Resultado de diversos fatores estéticos, o que é uma fórmula de sucesso para um, nem sempre se aplica aos demais. Uma atmosfera para o jantar não pode ter tanta luminosidade quanto um espaço destinado ao café da manhã. Nem um barzinho à beira da praia deve ter um projeto de iluminação tão elaborado quanto o de um restaurante luxuoso. “É como colocar muita pimenta na comida errada”, compara o lighting designer Guinter Parschalk, diretor do Studio Ix, escritório especializado em percepção visual e luminotécnica. Ele ressalta que o resultado do aproveitamento da luz deve ser uma equação que leva em consideração quanta luz é ideal para o exercício de determinada atividade no ambiente. “Excesso de luz é tão prejudicial quanto sua ausência”, observa. 


O especialista lembra que a receita ideal para se criar um projeto de iluminação leva mais que a medida certa de luz. É preciso entender o público do estabelecimento, levar em conta aspectos arquitetônicos para a definição do conceito e considerar questões técnicas e elaboradas, como, por exemplo, a luz que incidirá sobre o alimento ou sobre o ambiente como um todo. “Depois de relacionar a necessidade do cliente com o ambiente que ele possui, precisamos tornar o sonho realidade, inovar e, até, causar certa surpresa”, revela. Na hora de definir a iluminação ideal para um bar ou restaurante, Guinter diz que além de conhecer o espaço e suas necessidades, o empresário deve buscar modelos de ambientes que têm a ver com o seu desejo e escolher um bom profissional. “Um serviço dessa natureza, que qualifica o seu restaurante, não pode ser feito por alguém por quem não se tem empatia. Esse profissional precisa entender a relação entre sabor e comida, pois a luz é algo que está muito relacionado a isso tudo. Esse elo é fundamental para se criar fotografias vivas dos ambientes”, reforça. Um aspecto fundamental, de acordo com o designer, é estar atento aos detalhes, como o horário em que o restaurante funciona. Se o estabelecimento opera de dia, as condições de luz são completamente diferentes. “Para se criar um clima de bistrô na hora do almoço, por exemplo, não se pode ter janelas grandes. Durante o dia, o cliente tem um timing diferente, está energizado, vibrante. À noite, ele está mais relaxado, e essa circunstância deve definir a ambiência de luz do restaurante”, explica. Se a luz é a primeira impressão da arquitetura – capaz de criar o clima ideal para um ambiente – sem a iluminação adequada, qualquer investimento em reformas, decoração e bom atendimento cai por terra. Pesquisas demonstram que a luz influencia no comportamento dos consumidores. Níveis mais baixos de iluminação provocam uma diminuição de ruídos, já que as pessoas tendem a falar mais baixo nestes ambientes. Em restaurantes, o tempo de permanência dos clientes também pode ser determinado pelo tipo de iluminação. Para locais onde se espera que o consumidor fique pouco tempo, como restaurantes de fast food, a iluminação é forte, pois estimula a refeição de curta duração. Em cafés e restaurantes de serviços à la carte, os projetos de iluminação buscam propiciar relaxamento e conforto e estimular a permanência prolongada dos clientes. 

Para quem pretende criar ambientes aconchegantes, o ideal é procurar um profissional especializado em luminotécnica. Mas vale lembrar que são os pequenos detalhes que fazem a diferença. Até para quem não tem dinheiro para investir. “Os recursos de iluminação devem condizer com o espírito da casa. Basta ter certo conhecimento técnico e alguma noção estética, mas o que deve prevalecer é a alma do lugar”, conclui Guinter. 

Com informações do Gestão de Restaurantes.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Publicidade em tela dupla: o consumidor conectado

Especialistas em mídia apontam que esse tipo de publicidade alcança as pessoas de maneira altamente impactante, desde a transmissão para audiência em massa a partir da primeira tela (TV) até uma uma interação mais personalizada que ocorre na segunda tela.

Qual foi a última vez que você assistiu a um programa de TV do começo ao fim? Apesar de ser um comportamento cada dia mais raro, isso não é difícil de acontecer. Mas tenho certeza que você dividiu sua atenção com o conteúdo exibido na tela de um smartphone, tablet, laptop ou qualquer outro aparelho com acesso à internet. Entre 63% a 80% das pessoas interagem com outro dispositivo enquanto assistem à televisão. E os anunciantes já se demonstram dispostos a embarcarem nessa tendência. No entanto, ainda há uma série de desafios para explorar todo o potencial que a publicidade para tela dupla (dual screening) tem a oferecer.

Os especialistas em mídia apontam que esse tipo de publicidade alcança as pessoas de maneira altamente impactante, desde a transmissão para audiência em massa a partir da primeira tela (TV) até uma uma interação mais personalizada que ocorre na segunda tela. Emissoras, marcas e anunciantes buscam soluções para engajar a audiência com conteúdos relevantes e inovadores.

Mas o que realmente significa \'dual screening\'? Em um primeiro momento, a definição seria uma tela secundária capaz de duplicar o conteúdo exibido em uma tela primária, ou seja a TV, certo? Não é bem assim. As possibilidades se reduzem muito se pensarmos apenas em replicar o conteúdo da primeira tela ou esperar que o telespectador busque conteúdo relacionado a uma marca ou anúncio.

A força do vídeo in-stream

O aumento das taxas de cliques para anúncios com vídeo mostram que esse tipo de publicidade atravessa um bom momento. De acordo com um estudo da MediaMind (http://bit.ly/NmPpc4), os internautas são 200 vezes mais propensos a clicarem em um anúncio com vídeo in-stream que em um banner standard.

Ao mesmo tempo em que um anúncio apresenta novidades tecnológicas e possibilidades inéditas de interação, ainda há um abismo entre os anúncios clicáveis e o tempo em que o conteúdo da segunda tela deve ser exibido. Se o fator de inovação se desgastar, as marcas e os anunciantes devem descobrir novas maneiras de engajar as audiências a ativarem conteúdos "clique aqui" ainda mais desafiadores.

Entendendo os consumidores

Acredito que o telespectador não deva ter a responsabilidade de ativar o conteúdo da segunda tela. A riqueza tanto em um vídeo como no conteúdo da segunda tela extrapola o clique. Para tornar a experiência do usuário realmente engajadora o usuário não deve, por exemplo, apenas fazer uma busca no na Internet para encontrar o conteúdo relacionado a um determinado produto.

Ao invés disso, o conteúdo da publicidade para telas secundárias deve ser uma extensão natural e um reflexo da pessoa conectada a um tablet ou smartphone. Podemos pensar em um cara assistindo a um jogo de futebol na tela grande de um bar. O smartphone, nesse caso, é a segunda tela. Mais tarde, ele volta para casa e assiste a um programa de entrevistas, enquanto checa a classificação do seu time no tablet. O próximo passo é alcançar essa pessoa – e outras pessoas – de acordo com seus hábitos de consumo.

Repensando a TV

Conectar o consumidor à sua segunda tela, oferecer conteúdo em tempo real e engajar os consumidores com sua marca. Tudo isso é mágica? Claro que não. Oferecer conteúdo e sincronizá-lo em duas telas em tempo real já é uma realidade. Mas quão longe podemos ir? Os programas de TV podem trazer alguns pontos posicionados estrategicamente na narrativa. Eles são criados para encorajar audiência a complementar a ação a partir de uma segunda tela.

Imagine, portanto, um anúncio de um refrigerante exibido durante o intervalo de um programa no horário nobre. O telespectador posiciona o smartphone na frente da imagem do produto para ser direcionado a um site com promoções, cupons ou links com os endereços dos pontos de venda mais próximos. Agora pense em um spot de TV 3D. Uma mão sai da tela, oferece uma garrafa da bebida e a tela do seu celular se transforma em um copo que vai se enchendo aos poucos... As possibilidades são infinitas basta sabermos qual é maneira mais eficiente para nos conectarmos com o telespectador e oferecermos uma experiência altamente engajadora.

Com informações do Administradores.com.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

3 regras de ouro para um bom networking

A prática, na dose certa, faz com que você descubra o que seus clientes desejam e qual é a motivação das pessoas


O ditado 'não importa o que você sabe, mas quem você conhece', faz referência ao fato de que, muitas vezes, nos negócios as relações pessoais são mais importantes do que o conhecimento especializado. Eu não acredito que a chave do sucesso seja apenas conhecer as pessoas certas.

Pense nas pessoas aparentemente bem-sucedidas que se deram mal com a crise dos últimos quatro anos. Elas tinham os contatos certos, pelo menos, era o que pensavam. Faziam parte do sistema, mas não perceberam que estavam se isolando. E este é o desafio, além de fazer novos contatos, é importante avaliar estes relacionamentos e ponderar sobre novas ideias.

O networking no contexto comercial representa a interação social que busca por vantagens. Nos países asiáticos, a tradição ensina que se você deseja negociar com alguém, primeiro deve estabelecer o contato social, incluindo a troca de presentes. Os anglo-saxões, em grande parte, acreditavam que poderiam fazer negócios sem nenhum agrado e foi com atraso que perceberam a importância do networking.

A globalização minimizou essas diferenças culturais. Hoje por mais que tenhamos ampla capacidade de nos conectarmos, seja por meio do Twitter, Facebook ou videoconferência, é fácil nos sentirmos solitários. Ao atingir um determinado patamar, é possível escolher as pessoas com quem queremos conversar, excluir as demais e trabalhar por meios virtuais em muitas situações. O que pode transformar o networking em algo tão seletivo que deixa de funcionar como deveria.

Devemos nos esforçar para estarmos disponíveis. Saia na rua e veja ao seu redor. Utilize as mídias eletrônicas, fique conectado. Mas não se esqueça de conversar com a sua equipe e com pessoas de outras áreas, pois podem lhe ajudar a fazer ótimos contatos. O networking na dose certa faz com que você descubra o que seus clientes desejam e qual é a motivação das pessoas. Confira algumas dicas:

1. Envolva-se em todos os tipos de mídias sociais, de modo a ampliar suas conexões. Viaje para explorar novos mercados, conhecer possíveis clientes e ouvir conselhos de pessoas experientes em cada local. Converse com sua equipe e com amigos. Esteja aberto a encontros casuais que podem surgir depois de conferências em locais públicos. Mas lembre-se de que este é o estágio inicial, o de fazer novos contatos.

2. Crie laços. O networker bem sucedido deve conseguir relaxar e persuadir outras pessoas a fazerem o mesmo. O que é impossível se você estiver muito determinado em vender algo ou ganhar uma discussão. Pessoas extrovertidas são legais, mas ser muito determinado pode fazer com que o outro fique na defensiva. Respeite as pessoas, ouça , dê a elas a chance de se expressarem. É impossível fingir: tenha a mente aberta, cultive a capacidade de escutar e aprender. Seja paciente e as oportunidades irão surgir.

3. Dê prosseguimento. Entregar apenas um cartão, não convence. Se existe uma oportunidade de negócio, este é o momento de ter iniciativa. Reflita no que a pessoa está interessada, envie um e-mail, ofereça algo, convide para um evento, e se houver dúvidas, procure esclarecê-las. Um bom networking se constrói com interação pessoal e respeito.

Com informações do Administradores.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Veja cinco maneiras de conseguir crédito para a sua empresa

A maior parte das empresas - não importa o porte ou o segmento - necessita, ou vai precisar, no futuro, de crédito. Esta é uma prática comum do mercado, já que para expandir a atuação e implantar inovações, é preciso investir capital. Com a ajuda de Samy Dana, professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EESP), listamos cinco maneiras de conseguir crédito para sua empresa.

Cartão BNDES

O produto do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) serve para financiar a compra de equipamentos com juros fixos que chegam, atualmente, a 0,97% ao mês. A vantagem é a agilidade. Uma vez obtido o cartão, o empreendedor tem acesso a crédito pré-aprovado, ou seja, não precisa passar pela aprovação de sua instituição financeira quando quiser liberar o dinheiro. O teto é de R$ 1 milhão. O crédito, no entanto, pode ser gasto apenas com fornecedores cadastrados junto ao BNDES. Atualmente, esses são mais de 41 mil, entre fabricantes e distribuidores, trabalhando com cerca de 196 mil produtos.

Empréstimo bancário

Essa é a forma mais criticada de crédito pelos especialistas. Isso porque a lógica dos bancos eleva os juros quanto maior é o risco. "Por isso o financiamento de uma casa - que é um ativo e, caso não haja pagamento, vai a leilão - tem os juros mais baixos do que o empréstimo para pequenas empresas, que teoricamente oferecem um risco maior", explica Samy.

Caixa futuro como garantia

A operação, conhecida como factoring, acontece quando uma empresa pequena, mas que tem clientes de grande porte, comprova que tem notas para receber e consegue o empréstimo bancário com juros menores, parecidos com os praticados para grandes organizações. "O pequeno empresário usa o seu caixa futuro como garantia", explica Samy.

Cooperativas

Ao contrário dos bancos, que dependem em grande parte de empréstimos tomados diretamente do Banco Central, a maioria das cooperativas se financia com o dinheiro dos próprios correntistas cooperados. Isso torna o preço do crédito desconectado, ao menos de forma direta, das variações das taxas de juros. Por reverter a maior parte dos lucros em custos administrativos - como contratação de funcionários e encargos fiscais - ou no próprio barateamento do crédito, as cooperativas fornecem taxas mais baixas do que a média do mercado. Em geral, as instituições oferecem produtos similares àqueles de um banco comum, como conta corrente, poupança e financiamento.

Empréstimo familiar

A modalidade mais informal de crédito tem justamente no seu caráter pouco profissional o maior problema. "Se a empresa quebra e o empresário vai à falência, ele vai precisar lidar também com a tensão familiar que o calote traz" diz Samy. Além disso, pode acontecer de o parente pedir a antecipação do pagamento porque precisa do dinheiro, o que gera, novamente, um desconforto familiar. Levado isso em consideração, é importante que o pagamento do crédito seja feito com juros. Samy recomenda que se pague o percentual da taxa Selic, que é a quantia que o familiar ganharia caso tivesse investido o dinheiro em títulos públicos.

Com informações do Terra.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

5 dicas para ter um restaurante de sucesso

Abrir um restaurante é o sonho de muitos empreendedores. O glamour do negócio atrai milhares de empresários para esta área. Esta é a única atividade presente em todas as cidades do Brasil, inclusive em vilarejos.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/SP), existem 1,2 milhão de restaurantes no país, que empregam mais de seis milhões de pessoas e movimentam 73 bilhões de reais ao ano.

A cidade de São Paulo, que só perde para Nova York na quantidade de restaurantes, abriga 12,5 mil restaurantes, de 52 tipos de cozinha, 500 churrascarias, 250 restaurantes japoneses, 60 restaurantes vegetarianos e 1,5 mil pizzarias. Ainda de acordo com a Abrasel, 35% dos restaurantes fecham com menos de um ano de funcionamento. Só 3 em cada 100 estabelecimentos sobrevivem mais de 10 anos. Em um mercado concorrido e versátil como este, só sobrevivem as empresas que sabem gerir bem o negócio. “Quando você vai montar, é fundamental ter convicção e foco do que quer e se preparar para isso”, sugere Marcelo Fernandes, que comanda cinco restaurantes em São Paulo e foi eleito o restaurante do ano pela publicação Veja São Paulo Comer & Beber.

No comando de 130 funcionários, Fernandes já foi sócio do chef Alex Atala e, hoje, fatura quase 1 milhão de reais por mês na administração de dois restaurantes. “O sucesso está em um tripé de atendimento, cardápio e ambiente excepcionais”, diz. Veja essa e outras dicas do empresário para quem quer abrir um restaurante de sucesso.

1. Siga as regras

Os empresários do setor de bares e restaurantes costumam reclamar da alta carga tributária e da burocracia do negócio. Lei seca, lei antifumo e lei do silêncio são alguns exemplos de que tipo de regulação os empresários precisam se adaptar. Por isso, a informalidade aparece quase como uma tentação. “Não crie um negócio pensando em burlar o esquema”, ensina Fernandes.

O primeiro passo para dar certo é prever o negócio com todos os custos, inclusive de impostos. “Assim, você já larga prevendo todas as adversidades”, explica.

2. Treine o atendimento

Excepcional. É assim que Fernandes define como deve ser o atendimento em seus restaurantes. “Isso necessita de muito treinamento”, diz. Em São Paulo, quase 800 mil pessoas trabalham na área gastronômica. Mas nem todo mundo está disposto a trabalhar dias e noites, inclusive aos finais de semana e a rotatividade é bastante alta. “A gente perde muitos colaboradores e está constantemente buscando novos. Por isso, tente reter talentos com plano de carreira”, diz.

Entre as práticas sugeridas pelo empresário, está a chance de participação dos funcionários na empresa. “Dê chance dos colaboradores terem participação no negócio. O Araújo, por exemplo, era maître no D.O.M. e hoje tem participação na Mercearia do Francês”, conta.

3. Prepare o ambiente

Não tente impressionar os clientes com um ambiente excessivamente luxuoso nem seja simplista demais a ponto de ser desconfortável. “Não é só beleza e riqueza. Precisa ter harmonia de entender seu espaço para que fique confortável e seja uma extensão da casa do cliente, onde ele tenha prazer”, sugere Fernandes. Ele reforça a ideia de que disposição das mesas e a decoração sejam pensadas para que o seu público-alvo se sinta em casa. Assim, ele terá a chance de aproveitar melhor a refeição e vai querer voltar.

4. Dedique-se ao cardápio

Apesar de atender um público de classe A, Fernandes acredita que algumas regras valem para qualquer tipo de restaurante. “Busque produtos da estação com preço confortável para o cliente e rentável para o restaurante”, sugere.

Para quem quer criar, a dica é estar muito atualizado com o que está acontecendo no mundo. “Os meus chefs são focados em trazer os produtos da estação no melhor momento. Precisa ter um equilíbrio para atender o paladar do cliente e não o do chef”, ensina.

5. Administre despesas

A gestão de um negócio de gastronomia é tão importante quanto o atendimento, cardápio e ambiente, para Fernandes. “Para investir em um restaurante, você tem que ter muita certeza e enxergar a oportunidade”, explica. Outra dica do empresário é estar atento aos custos e as perdas. “Saiba administrar despesas. Eu, dificilmente, estou administrando lucros”, diz.

Com informações do site Exame.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Como transformar seu negócio em franquia?

Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de franquias no país faturou R$ 89 bilhões em 2011.


 Depois de conseguir consolidar um negócio, é natural a vontade de caminhar a passos largos para expandi-lo. E uma das opções para multiplicar o modelo do seu empreendimento de sucesso é transformá-lo em uma franquia. Para isso, é importante fazer algumas adaptações, de modo que seu negócio possa ser replicado seguindo sempre o mesmo padrão.

Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de franquias no país faturou R$ 89 bilhões em 2011. Em números, são 2.031 redes e 93.098 unidades, que geram 837.882 empregos diretos. E a expectativa é que o faturamento seja 15% maior neste ano.

Há muitas vantagens em franquear o negócio. Porém, não basta apenas achar que sua ideia é franqueável, é preciso preencher outros requisitos antes de entrar nesse promissor mercado. A essência do sistema de franquia é o que se oferece ao consumidor final, tanto em serviços quanto em produtos. Sendo assim, é fundamental buscar um diferencial no que se vende, para que desperte o interesse dos investidores.

Uma das principais vantagens para o dono da marca é a expansão com baixo investimento de capital, o que acelera o processo de consolidação territorial em comparação à montagem de uma rede própria. Isso porque são os franqueados que arcam com os gastos na instalação de suas unidades, enquanto que ao franqueador cabe a tarefa de fornecer uma estrutura de suporte à rede e também a de fiscalizar se tudo está sendo seguido à risca. Desse modo, a imagem da marca se fortalece e há economia de escala, já que o fato de se trabalhar em rede permite que a matriz negocie melhor com seus fornecedores. E esses benefícios devem ser repassados aos parceiros, claro.

Há potenciais franqueadores com os mais variados perfis, dos extremamente centralizadores, que gostam de "colocar a mão na massa" e trabalhar no dia a dia do negócio, aos que delegam totalmente a execução para se dedicar à administração do empreendimento. Independentemente do estilo de trabalho, é importante analisar se o know-how é sistemático, transmissível e replicável; ou seja, se o negócio pode ser rentável nas mãos de outras pessoas além do seu fundador e se tem futuro em longo prazo.

A experiência do dono é seu principal atestado de sucesso. Então, quando surge algum tipo de problema em que é necessária a interferência do franqueador, a resposta deve ser rápida e eficiente. Se o franqueado identificar que faltam expertise e competência ao criador da rede, há o risco de cada um começar a tomar suas próprias decisões, com base no que entende que seja melhor para si, e a matriz perde o controle sobre sua marca.

Para que esse atendimento seja adequado, a franqueadora deve dispor de pessoal. O início até pode ser com uma equipe mais enxuta, mas que deve crescer juntamente com a empresa. Isso para que o quadro de funcionários seja suficiente para atender à comercialização de franquias, ao treinamento e à operação da rede em si.

Mas o ponto principal é a formatação do sistema de franquia, já que o mercado rejeita profissionais despreparados. Pode até ser que o seu negócio tenha começado sem compromisso e dado certo, mas lembre-se de que não há mais espaço para amadorismo. Na fase de estruturação da rede, o ideal é contratar um profissional do ramo para ajudar. Caberá a ele estudar os impactos de impostos, calcular o número necessário de funcionários, definir a logística do trabalho e as taxas do sistema e pensar na proteção do negócio. Caso este seja baseado em uma marca, pensar no método registrável ou patente de invenção. Isso além de elaborar os manuais de operação da franquia e um business plan.

Essa formatação inclui também elaborar os documentos jurídicos a respeito da relação entre os franqueados e o franqueador. Um deles é a Circular de Oferta de Franquia, que traz informações básicas sobre o sistema – incluindo a mostra de um modelo de contrato, com todos os serviços, produtos e suporte que o franqueador pretende oferecer aos franqueados, e também de pré-contrato, quando necessário – e determina as obrigações de cada uma das partes.

Cercar-se de uma boa documentação, que garanta o amparo pela lei, minimiza problemas comuns a esse sistema de negócio, decorrentes do baixo controle sobre os franqueados – que, vale lembrar, não são empregados do franqueador, mas empreendedores independentes, que anseiam gerir sua própria empresa. Para isso, é essencial definir que tipo de perfil você quer para ser seu parceiro, já que a má escolha dos franqueados pode trazer sérios prejuízos e, no limite, levar sua rede ao fracasso.

Acredito no franchising como um excelente sistema para expandir negócios. Com boas ideias e estratégias podem nascer ótimos conceitos, possíveis de se consolidar no mercado, permitindo a expansão. É claro que, como todo processo de mudança e crescimento, requer muito trabalho. Meu principal conselho: cerque-se dos melhores profissionais para evitar erros nas etapas essenciais e, assim, garantir o sucesso de sua marca.

Com informações do site Administradores.com.

terça-feira, 17 de julho de 2012

9 pontos indispensáveis para o sucesso de uma negociação

Negociar faz parte de nossa vida profissional, familiar e social, e passamos cerca de 80% do nosso tempo negociando. Mais ainda: a competência de liderar, na era do trabalhador do conhecimento, dependerá da capacidade de exercer influência em situações para as quais não se tenha autoridade formal, como com superiores hierárquicos, colegas e pessoas de fora da organização. Negociar é - e será cada vez mais - uma habilidade indispensável para os profissionais do século 21. A seguir apresentamos alguns fundamentos que fazem a diferença entre o sucesso e o fracasso em qualquer negociação, seja ela simples ou complexa.

1 - Conheça o assunto da sua negociação

Faz alguns anos, num dos treinamentos que desenvolvi, um participante me pediu ajuda numa negociação que estava realizando. Analisei a situação e constatei que ele ia ter sérios problemas. Por quê? É que ele estava analisando a situação só pela ótica técnica, mas a dificuldade principal desta negociação era de natureza jurídica e ela precisava, e com urgência, da ajuda de um advogado. Sem isto, não haveria possibilidade de se sair bem nesta negociação.

Assim, conheça muito bem o assunto da sua negociação na totalidade dos pontos de vista que podem ser, entre outros, de natureza administrativa, jurídica, técnica, econômica, financeira, fiscal e cultural. Quem não conhece muito bem o assunto da sua negociação é como uma pessoa que anda de táxi numa cidade desconhecida. Pode ser ludibriada com a maior facilidade.

2 - Defina muito bem os seus objetivos e lute pelo desejável

Negociação é o processo de alcançar objetivos através de um acordo nas situações em que existam interesses comuns, complementares e opostos, isto é, conflitos, divergências e antagonismos de interesses, ideias e posições.

Assim, a negociação, como tudo na vida, começa pela boa formulação de objetivos. Existem três categorias de objetivos: acomodados, alucinados e ousados, mas possíveis. Devemos ter presente que quem espera pouco alcança pouco, mas quem tem objetivos alucinados vai ter frustração. Os objetivos além de desafiantes devem ser SMART, ou seja, específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e definidos no tempo. Um outro aspecto é que em negociação, os objetivos também devem ser definidos pela margem de negociação, que é o espaço que vai do desejável, ou seja, aquilo que consideramos o resultado que mais queremos, e o limite, que representa o máximo de concessões que estamos dispostos a fazer, que se não for obtido fará com que seja preferível o impasse. Assim, defina sua margem de negociação para tudo o que for ser negociado, como características técnicas, preços e prazos. Lute pelo desejável, mas com flexibilidade. Mais ainda, não tenha receio do impasse pois quem receia o impasse acaba fazendo concessões em demasia. Para saber se é melhor conceder ou ir para o impasse se pergunte pelas consequências do impasse. E é isto o que eu chamo de MADI - Melhor Alternativa Disponível Diante de um Impasse.

3 – Processo

É o caminho percorrido desde o início até o final da negociação e, quer se tenha consciência ou não, toda negociação é um processo. Assim, o sucesso não depende apenas do conhecimento do assunto, mas também da sequência, ou seja, das etapas, como este assunto é tratado. Existem 7 etapas que são: Preparação, Abertura, Exploração, Apresentação, Clarificação, Ação Final e Controle/Avaliação. Em geral, as pessoas dão pouca atenção ao processo e se concentram mais no conteúdo, ou seja, no assunto da negociação. Um ponto importante neste processo é que o que importa não é o que se faz, mas a resposta que se obtém pelo que se faz, ou seja, o feedback que se está recebendo. E se aquilo que se faz não der a resposta que se quer, devemos mudar. Assim, o foco deve estar no outro negociador. E muitos negociadores esquecem deste ponto de capital importância.

Um outro aspecto que deve ser realçado neste processo é que a negociação só acaba quando o acordo foi cumprido não acaba quando o acordo foi firmado. E quem acha que a negociação acaba quando o acordo foi firmado, pode ser vítima do falso acordo, ou seja, um acordo em que uma das partes faz sem ter a intenção e o comprometimento para cumpri-lo. Assim, aquilo que se considera uma ótima negociação, pode vir a se transformar num grande pesadelo.

4 - Prepare-se

A maioria das negociações é ganha ou perdida, bem feita ou mal feita, de acordo com a qualidade da preparação. É sempre bom ter presente que "quem não leva a sério a preparação de algo, está se preparando para o fracasso". Portanto fracassar é a coisa mais fácil do mundo. Bata apenas não se preparar. A diversidade dos assuntos e competências necessárias pode fazer com que, frequentemente, seja preciso negociar em equipe. Equipes bem preparadas podem ser extremamente fortes. As mal preparadas, um verdadeiro desastre. Assim, a primeira coisa é a consciência da importância da preparação. Mas só isto não basta. É preciso saber como se preparar para o sucesso. Para isto desenvolvi uma metodologia extremamente útil e poderosa, a Matriz de Preparação. Ela mostra como se preparar levando em contra todas as partes envolvidas e, mais ainda, como realizar uma análise de risco. E isto é fundamental, tendo em vista que a era da certeza acabou. Assim, devem ser considerados o melhor que pode acontecer, mas também o que fazer no caso da Lei de Murphy, que nunca pode ser desprezada, se manifestar. A preparação deve ser feita para todas as etapas e sempre se deve levar em conta que a negociação só acaba quando o acordo foi cumprido. 5 - As duas formas de se negociar:

Existem 2 formas de se efetuar uma negociação que são:

a) Barganha de Propostas - que pode ser agressiva, tipo comprador de supermercado, ou suave, tipo quem negocia a compra e venda de automóveis. O objetivo de qualquer barganha é obter o máximo de concessões da outra parte. A diferença está que na barganha agressiva não existe preocupação com o relacionamento com a outra parte. Já na barganha suave, o relacionamento também é importante e, mais ainda, levar vantagem fazendo o outro acreditar que foi ele quem se deu melhor na negociação.

b) Solução de problemas - quem segue este caminho aprofunda a compreensão do que está sendo negociado e procura encontrar alternativas e soluções que atendam aos interesses das partes. Todo negociador quer ganhar. Mas existem duas maneiras de ganhar. Uma, às custas do outro. Outra, de forma que os interesses das partes sejam atendidos. O que deve ficar claro é que as negociações internas, numa empresa, devem ser conduzidas na base da solução de problemas. Caso contrário o resultado será o perde/perde e assim, quem perde é a própria empresa. Portanto, só pode haver sinergia caso as negociações internas sejam conduzidas na base da solução de problemas.

6 - Conheça as táticas éticas e as não éticas

As táticas referem-se à informação, tempo e poder. Informação é a matéria prima da negociação. Assim, é básico saber como dar, negar e obter informação, separando-se o joio do trigo. Devemos levar em conta o que se diz em computação: "se entra lixo, sai lixo". Toda negociação ocorre no tempo e neste sentido devemos levar em conta a urgência e os tempos limites. Mas também, toda negociação é um jogo de poder. Devemos saber como influenciar a outra parte e igualmente considerar as formas como a outra parte pode nos influenciar.

As táticas podem ser éticas e não éticas. Existem duas categorias de táticas não éticas: as falcatruas e as táticas de fragilização do estado mental. Entre as falcatruas estão a falsa negociação, a criação de dependências e a surpresa final. Já entre as táticas de fragilização do estado mental estão o menosprezo, coitadinho, mocinho/bandido, ameaças e a raposa e o corvo.

6 - Identifique os cenários Toda negociação ocorre em três cenários. O primeiro diz respeito aos negociadores, estejam eles negociando individualmente ou em equipe. Procure verificar a autoridade da pessoa com quem você está negociando. O segundo cenário refere-se às pessoas que estão por trás dos negociadores. É o chamado eleitorado. Todo negociador tem um eleitorado. E um dos maiores temores de qualquer negociador é ser desconsiderado pelo seu eleitorado. Tenha sempre uma saída honrosa para o outro lado. Um outro aspecto do segundo cenário é apoio logístico, como banco de dados, setor de inteligência estratégica e suporte para quem estiver negociando. Somente competência individual pode não ser suficiente. Podem também ser necessárias as competências de equipe e organizacional. O terceiro cenário é tudo o que está fora dos dois cenários anteriores e pode variar da ONU ao bar da esquina. Existem pessoas que soltam informações extremamente sigilosas em suas conversas nos restaurantes.

7 – Relacionamento interpessoal

Negociação implica relacionamento entre pessoas e, consequentemente, comunicação. Toda negociação é uma conversa e nesta conversa é muito importante estar atento ao clima emocional. Um clima carregado quebra o processo de comunicação e consequentemente a negociação. Assim, cuidado para não confundir a pessoa do outro negociador com suas propostas. O outro pode ter posições ou idéias contrárias à sua. Mas isto não significa que deva ser tratado como inimigo. Igualmente, não confunda firmeza com grosseria. É possível ser firme e cortês.

8 - Realidade pessoal

Tem a ver com o chamado jogo interno da negociação, ou seja, com o que se passa na mente do negociador e que depende de estados mentais, crenças e valores. Tenha presente que quem perde o jogo interno, perde o jogo externo. Portanto, o sucesso numa negociação começa pelo sucesso no jogo interno. Mas isto não é só para negociação e sim para qualquer coisa na vida, como constatou Tim Gallwey, o precursor do coaching. Assim, os princípios para se ter sucesso numa negociação são os mesmos princípios para se ter sucesso em qualquer coisa na vida e que são conhecidos Princípios Universais do Sucesso. Os princípios são universais, mas a aplicação é caso a caso. Isto significa que o que deu certo no passado, se aplicado mecanicamente no presente, pode redundar em grande fracasso.

9 – Aprenda

Faça de cada negociação uma oportunidade de aprendizado. Avalie acertos e desvios. Quem não procura aprender com a prática acaba cometendo sempre os mesmos erros. Tenha como princípio que é sempre possível fazer diferente e melhor. E que mar tranquilo não faz bom marinheiro.

Com informações do Administradores.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Quer ser promovido? Veja 9 conselhos que podem encurtar o caminho

De acordo com quem já chegou no topo, nem sempre cumprir bem suas tarefas é o suficiente para avançar um degrau na empresa.

Ser promovido no trabalho é o objetivo de quase todos os profissionais. Entretanto, nem sempre, cumprir bem suas tarefas é o suficiente para avançar um degrau na empresa. Assim, o site Learn Ve$t foi ouvir quem já chegou ao topo, para ajudar a encurtar o caminho.

1 - “Diga-me que estou errado”. Segundo o levantamento, os chefes costumam gostar de profissionais que conseguem mudar a percepção deles sobre alguma coisa. Contudo, fique atento; pois isso não quer dizer que o profissional deve discutir com o gestor, por conta de uma opinião divergente;

2 - “Dê primeiro a má notícia”. Muito se ouve que as notícias ruins devem ser ditas no final de uma conversa. Mas, segundo o estudo, não é assim que as coisas devem funcionar. Problemas graves devem ser reportados o quanto antes, porém, diga sempre o que você está fazendo para resolvê-los;

3 – “Não faça drama”. A maior parte dos chefes acredita que a principal função dos colaboradores é tornar a vida deles mais fácil. Assim, aconselham, não faça drama e tente resolver os problemas, antes de procurar o superior;

4 - “Sorria”. Segundo o estudo, não importa o quão pesado está o seu trabalho, ou o quão perto está o seu prazo, o importante é sorrir. O chefe deve ter a impressão de que você aprecia a oportunidade que lhe foi dada;

5 - “Anote”. Chefes odeiam ter que dar explicações repetidas vezes. Assim, procure anotar as instruções que lhe forem dadas e esclarecer as dúvidas que surgirem na hora;

6 – “Não deixe de comparecer às festas do escritório”. As festas da empresa são vistas pelos chefes como uma maneira que o funcionário tem para socializar, por isso ele conta com a presença de todos;

7 - “Não espere por recompensas”. Não deixe transparecer que você espera por uma promoção. Segundo os gestores, tal atitude pode parecer arrogante. O ideal é deixar o seu trabalho falar por você;

8 – “Ofereça ajuda”. Se você quer novas oportunidades, ofereça ajuda. Pergunte como pode contribuir com um determinado projeto, ou mesmo com a empresa;

9 - “Conheça o seu trabalho e realize-o”. Quais são as suas responsabilidades? O Que você deve priorizar? De tempos em tempos, faça esta reflexão e certifique-se que está priorizando as coisas certas.

Com informações do site Administradores.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Ferramenta online ajuda microempresas a encontrar bons negócios

Dicas de como aproveitar e do que não fazer no Empreendemia, uma ferramenta com foco em ajudar micros empresários a fazerem mais negócios


Fala-se muito sobre a importância de se vender online, do bom atendimento, de estar presente nas mídias e redes sociais e outros tantos aspectos do dia-a-dia do micro empresário. Mas faltava algo para colocar em prática todo esses conhecimentos e de fato fazer negócios online. Para isso existe o Empreendemia, rede focada em acelerar negócios entre micro empresas.

Veja algumas dicas de como você pode, através do Empreendemia, conseguir potenciais clientes em menos de 30 minutos.

Como o Empreendemia pode me ajudar a conseguir clientes?

De forma resumida, no Empreendemia você pode achar novas empresas para fazer negócios. Existe um diretório com mais de 17 mil empresas cadastradas, de todo o país.

Se você precisa de bons contatos, tanto de fornecedores como clientes, o Empreendemia é o lugar pra isso.
E quais os passos para fazer isso?

São apenas 4 passos para fazer bons contatos pelo Empreendemia:

1. Cadastre-se e monte seu perfil

Essa etapa leva apenas alguns minutos e é bem simples. Para montar seu perfil só é necessário colocar seus contatos e os produtos/serviços que você vende. Com isso, você cria sua vitrine virtual que será visualizada pelas pessoas da rede.

Além disso, essa página da sua empresa aparecerá no Google e isso te ajudará a receber novos contatos.

2. Defina o seu público-alvo

Um erro muito comum das empresas é achar que qualquer um pode ser seu cliente. O problema disso é que atirar para todos os lados sem nenhum foco normalmente é uma tática muito ineficaz.

Antes de abordar outras empresas, avalie: Quem é o meu cliente ideal?

Para facilitar essa análise, pense em quem é atualmente o seu melhor cliente. Quais são as características que o tornam o melhor cliente? Qual o porte da empresa, o ramo, a localização? Como ele te conheceu? Qual o problema que ele tem que você resolve?

Tendo esse perfil bem claro, fica muito mais fácil saber com quem você deve entrar em contato.

3. Encontre possíveis clientes

Sabendo com quem você quer entrar em contato, o Empreendemia te permite filtrar as empresas por cidade e setor, além de ter um sistema de busca bem bacanudo.

4. Inicie o contato com o pé direito

Ao invés de já tentar vender seus serviços logo de cara, mande uma mensagem curta perguntando primeiro como ele enxerga o problema que você resolve.

Por exemplo, suponha que sua empresa faça otimização de sites para o Google. Ao invés de sair oferecendo esse seu serviço para todo mundo, primeiro pergunte para algumas empresas se elas já cuidam disso e tente entender melhor o cliente precisa.

"Olá fulano, tudo joia?

Estava dando uma olhada no seu site e gostei bastante. Você tem feito algum trabalho para otimizar os resultados dele no Google? Tem sentido diferença nos contatos que recebe?

Abraços"

A partir das respostas dessa mensagem, fica muito mais fácil para você continuar o contato e saber quais serviços pode oferecer a ele.

E o que eu não devo fazer?

Tão importante quanto os 4 passos acima é a dica abaixo. Você pode acabar estragando seus contatos e desperdiçar possíveis clientes por causa disso.

A dica é: não mande spam.

Mande mensagens curtas e personalizadas (mais pessoais), e não saia copiando e colando mensagens. Por mais que isso te faça diminuir o número de contatos, pode ter certeza que a qualidade deles trará resultados muito melhores do que o spam.

Conclusão: Gostou? Vai lá e faz!

Apesar das dicas serem muito legais, só é realmente possível aprender na prática. Vá agora ao Empreendemia e já coloque em prática o que você acabou de aprender nesse artigo. O cadastro é grátis!

Com informações do Administradores.com

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Inovação para melhorar o atendimento ao cliente

O cliente chega ao restaurante e depara-se com uma longa lista de espera por uma mesa. Quarenta minutos depois, consegue sentar-se. Para pedir o cardápio, o homem levanta a mão de modo tranquilo e educado. O garçom, no entanto, não percebe ou finge que não vê. Frustrado e já irritado, o senhor acena de forma mais brusca. Mas todo o esforço para chamar atenção foi inútil. Vinte minutos depois, uma garçonete finalmente lhe entrega o cardápio. “Por favor, o bife acebolado”, pede o cansado cliente. “Não temos”, responde a apática garçonete. “E o salmão grelhado?”, insiste o consumidor. “Já lhe adianto que não está fresco”, retruca a mal humorada atendente. Ele opta, então, por macarrão ao molho bolonhesa. Depois de confusões de pedidos e de erros nos valores apontados na conta, o consumidor se aborrece de vez e promete nunca mais retornar ao estabelecimento. O atendimento prestado ao cliente em questão é exatamente o oposto ao oferecido por um restaurante inovador.

Seja um restaurante à la carte, uma lanchonete fast food ou uma loja de roupas, a qualidade do atendimento ao cliente deve ser prioridade para o empresário. Afinal, o sucesso do empreendimento depende totalmente da clientela, que é exigente e gosta de ser bem tratada. A Rede de Conhecimento Faça Diferente, criada pelo Sebrae, divulgou a história do empreendedor Leonardo Lamartine, dono de um restaurante em Recife, Pernambuco.

Você ouviu no programa de rádio que o trunfo do empresário foi antecipar-se às necessidades do cliente. A empresa tem pontos de venda especialmente em shoppings e foi uma das primeiras a contratar funcionários para anotar os pedidos dos consumidores ainda na fila. Além disso, os clientes são convidados a conhecer a cozinha do estabelecimento e, apesar do restaurante ser do tipo fast food, a qualidade das refeições se aproxima daquela oferecida pelos sistema à la carte.

Setor de alimentação

A exemplo do Bonaparte, os restaurantes e as lanchonetes devem demonstrar, sobretudo, que os cozinheiros preparam os alimentos com segurança e qualidade. Convidar os clientes para conhecer a cozinha, pedir aos funcionários que cuidem da higiene pessoal e vistam uniformes limpos são atitudes de extrema importância para conquistar a clientela. Além disso, os proprietários de buffets e de restaurantes que servem comida a quilo precisam deixar as gôndolas sempre protegidas de insetos e de outras impurezas.

Os garçons devem ser treinados para atender os consumidores com rapidez, sem perder a cordialidade, a eficiência e o bom humor. Mais do que entregador de bandejas, o garçom é um vendedor: recomenda pratos, sugere promoções e faz a propaganda das especialidades da casa. Os mais dedicados prestam atenção no perfil dos clientes. Para os apaixonados, oferece um vinho elegante e caro. No caso do casal que está junto há muitos anos, um chopp gelado será a melhor pedida. Se há um aniversariante na mesa, que tal contemplá-lo com sobremesa gratuita? As mulheres que frequentam o restaurante ficarão agradecidas se o garçom lhes oferecer um suporte para bolsas. O empresário que vai até as mesas e pergunta se o atendimento está bom também ganha muitos pontos com o consumidor.

Os proprietários de restaurantes não devem receber mais clientes do que a capacidade de atendimento do negócio. O tamanho da cozinha e o número de cozinheiros contratados precisam estar de acordo com o espaço do salão. De nada adianta aumentar o número de mesas se o os garçons não conseguem trabalhar com eficácia e agilidade. Dessa forma, os consumidores esperam tempo excessivo pelos pratos, os atendentes ficam estressados e cresce a chance de troca de pedidos e de erros nas contas. O péssimo serviço levará os clientes a relatar aos amigos a má impressão que tiveram do estabelecimento e a estratégia do empresário surte efeito inverso: o grande salão passa a ficar vazio.

Atendimento dos setores varejistas e de turismo

Os vendedores de lojas de roupa, de sapatos, de livros e comércios semelhantes devem ter bom senso ao atender os clientes. Não é recomendado seguir os consumidores pela loja, conversar demais, e oferecer produtos de forma excessiva e insistente. Essa atitude constrange e afugenta a clientela. Ao mesmo tempo, os funcionários não podem ignorar a entrada do cliente na loja. O bom atendente é cortês, simpático e mantém certa distância do consumidor para deixá-lo mais à vontade.

Na área do turismo, a qualidade do atendimento ao cliente também é primordial. As agências devem ter o cuidado de vender pacotes que correspondam exatamente ao serviço a ser proporcionado ao consumidor. Essa recomendação também vale para os proprietários de hospedagens que precisam estampar no site fotos que sejam fiéis à realidade dos quartos e outras áreas do hotel. Imagine a decepção do turista que enfrenta problemas de reserva e encontra cômodos sujos, com menos conforto do que o esperado. O consumidor insatisfeito não poupará o estabelecimento de duras reclamações, podendo, inclusive, brigar para ter o dinheiro de volta.

Sempre em contato direto com o cliente, os guias turísticos necessitam aprimorar o dom da paciência, mesmo que seja difícil controlar o tempo de permanência nas atrações e conseguir que todos continuem próximos uns dos outros. O período de férias é esperado com ansiedade por qualquer trabalhador. Por isso, os passeios não podem se tornar cansativos ou estressantes. É função do guia garantir que as visitas sejam prazerosas e que o turista se lembre da agência da próxima vez que decidir viajar. É importante também que os trabalhadores do setor de turismo aprendam outras línguas para melhor atender os estrangeiros.

Conheça melhor o seu cliente. Esse é um dos conselhos mais importantes e preciosos que o Sebrae pode lhe oferecer. A dica vale para todas as empresas que desejam se tornar inovadoras, principalmente aquelas que prestam atendimento direto ao consumidor. Se você, empresário, deseja aprimorar a maneira de atender a clientela, peça o auxílio dos nossos consultores no escritório do Sebrae da sua cidade. A empresa que eleva a qualidade da prestação de serviço passa a ser mais prestigiada pelo mercado. Isso significa aumento dos lucros e inovação!

Com informações do Sebrae.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Ouça seus clientes, senão outros farão isso por você

Apesar de algumas divergências em relação aos números, todas as pesquisas feitas sobre o tema são unânimes no seguinte: clientes insatisfeitos sempre relatam para um número considerável de pessoas suas experiências desagradáveis com a marca. Sempre. É da natureza humana criticar, principalmente quando se tem razão. E ninguém se priva desse direito.

As consequências da insatisfação de um cliente divulgada por aí podem ser catastróficas, principalmente porque esse descontentamento não é manifestado apenas no boca a boca. Hoje, com a infinidade de blogs, redes sociais e tantos outros mecanismos que permitem a qualquer um falar o quiser para uma grande quantidade de pessoas, o estrago pode ser imediato e, às vezes, irreversível para a reputação da empresa.

Eis o problema. Mas o que fazer para lidar com ele? Ouvir o cliente, antes de tudo. Jamais permita que um cliente insatisfeito saia do seu estabelecimento sem a certeza de que a sua queixa tenha sido ouvida, acolhida e de que as devidas desculpas tenham sido dadas, se for o caso.

O que mais incomoda a maior parte dos consumidores não é a ocorrência de um erro, mas o descaso da empresa em ouví-los e ajudá-los. Erros todos cometem. Omitir-se já é uma questão de escolha e o cliente sabe bem quando não é a prioridade da empresa.

Portanto, a solução para não ver sua marca mal falada por aí passa por criar canais de comunicação entre o estabelecimento e o cliente. Quanto mais canais você criar, mais chances terá de diagnosticar uma eventual satisfação a tempo de contorná-la.

O cliente precisa saber que se quiser reclamar, elogiar ou sugerir algo terá todas as condições para fazê-lo e que tudo aquilo que disser será bem-vindo. Peça aos seus funcionários que deixem isso bastante claro quando interagirem com o público, desenvolva mecanismos que permitam aos clientes o contato direto com quem realmente resolve os problemas porque, a menos que exista tal liberdade, seu garçom não poderá oferecer uma cortesia como pedido de desculpas por um engano cometido.

É uma responsabilidade de quem gerencia o negócio. Em resumo, esteja com os ouvidos bem abertos para ouvir o que as pessoas que frequentam o seu estabelecimento têm a dizer, principalmente as críticas. Afinal, se é para o cliente falar mal do seu estabelecimento, que pelo menos seja para você.

Com informações do site Gestão de Restaurantes.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Uma boa negociação começa no controle

No momento em que investidores interessados no negócio entram em contato com o empreendedor, este já cria uma grande expectativa com relação ao valor da sua empresa. Na maioria das situações, ele acha que seu negócio vale muito mais do que o montante proposto pelo investidor.


Por necessidade ou oportunidade, é inegável a capacidade empreendedora dos brasileiros. Muitos deles começaram seu negócio no fundo do quintal e conseguiram erguer uma empresa sólida e com centenas de funcionários, fato que chama a atenção dos concorrentes e de investidores. É neste cenário, cada vez mais frequente, que a auditoria assume um papel ainda mais estratégico.

No momento em que investidores interessados no negócio entram em contato com o empreendedor, este já cria uma grande expectativa com relação ao valor da sua empresa. Na maioria das situações, ele acha que seu negócio vale muito mais do que o montante proposto pelo investidor.
Após extensa negociação para eliminar e ajustar as expectativas de ambas as partes, é preciso efetuar uma avaliação da empresa. Muito se fala no fluxo de caixa descontado ou múltiplo no EBITDA (lucro antes dos juros, imposto de renda, depreciação e amortização) como principais métodos de avaliação utilizados nas negociações. O valor de uma companhia é medido por sua capacidade futura de geração de caixas.

Na maioria dos casos, os potenciais compradores vão analisar as informações trabalhistas, previdenciárias e tributárias da empresa a fim de certificar que todas as promessas e conversas realizadas no início do "namoro" são realmente verdadeiras e estão refletidas na contabilidade.

Durante o processo de due diligence, qualquer ação ou procedimento tomado pela empresa que esteja em desacordo com as legislações vigentes será objeto de discussão e, certamente, a contingência será descontada do valor final da empresa. Um tributo que não foi recolhido, uma receita não contabilizada ou uma contratação irregular de funcionário são exemplos de contingências que serão mensuradas e deduzidas do valor obtido por um dos métodos de avaliação.

Um trabalho de auditoria bem conduzido prepara a empresa para enfrentar esse tipo de situação. A auditoria recorrente percorre as principais áreas e departamentos, detecta, corrige e previne contingências de natureza tributária, trabalhista ou previdenciária.

Todo o relatório de auditoria deve ser discutido com a direção e contém os problemas importantes levantados durante o trabalho, as suas consequências e a solução do problema.

A cada trabalho, serão verificadas as providências tomadas pela administração para regularizar o problema levantado inicialmente, bem como, ao explorar novas áreas, poderão ser identificados novos pontos a desenvolver.

Com o auxílio da auditoria, o empreendedor pode concentrar mais seu tempo na sua atividade-fim, ou seja, melhorar a capacidade de geração de caixa da empresa, se concentrando no aumento do volume de vendas ou na negociação com fornecedores. Além disso, um histórico de relações e parcerias com uma auditoria pode atrair investidores com mais facilidade.

Infelizmente, o empreendedor brasileiro não se preocupa com a prevenção de problemas e paga um alto preço no momento de negociar a sua empresa. Mas a atual turbulência no mercado mundial pode estimular alianças estratégicas, aquisições ou vendas de empresas, não importando o porte. Nunca vamos saber quando e nem onde vamos cruzar com os investidores, que podem chegar e sair com a mesma velocidade. E o que nos resta? Ter preparo e controle para abraçar oportunidades.


Com informações do Administradores.com